Blog do Chico Maia

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Ricardo Gomes continua na UTI

Cirurgia de Ricardo Gomes é bem sucedida, mas treinador do Vasco permanece internado na UTI em estado grave

Após três horas de procedimento, médicos conseguiram reduzir a pressão intracraniana e agora precisam aguardar 72 horas para reavaliar ex-jogador 

Ricardo Gomes, técnico do Vasco, foi submetido no final da noite deste domingo a uma cirurgia para reduzir a pressão intracraniana provocada pelo acidente vascular cerebral (AVC) hemorrágico sofrido durante o confronto Vasco e Flamengo, válido pela 19ª rodada do Campeonato Brasileiro.

RICARDOGOMES

O técnico permanece em coma induzido, internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital Pasteur, no Rio de Janeiro. Seu quadro de saúde ainda é considerado grave.  “O coágulo foi drenado. O quadro é favorável e as próximas 72 horas serão decisivas para avaliar e consolidar a situação. Isso quer dizer se provavelmente haverá sequelas ou não”, declarou Clóvis Munhoz, médico do Vasco que acompanha o caso.

De acordo com informações do hospital, a previsão é que Ricardo Gomes passe entre oito e dez dias em observação no hospital.

Ricardo Gomes começou a passar mal a cerca de 20 minutos do segundo tempo do clássico carioca, no Engenhão. Ele se sentou no banco de reservas e levou a mão à boca. O médico da seleção e do Flamengo, José Luiz Runco, também auxiliou no atendimento inicial. Em fevereiro do ano passado, quando dirigia o São Paulo, Gomes sofreu um princípio de AVC. Antes da divulgação do diagnóstico, o médico vascaíno Clovis Munhoz disse que o novo problema não tem relação com o antigo susto, que teria sido apenas uma forte dor de cabeça.

http://veja.abril.com.br/noticia/esporte/ricardo-gomes-segue-em-estado-grave-apos-cirurgia


Muita calma nessa hora, quando sobra para todo mundo!

Quando o time chega à posição na qual se encontra o Atlético, sobra para todo mundo.

Nervos à flor da pele, desentendimento geral, e o bom senso uma raridade.

Fernando, atleticano leitor do blog, enviou um comentário reclamando que eu não falei do impedimento do Montillo no primeiro gol, e que eu estaria fazendo média com os cruzeirenses.

Ora, meu caro, se até agora os comentaristas de TV e rádio, com incontáveis repetições do lance, tira-teima e outros recursos, não chegaram a um acordo, como acusar a arbitragem de estar querendo beneficiar ao Cruzeiro?

Dentro de campo, além das limitações técnicas, a bola passa a queimar mais ainda nos pés de todos, inclusive dos mais experientes.

Fora de campo, a irracionalidade, com atleticanos brigando de socos e pontapés, como ontem, antes do jogo.

Agora, mais que nunca é preciso calma, pois o time precisa somar pontos e as derrotas consecutivas passaram do limite.

Não é fácil suportar uma panela de pressão dessas, mas ainda há tempo e número de jogos suficientes para sair da degola.

Vamos ver a capacidade de reação de todos a partir já do próximo jogo do Galo, em Curitiba, contra o Atlético-PR.

Essa notícia de hoje, no Super Notícia, é lamentável:

* “Torcida briga fora do estádio”

“Cerca de uma hora antes do superclássico, integrantes das torcidas organizadas Galoucura e Esquadrão Atleticano se enfrentaram do lado de fora da Arena do Jacaré. Foram dois minutos de selvageria. Quatro torcedores ficaram feridos e foram atendidas no posto médico do estádio.
A Polícia Militar prendeu sete pessoas, que foram levadas para a delegacia para prestar depoimento. Segundo o coronel Carvalho, comandante do policiamento no local, a briga teria começado por causa de problemas pessoais entre dois torcedores das facções rivais. Os policiais conversaram com os líderes das duas torcidas para tentar evitar novo confronto.

No sábado à tarde, integrantes da Esquadrão fizeram um protesto em frente à sede do Atlético, em Lourdes, contra a má fase do time no Brasileiro. Eles levaram caixões de papelão representando a diretoria e alguns jogadores do Galo. A Galoucura, maior organizada do Atlético, apoia a administração Alexandre Kalil.

Pelo Twitter, membros da torcida Esquadrão afirmaram que foram abordados na entrada do estádio e começaram a ser agredidos pelos torcedores da Galoucura.”


Returno é para recomeçar

O Cruzeiro fez 1 x 0,  depois de uma perda de bola do Pierre, e o gol de muita categoria do Montillo.

O gol da vitória foi também do Montillo, que mesmo de longe, acreditou. E falha do Renan Ribeiro.

O Atlético terminou muito mal o primeiro turno, e o América, pior ainda, na lanterna do Campeonato.

Cuca tem pouco tempo de comando, mas repete erros que Dorival Junior caiu por cometer: Triguinho chegou, nem treinou e foi titular na derrota para o Botafogo pela Sul-Americana. Depois de conhecer seus companheiros e realizar pelo menos um coletivo; no clássico, o titular foi Eron. O novo contratado, nem no banco!

Jogo nervoso, como todo clássico, o Cruzeiro mostrou o entrosamento de outros tempos, com Montillo fazendo o gol e a diferença.

O primeiro turno terminou do jeito que interessa à Globo e aos seus principais patrocinadores, com paulistas e cariocas dominando as primeiras posições. Corinthians, Flamengo, São Paulo e Vasco, na classificação dos sonhos globais; para maior faturamento nas TVs aberta e fechada. Botafogo e Palmeiras vêm em seguida; o Santos já está garantido na próxima Libertadores, e qualquer um, fora do eixo, que chegar depois, será bem vindo a esses interesses de mercado: Cruzeiro, Inter e até um Figueirense.

O returno é recomeço e mudanças radicais na classificação não são anormais desde a adoção do sistema de pontos corridos, em 2003. Os números das estatísticas mostram que transformações como essas não são muitas, porém, ocorrem em boa quantidade.

Últimos colocados costumam reagir e primeiros, caem. Depende da qualidade do elenco e das mudanças feitas pelo comando de cada clube.

A derrota de virada do América foi uma ducha fria geral, mexendo com o mais humilde torcedor ao mais importante dirigente, passando por jogadores e imprensa.

Paralelamente ao trabalho do técnico Givanildo Oliveira com os jogadores, todos que querem ver o Coelho na Série A de 2012, precisam ajudar a levantar o astral e apostar na reação.

O Atlético tem mais bala na agulha para sair dessa, e neste contexto, fez bem o Alexandre Kalil em se posicionar logo como candidato à reeleição. A sua gestão é de salvação do Atlético. Tem apanhado no futebol, mas vai acertar. Dedica 80% do seu tempo à salvação econômica, porque não há outra saída. Quando passar a se dedicar mais ao futebol, a situação vai mudar.

Ricardo Gomes teve um AVC durante o empate do seu Vasco com o Flamengo. Tomara que se saia bem de mais essa.

Uma grande figura humana; treinador emergente no futebol brasileiro.

Mas a saúde não tem ajudado!


Verdades nas quais acredito no mundo do futebol

Gustravo Krause é um intelectual pernambucano que acabou se metendo em política por um período, mas desses que conseguem pisar na lama sem sujar os pés.

Foi Ministro; nunca envolvido em falcatruas, e mandou tudo e todos do meio, solenemente às favas, quando sentiu que estava na hora de sair do meio.

Grande torcedor do Náutico.

Não tive o prazer de conhecê-lo pessoalmente, mas admiro o que ele escreve, como este artigo que encontrei no Uol, na seção “Voz do Torcedor”, em post do mês de abril.

Minha opinião coincide com a dele, em quase 100%, neste texto.

Confira:

* “A melhor defesa é o ataque?”

POSTADO ÀS 17:00 EM 06 DE Abril DE 2011

Por Gustavo Krause*

Não existem verdades absolutas.

A exceção fica por conta dos assuntos relativos à Fé.

No futebol, quem pensa que já viu tudo, está redondamente enganado.

Daí, o personagem Sobrenatural de Almeida criação do genial Nelson Rodrigues.

Era responsável pelos mistérios do inexplicável e pelos choques do imponderável.

Do mesmo Nelson Rodrigues, vem a notável lição: “Em futebol, o pior cego é o que só vê a bola. A mais sórdida pelada é de uma complexidade shakespeariana”.

De fato, o futebol é o mais complexo dos esportes coletivos.

O francês Eric Cantona, bad boy genial, considerado o melhor jogador da história do Manchester, hoje, treinador do Cosmos e exímio frasista, ensina: “Aqueles que acreditam tudo saber devem saber pelo menos uma coisa: eles não entendem nada de futebol”.

Cantona segue a tradição socrática do “só sei que nada sei” e a lição de Riobaldo, personagem de Guimarães Rosa: “Quase que nada sei, mas desconfio de muita coisa”.

Prudente, pois, desconfiar das máximas futebolísticas: “time que tá ganhando não se mexe”; “quem não faz, leva” e o “melhor ataque é a defesa”.

Com efeito, a experiência indica que estas máximas contêm muita verdade, mas não contêm toda verdade.

Em relação à última: grandes equipes, tanto em campeonatos de tiro longo quanto em campeonatos de tiro curto, no mundo inteiro, foram campeãs e consagraram artilharias fulminantes.

No entanto, há fracassos retumbantes, especialmente, em competições de tiro curto: o Brasil de 1982, o exuberante time de Telê Santana, foi eliminado pela retranqueira Itália, a mesma Itália que reeditou seu feito ganhando do time de Zidane tendo o zagueiro Canavarro como craque da Copa de 2006.

Torneios de tiro curto e disputas de jogos mata-mata (ou mata-morre) são perigosíssimos para times de vocação ofensiva.

A história da evolução ou involução tática é a crônica do defensivismo que enfeia jogo, mas que, muitas vezes, vence a beleza estética da proposta ofensiva. O primitivo 1-11, quando todos corriam em busca do goal (o objetivo), foi percorrendo o caminho de frente para trás a tal ponto que os técnicos bradam da beira do gramado: “quero todo mundo marcando atrás da linha da bola”. O grande antídoto dos líberos, do cadeado italiano (catenaccio), do ferrolho suíço, foi o irresistível carrossel holandês, imitado e jamais igualado, mas que perdeu para uma Alemanha taticamente disciplinada, em 1974, assim como a fenomenal Hungria de 1954.   

Gustavo Krause é escritor, torcedor do Náutico e apaixonado por futebol.

* http://jc3.uol.com.br/blogs/blogdotorcedor/canais/vozdotorcedor/2011/04/06/a_melhor_defesa_e_o_ataque_97165.php


Sexta do Duke, Ritápolis e Tiradentes!

Duque expressa hoje no Super Noticia o sentimento da maioria dos brasileiros e deixo-o com os senhores nessa sexta-feira porque estou em Ritápolis, a caminho de Tiradentes; uma cidade belíssima, que eu ainda não conhecia.

DUKE

 Se vierem por essas bandas, entrem, pois vale a pena.

E vindo, apareçam no Restaurante Salya, de comida síria; bom demais da conta!

O dono e chef é o André, e o atendimento é excelente.

Sigo agora para Tiradentes, onde, a convite do Senac, estarei no Festival Internacional de Gastronomia.

Digamos que já estou sendo beneficiado pelos reflexos da Copa de 2014.


Contra o esvaziamento, um alerta importante para os futuros clássicos!

Muito bom texto do Leonardo Moura, no site Guerreiro dos Gramados, sobre o clássico de domingo.

Só discordo em um ponto: a vitória em situações como essas, normalmente impulsiona em todos os aspectos, e vale demais da conta, tanto para um quanto para o outro.

* “O “esvaziamento” de um Clássico

     

 Por Leonardo Moura – GDG

 

No próximo domingo, teremos mais um Cruzeiro x Atlético-MG, com mando de jogo alvinegro e torcida única. Nem com as duas torcidas os times seriam capazes de voltar aos bons tempos de outros Clássicos.

Amigos leitores, todos sabem que Cruzeiro x Atlético-MG vai muito além das quatro linhas. Assim, vou fugir um pouco do meu padrão e colocar minha visão do Clássico do próximo final de semana.

De um lado, um presidente muito falador, que contrata dezenas de jogadores para todas as posições, fica vendendo a imagem de “clube sem dívidas” mas, nos últimos anos, o time sempre fica na metade de baixo da tabela.

Do outro lado, existe um presidente também falador, já em clima de final de mandato, que vende os bons jogadores porque “precisa manter o clube” contrata um bando de reforços fracos, que nos últimos anos até ganhou alguns estaduais, mas não vence nenhum título de expressão.

De um lado, um time que prometia muito para a torcida pelas contratações realizadas, mas que está em péssima fase, derrotas em cima de derrotas e revivendo a ameaça de rebaixamento.

Do outro lado, um time que prometia muito pela manutenção da espinha dorsal do elenco, mas que está em má fase, alterna vitórias com derrotas e não sai do meio da tabela.

De um lado, um técnico que só conhece derrotas desde que foi contratado, tenta tirar leite de pedra para fazer o time jogar bem e buscar as vitórias que precisa.

Do outro lado, um técnico que começou com bons resultados, mas que já acumula derrotas e desconfiança de todos, por causa do fraco futebol mostrado.

De um lado, um elenco cheio de jogadores que não rendem em campo, mesmo com salários em dia e estrutura de trabalho.

Do outro lado, tirando algumas poucas exceções, também existe um elenco cheio de jogadores que não rendem um futebol de nível.

Todos sabem quais os times que se encaixam nas descrições acima. Basta ler com calma, porque nada do que está escrito é mentira ou invenção. Tudo é a mais pura realidade – infelizmente, para ambas as torcidas.

Para mim, será um dos piores Cruzeiro x Atlético-MG dos últimos anos. A motivação dos dois times, e das duas torcidas, honestamente, é muito pequena, é muito modesta, se comparada à grandiosidade do Clássico.

E se o Cruzeiro vencer? Tudo bem, são mais três pontos e uma segunda-feira cheia de piadas, mas isto não vai valer muita coisa, se este time não for Campeão e nem se classificar para Libertadores.

E se o Atlético-MG vencer? Também valem pontos e piadas, mas vai adiantar alguma coisa, se o time for rebaixado para Segunda Divisão?

E pensar que este jogo já reuniu grandes técnicos, grandes jogadores, as duas torcidas no mesmo estádio, grandes disputas de pontos e classificações – a pura essência da rivalidade.

Hoje, com este futebol nivelado por baixo, a rivalidade fica restrita apenas às torcidas – e para piorar, apenas uma vai ao campo.

Estão enfraquecendo Cruzeiro x Atlético-MG por todos os lados. É uma pena.

Abraços a todos.

* http://www.guerreirodosgramados.com.br/colunistas-cruzeiro/leonardo-moura/3973-o-qesvaziamentoq-de-um-classico


Triste turno e a candidatura de Antônio Claret Nametala

 

* Triste turno

 

Com grandes clássicos estaduais o primeiro turno do Brasileiro termina domingo. Certamente o menos motivado será o nosso, em um estádio com torcida única, e com capacidade inferior a 20 mil pessoas.

Mas estes seriam os menores dos males, caso os dois times estivessem honrando as suas tradições no próprio Campeonato. Atlético e Cruzeiro, juntos, nunca foram tão mal na história da disputa; fora da lista dos 10 primeiros, e o Galo na zona do rebaixamento.

O Cruzeiro, atual vice-campeão, não percebeu que o time do ano passado não teria mais fôlego para brigar na cabeça em 2011. E ainda se desfez de jogadores importantes, como o lateral Jonhatan, o volante Henrique e agora o atacante Thiago Ribeiro e o zagueiro Gil.

O Atlético tinha ótimas perspectivas, com a manutenção do técnico Dorival Junior, que teoricamente começaria a atual temporada com um grupo montado, faltando poucas peças, que chegariam durante o Campeonato Mineiro, nos preparativos para o Brasileiro. Imaginava-se que na primeira rodada, todos soubéssemos a escalação do time titular com antecedência.

Foi exatamente o contrário, e o resultado é o que estamos assistindo.

 

Returno

 

A partir da segunda rodada os treinadores terão um pouco mais de tempo para trabalhar, já que os jogos serão apenas nos fins de semana. No Atlético, o preparador físico Carlinhos Neves terá tanto ou mais trabalho que o técnico Cuca, pois a condição física tem sido outro fator negativo do time até aqui.

O grupo é composto de bons jogadores, por isso, há esperanças de uma reação sustentável.

 

Foguete

 

O Cruzeiro aposta na recuperação do Keirrison, que foi um fenômeno às avessas: explodiu no Coritiba; contratado por uma fortuna pelo Barcelona, mas murchou, e não mostrou mais serviço em nenhum outro clube por onde passou. As razões, ninguém conhece. De repente, aquele futebol que o consagrou reaparece, para a alegria da torcida azul. Nossas montanhas fazem um bem danado.

 

Crescendo

 

Meu otimismo para o returno é extensivo ao América, que vem crescendo de produção. Mesmo na “Era” Mauro Fernandes, fez bons jogos, porém perdendo e empatando, o que provocou a queda do treinador e a lanterna do Campeonato.

Givanildo trouxe nova motivação, mudou a forma de o time jogar e mudou alguns jogadores de função.

Faltam agora as vitórias!

 

Candidatura

 

O ex-diretor de marketing do Cruzeiro, Antônio Claret Nametala tem recebido manifestações de apoio, até de onde não esperava, a uma possível candidatura à sucessão de Zezé Perrella.

Disse que está animado, mas que respeita muito o candidato já lançado, Gilvan de Pinho Tavares.

Não quer ser rotulado como candidato de oposição e sim, como uma alternativa para os conselheiros escolherem.

 

* Estas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã, no O Tempo, nas bancas!


O motivo de obras como a duplicação da BR 381 não sairem de jeito nenhum

Além de ser um dos melhores radialistas do país, Eduardo Costa, da Itatiaia, escreve muito bem.

Já foi do Super Notícia, do Aqui e há uns meses está com a sua coluna no Hoje em Dia.

A de hoje é imperdível e explica de forma clara e simples o motivo de obras vitais, como a duplicação da BR 381, não sairem do papel:

* Chamada Geral

“A turma do faz de conta”

É do deputado Fábio Ramalho (PV) a frase mais óbvia para relacionar nossos representantes em Brasília a algumas obras tão esperadas entre nós: “É só a gente não votar mais nada, até que atendam Minas”. Ora, se é verdade que há má vontade do governo federal para com nosso Estado – e não é acusação apenas contra Lula e Dilma – por que então não repetir a velha tática da bancada nordestina e alguns de seus líderes mais radicais, como o lendário Antônio Carlos Magalhães?
A resposta é simples e Fábio sabe disso. A maioria dos 53 deputados e mais três senadores que colocamos no Congresso Nacional têm outras prioridades. Fingem que se preocupam com nossas mazelas, mas querem, na verdade, é reeleição e isso implica não incomodar Dilma Roussef, ganhar verbas e fazer pequenas obras no maior número de municípios possíveis para garantir o voto.
Eles não têm compromisso com o sofrimento de nossa gente. Afinal, essa história de duplicação da BR-381 já dura 40 anos e tivemos vários mineiros mandando no Ministério dos Transportes e no DNIT (Alexandre Silveira foi o último) e nada aconteceu. O próprio José Alencar, o ex-vice tão festejado antes da morte, botou seus aliados lá e não resolveu.
Para não analisar mais de cinco centenas de deputados, vamos ver a posição dos nossos três senadores. Aécio Neves canaliza todas as suas energias para fazer política com vistas ao futuro próprio, mas não se entrega às nossas demandas. Quando o colega dele, governador do Rio, Sérgio Cabral, fez uma grande mobilização para não dividir os royalties do petróleo (que é retirado no meio do mar, portanto não é de uma unidade da federação) o ex-governador de Minas ficou caladinho. Sequer aproveitou a ocasião para fazer mobilização semelhante em torno de um novo marco regulatório do minério, para diminuir a injustiça contra as cidades mineradoras de Minas.
Já em relação a Clésio Andrade e Zezé Perrela a gente não pode esperar muita coisa porque ambos chegaram lá sem um voto. O primeiro ganhou a vaga com a morte de Eliseu Resende e o Zezé em decorrência do falecimento de Itamar Franco. Clésio é representante das empresas de ônibus e outros transportadores fortes, portanto, tem outras ocupações. Quanto a Zezé, a julgar pela atuação pífia de quando foi deputado federal e estadual (eleito) vai ser uma nulidade pelos próximos sete anos.
Eduardo Costa escreve neste espaço às segundas, quartas e sextas-feiras.

* http://www.hojeemdia.com.br/colunas-artigos-e-blogs/chamada-geral-1.319592/a-turma-do-faz-de-conta-1.330734


A lavandareria tornou-se bolha e já já explode!

Não tenho a menor dúvida de que o futebol é, há pelo menos uns 20 anos, a maior lavanderia de dinheiro da economia mundial.

Não é à toa que grandes empresários e políticos, de repente, entram de cabeça neste meio e tornam-se “torcedores” apaixonados de algum clube, injetando dinheiro e no caso da Europa, comprando a maioria de suas ações.

Agora há pouco, o jornalista Filipe Araújo recomendou via twitter, um texto da melhor qualidade, do colega argentino Ezequiel Fernández Moores, no blog “Cancha Llena”, onde ele fala dos números espantosos de algumas transações dos últimos dias, e da grande bolha que envolve o mundo futebolístico atualmente.

Começa citando a aquisição de Eto’o, por um russo, que pagará a ele 20,5 milhões de euros por ano.

O texto é longo e está em espanhol, mas vale a pena:

* “Samuel Eto’o era un trabajador en paro ayer, martes, en Italia. Hasta que a las 13.15 de la Argentina un desconocido club de la república rusa de Daguestán, Anzhi, lo convirtió en el futbolista mejor pago del mundo. Su nuevo salario, 20,5 millones de euros anuales, casi duplica los 12 millones que Real Madrid le paga a Cristiano Ronaldo. El crack portugués también está en paro, porque los jugadores en España protestan las medidas de ajuste, igual que los de Italia. Pero Ronaldo no es un trabajador cualquiera. Según los registros del Banco Central Europeo (BCE), también es un collaterized debt obligations (CDO). En castellano, una titulación de deuda o préstamo. La entidad financiera Bankia precisaba dinero y entregó al BCE como garantía los 76,5 millones de euros que CajaMadrid dio en 2009 a Real Madrid para que comprara a Ronaldo. Bankia puso también como garantía los 60 millones que sirvieron para fichar a Kaká. Kaká se convertiría en un problema si Bankia cayera en bancarrota y Real Madrid no pudiera asumir las cuotas del crédito. Gana 9 millones al año, bajó su nivel y no vale lo que costó. Marc Garrigasait lo definió a tono con la crisis: “Kaká -dijo el analista- sería para el BCE un activo tóxico”. 

“Ha explotado la burbuja de Internet, la burbuja financiera, la burbuja inmobiliaria”. ¿Por qué no la burbuja del fútbol? Se lo preguntó Jean-Michel Aulas, presidente del club francés Olympique Lyon en febrero de 2010 al diario El País. El deporte se creyó indemne aun después de la crisis que estalló en 2008 en Estados Unidos. AEG (Anschulz Entertainment Group), segundo grupo después de Disney en la industria del entretenimiento, dueño del equipo de David Beckham (Los Angeles Galaxy), seguía soñando a lo grande en diciembre de ese año. “En menos de dos años -anunciaba Tim Leiweke, su director- una de las ligas de Estados Unidos pondrá uno de sus equipos jugando en otro país y será revolucionario.” Leiweke sugirió que el equipo sería de la NBA y que jugaría en un estadio propiedad de AEG, el 02 arena de Londres, “la ciudad más grande que hay en este mundo”, expresó. Pasaron más de dos años: Londres todavía está conmocionada por sus recientes explosiones sociales y la NBA está hoy paralizada, igual que el fútbol de España y de Italia. Su sistema de franquicias y tope salarial tampoco quedó a salvo de la crisis. La patronal declaró el lockout convencida de que los aficionados, que sufren la crisis, terminarán cansándose de los reclamos sindicales de sus ídolos millonarios. 

También son asalariados de lujo las grandes estrellas del fútbol de España y de Italia. Capitanes como Iker Casillas, Xavi Hernández, Francesco Totti, Gennaro Gattuso y Javier Zanetti han aparecido en fotos o comunicados de huelga. Paran en solidaridad con sus compañeros más desprotegidos. En España, la solidaridad es para unos 200 jugadores a los que 22 clubes que cayeron en concurso judicial deben unos 50 millones de euros. Y en Italia porque los clubes quieren hacer entrenar de modo separado a unos 250 jugadores que sobran en los planteles de Series A y B. Su salida permitiría ahorrar unos 200 millones de euros a los clubes. El problema es que el calcio, que en los 80 fichaba a cuanto crack apareciera por el mundo, dejó de ser comprador. Hoy, agobiado por la crisis, tiene que vender. El grupo del premier Silvio Berlusconi (dueño de Milan) lleva perdidos mil millones de euros. Saras, la compañía petrolera de Massimo Moratti (Inter), tiene balances en rojo y Fiat (Juventus) perdió casi un 40 por ciento en la Bolsa de Milán. “Eramos un restaurante de lujo, ahora somos una vulgar pizzería”, se lamentó hace unos días Adriano Galliani, vicepresidente del campeón Milan. 

En España, se sabe, el gran desequilibrio se produce porque Barcelona y Real Madrid se adueñan del 53 por ciento del dinero que paga la TV. Su batalla, encarnizada desde la llegada del Emperador José Mourinho, empujó al resto de los clubes a una carrera imposible. Para escapar de la crisis, el fútbol español da pasos que antes se concebían sólo en el Tercer Mundo. Satisface a la TV programando partidos a toda hora, incluyendo las doce del mediodía y las diez de la noche, para que lo vean en China. Y acepta que los jugadores ya no pertenezcan a los clubes, sino a fondos de inversión. El Zaragoza, el mayor concurso de acreedores del fútbol español, con una deuda de 134 millones de euros, compra jugadores a través de un fondo que integra, entre otros, su propio presidente, Agapito Iglesias. Las Federaciones, igual que los Estados, han perdido la posibilidad de decisiones soberanas. Pero la UEFA, temerosa de que explote la burbuja, advirtió que a partir de la próxima temporada no permitirá jugar en las copas europeas a los clubes que gastan más de lo que ganan. La queja fue liderada por los clubes alemanes, los mejor administrados en las ligas top, y cansados de una competencia desleal. “La UEFA -protestó en cambio Khaldoom al-Mubarak- protege el statu quo. Así, sólo seguirán siendo poderosos los equipos grandes. ¿Está diciendo el señor (Michel) Platini que sólo Real Madrid y Barcelona tienen derecho a competir en la Liga de Campeones?”, se preguntó el dirigente, director del club inglés Manchester City. 

Con sus nuevos refuerzos, que incluyen al “Kun” Agüero, la familia real de Abu Dhabi, que en 2008 compró al City, lleva gastados más de 500 millones de euros. Unos años atrás, los petrodólares del Golfo Pérsico compraban jugadores en el ocaso, como Gabriel Batistuta, Josep Guardiola o Romario. Ahora compran clubes. Un jeque qatarí es dueño del Málaga y la familia real de Qatar se adueñó del París Saint-Germain. ¿Cómo no comprarle a la FIFA el Mundial 2022? El nuevo Roman Abramovich en la saga de los magnates rusos es Suleiman Kerimov, 118 en la lista Forbes de 2011, comprador de Eto’o y de Roberto Carlos para el club Anzhi. Los jugadores residen en Moscú. Viajan en avión los 2000 kilómetros para cada partido en Makhachkala, donde juega el Anzhi, en Daguestán, una de las repúblicas más pobres y peligrosas de Rusia, vecina a Chechenia. Dineros rusos también se aseguraron el Mundial de 2018. ¿Y acaso Kobe Bryant, el astro millonario de la NBA en paro, no está recibiendo jugosas ofertas para jugar en China y en Turquía? Es el nuevo mapa de la poscrisis. Y para dibujarlo, nada mejor que el deporte, víctima hoy de su propio gigantismo, pero aun así vidriera cada vez más inigualable en estos tiempos de puro espectáculo. 

¿A partir de cuándo el fútbol adquirió su gigantismo actual? Siempre popular, el fútbol se convirtió en otra cosa a partir de la explosión de la TV y de las nuevas tecnologías. El otro impacto fue el caso Bosman. Un modesto jugador belga que fue hasta la Suprema Corte de Luxemburgo de la Unión Europea (UE) porque su club, Lieja, le había rebajado el sueldo de 4000 a 1500 dólares y le exigía una indemnización de 800.000 dólares para autorizar su pase al Dunkerke, un equipo de Segunda en Francia. Gracias a su reclamo, la Corte de Luxemburgo estableció en 1995 que los futbolistas son dueños de sus pases al término de los contratos y que deben circular libremente dentro de la UE. La sentencia, como sucedió en otros ámbitos, fue también una victoria para los clubes más poderosos, que impusieron sus dineros como nunca una vez que la pelota también se hizo liberal. La prensa se subió a la fiesta. “Al menos una vez a la semana -me contaba semanas atrás un colega de un importante diario deportivo de España- el gerente de marketing pide que pongamos en la Web una cara nueva, que forcemos un supuesto nuevo fichaje.” Si al equipo luego le iba mal, esos mismos diarios criticaban el descontrol económico del club. Invictos, como siempre. El argumento de tener que renovar la ilusión de los hinchas fue siempre un negocio fabuloso. 

Jean-Marc Bosman terminó castigado jugando en las islas Reunión. Cayó en el alcohol y la depresión. Hoy vive de la ayuda social. Su abogado, Jean-Louis Dupont, se convirtió en un personaje célebre. Sigue litigando contra la UEFA. Su último cliente se llama José Mourinho. Por razones diferentes a las de Kaká, el DT de Real Madrid también amenaza con convertirse en un “activo tóxico”. No para los bancos, sí para el fútbol.”

* http://www.canchallena.com/1400241-la-burbuja


Vergonha para Minas Gerais é isso aí!

Este é um post onde eu gostaria de ver muitos comentários, sobre o que há de mais importante na vida de todo brasileiro: a atuação daqueles que são os responsáveis pelos destinos do país, em especial, do nosso estado.

Mas, certamente haverá uma mixaria de comentários, porque a maioria das pessoas no Brasil se indigna com a ruindade do seu time, dos dirigentes, dos árbitros, mas não está nem aí para o que a turma de engravatados e colarinhos brancos apronta, com reflexos diretos no nosso dia a dia.

Aliás, a maioria nem sabe mais em quem votou, em outubro, do ano passado.

Frederico Dantas enviou, e vale a pena ler:

“Chico.

Atravessando o samba no assunto do post, hoje, lendo esta postagem do Juca Kfouri (http://blogdojuca.uol.com.br/2011/08/romario-surpreende/), fiquei estarrecido. Indo ao site Congresso em Foco (http://www.premiocongressoemfoco.com.br/Voto.aspx) para ver os parlamentares indicados como mais atuantes, constata-se que não há um único mineiro. Vinte e cinco nomes e nenhum mineiro – a segunda bancada do congresso. Estamos, como de costume, “muito bem” representados. Até o Romário, de quem muito não se esperava, está na lista.”

E, muito a propósito, aproveito para emendar com a charge do Duke, hoje, no O Tempo:DUKE