A imprensa nacional vem discutindo o futebol mineiro assim como nós temos feito há algum tempo, a partir do momento em que o nosso trio começou a correr sério risco de rebaixamento.
A crise carioca do fim dos anos 1990, quando o Maracanã e demais estádios estavam fechados, tem sido usada como parâmetro pelos colegas dos outros estados, para explicar o que se passa em Minas no momento.
É um dos motivos, mas não o principal. A impotência do Atlético, que não conseguiu vencer “em casa” o Ceará, mostra isso. Fez 1 x 0, teve um pênalti a seu favor pouco tempo depois e deu margem para que fosse imaginada uma goleada reabilitadora.
Pois, perdeu o pênalti, levou o empate, e mesmo com dois jogadores a mais em quase todo o segundo tempo, não conseguiu marcar mais nenhum gol. O adversário, um concorrente direto contra a queda para a Série B.
O time é limitado, assim como o do Cruzeiro, que perdeu para o Grêmio, bem como o do América, que empatou com o Palmeiras, sábado, no Canindé.
O futebol é como a vida, onde não há sorte nem azar e sim consequências.
O momento é de apostar na garra dos jogadores, cuidando do lado emocional, porque a situação é crítica.
Especial
Esta será uma segunda=feira especial na vida do Cruzeiro com a eleição da diretoria que vai suceder ao Zezé Perrella. De 17 às 22 horas, os conselheiros vão virar mais uma página da história celeste, elegendo o Procurador de Justiça aposentado Gilvan de Pinho Tavares ou o radialista e vereador de Belo Horizonte, Alberto Rodrigues.
As enquetes dizem que 90% dos conselheiros vão comparecer.
No Estado democrático qualquer eleição exige que os envolvidos coloquem as barbas de molho, principalmente em um clube de futebol, onde o Conselho Deliberativo é composto, normalmente, por apaixonados pelo time. São colocados lá por um cartola ou por outro, porém, os resultados dentro de campo costumam provocar surpresas. Como o voto é secreto, é comum “afilhado” votar contra “padrinho”.
As enquetes também dizem que a oposição teria perto de 90% dos votos dos torcedores do Cruzeiro, que querem uma mudança profunda de rumos no comando no clube. Porém, quem conhece a política interna azul sabe que, entre aqueles que votam, a preferência pela chapa da situação é de 80 a 90%.
A derrota do Dr. Gilvan seria considerada uma grande “zebra”.
Seja quem for o eleito, o Cruzeiro passará por profundas mudanças. Engana-se quem pensa que o Dr. Gilvan seja um candidato do “bolso do colete” do Zezé Perrella. Cruzeirense de 50 anos de militância no clube, ele tem as suas próprias ideias e, caso eleito, estará realizando um sonho. O candidato preferencial do Zezé, não seria ele, e sim o José Maria, que acabou candidato a vice.
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