Blog do Chico Maia

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Diga o que você pensa das perspectivas do seu time para o Brasileiro

O Paulo Henrique quer debater com os atleticanos o potencial do time e opões de jogadores e táticas do técnico Cuca.

Uma boa ideia de pauta pro blog e peço aos cruzeirenses e americanos, que também escrevam o que pensam que pode ser feito e alcançado pelo Celso Roth e Givanildo, respectivamente com a Raposa e o Coelho, no Brasileiro: 

“Chico,

coloque um tópico prá turma comentar sobre a preparação do Galo para o Brasileirão.

Muitos estão preocupados. Inclusive eu.

Meio-campo com Dodói, Mancini e Danilinho vai ser duro aguentar.”

Paulo Henrique

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O primeiro a dar a opinião foi o Alisson Sol, que mesmo de longe, está sempre bem informado do seu Cruzeiro. Morava nos Estados Unidos, foi para a Inglaterra, voltou para os Estados Unidos, mas nunca perde as suas origens mineiras de vista, e agradeço a ele pela participação desde os primeiros dias deste blog. Alias, o Alisson, foi um dos incentivadores de primeira hora da criação deste espaço:

“Creio que o Cruzeiro este ano fica ali pelo bloco “sul-americana”.

O técnico dá valor à defesa, o que é bom para copas, mas não para campeonatos, onde vencer dois jogos e perder um é muito melhor do que empatar os três jogos. O Cruzeiro tinha ano passado um conjunto de jogadores velho e fora de forma. Agora, vejo o clube contratando jogadores como Tinga, de 34 anos. Dá vontade de mandar uma fita com meus melhores lances, porque isto aí é pura “invenção de empresário”. Quantos jogadores da base não iriam morrer em campo por metade do salário dele, e ter desempenho bem melhor? Um atacante de 1,70m hoje ou é um Messi (que é meio-campo) ou é um corredor, e claramente Tinga não vai ser nem um nem outro.

O pior do Cruzeiro é esta clara influência de empresários no time. Enquanto eles escalarem o time, nem Telê daria conta!”

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O Paulo Antônio Duarte disse:

“Chico, sou atleticano e tenho por mim que o ano será melhor que os dois anos anteriores, no entanto sem margem nenhuma pra ilusão. O presidente está tentando o melhor para o Clube/Time. Cuca é trabalhador e temos uma meia dúzia de bons jogadores. Temos posições carentes, um elenco pequeno, mas tenho fé que não vamos brigar na prateleira debaixo, porém sabendo que o máximo que vamos conseguir é ficar na primeira metade da tabela de classificação. Porém uma coisa que eu acho, é devemos parar de rivalizar com o Cruzeiro, parar de nos espelharmos a eles, afinal a situação deles talvez seja pior que a nossa. Vejo eles fazendo o mesmo tipo de contratação que o Galo em 2005. O Galo tem que se espelhar nos grandes especialmente de São Paulo e do Rio Grande do Sul, já que vejo que não vejo bons trabalhos seguimentados no Rio, apenas boas camapanhas esporádicas de um ou outro time.”


A experiência de quem viveu o terremoto em Montes Claros

O jornalista Christiano Jilvan , de Montes Claros, twittou a experiência de viver um terremoto:

@chrisjilvan

“Montes Claros presenciou hoje, sem dúvida, seu maior tremor de terra.

Um barulho assustador…

Parecia uma onda por de baixo da casa…”


Atleticanos estão com dificuldades para se associar ao Galo na Veia

Recebi do Rafael Simião e destaco aqui, porque assim como ele, outros já reclamaram de problemas semelhantes:

“Chico, bom dia.
Gostaria da sua intervenção.
É impossível falar no telefone disponibilizado para o sócio torcedor do galo, o galo na veia.
O telefone é o 4003-1321, já tentei umas 60 vezes em horários e dias alternados e não consigo.
Estou tentando falar lá para obter maiores informações, pois já efetuei o pagamento pela internet no dia 08/05 e até agora não recebi nenhuma informação sobre que dia que receberei o cartão, como será a entrada no jogo do dia 27/05 e etc.
Percebo também algumas inconsistências no meu cadastro quando acesso o portal galo na veia, mas não consigo fazer contato com ninguém do programa, já tentei ligar, já mandei mensagem no ”fale conosco) dia 14/05 e até agora nada.
Desse jeito fica difícil.
Grande abraço e obrigado pela ajuda.”

Rafael Simião – Belo Horizonte


Itair Machado chuta o balde e acusa políticos de Ipatinga de prejudicar o time

No sábado, após a eliminação na segunda divisão mineira, o dono do Ipatinga, Itair Machado, chutou o balde e a situação na cidade, que já não era das melhores para ele, ficou mais complicada.

Segunda-feira ele deu uma entrevista pesada ao jornal Diário Popular, de lá, o que gerou especulações de que ele estaria criando clima para justificar uma possível transferência do time, de Ipatinga para Betim, onde já teria feito um acordo com o candidato a prefeito, Carlyle Pedrosa (PSDB). Se o mesmo ganhar e o PT ganhar em Ipatinga, com a Cecília Ferramenta, mulher do Chico Ferramenta, que está disparada na frente nas pesquisas, Itair faria o mesmo que o Ituiutaba fez, e virou “Boa” em Varginha. 

* “Itair Machado dispara contra Governo Robson”

Dirigente do Ipatinga Futebol Clube afirma que existe ‘quadrilha’ na Prefeitura, por isso administração não estaria liberando dinheiro ao time

ITAIR

“Em Ipatinga, tem uma quadrilha. Inclusive existem rádios que são proibidas de entrevistar a gente porque recebem verba da Prefeitura”, disparou o dirigente do Ipatinga

IPATINGA – Após a vitória do Ipatinga sobre o Marmoré neste sábado (11), em rodada válida pelo Campeonato Mineiro Módulo II, o que deveria ser uma entrevista para falar sobre a atuação dos jogadores na partida, acabou virando um ‘torneio’ de acusações proferidas pelo presidente do clube, Itair Machado.
Durante pronunciamento a várias rádios locais, que transmitiram ao vivo as declarações do dirigente do Ipatinga Futebol Clube, Itair fez duras acusações ao prefeito Robson Gomes (PPS) e integrantes do primeiro escalão. Ele afirmou que a cidade não merece o time que tem.
“Em Ipatinga, tem uma quadrilha. E inclusive tem rádios que são proibidas de entrevistar a gente porque recebem verba da Prefeitura. Eles são proibidos porque não podem falar mal do poder público”, declarou Itair.

PREFEITO
Ainda segundo o presidente, quem governa o município não é o prefeito eleito. “Quem é prefeito aqui é o Roberto Carlos, de Coronel Fabriciano. O Ipatinga tinha dois clientes querendo comprar o espaço na camisa do clube, e não vendemos porque o espaço foi negociado com a Prefeitura. Mas o Roberto Carlos chegou e cortou o dinheiro que seria do Ipatinga”, afirmou.
O nome citado pelo dirigente é de um ex-diretor da Univale Transportes. Ele disse ainda que não tem medo do Roberto Carlos.
Não é a primeira vez que o nome de Roberto Carlos vem à tona envolvendo a Prefeitura de Ipatinga. Ele foi relacionado às eleições do Legislativo em Fabriciano, no início deste ano, como o homem “que tentou comprar o voto de vereadores”. O vereador Francisco Lemos, que acabou reeleito presidente com o apoio do PT, denunciou o esquema um dia antes da votação.
“Se ele mandar me matar, eu não tenho medo dele. Eu tenho família, mas se eu morrer já tem dez pessoas pra matar ele. O Ipatinga vai fazer denúncias. Eles não querem que arrume dinheiro para publicidade do clube, porque tem que pagar veículos da imprensa. Mas R$ 1,8 milhão para Liga de Desportos de Ipatinga (LDI), eles podem pagar. Se eles me rebaterem, tenho detalhes minuciosos pra falar depois”, disparou.

SECRETÁRIO
Outra queixa do presidente do Ipatinga Esporte Clube foi quanto à escolha do próximo secretário de Cultura, Esporte e Lazer. Itair garantiu que caso o prefeito Robson Gomes (PPS) nomeie alguém indicado pela LDI, o time vai deixar de jogar no estádio da cidade.
“Se o prefeito nomear o secretário de Esportes que a Liga quer, o Ipatinga não joga mais no Ipatingão. Vamos aproveitar que estamos sem dinheiro mesmo e vamos sair do campeonato. E vai ter troco, se nomear o secretário, porque o Ipatinga vai denunciar muita coisa”, ameaçou.

Vereador propõe ação para investigar verbas do esporte
Ipatinga
– Com base nas declarações dadas por Itair Machado, o vereador petista Sebastião Guedes afirmou ao DIÁRIO POPULAR que vai protocolar nesta quarta-feira (16), na Vara da Fazenda Pública, uma ação cautelar de pedido de exibição de documentos
A intenção do parlamentar é pedir liminarmente que a Prefeitura Municipal repasse ao Judiciário os documentos referentes às verbas repassadas para a Liga de Esporte Especializado de Ipatinga (Liespe), Liga de Desportos de Ipatinga (LDI) e para o Ipatinga Futebol Clube.
“Vamos requerer que a Prefeitura apresente toda documentação referente às verbas pagas para a Liespe, LDI e para o Ipatinga. Seja a título de convênio ou publicidade, referente aos períodos de 2010, 2011 e 2012 até os dias de hoje”, explicou Guedes.
A ação vai requerer ainda que as entidades apresentem a documentação comprobatória da aplicação de recursos, tais como nota fiscal e cópias de cheques. “Eles vão ter que explicar como gastaram e para onde foram os recursos”, declarou o vereador.

CPI
Questionado se a documentação poderia ser usada para fundamentar um pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), Guedes declarou que a medida não vai ser necessária.
“A partir do momento que estou propondo uma ação na justiça para recolher esses documentos, vai ficar a cargo da Justiça a conferência da documentação. Então tudo vai ser feito no âmbito judicial”, concluiu.

* http://www.diariopopularmg.com.br/vis_noticia.aspx?id=1317


Novo site do Turismo de Minas

No ar o novo site do jornal Turismo de Minas, que foi ótimo.

Confira:

http://www.turismodeminas.com.br/


Honra em participar do livro do Paolo Rossi, nosso carrasco de 1982

Senhores, desde ontem estou aqui em Salvador para o lançamento do novo caminhão Iveco Tector, mas já me preparando para retornar a Belo Horizonte.

IVECOTECTOR

Apesar da correria, estou muito satisfeito porque acabo de ser informado pelo amigo italiano Michelangelo Deodato, que foi lançado o livro do Paolo Rossi (aquele mesmo do Sarriá, 1982), em Turim, e que está sendo um sucesso de crítica e vendas.

Através de intermediação do Michelangelo, com o próprio Rossi e a autora da obra, a esposa dele, Federica Cappelletti, tive a honra de ser convidado para escrever a repercussão daqueles gols que ele fez e que eliminaram o Brasil da Copa da Espanha de 1982.

Entrevistei pessoas diretamente envolvidas naquele jogo e inseri opiniões pessoais e o que escrevi foi incluído na íntegra no livro, intitulado “1982 Il Mio Mitico Mondiale”.

Um prazer contar um pedaço importante da história do futebol mundial.

Vejam o meu trecho na obra do Rossi:

 

LIVROROSSICAPA

 “Paolo Rossi: o artilheiro que o Brasil nunca esquecerá”

– Por Chico Maia

Lá se vão 30 anos que Paolo Rossi liquidou com o Brasil na Copa da Espanha e o trauma continua no país pentacampeão mundial de futebol. Certamente que nem o próprio Rossi e demais companheiros daquela seleção comandada por Enzo Bearzot, imaginam a profundidade das consequências daqueles 3 x 2 no Estádio Sarriá, de Barcelona, naquela tarde do dia 5 de julho.

No dia 18 de janeiro deste ano comemorativo dos 30 anos, a coluna “Planeta que Rola”, do “O Globo”, um dos mais importantes jornais do Brasil destacava: “Desde a nossa derrota na Copa de 82 e, principalmente, após a conquista do tetra, em 94, o torcedor brasileiro foi levado a crer que futebol bonito é sinônimo de fracasso, e que a força vale mais que o talento. Um engano que durou 30 anos, até surgir o Barcelona de Messi, que há três temporadas vem mostrando que vencer praticando o mais fino futebol-arte é possível. E está longe de ser fruto do acaso. O time de Pep Guardiola apenas segue uma cartilha básica: valorização das categorias de base, aposta em jogadores técnicos em vez de brutamontes que só sabem destruir, disciplina tática, posse de bola e vocação ofensiva. E assim realiza o sonho de qualquer um que gosta de futebol: ver um time que ganha e encanta ao mesmo tempo. Será que do alto da sua majestade de pentacampeão mundial o Brasil saberá aprender com o clube espanhol?”.

Referia-se à aula de futebol dada pelo Barcelona sobre o Santos na final do Mundial Interclubes, em Yokohama/Japão, no mês de dezembro de 2011.

A dor de Luizinho

É quase uma unanimidade na imprensa e torcedores brasileiros e grande parte do mundo, que aquela seleção, dirigida por Telê Santana, foi a melhor montada no Brasil, depois da conquista do tricampeonato no México, em 1970, juntando-se com a equipe campeã na Suécia, em 1958, como as três melhores seleções da história do futebol do país.

E Paolo Rossi é o símbolo maior do que até hoje é chamada como a “Tragédia do Sarriá”, com os três gols que eliminaram a seleção de Telê, mandando os “canarinhos” de volta para casa.

Um dos responsáveis pela marcação de Paolo Rossi, era Luizinho, então jogador do Clube Atlético Mineiro, de Belo Horizonte. Hoje ele é Secretário de Esportes da cidade de Nova Lima e ainda lamenta o que ele chama de “fatalidade”, aquele encontro com a seleção italiana, com Rossi tão inspirado: “Ele estava iluminado naquele dia e quem joga ou já jogou futebol sabe que tem dia que não dá; que nada dá certo, e naquela tarde não ganharíamos de jeito nenhum. O Zico disse depois que se nós fizéssemos 10 gols o Paolo Rossi faria 11!”.

Hoje com 53 anos de idade, Luizinho afirma que foi um privilegio fazer parte daquele grupo e disputar a Copa da Espanha, mas que a dor foi muito grande na época e que aquela derrota representou um atraso na forma do futebol brasileiro jogar: “Se tivéssemos ganhado, o futebol brasileiro não teria abandonado a opção pelo ataque, pelo toque de bola, enfim, o futebol-arte, que felizmente foi resgatado agora pelo Barcelona, e reconhecido pelo seu técnico Pep Guardiola”.

Luizinho se refere à entrevista do treinador catalão, que após a goleada sobre o Santos, no Japão, declarou que o time dele pratica o futebol que os seus pais e avós diziam que antes era praticado pelos brasileiros.

Telê Santana 

Telê Santana era um defensor ardoroso do futebol arte e do fair-play. Não gostava que seus jogadores cometessem faltas, não admitia pontapés e até aplaudia o adversário quando este o vencia, por méritos.

Foi o maior alvo das críticas da imprensa por causa daquela derrota; acusado de optar por um esquema muito ofensivo contra a Itália naquela partida, quando o empate bastaria para classificar o Brasil à fase seguinte.

Infelizmente Telê morreu no dia 21 de abril de 2006, em consequência de um Acidente Vascular Cerebral – AVC, do qual foi vítima 10 anos antes.

Mas o seu filho Renê estava presente nos hotéis e vestiários da seleção brasileira em 1982. Hoje com 56 anos de idade, ele também treinador de futebol, e reverencia Paolo Rossi. Acredita que ninguém jamais conseguirá explicar de forma convincente a mudança de comportamento e o crescimento da Itália, justamente contra o Brasil que tinha o futebol mais elogiado até então naquele Mundial, por todo o mundo: “Paolo Rossi foi fenomenal a partir daquele jogo. Era com o se estivesse dopado; não um doping químico, mas uma motivação particular de quem não vinha fazendo uma boa Copa e viu naquele jogo o momento único para se afirmar perante o seu país e ao mundo”, lembra.

Recorda também que o seu pai fora alertado pelo Zezé Moreira, experiente treinador brasileiro na Copa do Mundo de 1954, na Suiça, que a pedido do Telê, observou a Itália nos jogos anteriores para passar as informações para ele: “O Zezé recomendou cuidados com o Paolo Rossi, com a ressalva que ele não vinha jogando bem, mas que era um goleador nato, que se posicionava muito bem em campo”.

E mesmo com os alertas foi impossível parar Rossi, que destruiu a defesa e a reputação da seleção brasileira como favorita absoluta ao título de 1982.

Renê Santana lembra que Rossi impressionou pela movimentação em campo, com muita garra, oportunismo e roubadas de bola para buscar incessantemente o gol do Waldir Peres.

Renê conta também que logo após o fim da partida o sentimento era de revolta pela eliminação, porém, com o passar das horas o reconhecimento ao mérito de todo o time italiano foi unânime, com destaque para Paolo Rossi: “Naquele dia ocorreu uma coisa inédita, quando o meu pai chegava para a sala da entrevista coletiva, onde já se encontrava o técnico Enzo Bearzot, que foi muito gentil e se levantou para cumprimentá-lo. Neste momento, toda a imprensa presente, também se levantou e aplaudiu o meu pai, de pé, numa atitude rara no Brasil, de reconhecimento público a quem perde uma disputa”.

Ele se recorda também que o ônibus da delegação foi aplaudido pelas ruas de Barcelona, do Estádio Sarriá até o hotel onde a seleção estava hospedada: “Chegamos ao hotel e aí foram cenas inesquecíveis de emoção e lamentos. Alguns jogadores choravam, outros bebiam e se abraçavam, também chorando, lamentando, mas reconhecendo que aquele 5 de julho foi, por méritos, da Itália”.

Nessa entrevista que nos concedeu em Belo Horizonte, onde vive com a esposa Rafaela, Renê fez uma revelação interessante: por sugestão de Johan Cruyff, o Barcelona enviou um diretor ao Brasil para tentar contratar Telê Santana para substitui-lo, porque admirava a forma de os times dele jogar: “Eles chegaram a iniciar as negociações, mas logo em seguida o meu pai teve o AVC, e ficou impedido de trabalhar”.

Telê comandou o Brasil também na Copa de 1986, no México, sendo eliminado nos pênaltis pela França, de Michel Platini.

Ele voltou a encantar o mundo com o time do São Paulo, bi-campeão da Copa Libertadores da América e Mundial Interclubes, nas disputas contra o Barcelona em 1992 e Milan em 1993. 

Eder 

Outro importante jogador em campo naquele 5 de julho de 1982 foi o ponta-esquerda Eder, que na época também defendia o Atlético Mineiro.

Dono de fortíssimo chute, um dos melhores cobradores de penalidades da história do futebol brasileiro, ele sustenta que, com aqueles três gols contra o Brasil, Paolo Rossi influenciou não só os treinadores brasileiros, mas do mundo, na forma de escalar taticamente os seus times. “Jogávamos como joga hoje o Barcelona, sem guardar posições fixas, confundindo os adversários com movimentação intensa em campo. Eu teoricamente era ponta, mas jogava pelo meio, às vezes atuava como ala, e o Junior ia para o meu lugar; o Zico corria por todo o campo; o Cerezzo saia do meio e costumava cruzar para o Falcão ou outro companheiro marcar; era um time fantástico!”.

Eder lamenta que por causa daquela derrota para a Itália os treinadores passaram a pensar mais em jogar defensivamente, com a ordem de primeiro não sofrer gols, para depois, tentar marcá-los.

Eder lembra uma característica perversa da imprensa e dos torcedores no Brasil: “Aqui só interessa o primeiro lugar, pois ficar em segundo ou em último tem o mesmo valor”.

Hoje empresário e comentarista esportivo da Rede Bandeirantes, Eder ressalta que aquela seleção deixou tão boas lembranças que até hoje por onde ele vai, em qualquer parte do mundo, as pessoas falam bem e lamentam aquela derrota de 3 x 2 no Sarriá.

“Era o dia de Paolo Rossi e da Itália, cujo time jogou tanto quanto nós, mas que soube aproveitar melhor as oportunidades que teve, porque o Rossi se posicionava muito bem em campo e era um oportunista raro”, completa.

Como o Mundial de 2014 será no Brasil, a imprensa está com farto material sobre a história das Copas, com destaque especial para os 30 anos da Espanha’82.

E Paolo Rossi é nome tão conhecido no país quanto aos grandes craques que entraram para a história do futebol brasileiro.

Naquele Mundial a FIFA elegeu pela primeira vez o “Craque da Copa” e quem venceu foi justamente o nosso “carrasco” na “Tragédia do Sairrá”. No dia 31 de janeiro deste ano, o jornal O Globo dedicou a ele uma página inteira com a manchete: “Paolo Rossi, o rei de 1982 – O Bambino D’Oro que ofuscou o futebol-arte de Telê Santana, Sócrates, Zico & Cia”.

ROSSIHOJE

Paolo Rossi no dia do casamento com Federica.


Burrice e hipocrisia

Notícia na edição de O TEMPO, ontem: “…a Justiça do Trabalho de Minas Gerais, determinou que o clube não pode utilizar garotos abaixo de 14 anos em suas peneiradas, devendo afastar os que já estejam treinando… para o Ministério Público do Trabalho esse tipo de ação fere a Lei Pelé e o Estatuto da Criança e do Adolescente…”

A notícia se referia ao Atlético, mas vale para o Cruzeiro, América e todos os clubes que querem formar jogadores.

A cada dia um segmento da população é prejudicado pelos excessos das leis brasileiras. No afã de “proteger” e garantir “segurança”, acabam abrindo espaço para câmbio negro, tráfico e todo tipo de marginalidade. O Estatuto do Torcedor, que na prática, não atende aos interesses de quem torce, só cria restrições e desencoraja as pessoas de ir aos estádios. A parte boa da legislação, que determina que os flagrados em delitos nas arquibancadas sejam proibidos de ir aos jogos do seu time por determinado período, não é cumprida.

Eu, e certamente a maioria da minha geração, comecei trabalhar com 11 anos de idade, escrevendo no “Jornal do Centro de Minas”, em Sete Lagoas, mas o meu sonho mesmo era ser jogador de futebol. Aos 13 era repórter da Radio Cultura, e aos 18 estava cobrindo o América, pela Rádio Capital, em Belo Horizonte.

Hipocrisia

De uns anos para cá crianças, nem tão crianças assim, foram proibidas de trabalhar, em qualquer atividade, como se isso fosse a solução para a incompetência do país em garantir a elas o mínimo exigido pela Constituição Federal.

A aplicação da lei ao pé da letra está ceifando o sonho de milhares, ou milhões de crianças, cujo maior sonho é se tornar jogador de futebol. Os clubes estão proibidos de realizarem os testes, chamados de “peneiradas”, e ameaçados de processos.

Sonhos

Não passei no teste para me tornar goleiro do Atlético, mas me realizei como jornalista ligado ao esporte. De lá até aqui, foram sete coberturas de Copas do Mundo, estou indo para a quinta Olimpíada, em Londres, e vou cobrir a Eurocopa, na Polônia e Ucrânia, que começa dia 8 de junho.

E tudo começou com aquele sonho que toda criança tem, de ao menos fazer um teste em um grande clube.

Inclusão

O esporte, futebol principalmente, é um dos maiores meios de inclusão social desse país miserável e injusto. Ao não poderem nem tentar realizar o seu sonho, incontáveis crianças vão abastecer o tráfico de drogas e a criminalidade em geral.

O Ministério Público do Trabalho tira as crianças do futebol e as coloca à disposição da arregimentação dos bandidos.

E assim caminha o Brasil.

Otimismo

– Celso Roth foi a melhor escolha que o Cruzeiro poderia fazer. Sabe armar times competitivos com elencos limitados e sem grandes investimentos. Seus times nunca passam nem perto do rebaixamento.

– Confio piamente na volta do América à Série A 2013 e o time já começa a disputa da B c


Euller será destaque em entrevista especial no PFC

Notícia enviada pela Textual Corporativa:

* O ex-atacante Euller é o convidado do “Programa do Sócio” que vai ao ar às 23h de terça-feira, dia 22, no Premiere 24h. Jogador de muita habilidade e velocidade, Euller Elias de Carvalho começou e encerrou a carreira no América, onde ganhou seu primeiro título estadual, em 1993. O “Filho do Vento”, como era chamado, foi destaque na equipe que levou o Coelho de volta à primeira divisão do campeonato estadual e ao título da série C do Brasileirão. Euller se despediu dos gramados em 2011.


Os novos uniformes do Atlético e as especulações em torno do Caixa, na Tupi do Rio

O bom de eventos como estes, de lançamentos de novos uniformes, é a oportunidade, cada vez mais rara, de reencontrar tantos companheiros da imprensa num só local, com tempo, e botar a conversa em dia.

O Automóvel Clube ficou pequeno para tanta gente do mundo futebolístico, mas foi uma grande festa.

Mais tarde vou passar informações das mais conversas que tive lá, porém, no momento, o tempo me permite dizer que a especulação em torno de uma possível ida do Mário Henrique o “Caixa”, da Itatiaia, para o Rio de Janeiro, pode deixar de ser especulação e tornar-se realidade.

Com a ida do José Carlos Araújo, da Globo para a parceria Band/Bradesco (a nova rede de rádio, só de esportes), o Luiz Penido, que era o locutor carro-chefe da Tupi, foi para o lugar do “Garotinho”, e a Tupi deverá fazer uma proposta ao Caixa.

Ele disse que não sabe de nada, que só ouviu esses boatos, mas estava igual a jogador de futebol, que nega e depois assina contrato com o “especulador”.

NATHALIA

A ex-Miss Brasil Natália Guimarães, desfilando com a nova camisa do Galo.

Mais detalhes e fotos, no site oficial: http://www.atletico.com.br/noticias/ 

CHICO

Hoje cedo até me assustei ao ver o Chico Pinheiro, apresentando, ao vivo o “Bom Dia Brasil”, dos estúdios da Globo Rio.

Ele foi o mestre de cerimônias ontem, ficou no Automóvel Clube até umas 23 horas, e de madrugada já estava na emissora.

Trem de doido!

TURMAFoto postada pelo Igor Tep no twitter dele

Prazer de assistir a cerimônia, e depois tomar um chá com torradas, ao lado do Igor Tep Assunção, do conterrâneo Gilbert (que é de Pompéu, da grande Sete Lagoas, portanto) e do Cristiano Junqueira, o “CJ Pepilo”, da Rádio 98 FM.


Mais detalhes do Celso Roth, novo comandante do Cruzeiro

Do Globoesporte.com

* “Cruzeiro já tem novo treinador: diretoria anuncia Celso Roth”

Técnico passou duas vezes pelo futebol mineiro, ambas pelo Atlético

CELSO

Acabou o mistério. Em entrevista coletiva na Toca da Raposa II, o diretor de futebol do Cruzeiro, Alexandre Mattos, divulgou que Celso Roth é o novo técnico celeste. O gaúcho, de 54 anos, chega para assumir o lugar de Vágner Mancini, demitido após a eliminação na Copa do Brasil diante do Atlético-PR.

Natural de Caxias do Sul, Roth, que já passou pelo Atlético-MG em 2003 e em 2009, começou no futebol como zagueiro. Foi também preparador físico, antes de se tornar treinador. Além do Galo, o treinador passou por grandes equipes do futebol brasileiro, como Flamengo, Botafogo, Sport, Vasco, Santos, Palmeiras, Internacional e Grêmio.

– É um treinador que arruma a casa. É uma pessoa que tem tudo para agregar valor ao Cruzeiro. A princípio, ela virá até o fim do ano. Mas somente amanhã ele estará em Belo Horizonte para assinar e definir detalhes. Ele confidenciou que era um desejo muito grande trabalhar aqui. Está muito motivado. Conhece o elenco. Já conversamos muito sobre isso. Ele era um dos nomes. Tentamos muita coisa. Mas, na verdade, com muita tranquilidade, conseguimos acertar. O Cruzeiro precisa de pessoas que queiram trabalhar aqui. Esse é o caso do Celso Roth – afirmou Alexandre Mattos.

No futebol mineiro, em duas passagens pelo Atlético-MG, Celso Roth acumulou bons números, mas não conquistou título. Em 2003, em 40 jogos, o treinador teve 22 vitórias, 11 empates e apenas sete derrotas. Um aproveitamento de 64,2%.

Já em 2009, teve a chance real de ganhar o Campeonato Brasileiro. Porém, após cinco derrotas consecutivas no fim da competição, o Galo caiu na tabela e perdeu a oportunidade de brigar até mesmo por uma vaga na Taça Libertadores. Em 40 jogos, foram 17 vitórias, dez empates e 13 derrotas, com um aproveitamento de 55%.

Em 2011, ele dirigiu o Grêmio na reta final do Campeonato Brasileiro e classificou o clube gaúcho para a Copa Sul-Americana de 2012.

Ficha do treinador

Nome completo: Celso Juarez Roth
Data de nascimento: 30/11/1957 (54 anos)
Local de nascimento: Caxias do Sul-RS
Clubes: Al Qadsia-KUW (1988/1990), Indonésia Sub-21 (1990/1991), Qatar Sub-21 (1991/1992), Al Etehad-KUW (1992/1993), Internacional-RS Sub-21 (1993/1994), Al Ahli-EAU (1994), Brasil-RS (1995), Juventus-SC (1996), Esportivo-RS (1996), Caxias-RS (1996), Internacional-RS (1997/1998), Vitória-BA (1998), Grêmio-RS (1998/1999), Sport-PE (2000), Grêmio-RS (2000/2001), Palmeiras-SP (2001), Santos-SP (2002), Internacional-RS (2002), Atlético-MG (2003), Goiás-GO (2004), Flamengo-RJ (2005), Botafogo-RJ (2005), Vasco-RJ (2007), Grêmio-RS (2008/2009), Atlético-MG (2009), Vasco-RJ (2010), Internacional-RS (2010/2011) e Grêmio-RS (2011)
Títulos: Campeonato Gaúcho (1997/1999), Copa Sul (1999), Copa do Nordeste (2000) e Taça Libertadores (2010)

http://globoesporte.globo.com/futebol/times/cruzeiro/noticia/2012/05/cruzeiro-ja-tem-novo-comandante-diretoria-anuncia-tecnico-celso-roth.html?utm_source=Twitter&utm_medium=Social&utm_campaign=globoesportecom

E o Duke, que não perde tempo, mandou hoje em sua charge…

DUKE

… no Super Notícia.