Blog do Chico Maia

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João Saldanha vira filme

Deve ser um filme muito interessante. A história de João Saldanha na seleção brasileira é cheia de mistérios.

Foi um dos comentaristas mais marcantes do Brasil.

Notícia do portal Uol:

* “Filme trata como ditadura agiu para boicotar técnico comunista da seleção antes da Copa-70”

SALDANHA

Lançado em abril passado e com versão em DVD recentemente divulgada, o documentário “João Saldanha” aborda uma das biografias mais ricas ligadas ao futebol brasileiro. Botafoguense apaixonado e comentarista popular, o gaúcho radicado no Rio de Janeiro, militante comunista dos mais engajados, tem descrito no filme o momento em que foi derrubado da seleção brasileira na véspera da Copa de 1970, em um contexto com envolvimento da ditadura militar vigente no país.

O documentário assinado por André Iki Siqueira e Beto Macedo se debruça com detalhes sobre este momento na vida de Saldanha. Depois de classificar com sobras a seleção para o Mundial no México, o treinador contava com uma aclamação popular poucas vezes vista no país. De quebra, era adorado pelo grupo de jogadores, na geração de Pelé e companhia [alguns desses nomes concedem depoimentos ao filme, como Tostão e Gérson].

Como comentarista, Saldanha era tido como o crítico mais duro da seleção após o fiasco na Copa de 1966 na Inglaterra. Acabou escolhido por João Havelange, então presidente da CBD (Confederação Brasileira de Desportos) como uma forma de cessar este foco de cobrança. No entanto, depois da classificação com louvor para o Mundial do México, o regime militar se deparou com o risco de ter um comunista voltando para o país com a taça de campeão nas mãos.

Paralelamente ao futebol, em que foi campeão carioca na direção do Botafogo em 1958, Saldanha levava uma vida quase clandestina dentro do Partido Comunista. Durante a ditadura, o técnico e comentarista chegou a dirigir a sigla em reuniões escondidas no Rio de Janeiro. Ainda organizou greves e ajudou a orientar uma guerrilha no interior do Paraná. E toda essa rotina não sofreu alterações durante o período com a seleção.

“Não tenho dúvida nenhuma [de que a ditadura agiu para derrubar Saldanha na seleção]. O que aconteceu foi que o Havelange convida o João, maior crítico da seleção naquele momento, achava que ele ia quebrar a cara, que iria calar o crítico. Mas ele começou a ganhar, os estádios começaram a ficar lotados. Imagina o comunista voltar do México com a taça na mão, tendo que levar ela para o [presidente Emílio Garrastazu] Médici ver. A ditadura percebeu isso, sabia que ele tinha pavio curto. Também existia um conflito interno do João, que de alguma forma sabia que estava servindo ao regime. Eles desestabilizaram o João”, relata André Iki Siqueira, um dos diretores do documentário e também autor de uma biografia sobre o técnico-comentarista.

Apesar da condição de unanimidade popular, Saldanha foi desestabilizado através de pequenas crises, fomentadas com ajudas de segmentos da imprensa favoráveis ao regime militar, como mostra a versão contada no documentário, através de reproduções de jornais.

Um desses casos foi a versão disseminada de que Saldanha teria barrado Pelé em razão da descoberta de um problema de visão do Rei.

“Esse episódio fez parte do processo para desestabilizar o João, foi um gancho que usaram para isso. Ele nunca iria barrar o Pelé, adorava ele. O Pelé jogou todas com ele”, afirma o diretor do documentário.

Neste período, Saldanha tomava remédios fortes para um problema de pulmão, em rotina que acabava agindo para turbinar seu conhecido pavio curto. Em abril de 1970, por exemplo, invadiu o Flamengo armado para ir atrás do então técnico do Flamengo, Yustrich, responsável por críticas pesadas ao trabalho do colega na seleção.

O desfecho da passagem de Saldanha pela seleção aconteceu pouco depois do episódio em que o presidente Médici teria pedido a inclusão do atacante Dadá Maravilha na lista para a Copa. Na oportunidade, o técnico declarou publicamente, sem medo, para o general cuidar de seu ministério, enquanto que o time ele mesmo tomava conta.

“O Tostão comenta no filme, fala que o Saldanha estava cercado por militares dentro da comissão técnica. O Tostão dizia: ‘isso não vai dar certo’. O lance do Dario foi apenas uma gota d’água”, diz Iki Siqueira.

O último jogo de Saldanha pela seleção foi um empate por 1 a 1 com o Bangu no Rio de Janeiro, em jogo-treino que teve Pelé em campo. O ex-treinador morreria 20 anos depois, na Itália, durante a Copa de 1990, quando atuava como comentarista da extinta TV Manchete.

SALDANHA2

Uma cena do documentário “João Saldanha” exemplifica um pouco do folclore sobre o técnico. Numa gravação de rua para a televisão, o então comentarista argumenta contra a moda dos jogadores com cabelo no estilo “Black Power”. Segundo Saldanha, o volume de fios amortecia a bola e prejudicava a finalização a gol. O treinador inclusive pegou um cidadão para demonstrar sua interpretação física, achatando o cabelo do sujeito (na foto acima). “Mas para andar na rua, não tenho nada contra”, concluiu.

* http://esporte.uol.com.br/futebol/ultimas-noticias/2012/10/05/filme-trata-como-ditadura-agiu-para-derrubar-tecnico-comunista-da-selecao-antes-da-copa-70.htm


Morre Jonas Conti, grande locutor esportivo

Fernando Rocha manda notícia ruim sobre um companheiro de rádio muito querido: Jonas Conti, com quem tive o prazer de trabalhar na Rádio Inconfidência.

Os detalhes sobre ele e a sua morte, nessa homenagem prestada pelo Fernando, hoje na Rádio Vanguarda de Ipatinga.

Faço minhas as palavras dele:

JONASJonas Conti em ação na Super Rádio Patos

* “Hoje é um dia muito triste para todos os radialistas esportivos de Minas Gerais e do Brasil, especialmente para nós da Rádio Vanguarda, pois perdemos um dos maiores profissionais que conhecí e por aqui passaram: o narrador esportivo Jonas Conti, que faleceu na cidade de Patos de Minas, onde residia há vários anos atuando na Super Radiopatos.

Jonas Conti, um grande amigo, estava afastado nas funções profissionais desde o início do ano de 2011, quando a sua saúde agravou devido ao problema de diabetes e estava hospitalizado após seu estado de saúde se agravar.

Com a visão bastante afetada e enfraquecida ele passou por um intenso tratamento sempre com o suporte de amigos e familiares.

Na semana passada, Jonas passou por momentos críticos e para evitar uma infecção generalizada devido a um ferimento no pé, os médicos decidiram pela amputação do membro.

E na manhã de quarta-feira (26/09) foi realizada a cirurgia para a retirada do membro inferior. Seu estado de saúde estava bastante complicado e na manhã de hoje ele veio a falecer às 3 horas da madrugada. O sepultamento será às 17hs em Patos de Minas .

Jonas Conti deixa esposa, filha e muitos amigos e uma notável carreira, exemplo de profissionalismo, competência, qualidade em tudo o que fazia.

Já está lá no ceu ao lado de outras feras como Vilibaldo Alves, Jota Junior, Waldyr Amaral, Jorge Cury e outros que também partiram.

Jonas Conti “O Internacional”, como era chamado no meio esportivo, tinha 55 anos de idade, era capixaba, trabalhou na Rádio Inconfidência e Itatiaia em BH e aqui na Rádio Vanguarda teve duas passagens na década de 90, onde tive o prazer de trabalhar ao seu lado e de dividir com ele a moradia.

A tristeza e o sentimento de perda que estou sentindo neste momento, ao escrever este post, é a mesma de quem perdeu um irmão, um parente muito próximo.

Bertrand Russell foi notável ao afirmar que a coisa ruim de se ficar velho é ver os amigos morrendo e a gente de mãos amarradas.

Descanse em paz velho Joninha, parceiro amigo, companheiro de tantas jornadas e batalhas. Descanse em paz guerreiro, verdadeiro baluarte do rádio, pois jamais nos esqueceremos de sua alegria, dos momentos que vivemos juntos e que foram eternizados com a sua partida.”

 

“Roga a Deus, que teus anos encurtou,

Que tão cedo de cá me leve a ver-te,

Quão cedo de meus olhos te levou”. (Luís de Camões)

* Fernando Rocha


Três fatos, três comentários!

O SuperFC, destaca que o Atlético vai quase que dobrar a premiação dos jogadores daqui pra frente.

Infelizmente é isso mesmo: a linguagem que jogador de futebol fala, entende e corre atrás é e$$a, $im! 

* “Kalil cogita aumentar a premiação dos atletas alvinegros em busca do título nacional”

AK

Para superar os seis pontos de diferença para o Fluminense, atual líder do Campeonato Brasileiro, o presidente do Atlético, Alexandre Kalil, deu a entender que o incentivo será grande. O torcedor pode esperar uma equipe bastante aguerrida, principalmente pelo valor que cada jogador deverá receber ao fim da temporada. Após negar que a arbitragem esteja prejudicando a equipe alvinegra, o dirigente deu a entender que o famoso “bicho” será aumentado.

“Claro. Todos têm que saber que não estamos aqui dormindo. Temos que parar de falar de juiz. Sobre premiação, tivemos uma reunião com jogadores e temos esse livre acesso. Já houve várias reuniões com este tema. Tudo o que tem que ser feito está sendo feito. Está tudo em dia, tudo redondinho. Que a torcida tenha tranquilidade, porque nós estamos muito atentos. Nunca estive tão em cima do futebol como estou agora”, afirmou o mandatário.

A situação é bem diferente da vivida pelo Atlético no ano passado. Na luta contra o rebaixamento, a equipe conseguiu escapar da degola nas últimas rodadas. A premiação pelo feito já estava acertada, até que veio o clássico com o Cruzeiro. Necessitando da vitória para assegurar sua permanência na Série A, a Raposa acabou goleando o rival por 6 a 1, em um dos maiores vexames da história recente do Atlético.

Após a partida, Alexandre Kalil soltou o verbo. Inconformado com a goleada, o dirigente afirmou que não pagaria mais o “bicho” destinado aos atletas. A confusão se arrastou até o meio desta temporada, quando, finalmente, a torcida parece ter se esquecido do fatídico clássico com o rival.

http://www.otempo.com.br/esportes/ultimas/?IdNoticia=65094,ESP&utm_medium=twitter&utm_source=twitterfeed

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No Superesportes, dados estatísticos sobre Cruzeiro e Grêmio. Ótimas informações, mas dentro de campo, prevalece, normalmente, quem tem melhor time.

Vitória do mais fragilizado só ocorre quando o melhor não joga bem ou é prejudicado pela arbitragem.

* “Freguês histórico do Cruzeiro, Grêmio virou pedra no sapato desde 2009”

Clube celeste só conseguiu uma vitória nas últimas sete partidas pelo Brasileiro

Gilmar Laignier – Superesportes

CRUGRE

O Cruzeiro é um carrasco histórico do Grêmio. Além da vantagem nas estatísticas de confronto direto, o clube celeste jamais foi eliminado pelo gaúcho em uma competição de mata-mata. Foi assim no caminho para o título brasileiro de 1966, na final da Copa do Brasil de 1993, na trajetória do bi da Libertadores de 1997 e nas semifinais da Libertadores de 2009.

Porém, desde essa última eliminação, o Grêmio tornou-se uma pedra no sapato do Cruzeiro. De lá para cá foram sete partidas entre os clubes, todas pelo Brasileirão, e a equipe celeste só conseguiu uma vitória.

Em 2009, perdeu por 4 a 1 no Olímpico e cedeu o empate por 1 a 1 no Mineirão, no último minuto. Em 2010, o Tricolor gaúcho voltou a atrapalhar a caminhada pelo título brasileiro, ao empatar na Arena do Jacaré e derrotar os mineiros em Porto Alegre, quando o Cruzeiro liderava a competição.

Somente no ano passado a Raposa conseguiu vencer o Grêmio, na Arena do Jacaré, mas levou o troco no Olímpico, por 2 a 0. Este ano, o time estrelado voltou a perder dentro de casa, por 3 a 1, quando disputava a liderança do Brasileiro.

Mesmo com o alto número de derrotas recentes, o Cruzeiro ainda leva vantagem no confronto direto contra o Grêmio. Ao todo, as equipes já se enfrentaram 58 vezes, com 26 vitórias celestes, 16 empates e 16 triunfos gremistas.

Jogos entre Cruzeiro e Grêmio desde a Libertadores 2009:

02/08/2009 – Grêmio 4 x 1 Cruzeiro – Olímpico – Brasileiro
15/11/2009 – Cruzeiro 1 x 1 Grêmio – Mineirão – Brasileiro
25/07/2010 – Cruzeiro 2 x 2 Grêmio – Arena do Jacaré – Brasileiro
17/10/2010 – Grêmio 2 x 1 Cruzeiro – Olímpico – Brasileiro
06/07/2011 – Cruzeiro 2 x 0 Grêmio – Arena do Jacaré – Brasileiro
02/10/2011 – Grêmio 2 x 0 Cruzeiro – Olímpico – Brasileiro
15/07/2012 – Cruzeiro 1 x 3 Grêmio – Independência – Brasileiro

* http://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/futebol/cruzeiro/2012/10/04/noticia_cruzeiro,230800/fregues-historico-do-cruzeiro-gremio-virou-pedra-no-sapato-desde-2009.shtml 

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O SuperFC também destaca que o ex-goleiro e atualmente treinador dos juniores, Milagres, receberá Cidadania Honorária de Belo Horizonte, hoje à noite, por iniciativa do vereador Iran Barbosa.

Parabéns ao Milagres, que merece, e ao Iran pela lembrança. Normalmente os vereadores só se lembram de estrelas dos clubes que ocupam mais a mídia.

* “Técnico do júnior do América, Milagres receberá título de Cidadão Honorário de Belo Horizonte”

Milagres

O técnico da equipe júnior do América, Marco Antônio Milagres, que também fez história como goleiro do Coelho, receberá o título de cidadão honorário de Belo Horizonte. O treinador é natural de Juiz de Fora, mas vive na capital mineira há duas décadas.

A solenidade vai acontecer nesta quinta-feira, às 19h30, na Câmara de Vereadores de Belo Horizonte. Como goleiro, Milagres é o recordista de jogos com a camisa 1 do time alviverde, com 369 partidas realizadas. Ele defendeu a meta americana por dez anos. Ele comandou o time na conquista da Copa Sul-Minas de 2000, além do Brasileiro Série B em 1997.

Agora, o atual técnico da equipe júnior, que chegou a ser efetivado como treinador do profissional por alguns jogos este ano, Milagres agradeceu muito pelo título que receberá e dividiu com amigos a alegria pelo reconhecimento por tudo que fez pelo futebol mineiro.

“Fiquei bastante lisonjeado quando soube da notícia. Foi ideia do deputado Iran Barbosa, e gostaria de aproveitar para convidar os amigos para participar comigo desse momento tão especial. Será muito bacana, uma festividade impar. Moro há 20 anos em Belo Horizonte e receber uma honraria dessas me deixa muito satisfeito, principalmente pelo reconhecimento por aquilo que a gente já fez e ainda faz pelo futebol”, disse ao site oficial do clube.

* http://www.otempo.com.br/esportes/ultimas/?IdNoticia=65095,ESP&utm_medium=twitter&utm_source=twitterfeed


Em Conceição, rindo de Resistência e Teófilo Otoni

Senhores,estou desde ontem em Conceição do Mato Dentro, onde participarei, mais tarde, do comício final do Reinaldinho 15, candidato à reeleição.

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Ontem à noite, no Bar do Kelé, de olho no “Clássico das Américas”, pensei que estava bicudo quando vi a programação da Globo entrando com Gabriela e logo em seguida o Jornal da Globo.

Uai? Já acabou o jogo? Quem ganhou?

Aí foi que me disseram que teve “apagão” na cidade de Resistência, palco da partida.

Brincadeiras à parte, o Brasil precisa ficar atento à isso para 2013 e 2014 quando receberá o mundo do futebol.

Nessa memória curta coletiva nacional é bom não nos esquecermos que de volta e meia temos jogos paralisados em todos os estados brasileiros por falta de energia. Outro dia mesmo o Independência passou por isso, em Minas, onde o slogan da Cemig diz que temos “a melhor energia do Brasil”, ah ah ah…

Gozação por gozação, sugiro o ótimo twitter do América de Teófilo Otoni, que escreveu o seguinte sobre este assunto: 

@AmericaFCTO

OFICIAL!! O América-TO está disposto a emprestar o seu estádio para a realização do Clássico Brasil x Argentina. Gerador é o que não falta


Presidente de clube fala em devolver títulos conquistados sob suspeita de armação

Quando a gente pensa que já viu de tudo no futebol, toma conhecimento de uma situação dessas.

Qual seria a sua reação se o presidente do seu time falasse em renunciar a títulos nacionais conquistados sob suspeita de armações extra-campo?

Como ficariam os jogadores e comissão técnica campeões?

Uma história muito louca, que parece roteiro de filme ou novela, mas que está ocorrendo na Colômbia com um dos clubes mais famosos do país e da América do Sul.

Considero tudo lamentável, inclusive essa ideia do presidente, já que suspeição não é certeza e todos que participaram das conquistas estão sendo desrespeitados.

Veja essa notícia da Folha de S. Paulo:

“Adversário do Palmeiras estuda abrir mão de títulos da era do tráfico”

O Millonarios, de Bogotá, estuda renunciar a dois títulos nacionais devido à influência de narcotraficantes nas conquistas. A direção do clube, 13 vezes campeão colombiano, afirmou que irá conversar com os torcedores e os antigos jogadores antes de decidir o que fazer

“Não se tomará nenhuma decisão sem antes levar em conta os acionistas, os diretores, as glórias da equipe e os torcedores”, informou o clube em comunicado.

A direção avisou que ainda não recebeu a proposta e que mantém o respeito por jogadores e técnicos que passaram pelo clube.

Na última terça, o presidente do Millonarios, Felipe Gaitán, lançou a ideia em conversas com jornalistas. Ele disse que os títulos questionados são os das temporadas de 1987 e 1988, período em que os principais traficantes do país investiam no futebol. O clube teve como dono o narcotraficante Gonzalo Rodríguez Gacha.

“É um debate ético, muito preliminar. Faltam muitas horas de análise, de discussão. Está sobre a mesa a discussão sobre a possibilidade de mantermos somente os títulos que de alguma maneira foram obtidos de forma legal”, disse Gaitán.

No comunicado, o Millonarios defendeu seu compromisso em melhorar o futebol colombiano e garantir a qualidade e a transparência do esporte. A proposta de Gaitán gerou polêmica e foi criticada pelos participantes das duas conquistas.

Técnico da equipe nos dois títulos, Luis Augusto García rechaçou a iniciativa. “Me parece uma infâmia que arranquem de nosso coração um par de estrelas que ganhamos com um grupo de jogadores e uma equipe de trabalho maravilhosos.”


De férias na Itatiaia, João Vitor prestigia seus candidatos de domingo

O João Vitor Xavier tirou esta semana de férias na Rádio Itatiaia para dar força aos seus candidatos a prefeito e vereador em BH e interior de Minas.

MATOZINHOS

Nesta foto está em Matozinhos com o Vinícius Araújo, da Centrogás (direita), candidato a vereador, número é 44.200.

À esquerda o Fernando, pai do Vinícius, gente boa demais da conta, conceicionense radicado em Matozinhos há mais de 20 anos.

O João Vitor participou da carreata e caminhada do Vinícius na semana passada e depois participou de reunião com a Apae, com a diretoria, alunos e familiares, quando formalizou um recurso parlamentar para a aquisição de um Kombi 0 km, atendendo pedido do Vinícius.


Homenagem ao ex-jogador, Dr. Amaury de Castro

Ainda sobre o mês de setembro, Antônio Catão Jr. lembrou de um personagem ilustre da história do nosso futebol e do cotidiano de Belo Horizonte, que se foi:

“Chico,
Cabe aqui lembrar do falecimento no mês de Setembro do Dr. Amaury de Castro, grande jogador do Cruzeiro na década de 50, quando usava o salário que recebia para se manter na Faculdade de Medicina.
Excelente Jogador o posteriormente Pediatra da mais alta competência, de quem tive o privilégio de ser paciente e amigo de convívio íntimo familiar.
Saudações Alvinegras!”


Ufa!

Do twitter da

Segundona Mineira

@segundonamg

NACIONAL SEGUE NA SEGUNDONA MINEIRA! Campeonato recomeça no próximo dia 10. Em instantes, mais informações no Blog da Segundona Mineira!

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A FMF divulgou nota oficial com o inicio do campeonato para quarta feira da semana que vem (10/10).

Segue abaixo o link da nota:

Profecias e justificativas de setembro e outubro

Que outubro seja infinitamente melhor que setembro para o futebol mineiro, mas pelo menos para o América, já começou muito mal. Marcus Salum teve que se afastar temporariamente do futebol, para dar total assistência à esposa, que sofreu um acidente. Dr. Francisco Santiago é ótimo e acrescenta, mas o Salum fará falta demais, principalmente neste momento delicado do time.

 

Ave Alex! 

No Cruzeiro o mês começou tendo o meia Alex como principal assunto. Dispensado pelo Fernebahce, fala que voltará a um dos clubes onde se deu bem: Cruzeiro, Palmeiras ou Coritiba.

Volta ao futebol brasileiro com 36 anos de idade, mas sempre foi um atleta cuidadoso com a sua extra-campo, sem excessos.

Seja para onde for, trata-se de uma aquisição de risco. Pode arrebentar, assim como também frustrar as expectativas. Mas o risco seria menor em um desses três clubes, onde ele já tem ambiente e contaria com paciência maior da torcida.

Se tiver “bala na agulha” para enfrentar os dois concorrentes, o Cruzeiro deveria encarar.

 

Bola de cristal 

No Galo, o técnico Cuca disse que previa um setembro ruim, de baixa do time, considerada “normal” para ele. Não sei baseado em quê ele afirmou isso, mas agora acha que outubro será o mês da retomada das vitórias. Continuo sem entender a base tomada para essa previsão, mas fica a torcida para que esteja certo.

Explicações para momentos ruins são difíceis mesmo, até para os profetas do acontecido da imprensa. Agora é um tal de “eu falei”, “eu disse que isso ia acontecer”, e blábláblá…

 

Bairrismo exacerbado 

Muitos colegas preferem culpar as arbitragens pelos empates e derrotas dos nossos times, mas esse bairrismo ocorre em todos os estados. Prestem atenção nos comentaristas do Rio, São Paulo, Sul e Nordeste. A maioria absoluta senta o bambu nos apitadores, mesmo nos lances onde há dificuldade de definição até nas reprises da TV.

No Grêmio 1 x 1 Santos os companheiros gaúchos acharam justa a expulsão do Neymar; os paulistas disseram que o árbitro quis “aparecer” ao expulsá-lo.

 

Mais bairrismo 

Ano passado perguntei ao Carlos Alberto Parreira se ele sofria muito com o bairrismo da imprensa brasileira, e ele respondeu, na lata: “É o maior inferno para qualquer técnico da seleção; paulistas puxam para São Paulo; cariocas para o Rio; mineiros para Minas; sulistas para o Rio Grande e sempre foi e será assim”.

 

Sorte e azar 

Muita gente gosta também de recorrer à sorte e ao azar para justificar desempenhos. Uma nota no O Globo de segunda-feira dizia que o Fred deu “sorte” para marcar o gol da vitória sobre o Flamengo, que por sua vez deu “azar” ao ver o Bottinelli perder o pênalti, defendido pelo Diego Cavalieri.

Nada a ver. Não é à toa que Fred e Cavalieri pertencem a um seleto grupo de profissionais muitíssimo bem pagos. É a famosa relação “custo/benefício”.

 

Se Deus quiser… 

Esse tipo de argumento é o mesmo da maioria dos treinadores e jogadores: “se Deus quiser”; infelizmente “Deus não quis”; “Deus ajudou”…

Mas se esquecem que Deus está com todos, até com quem não acredita nele.


Imprensa de BH deveria cobrar é da Federação Mineira de Futebol

Emerson Romano, da Itatiaia, twittou:

“Até quando a Federação Mineira vai insistir com campeonatos assim. Atenção para os públicos: http://migre.me/aXYeQ . Pra mim é falência”

Referia-se ao Campeonato Mineiro da 3ª Divisão e indicava o excelente “Blog da Segundona Mineira”, do juizforano Vitor Lima Gualberto, que aliás, é a melhor fonte informativa da competição e dos seus participantes.

O Emerson tem razão, mas a FMF só vai mudar quando toda a imprensa de Belo Horizonte pressionar.

Nos últimos três anos, só eu falo da triste situação desta competição, que já começa errada pelo nome oficial. A Federação a chama de “segunda divisão”, quando na realidade é a terceira.

E, em 2010, eu só gastava tempo e espaço com ela por causa do meu time, o Democrata de Sete Lagoas. Mas graças a isso vi surgir o Bernard.

E como a competição apresenta bons valores, em quase todos os times, em 2011 e 2012 passei a ver com mais interesse; também por me solidarizar com os demais clubes e dirigentes, que sofrem com o descaso da FMF com a competição.

Desorganizada, mal programada e consequentemente desinteressante para o público e deficitária para quem participa.

Coisas da cartolagem brasileira e seus seguidores mineiros. Clubes tradicionais como o Democrata, Valeriodoce e vários outros só a disputam porque sonham voltar à elite do futebol mineiro, e este é o único caminho correto.

Outros, são propriedades de empresas e empresários, que fazem dos times barrigas de aluguel para manter seus jogadores sob contrato ou revelar algum e negociá-lo por uma boa grama.

Caso, por exemplo, do Coimbra, que pertence ao banco BMG.

À Federação interessa que quanto mais participantes, melhor, pois assim faturará mais com inscrições de atletas e outras tantas taxas.

A imprensa da capital nem toma conhecimento que a disputa existe, pois acha que as cidades destes times não lêem jornal, não assistem TV nem ouvem rádio; ou que só se interessam por Atlético, Cruzeiro, clubes cariocas, paulistas, europeus e às vezes o América.

Só quando é para ridicularizar a disputa ou os seus participantes é que os colegas de BH dão espaço. Mas deveriam dar porrada é na Federação para que ela mudasse a sua forma de tratar a terceira divisão.

Agora, por exemplo, o Campeonato está parando há três semanas por causa de briga no TJD entre Nacional de Uberaba e Montes Claros.

A FMF deveria usar os mesmos mecanismos que usa na primeira divisão para evitar que houvesse paralisação na terceirona, mas, não está nem aí.

A primeira fase foi bem interessante, com bons jogos e jovens jogadores se destacando em muitos times. Vi quatro partidas do Democrata.

Aí, na hora de haver motivação maior do público, nas fases decisivas, o campeonato para.

Inacreditável, e mantém este quadro triste reclamado pelo Romano, relatado pelo blog do Vitor Lima.

Vejam aí:

A falta do torcedor nos estádios

 Vitor Lima Gualberto

O Campeonato Mineiro da Segunda Divisão sentiu falta dos torcedores no estádio na primeira fase da competição. A média de público da última divisão mineira é de apenas 125 pagantes.

O destaque de público é o Nacional de Uberaba, que após alguns anos está de volta ao futebol profissional e tem uma média de 415 torcedores por jogo no Uberabão.

Quem também vem fazendo bonito com relação à média de público como mandante é o Valeriodoce, que leva, em média, 351 torcedores por jogo ao Israel Pinheiro. Em terceiro vem a Ituiutabana – outra equipe que está de volta ao profissionalismo -, com 272 torcedores por jogo no Coleto de Paulo. Logo em seguida vem o Montes Claros, com 213 torcedores por jogo. Veja as estatísticas abaixo.

5 maiores públicos
1º) Nacional 1×0 Montes Claros – 512 torcedores
2º) Valeriodoce 1×0 Itaúna – 491 torcedores
3º) Nacional 3×1 CAP Uberlândia – 397 torcedores
4º) Minas Futebol 8×0 Contagem – 396 torcedores
5º) Ituiutabana 1×0 Nacional – 373 torcedores

5 menores públicos
1º) Arsenal 0x1 Itaúna – 3 torcedores
2º) Esportiva Guaxupé 0x1 União Luziense – 3 torcedores
3º) Arsenal 0x6 Coimbra – 5 torcedores
4º) Jacutinga 0x0 Santarritense – 9 torcedores
5º) União Luziense 2×2 Jacutinga – 9 torcedores

Conforme o Blog da Segundona Mineira já havia noticiado, Arsenal, Contagem, Esportiva Guaxupé, Itaúna, Siderúrgica e União Luziense disputaram a primeira fase longe de suas respectivas cidades.

* http://www.segundonamineira.blogspot.com.br/2012/10/a-falta-do-torcedor-nos-estadios.html