Blog do Chico Maia

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Cuidado América; recorde o seu passado recente!

O América precisa lembrar bem o seu passado recente para não repetir erros que o levaram à segunda divisão mineira.

Quando assumiu a presidência, o bem intencionado, porém inexperiente em futebol Antônio Baltazar, se empolgou com a ideia de inovar na comissão técnica do Coelho.

Alguém disse a ele que havia um treinador “espetacular” no Rio Grande do Sul, que poderia “revolucionar” o futebol brasileiro e que o América seria o clube ideal para o cidadão iniciar essa “revolução”.

O curriculum dele era muito bom, mas na prática não surtiu o efeito desejado.

Foi um fracasso retumbante e o preço pago foi o rebaixamento.

Agora, de repente o Coelho lançou o nome de Vinícius Eutrópio, técnico do Duque de Caxias, do Rio, de curriculum também muito interessante.

Ótimo que iniciou-se uma vasculhada geral no trabalho dele para que o América não corra o risco de entrar em uma nova barca furada.

Com todo o respeito que todo profissional merece, o Coelho precisa de um treinador que conheça bem a sua própria base e os jogadores de ótimo potencial que atuam na terceira, segunda e primeira divisões de Minas.

Por exemplo, há um zagueiro bom demais no Democrata Jacaré, de nome Ciro, que, acredito, tem condição de brigar para ser titular no Galo ou no Cruzeiro. E sabem a quem ele pertence? Ao América Futebol Clube que o emprestou ao Jacaré. Seria um “Bernard” da zaga?

Não sei se tanto, mas joga muito; faz lembrar o Clebão, ex-Atlético, Cruzeiro e Palmeiras.

Assim como ele, há outros em várias posições, de ótimo potencial, que precisam ser bem observados, e para isso, só os treinadores mineiros, que convivem aqui e conversam entre si.

Um técnico de fora vai apresentar lista de “reforços” composta obviamente de jogadores de fora, que custarão muito mais caro e que ninguém das bandas de cá conhece.

Até mostrarem que não jogam nada mais um campeonato estará acabando e o dinheiro do clube idem.

Minas Gerais tem dois grandes nomes no cenário nacional dos treinadores atualmente, que tiveram que sair do estado para serem reconhecidos: Ney Franco e Marcelo Oliveira.

Do jeito que os nossos três maiores clubes agem em termos de contratações de treinadores, jamais revelaremos novos Telê Santana, Carlos Alberto Silva, Martin Francisco e vários outros que saíram das nossas montanhas para fazer sucesso em grandes clubes do mundo e seleção brasileira.

O Superesportes de hoje fez uma ótima reportagem sobre essa ideia do América de importar uma promessa de treinador:

* “Jornalistas analisam trabalho de técnico pretendido pelo América para 2013”

Para repórter que acompanha o Duque de Caxias, Vinícius Eutrópio precisa de mais experiência antes de assumir o América; já jornalista português aprova contratação

Ailton do Vale – Superesportes

EUTROPIO

O gerente de futebol do América, Jair Albano Félix, confirmou nesta quinta-feira que o técnico do Duque de Caxias, Vinícius Eutrópio, está na mira do clube para a temporada 2013. Para traçar um perfil do possível treinador do Coelho no próximo ano, o Superesportes entrevistou dois jornalistas que acompanharam de perto a carreira de Eutrópio.

De acordo com Guilherme Righetto, do portal Futebol Interior, que faz a cobertura do Duque de Caxias na Série C do Brasileiro, Vinícius Eutrópio ainda precisa de mais experiência. Para o jornalista, a responsabilidade de assumir um grande clube como o América não seria interessante para o treinador no momento.

“Ele tem uma boa campanha no Duque de Caxias na Série C. Mas ele teve a oportunidade de comandar o Barueri, neste ano, na Série B, e não deu certo. Ele ficou pouco tempo e foi demitido. Acredito que o América precisa de algo a mais para voltar à divisão de elite e o Eutrópio necessita de mais experiência”, ponderou.

Em oito jogos sob o comando do treinador, o Duque de Caxias venceu cinco partidas, empatou duas e perdeu apenas uma. Guilherme Righetto explica que Vinícius Eutrópio se destaca por ter um perfil de ‘paizão’: o técnico preza pela união do grupo e consegue extrair desempenho máximo de seus jogadores.

“O Duque de Caxias começou mal a Série C com o técnico Hamilton Oliveira e caiu para as últimas posições. Quando o Vinícius Eutrópio assumiu, tudo mudou. Foi uma mudança mais motivacional. Ele conseguiu unir o grupo mesmo com atraso de salários. O time tem falta de patrocinadores e investidor. Não é um time forte. Mas a equipe conseguiu vencer oito jogos seguidos. Ele parece um técnico mais ‘paizão’ como o Joel Santana. Ele colocou o elenco unido”, concluiu.

Além de Duque de Caxias e Barueri, Vinícius Eutrópio já comandou Ituano, Fluminense e Estoril, de Portugal. No clube portugûes, ele conquistou seu único título como treinador: a Liga Centenário, em 2011. Segundo o jornalista Norberto Lopes, do Jornal de Notícias, da cidade do Porto, Vinícius Eutrópio gosta de aproveitar os talentos da base e pode ser uma boa opção para o América.

“É um treinador que fez um bom trabalho no Estoril embora não tenha subido de divisão com o clube. O Estoril praticava bom futebol, é um treinador que gosta de apostar em jovens e na época passada chegou a ser o único treinador estrangeiro nos dois campeonatos profissionais portugueses. Na época passada, foi despedido depois da quinta jornada, porque o Estoril apenas tinha somado cinco pontos em 15 possíveis”.

Eutrópio jogou profissionalmente por 16 anos e teve passagem pelo América em 1988. Como técnico, seus principais resultados foram o terceiro lugar do Campeonato Paulista com Grêmio Barueri, em 2010, e o título da Liga Centenário com o Estoril.

Antes de se tornar técnico em 2009, Eutrópio trabalhou como assistente em grandes clubes, como Atlético-PR e Fluminense, que, inclusive, chegou a dirigir interinamente. Na Copa do Mundo de 2010, Vinícius Eutrópio trabalhou como observador-técnico de Carlos Alberto Pareira na Seleção da África do Sul, anfitriã daquele Mundial.

Formado em educação física, Eutrópio tem no currículo trabalhos como auxiliar de renomados treinadores, como Abel Braga, Evaristo Macedo, Joel Santana, Antônio Lopes e Lothar Mathaus, durante passagem de seis jogos.

* http://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/futebol/america-mg/2012/11/02/noticia_america_mg,233312/jornalistas-analisam-trabalho-de-tecnico-pretendido-pelo-america-para-2013.shtml#.UJOe5FTWY3A.twitter


Quando e como o crime cala um jornalista sério!

Costumo dizer a todo jovem que pensa em se tornar jornalista que em nossa profissão “ganha-se pouco, mas diverte-se; quase o tempo todo”. A falta de rotina, a oportunidade de se conhecer pessoas e lugares, o poder de emitir informações e opiniões para milhares através de tantos meios de comunicação, enfim.

Para quem não é dinheirista, desses que sonham em ganhar altos salários ou ficar rico, é um prazer incomensurável ser jornalista. Enfrenta pressões de todos os lados, trabalha muito, mas isso faz parte de qualquer profissão.

O lado ruim mesmo é o caráter nacional brasileiro, onde os bandidos de todas as áreas, que podem pagar a advogados competentes, tentam calar e muitas vezes nos calam através de artifícios jurídicos, postos nas leis quase sempre por legisladores que trabalharam e trabalham a favor do crime na Câmara dos Deputados e no Senado.

Com dinheiro é possível calar os maus profissionais do nosso meio; os que vendem opiniões ou se prestam ao papel de datilógrafos de aluguel; felizmente, minoria. Mas os sérios, só são calados quando lhes tiram os espaços ou os amordaçam através de ações judiciais que encontram respaldo em leis criadas com este propósito.

Antes de me graduar em Comunicação, me formei em Direito, e já no estágio, com o Dr. Carlos Linhares, um dos melhores criminalistas que conheci, conterrâneo de Sete Lagoas, já decidi que jamais advogaria. Ainda mais nessa área. Seria vender a alma para o que há de pior na espécie humana.

Mas, vida que segue! Meu pai, o saudosíssimo seu Vicente, ficou feliz com meu diploma, mais ainda quando passei no exame da OAB e ganhei a minha inscrição na Ordem.

Valeu demais ter feito o curso onde aprendi muito, do Direito, da vida e onde fiz ótimas amizades que perduram e são eternas.

Este preâmbulo todo para sugerir às senhoras e senhores que leiam este artigo do jornalista Fábio Pannunzio, da Band, que está sendo obrigado a se calar em seu blog pessoal, por forças que sabem usar as artimanhas do Direito.

Publicado dia 31 de outubro, na seção “Tendências/Debates”

Vale muito a pena e aqui a minha solidariedade a ele:

*  “Fábio Pannunzio”

Contra a avalanche, o jornalista desiste

Em empresas de comunicação, fui processado uma vez em 31 anos. Já na internet, sozinho, é uma avalanche. Como bancar? Sobra só a blogosfera ‘estatal’…

Como jornalista a serviço de empresas de comunicação, fui processado só uma vez em 31 anos de profissão -a despeito de ter trabalhado a maior parte desse tempo como repórter investigativo e de ter feito dezenas de denúncias graves. E ganhei.

Há menos de quatro anos, criei um blog dedicado à reflexão política e à denúncia de iniciativas visando sufocar a liberdade de expressão, promover ou justificar a corrupção.

Ao longo de sua existência, tornei-me alvo de uma avalanche de processos judiciais. Foram oito ao todo, que me obrigaram a gastar uma fortuna com a contratação de advogados. Como blogueiro, descobri a condição de vulnerabilidade em que se encontram dezenas de jornalistas que decidiram atuar independentemente na internet.

Jamais fui condenado, mas é fato inquestionável que o exercício das garantias constitucionais é excessivamente custoso para quem não está respaldado por uma estrutura empresarial -ou não vendeu a alma ao diabo.

Contratar advogados, pagar custas e honorários, invariavelmente caríssimos, já constitui, em si, uma punição severa, mesmo para quem fatalmente será absolvido ao final de um processo sofrido e demorado.

Foi o que me levou à decisão de parar de publicar no blog.

Os dois primeiros processos vieram do Paraná, de onde uma quadrilha de estelionatários e traficantes de trabalhadores brasileiros para os EUA conseguiu censurar o blog durante alguns meses. A prisão dos denunciados fez com que a censura se extinguisse. Não satisfeitos e embora presos, passaram a pleitear uma indenização por danos morais.

De Mato Grosso chegaram outras quatro ações. O autor é o deputado estadual José Geraldo Riva, réu em 120 processos por peculato, corrupção e improbidade administrativa. Seu mandato foi cassado duas vezes por compra de votos, mas Riva ainda preside a Assembleia Legislativa do Estado, mesmo proibido de assinar cheques e ordenar despesas.

Boa parte dos textos teve como objeto o repúdio às práticas que o STF agora condenou como crimes praticados pelos mensaleiros do PT. O foco era o desvirtuamento ético, e não a questão partidária.

Também critiquei o mata-mata na segurança pública de São Paulo, Estado governado pelo PSDB. Daí brotaram dois outros processos.

O primeiro, uma queixa-crime do ex-comandante Paulo Telhada, que acaba de ser eleito vereador em São Paulo graças à imagem que ele alimenta de matador implacável. É o mesmo acusado de incitar no Facebook a campanha que culminou em uma série de ameaças ao repórter André Caramante, desta Folha.

O segundo é uma ação por danos morais movida pelo secretário de Segurança Pública de São Paulo, Antônio Ferreira Pinto, que novamente pôs o blog sob censura.

Não fui o único blogueiro a ter a sua atividade jornalística impedida por uma sequência de ações judiciais. Outro caso exemplar é a mato-grossense Adriana Vandoni, do blog “Prosa & Política”. Desde 2009, a publicação está censurada judicialmente pelo mesmo José Geraldo Riva.

Não defendo prerrogativas de qualquer natureza para o jornalismo irresponsável. O exercício do jornalismo se torna deletério quando há deslizes éticos, com prejuízos enormes para quem se vê caluniado, difamado ou injuriado.

Também não me insurjo contra o direito dos ofendidos de pleitear reparação diante de distorções e erros da imprensa. O blog, aliás, sempre criticou o engajamento do jornalismo a soldo de políticos suspeitos, que atua como uma máquina de destruir reputações. Tal máquina ataca inclusive jornalistas, como Heraldo Pereira, da TV Globo, e Policarpo Júnior, da “Veja”, vítimas de uma campanha difamatória hedionda movida pela blogosfera estatal.

Minha página eletrônica nunca aceitou qualquer forma de publicidade. Era mantida exclusivamente às expensas da minha renda pessoal auferida como repórter e apresentador da Rede Bandeirantes de Televisão. O exercício da liberdade de expressão, no ambiente cultural de uma democracia que ainda não se habituou à crítica (e a confunde com delitos de opinião), desafortunadamente, se tornou caro demais.

Mas sou forçado a concordar com os que entenderam minha atitude como capitulação. Porque o silêncio compulsório, que é o que desejam os inimigos da liberdade de expressão, só fará agravar o problema.

FÁBIO PANNUNZIO, 51, jornalista, é repórter e apresentador da TV Bandeirantes


Sol Nascente, campeão de Ibirité convida para amistosos

Obrigado ao André Luiz dos Reis, de Ibirité que enviou notícias da final do campeonato amador da cidade, da conquista inédita do Sol Nascente, que vai disputar a Copa Itatiaia e quer fazer amistosos na preparação.

* “Após 46 anos de fundação a Associação Atlética Sol Nascente, do B. Palmares 1a. Seção de Ibirité, sai do Jejum e é Campeã da Divisão Especial de Ibirité 2012, após vencer espetacularmente a equipe do Ideal F.C. Este feito aconteceu neste domingo que passou, dia 21/10/2012 no Estádio Municipal de Ibirité, a equipe Alviverde saiu da fila e faz parte agora do seleto grupo de Campeões da Divisão Especial de Ibirité, único e tão cobiçado título sem se esquecer do título de campeão invicto em 2004 para acesso a divisão especial, com uma campanha irretocável.

 Neste ano de 2012 foi diferente e a diretoria montou uma excelente equipe para o ”Copão de Ibirité”, competição que é idealizada pela Liga Desportiva de Ibirité, porém, a equipe foi vice-campeã invicta perdendo o título para o Real do B.Jardim das Rosas na decisão nos penaltis no Estádio do Rosário.

Mas, após conseguir manter 90% do grupo que foi vice, a equipe reforçou mais e manteve o espirito guerreiro como sempre foi, o grupo fechou-se mais e uniu-se para que pudessem realizar um sonho de centenas de torcedores e atletas, por uma das equipes mais antiga e que jamais havia conseguido este feito. Destacando-se pela vontade, raça, técnica e garra no estilo de exemplo de grandes equipes do futebol Brasileiro, não foi diferente nesta reta final, a equipe entrou em campo disposta a conquistar este Título, tanto que na primeira fase os finalistas fizeram um duelo emocionante no campo do Sol Nascente, e foi derrotada pelo placar de 3 x 1 para o Ideal F.C. por serem consideradas as duas melhores equipes no decorrer da competição, ou seja, fizeram jus pela campanha por serem finalistas.

Mas na decisão brilhou a estrela do jovem atacante Ramon, que nos primeiros dez minutos do primeiro tempo, concretizou com dois belos gols e ao final da partida fez o terceiro numa tarde que o consagrou como o ”Ramon MATADOR”. Outro atleta que mais uma vez deixou o dele e sempre em Decisões foi o atleta Josimar o Zagueirão que sua especialidade é falta, assim como fez em 2004 quando ainda era infanto-juvenil.

O ideal chegou a fazer um gol, antes do quarto gol, mas não o suficiente para apagar o brilho, o sonho, a alegria, o entusiasmo das centenas de torcedores, dirigentes e anônimos que prestigiarem esta bela campanha da Associação Atlética Sol Nascente, placar final 4 x 1. A festa começou no estádio, com carreata até o B. Palmares e varou noite a dentro com muito orgulho.

Agora a equipe já se prepara para manter o grupo e reforçar para disputar pela primeira vez na história a tão sonhada COPA ITATIAIA 2012/2013. Mas todo este sucesso faz parte do esforço do atual presidente conhecido Marcos Bala (foto) com menos um ano de gestão e de muitos outros que segundo o mesmo disse: ”não chegariamos até aqui se não tivéssemos contado com o esforço de muita gente”.

Queremos marcar amistosos para preparar a equipe, os interessados favor entrar em contato nos telefones 31 8459-5131/9238-5392.”

– Ibirité – André Luiz dos Reis


Renato Maurício Prado estreia dia 5 no Fox Sports

Grande profissional e gente muito boa, o Renato Maurício Prado está voltando à TV, conforme notícia do portal Uol:

* “Pivô de polêmica com Galvão, Renato Maurício Prado é contratado pelo Fox Sports

Renato Maurício Prado, ex-comentarista do Sportv que recentemente ganhou destaque pela discussão pública que teve com Galvão Bueno, é o novo contratado do Fox Sports. O jornalista foi anunciado nesta quinta como reforço da equipe do canal de TV fechada, dono dos direitos de transmissão da Copa Libertadores, entre outras atrações.

O comunicado oficial da emissora diz que Renato Maurício Prado deve estrear na nova casa no dia 5 de novembro, às 19h, sem precisar qual o programa em questão. Ainda de acordo com o Fox Sports, o contrato foi assinado nesta quinta-feira.

O UOL Esporte apurou, no entanto, que já foram gravados pilotos com a participação de Renato Maurício Prado no canal. O comentarista volta à TV meses depois de sua saída turbulenta do Sportv, onde era um dos rostos mais conhecidos.

Durante os Jogos Olímpicos de Londres, Renato Maurício Prado discutiu publicamente com Galvão Bueno durante uma edição do Conexão Sportv, programa de debates da emissora. Nos bastidores, os dois não chegaram a um acordo e o contrato do comentarista, que terminaria na sequência, não foi renovado.

* http://uolesportevetv.blogosfera.uol.com.br/2012/11/01/pivo-de-polemica-com-galvao-renato-mauricio-prado-e-contratado-pelo-fox-sports/


Zagueiro Cribari volta ao futebol e tenta justificar sua passagem ruim pelo Cruzeiro

O jogador Cribari deu entrevista ao site do canal ESPN sobre a sua volta ao futebol europeu e faz duras críticas ao futebol brasileiro, inclusive levantando sérias suspeitas.

Interessante o trecho onde este zagueiro fala de situações internas do Cruzeiro.

Foi um dos piores zagueiros que já passaram pelo clube; dessas contratações difíceis de entender.

Mas ele justifica sua dispensa a interesses estranhos envolvendo empresários e a direção do clube.

CRIBARI

“O que que não deu certo no Cruzeiro?”
Eu nunca falei sobre isso até agora. Acredito que o Brasil tem situações até delicadas de comentar, porque não tenho provas, mas é uma cultura completamente diferente da qual eu estava acostumado na Europa. No Brasil, muitas vezes um jogador que não tem nome no mercado precisa ter um pouquinho das costas cobertas por empresários, com algumas amizades, coisas que não são legais de se falar, mas, infelizmente, foi o que eu vi dentro da Toca da Raposa. Não me preparei nesse sentido, até porque nunca tive o caráter desse tipo. O jogador tem que conquistar as coisas todas dentro de campo, mas dentro da Toca da Raposa não funciona assim, foi isso que percebi. Eu paguei caro por ter escolhido o Cruzeiro e agora estou correndo atrás para seguir minha carreira e terminá-la da melhor maneira possível.”

A entrevista completa está no

http://ht.ly/eVZNF


Gol de mão

Coluna publicada ontem na Folha de S. Paulo e lida pelo André Rizek no programa Redação Sportv, que provocou a ira de muitos palmeirenses:

Hélio Schwartsman”

Gol de mão

SÃO PAULO – Ao entrar com o pedido de anulação do jogo contra o Internacional, o Palmeiras estará na prática reivindicando o direito de fazer gols com a mão, o que não pega bem para um clube de futebol.

Antes que rábulas ludopédicos e palmeirenses em geral me venham corrigir, sei que a ideia é questionar uma suposta interferência externa na decisão do árbitro, o que é vedado pelas regras. Pior, a pessoa que teria influenciado o juiz lhe teria passado informações obtidas através de imagens de TV, o que também é proibido.

A analogia cabível, sustentam os “filopalmeirenses”, seria com provas judiciais colhidas de forma ilegal, as quais, segundo a melhor doutrina do Direito, devem ser peremptoriamente excluídas do processo. “Mutatis mutandis”, a informação de que o gol de Barcos foi feito com a mão não poderia ter chegado licitamente ao conhecimento do árbitro.

A tentativa é boa, mas não me convence. A razão para não tolerarmos provas ilegais na vida real não se aplica ao esporte bretão. Trata-se de uma proteção conferida ao indivíduo para protegê-lo do poder do Estado. Recusamos a busca sem mandado para preservar a privacidade do cidadão. Abominamos a confissão sob tortura para garantir-lhe a integridade física.

Obviamente, um jogador que se exibe diante de um público de dezenas de milhares de pessoas (sem contar a TV) não pode legitimamente invocar o direito de privacidade. Por mais que tente, não consigo ver, no contexto do futebol, nenhum interesse que possa competir com o de apurar o que de fato ocorreu na jogada.

É por essas e outras que me parece absurda a insistência da Fifa em banir ferramentas tecnológicas que possam melhorar a qualidade da arbitragem. Os esforços da entidade me lembram o rival de Galileu que se recusou a pôr o olho no telescópio para ver as evidências, alegando que tudo o que havia para saber sobre os astros já estava descrito na doutrina aristotélica sobre os céus.


Villa Nova empossa diretoria e conselho fiscal esta noite

* Será realizada nesta quinta-feira (1º/11), às 20h, no Hall da Prefeitura Municipal de Nova Lima, a posse solene da diretoria executiva do Villa Nova e de seu Conselho Fiscal, eleitos para o mandato de novembro/2012 a novembro/2014.

Na solenidade, serão empossados:

Presidente: Jairo Gomes Moreira

1º vice-presidente administrativo: Léo Alves de Assis Júnior

2º vice-presidente financeiro: Luís Fernando Barbosa

3º vice-presidente de futebol: Edy Mello Castanheira Filho

4º vice-presidente social: Tiago Almeida Tito

5º vice-presidente de patrimônio: Aílton Cláudio Fernandes

Conselho Fiscal

Membros efetivos: Mário José Guimarães

Cosme Damião Borges

Reinaldo Martins Gomes

Suplentes:

Ciro Ferreira Silva

Adelmo Cordeiro da Cunha Faria

*Fonte: Jornalista Wagner Augusto – Assessor de Imprensa e Historiador


Campeonato praticamente decidido

O que leva um árbitro a não apitar um pênalti claro?

Mal colocado no lance? Muita gente atrapalhando a sua visão?

Ou algum outro motivo?

No caso do Sandro Meira Ricci neste Atlético x Flamengo, foi esta última opção, e só ele sabe por que não deu o pênalti.

Eram 11 minutos de jogo quando o Ibson empurrou o Ronaldinho Gaúcho dentro da área, mas Ricci não quis apitar.

Com isso o Flamengo pode continuar explorando os contra ataques e dessa forma fez 1 a 0, aos 27 minutos, em chutaço do Renato Abreu, sem chances para o Victor.

Segundo a Globo, a velocidade da bola foi de 101 Km/h. Da entrada da grande área, rente ao poste, não há goleiro que defenda.

Muita correria dos dois times, mais posse de bola do Atlético e uma determinação impressionante do Flamengo.

O jogo veloz do Galo diminuía de intensidade quando a bola chegava no Guilherme.

No segundo tempo Leonardo entrou no lugar dele e empatou de cabeça, logo no início, aproveitando cruzamento do Bernard.

Bola no travessão chutada pelo Jô no primeiro tempo; o Flamengo jogando com um jogador a menos (expulso) durante todo o segundo tempo e outra bola no travessão, em cobrança de falta no Ronaldinho no fim do jogo, e 1 a 1 no placar final.

Com oito pontos de frente o Fluminense pode encomendar as faixas e o Galo continuar lutando pelo vice-campeonato.

A não ser que o “Sobrenatural de Almeida” entre em campo nestes jogos restantes e mude tudo.


Tragédias urbanas

O Rio de Janeiro está um canteiro de obras visando a Copa do Mundo e principalmente a Olimpíada de 2016. E em ritmo acelerado já que a cada mês que se vem aqui, nota-se o andamento de grandes obras de infraestrutura como metrô, BRT e praças esportivas.

As pistas de rolamento das avenidas, principais e secundárias estão um tapete, sem buraco, fazendo lembrar as melhores cidades do mundo.

Aqui sim, pode-se dizer que ficará um “legado” nas áreas onde a população realmente precisa.

Nas comunicações é que o “bicho pega”, como em qualquer cidade do Brasil. A telefonia celular é da pior qualidade; as ligações demoram a completar, caem repetidamente, independente de operadora.

A internet é pior ainda com a conexão por modem em ritmo de tartaruga, dessas que travam e demoram a aceitar nova conexão.

Diferente de qualquer país do mundo, até no Rio de Janeiro, a capital cultural do Brasil; nossa única cidade conhecida em qualquer lugar do planeta, é dificílimo usar os serviços de comunicação móvel.

 

Sem perdão

A imprensa internacional tolera quase tudo em países sedes de megaeventos: transportes e meios de hospedagem deficientes, insegurança, estádios mal acabados e por aí vai. Mas não perdoa a falta de condições mínimas de trabalho; como telefonia e transmissão de dados, por exemplo.

O governo finge que não vê, as operadoras fingem que estão trabalhando para melhorar essa prestação de serviços e a Copa das Confederações está batendo às portas de 2013.

 

Testando

Do jeito que estamos, será a primeira saraivada de pesadas críticas aos preparativos para os megaeventos de 2014 e 2016. E como problemas como este são inimagináveis no primeiro mundo; e até em regiões mais atrasadas, muita gente deixará de vir ao Brasil por causa disso. Cada dia menos gente vive sem telefone e internet, independentemente da profissão.

 

Luz do dia

Há também um outro problema no Rio, mais grave que a telefonia, porque trata-se do ser humano.

Uma verdadeira tragédia a olhos vistos: as drogas; mais precisamente o crack, que não perdoa idade, sexo, raça nem credo.

De crianças, pré-adolescentes, adultos e gente mais velha!

As autoridades acabaram com a cracolândia do Jacarezinho, mas o problema apenas mudou de lugar. Agora os usuários ocupam a Avenida Brasil, na chegada à Ilha do Governador.

 

Incontáveis

Dezenas, centenas, milhares, feito zumbis, dos dois lados da Avenida, encostados nos muros ou nos canteiros centrais e praças. Na volta ao aeroporto do Galeão, por volta de 13 horas, sol a pino, temperatura acima de 30 graus, lá estavam eles, fumando, negociando, se matando lentamente.

Problema difícil de se resolver, que envolve várias instâncias do poder público e entidades privadas.

E crescente. Sabemos que Belo Horizonte vive drama da mesma natureza, mas ainda não vi em volume parecido com o que vi no Rio.


Motivações, retrocesso e grana

A manchete do Diário Lance! aqui no Rio hoje é “Xô Chupa-Sangue – É dia das bruxas”, e uma charge do Ronaldinho Gaúcho tomando conta de toda a primeira página, com cara de vampiro, vestido com uma capa preta.

Claro, que dentro do bom humor carioca, uma forma de motivar a torcida do Flamengo, mesmo sendo o jogo em Belo Horizonte.

Os amigos da torcida Cariogalo me convidam para assistir o jogo com eles esta noite. Agradeço, porém, depois do Redação Sportv retorno para Beagá e estarei no Independência mais tarde. Não faltará oportunidade e ainda terei o prazer de conhecer pessoalmente essa turma de atleticanos que dá força ao Galo entre os cariocas.

 

Essa história do STJD acatar a denúncia do Palmeiras e mandar “congelar” a pontuação do campeonato até que o caso seja julgado é um retrocesso no futebol brasileiro. Voltamos aos tempos pré anos 1980, quando idas e vindas nos tapetões paralisavam e até acabavam com competições.

Isso é fruto do novo comando da CBF, agora com o ultrapassado José Maria Marin, acostumado a este tipo de coisa, que ele praticava em seus tempos de vassalo do malufismo e da ditadura militar.

E imaginar que foi o Ricardo Teixeira que acabou com esse tipo de absurdo no futebol brasileiro, hein!?

Nunca pensei que fosse sentir saudade dele por algum aspecto.

Marin tem os mesmos defeitos do antecessor e alguns a mais, como este de permitir tapetões.

 

Sobre a entrevista do Alex, recorro à frase do Terêncio: “nada do que é humano me é estranho”.

Linguagem que jogador de futebol entende é grana; com raras exceções; e vida que segue!