O time ficou devendo e muito na estréia. Para quem esperava goleada com show de bola a frustração foi grande. E não dá para dizer que a Croácia jogou retrancada, que não quis jogo, pois isso não ocorreu.
O gol inicial foi falha coletiva da defesa brasileira, concluída por Marcelo, aos 9. Empate brasileiro também foi fruto de falha, individual, do goleiro Pletikosa que aceitou chute de muito longe do Neymar.
Fala-se tanto na profissionalização das arbitragens no futebol mundial e o japonês Yuichi Nishimura é uma prova que o problema não está aí. Único profissional do apito do mundo falou feio no lance do Fred e deu o serviço a favor do time do Felipão para que Neymar fizesse o segundo gol.
Os dois laterais não foram bem. Daniel Alves e Marcelo jogaram bem abaixo que o normal. Paulinho também não jogou o que sabe e Hernanes, que entrou em seu lugar não teve tempo para mostrar muita coisa. Com Bernard no lugar do Hulck, Felipão tentou matar o jogo na velocidade mas os croatas não se abriram totalmente na busca do empate.
Aos 42 Felipão demonstrou humildade colocando Ramires no lugar de Neymar. Seguro morreu de velho.
A festa de abertura foi bem fraca, a começar pelo local. Se toda solenidade do gênero cresce a cada evento desse porte o Itaquerão deixou muito a desejar, em tamanho, com suas arquibancadas descobertas e sem acústica. O Maracanã teria sido o local ideal ou o Morumbi; ambos descartados por questões políticas e comerciais. Ficamos devendo em relação a quatro anos atrás com os 90 mil pessoas vibrando no Soccer City em Joanesburgo.
Ficamos devendo também à abertura no Olímpico de Berlim em 2006; Olímpico de Seul, 2002 e mais ainda para o suntuoso em Saint Dennis.
Vaias sempre vão existir em estádios toda vez que um político e um cartola poderoso do futebol aparecem no telão. E não querem dizer muita coisa. Em 2007 Lula foi vaiado ao lado do Carlos Nuzman na abertura dos Jogos Pan-Americanos e em 2010 elegeu Dilma.
O terceiro gol, do Oscar, não refletiu o futebol praticado pelos dois times. Foi certamente o melhor adversário do Brasil na primeira fase que não deverá ter tantas dificuldades contra México e Camarões. Também pode ser debitada na conta desta estréia ruim a tal “ansiedade” do primeiro jogo, de estrear numa Copa do Mundo jogada em casa.
Uma das maiores expectativas na abertura da Copa era em relação ao tamanho dos protestos. Pelo que as TVs mostraram a quase totalidade de quem foi para as ruas foram marginais que de protesto político não tinha muita coisa a ver. Mesmo assim fizeram um bom estrago e certamente terão tratamento mais duro das polícias nos próximos dias.
Chegou o dia tão esperado da abertura da Copa e lembrei-me da expectativa positiva que eu tinha em relação a este momento. Nutria muita esperança de grandes conquistas para o país com a realização deste mega evento. Há quatro anos, dia abertura da Copa da África do Sul, quando jogariam a seleção anfitriã contra o México, escrevi o seguinte aqui no O TEMPO:
“Comparo tudo que vejo aqui com a nossa realidade no Brasil, focando especialmente Minas Gerais e Belo Horizonte em 2014. Já imagino a nossa Copa do Mundo e a festa que entrará para a história, assim como os sul-africanos estão fazendo. Acordei com o barulho dos primeiros toques das vuvuzelas, por volta de 6h30. Bem distante do estádio Soccer City, porém, toda Johanesburgo envolvida com a abertura da Copa. Tráfego mudado em várias regiões, escolas sem aulas e clima de festa. Rádios e TVs transmitindo programas especiais e todos os jornais com fotos e manchetes voltadas ao dia em que o mundo voltou seus olhos para a África.
Casas, prédios e comércio embandeirados, buzinaços, automóveis com faixas e capas de retrovisores lembrando os 32 países que mandaram suas seleções para cá.
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Saiu há pouco no site da rádio Itatiaia. Mais um capítulo da novela sobre o dinheiro da venda de Bernard. Confira!
Da Itatiaia
O sigilo bancário do Atlético foi quebrado pela Justiça Federal de Minas Gerais. A informação foi divulgada na tarde dessa terça-feira pelo órgão. A quebra foi determinada em 18 de março pelo juiz federal titular da 26ª Vara, André Gonçalves de Oliveira Salce, e é referente ao período de janeiro a fevereiro de 2014.
O objetivo é verificar onde está parte do dinheiro da venda do meia-atacante Bernard, vendido para o futebol ucraniano por R$ 77 milhões. Um valor do montante (R$18.434.383,19) foi bloqueado pela Fazenda Nacional, mas o saldo encontrado na conta do clube foi ínfimo.
As emissoras de TV que estão cobrindo a Copa escalaram 28 ex-jogadores do futebol brasileiro como comentaristas. Apenas dois “mineiros”: Eder, titular da seleção no Mundial da Espanha em 1982, e Juan Pablo Sorin, capitão da Argentina, na Copa de 2006, na Alemanha e integrante do time de 2002 na Coreia/Japão. A Band terá oito na equipe dela: Pedrinho (ex-Vasco), Denilson, Edmundo, Bobô, Ronaldo (ex-goleiro), Neto, Eder e Djalminha. A Globo, sete: Júnior, Casagrande, Caio, Ronaldo, Roger, Roberto Carlos e Juninho Pernambucano. O Sportv, também teria sete, porém, perdeu Fernandão, morto na tragédia de helicóptero sábado: Ricardo Rocha, Ricardinho, Paulinho Criciúma, William (ex-Corinthians), Beletti e Edinho. O ESPN terá Rincón e Loco Abreu, além do Sorin. A Fox Sports, três: Falcão, Mário Sérgio e Athirson.
Falcão é o único escalado como âncora, função que já exerceu na TV Gaúcha de Porto Alegre. Muito bom, por sinal.
Outros ex-jogadores participam como convidados eventuais no programas ou nas transmissões. Alguns acrescentam muito com informações do passado, de vestiário, cuja experiência vivida vale para situações atuais.
Sobre os rumores de um possível interesse do Galo no atacante Kleber, o técnico atleticano foi curto e sincero.
Do Super FC:
“O atacante Kleber Gladiador vinha sendo especulado como provável reforço do Atlético. Não mais. O técnico Levir Culpi rechaçou a possibilidade de contratar o jogador do Grêmio.
Barrado o primeiro indesejável baderneiro que tentava vir ao Brasil para a Copa. Um “bara-brava” argentino foi deportado poucos minutos depois de tentar desembarcar em Guarulhos.
Muito bom!
Quando as autoridades da segurança querem fazer as coisas funcionarem tudo dá certo. Fica a pergunta: por que não agir dessa forma com os baderneiros que infernizam o dia a dia dos estádios brasileiros?
Por que não se cumpre a lei que prevê que um elemento desses, identificado e apenado pela Justiça, não tenha que se apresentar á autoridade policial no dia e horário da partida do time para o qual torce está jogando?
Alguns políticos estão dizendo, na maior cara de pau, que os investimentos de R$ 1,9 bilhão em segurança para a Copa do Mundo ficarão como “legado” para a população! Deveriam era criar vergonha na cara e parar com essa demagogia e malandragem eleitoral?
As Forças Armadas são usadas na segurança do cidadão fora da Copa? Este contingente estimado em 170 mil profissionais da segurança, entre públicos e privados, que trabalharão até o dia 13 de julho ficará nas ruas depois?
Até parece que somente a força policial que resolve definitivamente o problema da segurança no país!
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O americano Marcio Amorim escreveu e tudo o que ele escreve merece reflexão:
* “Caro Chico Maia!
Sei que está dando um tempo nos campeonatos brasileiros, mas peço-lhe a atenção no seguinte: quando o América contratou o Willians, eu lhe mostrei um site do Sport, em que os torcedores “agradeciam” o América por trazer este indivíduo. Nunca jogou nada e é sempre titular e sempre substituído. Dá para contar nos dedos os jogos que o América venceu com ele em campo. Por que sempre é substituído? Porque os torcedores do Sport tinham razão.
Agora, contratou um goleiro do Paraná (claro que é porque o Matheus já deve estar negociado) e a reação dos torcedores do Paraná foi a mesma dos torcedores do Sport. Quer conferir? Vá ao www.globoesporte.com.br e clique na Série B e, depois, no escudo do América. Na matéria que traz a contratação do tal goleiro, os comentários são tão “elogiosos” quanto os do Willians. Patético!
Por que a diretoria (com 10 presidentes) não se encarrega de fazer uma pesquisa destas, antes de assinar contrato? Lamentavelmente, estão brincando com o meu América. Grande abraço e, mais uma vez, obrigado pela atenção que dispensar a este texto.”
Marcio Amorim
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Duas informações sobre os juniores do Galo e da Raposa, mas antes uma curiosidade: 15 dias atrás as duas delegações viajaram no mesmo vôo, da ótima cia. portuguesa TAP, de Confins para a Europa. Em Lisboa cada uma tomou o seu destino.
Do twitter da Itatiaia:
Rádio Itatiaia @radioitatiaia
Time júnior do Cruzeiro perde título da Copa Amsterdã para o Fluminense: http://bit.ly/1keML5j pic.twitter.com/xVOUwrsyai
Do site do Galo:
Galinho conquista o Tri do Torneio de Ennepetal, na Alemanha
Na Alemanha, time júnior do Galo se sagrou tricampeão do Torneio de Ennepetal ao vencer o Borússia Dortmund na decisão.
http://www.atletico.com.br/site/
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Dia 14 o nosso Democrata Futebol Clube completará 100 anos e antecipo os meus parabéns ao querido Jacaré!
Um marco na história do futebol mineiro e brasileiro. Poucas instituições chegam a um Século de existência.
Do site do clube peguei esta foto para mostrar às senhoras e senhores:
Esta pode ser a foto mais antiga do Democrata que se tem conhecimento.
Os colaboradores do clube, que cuidam do Centro Democratense de Memória – CEDEM – pedem a quem tiver informações sobre ela que ajudem a identificar todos os nomes destes personagens históricos.
http://www.democratajacare.com.br/memoria-democrata/
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Voltando à Copa, vejam que notícia interessante no portal Terra:
Prostitutas em Belo Horizonte aumentam preço durante a Copa e fazem “pelada” em protesto http://esportes.terra.com.br/futebol/copa-2014/mg-prostitutas-aumentam-preco-e-fazem-pelada-em-protesto,88014d858d186410VgnVCM4000009bcceb0aRCRD.html …
Parece até que foi combinado: Neymar caiu no treino e ficou pouquíssimo tempo fora do treino. Mas bastou para virar manchetes “desesperadas” dizendo que ele fez a seleção passar um susto danado.
Como diz o grande José Luiz Gontijo: “Ooooohhhh!!!”
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Se tem uma coisa que vale a pena é marcar presença numa Fan Fest. Dizem que a primeira, em Fortaleza, foi boa demais da conta. Em Beagá será no Expominas.
Em Frankfurt, telões dentro do rio que corta a cidade e festa nas margens dos dois lados!
Na África do Sul não funcionou à noite por causa principalmente do frio, que nem os sul-africanos suportavam, além do perigo de violência.
Mas durante o dia foi muito legal, como esta na praia de Durban.
Aqui andaram sofisticando demais, incluindo muita frescura e bandas famosas e caras. Nada a ver com a criação alemã, na Copa de 2006, onde o objetivo único era oferecer espaços para pessoas do mundo inteiro se conhecerem, assistir aos jogos em megas telões e curtir música e comidas típicas, com bandas locais, da melhor qualidade, porém, várias, tocando o dia todo, antes e depois dos jogos.
Tomara que em Belo Horizonte a Fan Fest faça lembrar as da Alemanha.
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Foto publicada pelo Superesportes que mostra o agito da imprensa à tarde, aguardando a Argentina que só chegaria depois das 20 horas à Cidade do Galo.
Busquei a minha credencial no Mineirinho; fila pequena porque já havia adiantado o expediente semana passada. Apenas dois italianos à minha frente.
Minha oitava!
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O Brt MOVE na Avenida Antônio Carlos.
Estou curioso para conferir o funcionamento dele. Farei o teste daqui alguns dias.
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Os alemães chegaram em Salvador, pegaram um vôo fretado para Porto Seguro e depois de ônibus até a balsa que cruza o Rio João de Tiba, de Santa Cruz de Cabrália até Santo André, uma das regiões do Sul da Bahia mais bonitas que conheço, há muitos anos.
Teve colega da imprensa que escreveu que o técnico Joachim Low e os jogadores desceram do ônibus para tirar fotos. Também, mas a verdade é que todo mundo é obrigado a descer dos veículos dentro da balsa, por questões de segurança.
De sexta-feira até ontem as seleções que disputarão a Copa a partir desta quinta fizeram amistosos em várias partes do mundo. Raramente jogadores se empenham muito em partidas não oficiais e quando se trata de véspera de um Mundial aí que têm mais cautela ainda. Principalmente com tantos cortes de última hora que estamos assistindo. Partidas que não servem para nenhuma conclusão em relação aos enfrentamentos oficiais. Por exemplo, a França goleou a Jamaica ontem por 8 a 0; os reservas da Itália golearam o Fluminense em Volta Redonda, numa chuva de gol em ritmo de treino; Portugal sem Cristiano Ronaldo venceu o México por 1 a 0, com muita dificuldade, mas e daí?
Na história das Copas, de 1950 para cá as seleções apontadas como favoritas eram sempre as mesmas: Brasil, Argentina, Alemanha e Itália. Em 1998 a França entrou neste seleto grupo e em 2010 a Espanha. Dessas, só a francesa não chega entre as favoritas, mas corre por fora, junto com a Holanda.
Está muito interessante ler e ver as reações de muitos patrícios nossos sobre qualquer comentário sobre qualquer coisa em torno da Copa do Mundo no Brasil.
Tudo que é dito ou escrito por alguma personalidade ou jornalista tem as mais diversas reações e forma de interpretação. Às vezes baixa o espírito de “vira-latas”, usado por Nélson Rodrigues como sinônimo do complexo de inferioridade de muitos brasileiros. Foi o caso das manifestações de alguns da imprensa carioca e leitores que pensaram que o norte-americano Alexis Lallas, ex-zagueiro da seleção deles estivesse ironizando o Brasil em suas primeiras horas no país.
Na manhã que desembarcou no Rio, Lallas, twittou: “Primeiro dia. Não fui roubado e meus órgãos internos não foram retirados…” – “O aeroporto do Rio foi mais rápido e fácil na comparação com qualquer aeroporto dos EUA. Aterrizamos, passamos pela alfândega e pegamos nossas bagagens em 32 minutos” – “O trânsito no Rio é igual ao americano. Pensei que seria mais bonito, com ritmo e uma forma mais criativa de trânsito. Mas não é.”
Na verdade Lallas estava ironizando os próprios norte-americanos que fizeram o filme “Turistas” no qual o Brasil é retratado como paraíso do tráfico de órgãos e que 100% dos turistas são assaltados por aqui, principalmente no Rio. Um jornal carioca que pegou mais pesado com o ex-capitão da seleção norte-americana se desculpou à maneira dele, sem pedir desculpas formais.
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www.terra.com.br
Hoje o atacante da seleção australiana, Ben Halloran, fotografou esta enorme aranha que estava perto do ar condicionado no quarto do hotel, em Vitória-ES e postou no Instagram, com a mensagem:
“Não vou dormir este noite”. Uma clara brincadeira, já que na Austrália situações como essa são comuns, com bichos até mais assustadores que aranhas. Mas foi o suficiente para um monte de impropérios contra o jogador e australianos.