Dizem que quanto mais dinheiro o sujeito tem, mais ele quer.
Não tenho dúvida que isso se aplica a muita gente que conheço.
No futebol não é diferente.
Jogadores normalmente são muito paparicados e recebem tratamento paternal dos clubes, da maior parte da imprensa e do torcedor, neste último caso, quando dá retorno ao time.
Alguns, em função do passado, mesmo quando estão mal ou decadentes, continuam sendo paparicados pela torcida, cega de paixão, mesmo quando suas atuações não só não dão retorno, mas prejudicam o time.
Assim é no Brasil, mas em alguns países o torcedor e a mídia são mais racionais e não vão na onda. Cobram!
Brasileiros adeptos da teoria da conspiração, vivem buscando desculpas e “malvados” pela má fase do Neymar.
Só que o moço só pensa em faturar com imagem dele, mas imagem sem futebol só pode ficar arranhada. Na Europa o couro come e por isso ele anda passando por momentos constrangedores no Barcelona.
No Brasil, até hoje não vi nenhum pronunciamento da Receita Federal, tão dura com empresas e brasileiros comuns, sobre a maracutaia da grana por fora que o pai dele e ele levaram por fora na transação com o Barcelona.
Anteontem e principalmente ontem, com mais uma derrota do Barça para o Real Madri, a mídia mundial destacou a preocupação do atacante em levantar a camisa durante o jogo para que a marca da cueca que o patrocina aparecesse.
A Folha de S. Paulo repercutiu o caso. Daqui a pouco aparecerá alguém dizendo que se trata apenas de mais uma “perseguição”.
Confira:
* “Cueca na vitrine”
Neymar mostrou marca de roupa íntima ao menos 5 vezes em jogo pelo Barcelona; ação é considerada irregular pela Fifa
Maior estrela da seleção brasileira, Neymar mostrou a marca da cueca Lupo pelo menos cinco vezes durante a partida do seu time, o Barcelona, contra o Atlético de Madri, pela Liga dos Campeões.
Um mês antes, o atacante havia estrelado o lançamento da nova campanha da Lupo, com o título de “cueca da sorte”. O jogador é garoto-propaganda da marca desde agosto de 2011.
A sorte, porém, não apareceu em campo. O Barcelona perdeu por 1 a 0 e foi eliminado nas quartas de final da competição.
A propaganda, que é proibida pelas regras da Fifa e da Uefa (entidade que comanda o futebol europeu), aconteceu na partida do último dia 9, mostrada ao vivo pela Globo e pela Band.
O jogo foi líder de audiência entre as 15h45 e as 17h45. Na Globo, a partida teve 10,7 pontos de audiência. Na Band, atingiu pico de seis pontos. Segundo o Ibope, cada ponto representa 183.520 pessoas. No total, o jogo foi visto, apenas na Grande São Paulo, por 3.064.784 pessoas.
Uma pessoa muito próxima da família de Neymar disse à Folha que a ação foi ideia de um integrante do estafe do atleta, que levou a sugestão ao pai do jogador.
No dia seguinte à partida, executivos da Lupo telefonaram, eufóricos, para publicitários da África, agência de publicidade encarregada da campanha do jogador da seleção brasileira. Eles comemoravam a visibilidade da marca ao longo do jogo.
Em nenhum outro momento de Neymar pelo Barcelona, sua roupa íntima ficou tão à mostra. Quatro dias antes, havia participado da goleada por 4 a 0 sobre o Bétis, pelo Espanhol. No último domingo, esteve na derrota por 1 a 0 diante do Granada. Dois jogos em que a marca da cueca não foi vista nenhuma vez.
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/esporte/161604-cueca-na-vitrine.shtml