Blog do Chico Maia

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Os impostos daqui são melhor utilizados que os daí!

Estou muito bem impressionado com tudo que estou vendo nas cidades do interior do Paraná, bem longe de Curitiba, que é considerada a capital de melhor qualidade de vida entre todas do Brasil.

Rodovias excelentes, cidades limpas, bem cuidadas e organizadas.

Por incrível que pareça, nenhum buraco até agora, nas estradas ou centros urbanos.

De Foz do Iguaçu vim para Cascavel, estive em Marechal Rondon, Toledo, Guaíra, atravessei a ponte de 4 Km sobre o Rio Paraná, na região onde ficava a Cachoeira das Sete Quedas; fui parar no Mato Grosso do Sul e entrei no Paraguai, na cidade de Salto Del Guairá, que de cinco anos para cá, tornou-se o melhor lugar para se comprar de tudo por aqui. Muito melhor que Ciudad Del Este.

Entrei em Toledo, para matar uma curiosidade: em meados dos anos 1980, quando trabalhava na Rádio Capital, o grande locutor Garcia Junior, barbacenense que mora há muitos anos em Divinópolis, esteve nessa cidade para transmitir um jogo do América e voltou horrorizado, dizendo que tratava-se da cidade mais feia e o pior lugar onde já pisara na vida.

Isso nunca saiu da minha cabeça e agora tive a oportunidade de ir lá, mesmo tanto depois.

E terei que telefonar para o Garcia e dizer: se você voltar em Toledo hoje, vai cair o queixo, pois a cidade está belíssima, bem cuidada e de causar inveja em todos nós, de Minas Gerais, especialmente das cidades que não são do Sul ou do Triângulo Mineiro.

Amanhã à noite estarei de volta a Beagá, com uma conclusão: os políticos do Paraná, municipais, estaduais e federais, estão roubando menos que os nossos, ou são imensamente mais competentes que os nossos, pois os impostos que os paranaenses pagam estão sendo melhor utilizados que os que nós pagamos.

Pronto, falei!

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Boas estradas, muitos turistas e o Teló tomando conta

Estou na BR-277, saindo de Foz do Iguaçu para Cascavel. São 140 Km e dois pedágios, em ótima estrada; quase toda duplicada e bem sinalizada, e privatizada.

Aliás, tudo nessa região está muito bem cuidado e organizado que na nossa. Estive em Foz durante a Copa América de 1999, e parece outra cidade: pistas duplas, totalmente arborizada, limpa e nada de buracos nas ruas ou estradas por onde tenho passado.

O turismo está bombando por aqui. Muito europeu, norte-americano e asiáticos. Se Europa e EUA estão em crise financeira, imaginem se não estivessem.

As Cataratas do Iguaçu são o principal atrativo, porém, a Tríplice Fronteira, atrai gente demais, pois trata-se de um paraíso de compras, com zonas francas, nas divisas com a Argentina (Puerto Iguazu) e Paraguai (Cidade Del Leste).

Único incômodo é a travessia dessas fronteiras nessa época do ano: filas gigantescas de automóveis, gente querendo passar de um lado para o outro, num calor danado e buzinaços; de manhã, à tarde e à noite.

A fiscalização não amacia e confere a carteira de identidade e documentação do veículo. E somos o “Mercosul”. Talvez um dia cheguemos ao ponto em que a Europa chegou, onde não há mais este tipo de exigência entre os países da Comunidade Europeia.

As quatro redes de TV do Brasil são sintonizadas em canal aberto em Foz do Iguaçu, porém elas são minoria na língua portuguesa, que cinco em espanhol entram como se fossem locais: três da Argentina, duas do Paraguai e uma do Uruguai.

Em todas essas, o atual fenômeno da música latina para o mundo, “Se eu te pego”, do Michel Teló, toma conta.

Programas com fundo musical, apresentadores ensinando dançar, entrevistas com famosos sobre a música, enfim. Coisa de doido.

Periodicamente um latino-americano consegue emplacar um sucesso assim.

Gosto não se discute!

Lembro-me dos mexicanos do “La Bamba”; da colombiana “Macarena”; do argentino Rick Martin; mais recentemente da também colombiana Shakira, que continua na moda, e que eu me lembre, esse Teló é o primeiro brasileiro a conseguir isso.

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Tony José: aposentado e curtindo vida mansa em Piúma

Com muita satisfação o blog recebeu a visita do Tony José, que marcou época como repórter da Rádio Inconfidência nos anos 1980.

E mandou boas notícias sobre ele.

Confira:

“Chico,

hoje com 63 anos fiquei emocionado,ao ver a foto desta equipe inesquecivel,que ainda faltou vc,e Cleyton Borges,Afonso Alberto e Paulo Roberto que vieram depois.
Hoje aposentado, eu estou residindo em Piuma, no Espirito Santo,realizando o que sempre sonhei,viver na praia pertinho do mar sem fazer absolutamente nada,sò vivendo.
E devo tudo isto ao Radio a ao Futebol e a vcs que foram grandes companheiros,alem dos milhares de ouvintes por todo o Brasil.
Obrigado aqueles que se refriram a mim,eu agradeço com carinho.
Um forte abraço,
Tony José (O GIGANTE DA NOTICIA)

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E o caos aéreo não se concretizou!

Diz Millor Fernandes que “jornalismo é oposição; o resto é armazém de secos e molhados”.

E realmente jornalista que vive de jornalismo tem este perfil: reclama de tudo, xinga tudo, vê problema em tudo.

Mas não pode fugir da verdade e de vez em quando tem que fazer um elogio, mesmo a quem raramente merece; quando merece.

Estou em Foz do Iguaçu-PR, onde cheguei no horário do almoço e a temperatura está na casa dos quase 40 graus; sol de murchar folha de zinco.

Daqui vou, amanhã, para Cascavel, a mais ou menos 140 Km, para o casamento do meu sobrinho André com a paranaense Magna.

Pelas notícias do fim do ano passado, pensei que fosse pegar rabo de foguete nos aeroportos neste início de 2012. Eram só previsões catastróficas, de greve de aeroviários, de aeronautas e coisas tais.

Pois a viagem foi tranqüila, dentro do horário, com aqueles atrasos normais de conexões que não chegam a incomodar.

O Aeroporto de Confins, mesmo com obras pra todo lado, sem problemas; o Galeão, no Rio, tranqüilo, apesar de gente demais viajando para tudo quanto é lado.

Nem parecia que estava no Brasil!

Viajei de Webjet, cia. que facilitou o check-in, com máquinas ágeis que evitam filas. Voos agradáveis, com aquela ressalva: os assentos cada vez mais próximos uns dos outros e cadeiras que não recostam. Lata de sardinha pura.

Quem é gordo ou tem mais de 1,80 de altura está ferrado.

E não é dizer que a Webjet faz isso com seus aviões porque sua passagem custa mais barato: ela cobra preços mais justos que os da TAM e Gol, que vendem os bilhetes domésticos mais caros da aviação mundial e o governo permite.

Se a D. Dilma abrisse o mercado totalmente, inclusive para as cias. internacionais operarem no país, teríamos preços honestos.

O governo criou a tal de Anac, mas trata-se de mais uma agência vagabunda que só serve para empregar políticos aliados derrotados nas eleições e seus apaniguados.

Eta ferro!

Tomara que a Webjet pelo menos continue com preços razoáveis, apesar de ter sido adquirida pela Gol.

Ela cobra tudo no vôo, de água a cafezinho, porém, preços normais, inclusive muito mais baratos que na Arena do Jacaré, por exemplo, e certamente que no Independência, daqui umas semanas.

A Azul começou com preços baixinhos, mas foi só abocanhar uma fatia dos usuários que eram das concorrentes e já jogou lá pra cima também.

Vamos falando.

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Corinthians quer dinheiro da torcida para contratar

O Atlético fez isso quando o Paulo Curi era presidente, na operação que ficou conhecida como “Fica Ronaldo”, um bom zagueiro.

Rendeu um dinheirão, mas o johador acabou indo para Portugal.

Agora o Corinthians pode repetir a fórmula:

Está na Folha de S. Paulo:

* Clube aceita ter Cristian via operação com torcida

Ideia de agente é fazer vaquinha pela internet

A volta do volante Cristian, 28, ao Corinthians pode ser bancada em parte por recursos dos torcedores do time. Uma empresa recém-criada espera arrecadar dinheiro por meio de “crowdfunding” -literalmente “financiamento da multidão”. Na prática, uma vaquinha. O jogador está no Fenerbahce, da Turquia, desde 2009 e seu contrato termina em 2013. Para liberá-lo, o clube turco exige € 6 milhões (R$ 14,5 milhões). A Folha revelou ontem que há uma negociação em curso entre Corinthians e Fenerbahce para repatriar Cristian. O clube paulista está disposto a pagar a maior parte desse valor, porém autorizou a empresa MOP (sigla para My Own Player, “meu próprio jogador”) a captar recursos entre torcedores. O site da empresa está no nome do agente André Barros. Além dos direitos do atleta, o valor arrecadado terá que bancar a comissão do negócio e outras despesas, como divulgação. Ontem, vídeo do volante com mensagem à torcida corintiana apareceu na internet. Nele, Cristian diz: “Estou pedindo sua ajuda. […] Está na sua mão decidir se volto ou não”. Carlos Leite, agente do jogador, disse que “só o Corinthians poderia falar sobre o assunto”. O clube informou apenas que autorizou a captação. Tite aprovou o reforço. Contatada, a empresa não deu detalhes da operação.

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E o Galo hein!? Só volta das férias semana que vem!

Perguntar não ofende: 

O que fizeram os jogadores do Atlético para merecer cinco dias a mais

de férias?

Enquanto todos os clubes retornaram ontem, hoje e até antes, os atleticanos

só voltarão segunda-feira.

Nada justifica essa atitude, que certamente

foi compartilhada entre a comissão técnica e diretoria.

Até o Santos voltou aos treinos hoje, obviamente, sem os jogadores

que foram ao Japão para a final do Mundial Interclubes.

——————————————- 

Chafith Felipe, sobre quem falei no blog ontem e na coluna do Super, hoje, escreveu-me: 

“Prezado Amigo Chico, 

Obrigado pela força e divulgação do futebol de base de Minas Gerais.

Felizmente temos excelentes profissionais na base e nos principais clubes mineiros. O que falta é a aproximação do departamento da base com o departamento de futebol profissional dos clubes, o que leva a perdemos muitos atletas de qualidade. Parabéns pela sua coluna, e que 2012 seja repleto de grandes realizações..que o sucesso seja constante para você e toda sua familia.

Um grande abraço,

Chafith Felipe”

————————————————— 

E eu respondi: 

Caro Chafith,

dói ver tantos curiosos mandando em nosso futebol e gente

da sua competência e correção à margem do processo.

Grande abraço e feliz 2012

Chico Maia


Fernando Rocha não escreve mais para o Jornal do Vale do Aço

Depois de 13 anos Fernando Rocha, grande profissional da imprensa mineira, deixou o Jornal do Vale do Aço, onde tinha uma coluna de enorme prestígio em toda a região.

Tomara que não prive aos leitores por muito tempo e volte logo ao próprio JVA ou a algum outro jornal.

Em sua despedida, sábado, escreveu o seguinte: 

“EM TEMPO:

Quero agradecer a vocês leitores, aos nossos apoiadores, que permitiram este 13º ano de convívio diário aqui no JORNAL VALE DO AÇO…

·         Esta é a minha última coluna do ano e também a última no JVA. O mestre Armando Nogueira nos deixou um ensinamento: “Sua coluna é sua poupança; sua aposentadoria. Vida de chefe, por melhor que você seja, tem sempre prazo de validade, a de colunista, não”. Decidí dar um tempo, cuidar da saúde, descansar um pouco, mas sem jogar a toalha. Um dia, quem sabe, voltaremos. Um boa virada de ano para todos e muito juízo rapaziada, pois a vida é uma só. E não tem replay.”


Mais belezas de Sete Lagoas

Sete Lagoas não tem só belezas da natureza e esta mensagem de fim de ano do jornal Sete Dias e da coluna Contemporâneo, do Breno Guiscem, na última edição de 2011, mostra bem isso.montagem jornal

O nosso agradecimento a todas elas!


Mudanças importantes e positivas na programação esportiva da Rádio Itatiaia

Sob coordenação da Úrsula Nogueira, que está mostrando a competência das mulheres também em um setor tradicionalmente dominado pelos homens: o comando de uma equipe de esportes, ainda mais de uma Itatiaia, a maior e o mais longo domínio de audiência de uma rádio no Brasil.

Depois de efetivar os jovens Fabrício Calazans e Cadu Doné, que pouco a pouco vão ganhando espaço na emissora, ela deslocou o Bruno Azevedo, depois de sete anos cobrindo o América, para a condição de repórter volante (que substitui os setoristas dos clubes em suas folgas e participa de todas as principais transmissões) e substituirá os titulares na apresentação dos principais programas da casa.

Emerson Romano passa a ser o setorista do América, além da presença nas principais transmissões da emissora.

Os dois profissionais ficaram muito satisfeitos com as mudanças, e o público está se manifestando no próprio site da Itatiaia, onde as mudanças foram informadas.

Vale um registro importante: Bruno Azevedo valorizou a cobertura do América e mostrou o quanto um profissional se valoriza também ao ser correto e dedicado.

O Coelho atravessou os piores momentos da sua história durante este período, mas deu a volta por cima e voltou à primeira divisão do futebol brasileiro, além de aumentar o seu patrimônio físico, como o estádio Independência.

A notícia completa das mudanças na Itatiaia foram publicadas no site da emissora.

Confira:

* “No mês dos 60 anos de fundação, a Itatiaia apresenta mudanças na equipe de esportes”

Emerson Romano substitui Bruno Azevedo na cobertura diária do América.

Fonte: Rádio Itatiaia

No mês em que completa 60 anos de fundação, a Rádio Itatiaia não para de crescer e se renovar. Dando continuidade a um processo constante e, na maioria das vezes, silencioso, a reformulação agora chega ao Departamento de Esportes. 

ITATIAIA
Entendendo que mudanças são necessárias e após muitas reuniões, comunicamos que, a partir do dia 11 de janeiro, o repórter Emerson Romano assume a cobertura do América Futebol Clube. 

Emerson Romano chegou há 10 anos à Itatiaia e, desde então passou por várias funções. Apresentou o programa “Tiro de Meta” por quatro anos, cobriu dois Jogos Pan-Americanos, duas Olimpíadas e folgas dos setoristas de Atlético, Cruzeiro e América também. Além disso, ele esteve presente no sorteio para o jogos da Copa do Mundo da África do Sul, em 2009, na Cidade do Cabo. 

Identificado com o esporte especializado, Romano chega ao América para nos ajudar a dar continuidade à cobertura do repórter Bruno Azevedo, que lá permaneceu por quase sete anos.

Bruno viveu de tudo no América. Do fundo do poço à reconstrução recente e ao resgate de sua história quase centenária. Tudo registrado ao longo dos anos no microfone da Itatiaia. “Acredita América”, foi seu bordão.

Com mais de treze anos de casa, Bruno Azevedo começou na Itatiaia em 1998, quando a empresa se preparava para entrar na era da informática. Os primeiros noticiários saíam na máquina de escrever. Foi folguista de Cruzeiro e Atlético, esteve em 2005 na Copa das Confederações da Alemanha, em 2011 na Copa América da Argentina, entre outros eventos.

Agora, Bruno Azevedo vai nos ajudar a dar uma nova identidade aos programas esportivos. Um novo perfil na ausência de seus titulares. Além disso, ele será presença fixa nas transmissões dos jogos de Atlético, Cruzeiro e América. Também vai produzir matérias especiais.

Para os repórteres Bruno Azevedo e Emerson Romano, mais uma jornada se inicia, a Itatiaia deseja boa sorte aos atletas do primeiro time do rádio. Na certeza de mais um gol em nosso placar, bola pra frente.

Você gostou? 29% 71%

* http://www.itatiaia.com.br/site/noticias/noticia/6274


Devagar com o andor!

* Continua a “Barcelonomania” que invadiu o Brasil depois da goleada de Messi e Cia. sobre o Santos, no Japão. Parece que foi a primeira vez que os brasileiros viram o time catalão jogar.

O Fluminense comemora que tenha conseguido um estágio para o seu vice-presidente, Sandro Lima, que ficará lá uns dias acompanhando a administração do presidente Sandro Rossel. E alardeia o fato de que só conseguiu isso porque o Deco, seu atual jogador, e futuro dirigente, jogou quatro anos pelo Barça e ficou amigo do presidente.

Certamente a cartolagem do clube carioca não sabe que o senhor Rossel é uma figura super acessível, sem frescuras e vaidade exacerbada, que caracterizam a maioria dos dirigentes brasileiros. E que durante a Copa América, na Argentina em 2010, era igual a arroz de festa, fácil nos treinos e jogos da seleção brasileira.

Em Belo Horizonte há um grande amigo dele, o uruguaio Francisco Tomaz, dono do restaurante Parrilla do Mercado, presença constante no camarote do Camp Nou, sempre a convite do comandante do Barça.

O Cruzeiro fala em mandar um diretor para também fazer um estágio nas categorias de base do Barcelona. Todo novo conhecimento é positivo, mas ninguém aqui pode esquecer que o próprio Cruzeiro tem um trabalho de base exemplar, iniciado nos anos 1960, modernizado nos anos 1980 pelo Chafit Felipe, criador da Taça BH de juniores. O problema é o destino que se dá aos jogadores formados na base: não têm as devidas chances no time principal ou são vendidos precoce e misteriosamente ao exterior, como o Maxwell, campeão mundial sobre o Santos, pelo próprio Barcelona. Era do Cruzeiro, vendido ao Ajax da Holanda, ainda juvenil.

Dívidas

Para manter times de ponta no mundo, como o Barcelona é preciso ter também muito dinheiro e semana passada as agências internacionais informaram alguns números da vida financeira do Barça que fazem lembrar os clubes brasileiros: déficit de 9 milhões de euros em 2011; dívidas acumuladas de 369 milhões de euros; acabou com o time de beisebol, que tinha 80 anos; reduziu os gastos de outros 12 esportes. Foi obrigado a, finalmente, quebrar uma tradição desde a fundação do clube e vender patrocínio em sua camisa de jogos. Depois de 112 anos de história, o clube, desde o ano passado, ostenta a propaganda da Fundação Qatar em sua camisa, recebendo 171 milhões de euros.

Para ajudar nas despesas, vai cobrar 5 euros para os não sócios que quiserem assistir ao  treino de amanhã, dia 5, no Miniestadi, ao lado do Camp Nou.

Notícias de lá 

Graças à internet temos leitores em todas as partes do mundo. Recebi e-mail do mineiro Mendel Katri, que mora em Israel e pedi a ele que enviasse informações sobre a visão que os israelenses têm de nós e do Brasil. Ele escreveu: “O Brasil é adorado aqui em Israel, futebol, músicas, praias, Foz do Iguaçu, samba… Várias vezes já me ‘dei bem’ por falar ‘sou brasileiro’. Aqui as pessoas também gostam de futebol…” Jogadores ‘mineiros’ que estiveram por aqui são Fabio Junior, Gabriel (zagueiro do América), Marcos Paulo (volante ex-América e Cruzeiro), Rômulo, ex-Cruzeiro, e se não me engano o Renato volante do Galo revelado em 2004 e vendido a Traffic em 2005. Inclusive a maior venda do futebol israelense foi um atacante brasileiro para o Red Bul da Áustria se não me engano por 4 milhões de €.

O problema é que a Liga daqui não é boa; não tem o investimento de bilionários como na Rússia, mundo Árabe, China ou Japão, que mesmo não sendo países de tradição no futebol tem uma Liga razoável, e com jogadores conhecidos; o que faz que todos tenham um time europeu: Barcelona, Real e Milan são os mais escolhidos.

Todos falam ‘em 2014 vou pro Brasil’, mas aqui a grande maioria só conhece RJ e SP, e do mesmo jeito que em BH me perguntam: não é perigoso Israel?; aqui falam ‘não é perigoso o Brasil?’; eles sabem das favelas e do tráfico de drogas; ‘Cidade de Deus’ e Tropa de Elite. E do mesmo jeito que falo em BH, que aqui é tranquilo, que em TODAS as cidades se anda de noite sem problemas; que eu pego carona em ruas ou estradas, que as pessoas dão carona sem problemas. Falo aqui que as cidades não são as favelas, que não são todas as favelas que o tráfico comanda…

* Estas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã, no Super Notícia, nas bancas!