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Jornal O Globo ironiza a opção da Alemanha pela "homenagem" ao Flamengo: "Sabe nada, alemão"

Segunda-feira escrevi aqui sobre a infeliz idéia da Alemanha de indicar à Fifa o seu uniforme número três, igual ao do Flamengo, para jogar a semifinal contra o Brasil em Belo Horizonte.

Sabia que era uma jogada comercial da alemã Adidas, tradicional patrocinada da seleção deles, para vender como nunca essa camisa no Brasil. Hoje este assunto foi abordado no programa “Rádio Vivo”, do José Lino Souza Barros, na Itatiaia, e o Carlos Sevidanis, da equipe de esportes, enviou mensagem na hora dizendo que a estratégia deu certo, porque não se acha mais dessa camisa para comprar no Rio. Ele foi a várias lojas, inclusive duas oficiais da Adidas e eles disseram que uma nova remessa deverá chegar só na semana que vem.

Ontem O Globo dedicou meia página ao assunto e levando pelo lado esportivo, dentro de campo, considerou uma furada, para jogar justamente em Belo Horizonte, onde o Flamengo tem um dos maiores rivais do país.

Confira: * “Sabe nada, alemão”

ALEMANHA

Ao cruzar com os donos da casa, no penúltimo capítulo da Copa, a Alemanha despontará no gramado do Mineirão, amanhã, embrulhada nas cores do time mais querido do Brasil. É de vermelho e preto que o poderoso esquadrão de Thomas Mueller, Schweinsteiger e Oezil tentará superar os anfitriões e chegar à final. Atingirá o auge sua estratégia de marketing, da roupa com segundas intenções, mirando nos milhões de corações torcedores do Flamengo para, assim, garantir apoio num país estrangeiro.

Só que não — por um probleminha de endereço.

Homenagem da Federação Alemã ao clube hexacampeão brasileiro materializada pela Adidas — fornecedora de material esportivo dos dois —, o uniforme tem potencial para gerar o efeito exatamente contrário na plateia. A semifinal da Copa será na terra do Atlético-MG, que sustenta com o rubro-negro carioca uma das mais ferrenhas rivalidades de todo o país do futebol. A referência cromática deve servir, na verdade, para turbinar as vaias.

— Sério que eles vão jogar com aquele uniforme igual ao do Flamengo? Danou-se — admirou-se o atleticano Pablo Rocha Dias, estudante de 19 anos, que cresceu ouvindo o pai vociferar contra os rivais cariocas. — A gente já ia torcer pelo Brasil, claro. Agora então…

A relação da metade alvinegra dos mineiros é um pote até aqui de mágoa desde os anos 1980, época do monumental Flamengo de Zico, Júnior, Leandro, Tita, Adílio, da constelação de craques que chegou ao título mundial de clubes. E também do espetacular Atlético-MG de Reinaldo, Toninho Cerezo, Paulo Isidoro e Éder, entre outros superjogadores. Os dois esquadrões encenaram disputas inesquecíveis, mas a maioria de vitórias rubro-negras dói até hoje pelas esquinas de Belo Horizonte.

Começou pela final do Brasileiro de 1980 que, em campo, muita gente boa aponta como a maior já realizada no país. Depois do jogo de ida, no Mineirão (Atlético 1 a 0, gol do incrível Reinaldo), as duas torcidas embrenharam-se numa batalha pelas ruas vizinhas ao estádio. O conflito repetiu-se quatro dias depois, na partida de volta, no Maracanã, vencida pelo Flamengo por 3 a 2, gols de Nunes (2), Zico e Reinaldo (2). Os cariocas conquistavam ali seu primeiro título nacional.

Houve outros duelos memoráveis em campo e tensos fora dele. O maior aconteceu na Libertadores de 1981 — também conquistada pelos rubro-negros —, numa partida em Goiânia que não chegou ao fim, porque o árbitro José Roberto Wright expulsou cinco jogadores do Atlético (Éder, Reinaldo, Palhinha, Chicão e Osmar Guarnelli) e os mineiros ficaram com número insuficiente em campo para continuar.

CLARO E ESCURO

Quase três décadas e meia se passaram desde a origem da rivalidade, mas ela está aí, viva e saudável para atravessar o caminho alemão. Pela regra do jogo da Fifa, na Copa, os uniformes devem se diferenciar, além da cor, pelo tom — um time veste claro, o outro escuro. Assim, com o Brasil de canarinho (camisa amarela, calção azul e meias brancas), os visitantes vão de preto e vermelho em listras “flamengamente” horizontais (além de calções pretos e meias nas cores da camisa). Está oficializado na ficha do jogo, no site da Fifa.

Além das fronteiras de Minas Gerais, o segundo uniforme alemão transformou-se num dos sucessos da Copa brazuca. Bem antes do Mundial, passaram a fazer parte da paisagem os brasileiros com a vistosa camisa (mais bonita do que a do homenageado, aliás). A peça virou um must e está esgotada na lojas de material esportivo.

A adversária do Brasil usou rubro-negro uma vez na Copa, na vitória sobre os Estados Unidos (1 a 0, Mueller) em Recife, dia 26 passado. Nas quartas de final, dsexta-feira, contra a França, no Maracanã, contaram com o apoio de parte dos brasileiros.

Agora, não sabem o que os espera, na terra do Galo vingador.
http://extra.globo.com/esporte/copa-2014/sabe-de-nada-alemao-13158718.html#ixzz36tqSlqWm


A falta de caráter de muitos brasileiros denunciada no futebol

Em nosso dia a dia assistimos ao desrespeito às vagas exclusivas para deficientes físicos em estacionamentos públicos, privados, nas ruas e nos shoppings. Mas a repercussão é pequena, já que raramente alguém bota a boca no trombone. Como o futebol é uma vitrine, vários vagabundos foram flagrados durante a Copa. Caso mais famoso foi no Maracanã, com filme e fotos postados nas redes sociais, mas nenhuma autoridade tomou nenhuma providência.

Veja essa reportagem de O Globo:

* “Torcedor caminha após levantar de cadeira de rodas no Maracanã”

Homem foi flagrado andando sem nenhuma dificuldade no jogo entre França e Equador

FALSARIO

Um homem foi flagrado levantando da cadeira de rodas durante o jogo entre Equador e França no Maracanã, na quarta-feira. A analista de produtos Mariana Cesário flagrou a cena e disse à Rádio CBN que o homem não aparentava ter nenhuma deficiência. As imagens foram gravadas por um amigo dela.

— Em determinado momento a gente viu a cadeira de rodas vazia. Achamos muitos estranho. A gente tirou foto para registrar, pois a gente tem visto a situação de pessoas (com cadeiras de rodas) em pé no estádio. Tiramos a foto e ficamos atentos, esperando ele voltar. Aí, quando a gente viu ele voltando, estava caminhando normalmente. Ele sentou na cadeira.

Mariana ainda tentou denunciar o homem aos voluntários do estádio.

— As pessoas ficaram bem revoltadas. A pessoa que estava comigo, um amigo meu, fez o vídeo. Com o vídeo em mãos a gente falou com os voluntários, os seguranças. A gente tentou fazer alguma coisa. Mas eles falaram que não poderiam fazer nada, que a gente deveria fazer uma denúncia para o Comitê da Fifa. A gente não sabe como fazer. Aí, a gente usou a rede social para tentar viralizar isso, para de alguma maneira denunciar.

Ao Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa com Deficiência (IBDD), no Rio, chegaram outras sete denúncias sobre casos semelhantes, em que torcedores sem qualquer debilidade física se passaram por cadeirantes para conseguir ingressos. Nas redes sociais, o assunto virou a discussão da vez. Superintendente do IBDD, Teresa Costa d’Amaral enxerga essas situações como parte de um cenário maior.

— Isso corresponde ao mesmo contexto de quem desrespeita as vagas para deficientes em estacionamentos. As pessoas precisam entender que não é uma questão de privilégio, mas, sim, de acesso a direitos. O irônico é que a parte mais difícil, da acessibilidade, foi alcançada. A etapa mais fácil, no entanto, que é o respeito, a gente ainda não tem — disparou Teresa.

No Maracanã, há 111 espaços exclusivos para cadeirantes, com assento para acompanhante ao lado. De acordo com a concessionária que administra o estádio, normalmente, os portadores de necessidades especiais devem apresentar obrigatoriamente, no acesso ao local, um documento, laudo médico ou cartão de acesso ao transporte público (RioCard Especial) para ter direito à gratuidade no ingresso, conforme prevê a Lei nº 2051/92.

Além de cadeirantes — com direito a acompanhante —, pessoas obesas e com mobilidade reduzida também podem comprar assentos especiais. Na primeira semana da Copa do Mundo, cambistas ofereciam, em redes sociais e sites de compras, ingressos destinados exclusivamente para deficientes a R$ 1.200 o par.

Sobre o caso flagrado durante o jogo entre França e Equador, no Maracanã, a FIFA e o Comitê Organizador Local (COL) não se pronunciaram.
http://oglobo.globo.com/brasil/torcedor-caminha-apos-levantar-de-cadeira-de-rodas-no-maracana-13028343#ixzz36tpSD2k7


O dia em que Di Stéfano fez questão de conhecer um craque de Minas

Na Copa de 1994, durante um treino da seleção brasileira em Detroit, antes do jogo contra a Suécia, estávamos eu e o Tostão na lanchonete do estádio quando um senhor bem desgastado pelo tempo, mancando, abordou o nosso já colega de imprensa. Olhou a credencial pendurada no pescoço e disse: “Eduardo Andrade, ‘Tostao’; dê-me a honra de apertar a mão do maior jogador que vi jogar na Copa de 1970”.

Com a timidez que sempre o caracterizou, Tostão agradeceu e quando o senhor começou a se afastar tive a curiosidade de perguntar de onde ele era: “Sou argentino, mas vivo há muitos anos na Espanha”. Tostão agradeceu de novo e perguntou o nome dele: “Alfredo; Alfredo Di Stéfano!”

Aí foi a vez do Tostão, emocionado, manifestar a honra de estar conhecendo um dos maiores mitos da história do futebol.

Di Stéfano morreu aos 88 anos. Tinha fama de “ranzinza”, mas além dessa passagem com o Tostão, a história registra outro gesto de humildade dele que só grandes seres humanos são capazes.

Grato ao que o futebol lhe deu na vida, mandou erguer um momento à bola no jardim da sua casa em Madri, com a inscrição “Gracias, vieja”.

DI

Eterna gratidão à bola!


Maracanã ou Mané Garrincha: o dilema de Brasil, Alemanha, Argentina e Holanda

Quatro seleções da prateleira de cima e os dois continentes predominantes no cenário futebolístico do planeta. E não adianta os especialistas em estatísticas fazerem previsões baseadas em números porque quando equipes desse porte se enfrentam tudo pode acontecer. O resto é chute de engenheiro de obra pronta. Um inédito Brasil x Argentina no Maracanã seria o ápice do futebol sul-americano, mas também não será surpresa se eles forem para Brasília, decidir o terceiro lugar no Mané Garrincha. Alemanha e Holanda repetiriam a final da Copa de 1974, quando os alemães venceram, de virada, mesmo sem terem um time superior ao Carrossel comandado por Johan Cruyff. Os deuses do futebol devem um título à Holanda, que muitos pensaram que seria quatro ano atrás, na África do Sul, mas deu Espanha, que também merecia, na prorrogação.

Podemos ter também o encontro de uma seleção européia e outra sul-americana na final, o que mexeria mais ainda com torcedores do mundo inteiro. O fato é que a partir das 17 horas dessa terça-feira, as quatro semifinalistas iniciam a decisão da Copa, já que voltarão a jogar entre si domingo, na disputa do título ou do terceiro posto.

Um jogo como o desta tarde de terça-feira costuma pregar peças. Na primeira vez que se enfrentaram numa Copa, Brasil e Alemanha decidiram o título de 2002. Todos esperavam uma final com prorrogação e pênaltis; deu Brasil, surpreendentemente fácil, com falha do goleiro Khan, injustamente eleito o melhor da Copa.

Em 2006 o Brasil era favorito, mas foi eliminado nas quartas pela França, tomando um banho de bola.

ZAGUEIROS

David Luiz e Hummels: dois gols cada na Copa


E lá se foi Di Stéfano

* “Maior ídolo da história do Real Madrid, Di Stéfano morre aos 88 anos”

Ex-jogador sofreu parada cardíaca no último sábado, teve situação estabilizada pelos médicos, mas não resistiu

DISTFDi Stéfano em foto recente

O futebol perdeu um de seus maiores ídolos nesta segunda-feira. O ex-jogador Alfredo Di Stéfano, considerado o maior ídolo da história do Real Madrid, morreu vítima de um ataque cardíaco sofrido no último sábado em uma rua perto do estádio Santiago Bernabéu. A situação do argentino naturalizado espanhol foi anunciada como estável no boletim divulgado no domingo, mas a lenda não resistiu.

http://globoesporte.globo.com/futebol/futebol-internacional/futebol-espanhol/noticia/2014/07/maior-idolo-da-historia-do-real-madrid-di-stefano-morre-aos-88-anos.html

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À direita, nos tempos de craque do Real Madri, cinco vezes campeão europeu, com outros craques: Zárraga (no meio) e Gento.


Impunidade continua fazendo estragos na imagem da Justiça brasileira: agora através do Senador/Promotor

Em toda profissão há pessoas que desonram a categoria, mas algumas atividades profissionais são especiais: os integrantes do legislativo (eleitos por nós) que fazem as leis e a Justiça, através das suas várias instâncias que fiscaliza o cumprimento delas e pune a quem as infringe.

No caso deste Demóstenes a situação é duplamente nojenta: um Promotor de Justiça que virou Senador!

Apanhado com a mão na massa, perdeu a vaga no Congresso mas não perdeu seus salários e demais privilégios como Promotor. E por incrível que pareça, volta a atuar no Ministério Público, como se nada tivesse acontecido, abençoado pelo Supremo, que dá mais este triste exemplo para o país.

“Demóstenes Torres é autorizado a voltar a atuar como procurador”

DEMOSTENES

Do Valor SA:

* Por decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-senador Demóstenes Torres retomou o cargo de procurador de Justiça de Goiás.

Demóstenes teve cassado o seu mandato de senador, em 2012, por causa das relações com o empresário Carlos Augusto Ramos, mais conhecido como Carlinhos Cachoeira. Cachoeira foi acusado pela Operação Monte Carlo da Polícia Federal de organizar um esquema de jogo ilegal em Goiás, com pagamentos de propina a autoridades públicas e lavagem de dinheiro, além de intermediação de negócios de empresas privadas com o poder público. A PF identificou diversas ligações do empresário para Demóstenes.

Uma vez cassado, Demóstenes retomou o cargo de procurador em Goiás, seu Estado.

Em 2013, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) determinou a abertura de procedimento disciplinar contra o ex-senador e o afastamento dele da função de procurador.

Demóstenes recorreu, então, ao STF. O caso caiu, por sorteio, com Gilmar Mendes. O ministro concedeu liminar para suspender o afastamento de Demóstenes do cargo de procurador e criticou o fato de o CNMP ter prorrogado o afastamento por mais de um ano e meio sem chegar a uma conclusão sobre o caso.

“De um lado, é certo que o afastamento ocorre sem prejuízo do subsídio e de seus consectários legais”, disse Mendes. “Contudo, não há como se olvidarem os prejuízos causados ao impetrante (Demóstenes), que se vê impedido de exercer suas atividades até o julgamento definitivo do procedimento disciplinar, ainda não ocorrido após mais de um ano e me io de seu afastamento”, completou.

Leia mais em:

http://www.valor.com.br/politica/3603662/gilmar-mendes-libera-demostenes-voltar-ao-cargo-de-procurador#ixzz36mxtURil


Alemanha vai de "Flamengo" no Mineirão

O Brasil jogará com o tradicional uniforme.

A Alemanha usará seu terceiro uniforme.

UNIFORMES

Se fosse no Rio vá lá, mas no Mineirão, não deveria abandonar a sua camisa número 1.


Fifa x CBF x demais federações: diferenças são na qualidade dos jogos e tamanhos dos escândalos

Daqui uma semana começaremos o retorno ao normal, falando do Campeonato Brasileiro, dos nossos times e das mazelas da CBF e arbitragens. O domingo sem jogos da Copa já provocou estranheza em muita gente que gosta de futebol, acostumada a dois grandes jogos diariamente, em horários distintos. Uma zapeada hoje na TV e dois “aperitivos” do que nos aguarda: amistosos entre Grêmio e Londrina, no Paraná; Corinthians x Uberaba no Uberabão. Se os nossos jogos oficiais têm sido sofríveis imagine amistosos.

No que se refere a mazelas, as da CBF e Fifa só mudam de tamanho da repercussão e dos volumes financeiros. Só na comercialização ilegal de ingressos os acusados ligados à Fifa faturam mais de US$ 1 milhão por jogo. Humberto Grondona, filho do chefão argentino e vice de Josep Blaterr, Júlio, teve ingressos da cota pessoal dele apreendidos, mas disse que deu de presente a um amigo e não sabe o que este fez com eles. Está explicado, e não se fala mais nisso. Um cartola forte da Fifa está bravo é com a Polícia Civil do Rio, que não avisou previamente à entidade que iria investigar a máfia.

Nas arbitragens os problemas vividos pela Fifa são os mesmos da CBF, FMF e demais federações do país e do mundo. Sempre haverá erros, mas enquanto os meios eletrônicos não forem adotados e algumas regras foram mudadas, ficaremos nessa avalanche de discussões. O basquete, o vôlei e o tênis mudaram e melhoraram, mas o futebol ainda resiste. Enquanto isso, assunto é que não falta para abastecer os nossos noticiários e debates.

As pequenas e grandes falhas também são as mesmas, porém, com quase 40 câmeras de TV de última geração em cada jogo, em todas as posições do estádio, as falhas dos atuais árbitros são mais vistas, obviamente. A histeria nacional que tomou conta do Brasil em relação à “vítima” Neymar cegou até alguns dos mais sensatos comentaristas. Em coro com a CBF querem a cabeça do colombiano Zuñiga numa bandeja.

Um dos maiores defensores de pênalti da história, João Leite foi um dos primeiros goleiros do mundo a estudar em qual canto os cobradores de pênalti contra quem iria jogar chutavam. Sós treinadores, colegas de time e poucos repórteres sabiam dos estudos do João. Em cinco, costumava defender três. O técnico holandês Louis Van Gaal certamente conhece as virtudes do reserva Tim Krul para utilizá-lo contra a Costa Rica.

SCHUMACHER

Perto do que fez o goleiro alemão Schumacher com o atacante francês Battiston (foto) , na Copa da Espanha, o lance do Zuñiga com o Neymar não foi nada. E apesar da entrada criminosa que deixou Battiston seis meses inativo, com costelas e dentes quebrados, o alemão não recebeu nenhuma punição; nem dentro nem fora de campo.

Uma rede de TV fez uma seleção de faltas “assassinas” desta Copa. Não fossem as potentes câmeras, nenhuma mereceria nem cartão amarelo.

COLOMBIA

Bela recepção à Colômbia em Bogotá


A caminho de um grande desfecho depois de rodadas da melhor qualidade

Esta semana teremos um desfecho de alto nível, à altura do sucesso de público, das surpresas e da alegria que este mês de competições tem proporcionado ao Brasil. Quem, antes da Copa, apontava a Bélgica como possível “surpresa” foi surpreendido por essa incrível Costa Rica, que fez um jogo inesquecível contra a Holanda, levando a decisão para os pênaltis.

Mais cedo, o goleiro Romero fez apenas uma defesa, sem dificuldade, na vitória da Argentina sobre a Bélgica em Brasília. Uma classificação muito mais tranqüila do que se esperava. Os belgas jogaram fechados, apostando em contra ataques que não existiram. Mostraram futebol comum em todo o Mundial. Os argentinos dominaram a partida, jogando coletivamente, tanto que Messi atuou apenas para o gasto, sem precisar carregar o time como nos jogos anteriores, quando foi eleito pela Fifa o melhor em campo.

ARGXBEL

Desta vez o destaque foi o Higuaín, autor do gol aos oito minutos do primeiro tempo. Di Maria saiu machucado, mas nem assim os comandados de Alejandro Sabella diminuíram o ritmo ou passaram por dificuldades, já que a Bélgica não oferecia perigo.

Nas entrevistas depois do jogo jogadores e comissão técnica argentinos transmitem otimismo e alegria, dando a entender que o ambiente está muito bom entre eles. Assim como o Brasil, terão o grande teste de fogo, agora, na semifinal, onde a qualidade dos jogadores e condição psicológica pesam, em função do equilíbrio.

A Holanda não tem um Messi, mas no conjunto, tem um time mais equilibrado.

Campeões juntos

Este bom ambiente entre os argentinos tem a ver com o trabalho da base deles e convocações anteriores. Dos 23 jogadores à disposição do Sabella, 11 estiveram juntos no time campeão olímpico em Pequim nos Jogos de 2008: Romero, Zabaleta, Garay, Banega, Gago, Mascherano, Di María, Sosa, Agüero, Lavezzi e Messi.

Riquelme também integrava este grupo; era um dos acima de 23 anos permitidos pelo Comitê Olímpico.

Holanda e Costa Rica fizeram um jogo espetacular, principalmente depois dos 20 minutos do segundo tempo. Os costariquenhos quase perfeitos na marcação; os holandeses sem a mesma pontaria de outros jogos, pôs três bolas na trave, mas triunfou na perfeição da cobrança dos pênaltis.

Incrível a percepção do técnico Van Gaal, que trocou o goleiro apenas para as penalidades e se deu bem.

GOLEIROS

Jogadores como Thiago Silva e Neymar fazem falta a qualquer time do mundo, mas o futebol brasileiro é pródigo em apresentar surpresas positivas em situações como essa. Porém, vejo como absurdo comparar este momento com o Chile em 1962, quando Pelé se machucou no segundo jogo e Amarildo o substituiu bem. Tínhamos o “fator” Garrincha. E Neymar está longe de ser o Pelé do momento.


Ex-jogador do Atlético está fazendo sucesso como comentarista de TV da Suécia na Copa

No Mineirão, momentos antes de Brasil x Chile, Paulinho Guará entre os jornalistas Felipe Drumond Neto (esq.) e Alexandre Simões (Hoje em Dia).

PG

Depois de grande sucesso como atacante na Suécia, Paulinho estuda propostas para jogar o Brasileiro ainda deste ano. Enquanto isso comenta Copa como convidado de uma TV sueca.

Está indo tão bem que pode acabar voltando para lá como comentarista.