Blog do Chico Maia

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Um dos motivos de grandes vitórias argentinas

Por essas e outras que os argentinos costumam vencer jogos considerados impossíveis: controle emocional!

Irritam o adversário, mas não externam a sua irritação quando provocados; seguram a onda e seguem em frente.

Veja este exemplo do Riquelme, neste fim de semana jogando pelo Boca Juniors.

A notícia é do UOL, que se equivoca redondamente ao chamá-lo de “sangue de barata”. Tem é muito sangue frio:

* “Juan Román Riquelme é um dos melhores meias do futebol argentino, teve boas passagens pela seleção nacional, mas isso não impede que o craque seja alvo das torcidas adversárias. E alvo é uma palavra bem apropriada para o que aconteceu na estreia do Boca Juniors, no último fim de semana.

O camisa dez da equipe foi cobrar um escanteio durante a partida contra o Olimpo, em Bahia Blanca, e foi “presenteado” por torcedores locais com uma série de cusparadas. O meia mostrou autocontrole e sangue de barata, olhou para trás e profissionalmente cobrou o escanteio.”

Boca Juniors e Olimpo empataram em 0 a 0.

Veja:

http://uolesporte.blogosfera.uol.com.br/2011/08/08/riquelme-leva-cusparada-de-torcedor-e-mostra-sangue-de-barata/


Comunicação em tempo real

A tecnologia fez do mundo um big-brother sem fronteiras.

Quando eu saía da BHNews, às 13 horas, ouvi pela 98,3 FM, a turma d0 ótimo programa 98 Futebol Clube, registrando e-mail de um ouvinte, relatando que o Valdir Barbosa e o Dorival Junior estavam juntos no Diamond Mall.

Tão logo abri a minha caixa de mensagens havia vários e-mail idênticos, de diferentes pessoas que também presenciaram a cena.

Registrei no blog o e-mail do Cláudio Moreira.

Agora há pouco, vi no Super FC e Superesportes, fotos enviadas a ambos os portais, pelo advogado Raphael Maia.

Reforça a verdade que figura pública não tem vida privada.

Reforça também a fala do Valdir Barbosa: “Se fosse tratar de assunto relacionado a uma eventual contratação do Dorival, não iria se encontrar com ele em um Shopping”.

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Sobre este encontro, o melhor comentário que mais gostei, foi do Anisio Ciscotto, conselheiro do Cruzeiro, que sempre prestigia o blog:

“Logo após a final do campeonato mineiro, em jogo no qual somente a torcida cruzeirense compareceu, os dois ônibus dos times ficaram aguardando o movimento de carros diminur para que pudessem sair tranquilamente. Nesse meio tempo, vários cruzeirenses se postaram junto ao “hall principal” da Arena do Jacaré, proseando e tirando fotos com os jogadores do Cruzeiro. O que muito me admirou foi a atitude de Dorival Júnior, que ficou do lado de fora do ônibus e demonstrando um simpático fair-play, atendeu muitos cruzeirenses, com muita atenção e simpatia, mais até que muitos craques e dirigentes cruzeirenses. É isso aí: o homem é um cavalheiro, cultiva amizades e sai pela porta da frente. Nada mais comum e esperado que dois ex-colegas de trabalho se encontrem e batam papo. Amanhã, dentro do mundo politicamente perfeito, os gerentes de bancos diferentes não poderão conversar, políticos de partidos diferentes não poderão se entender e atleticanos não poderão se casar com cruzeirenses.
Certos estão Waldir Barbosa e Dorival. Em tempo: eu também tirei uma foto com o Dorival e pus meu italiano em dia proseando com o também simpático Mancini.”

DORIVALEVALDIRDOIS2


Valdir Barbosa e Dorival Junior se encontraram no Diamond, mas casualmente

Obrigado ao Cláudio Moreira,

que enviou o seguinte comentário e informação ao blog:

“Caro Chico,

Saudades do tempo que futebol tinha paixão e respeito, identificação com o time, com o clube, afinidades, etc. Hoje o que manda é a grana, infelizmente.
Acabo de chegar em casa vindo do Diamond Mall, onde almocei e cruzei com o Dorival Junior na praça de alimentação.
Depois de agradecer ao Galo, e dizer de sua admiração ao Glorioso e que o time ganhou mais um torcedor, tava lá o Dorival sentado em uma mesa a almoçar e discutir seu futuro com o Valdir Barbosa…
Nada como a grana e o tal “profissionalismo” para ditar as “paixões” hoje em dia.
Ainda no Diamond me chegou a notícia do novo técnico do Galo: Cuca, que até outro dia treinava o Cruzeiro.
Hoje é assim, e até acho que isso faz parte, mas fico por aqui me perguntando se vale mesmo a pena ficar discutindo a paixão de um time ou outro se para quem tá lá dentro o futebol é simplesmente um negócio.
Abraços,
Cláudio Moreira.”

* Tão logo li este e-mail liguei para o Valdir Barbosa para saber desse encontro com o Dorival Junior.

Confirmou que houve o encontro, porém casual. Ele mora na região, estava saindo do Supermercado Verdemar quando o Dorival, que estava na mesa da pizzaria em frente o chamou pelo nome.

Trabalharam juntos no Cruzeiro e sempre tiveram bom relacionamento.

Bateram papo, falaram também sobre futebol, mas nada a ver com um possível convite para substituir o Joel Santana.

Na mesa com o Dorival estava o seu procurador, Élcio, ex-volante do Atlético, acompanhado do filho.


Mais detalhes do bloqueio ilegal de celulares

Agradeço ao leitor Waldemar Marcelo que enviou este texto do Marco Antônio Araújo, do portal R7 (que pertence à Rede Record), sobre a omissão pela reportagem da Folha de S. Paulo ao nome da emissora que estava usando ilegalmente bloqueadores de celular nos estádios do Campeonato Brasileiro.

Vale lembrar que Folha e Globo são sócias no controle do jornal de economia Valor S/A: 

Por que a Folha escondeu?

Você sabia que a Globo usa bloqueadores de celular em estádios para poder transmitir jogos de futebol em alta definição? Chocante, não? É ilegal, óbvio. Com um agravante: esses equipamentos entraram no país de forma clandestina. Contrabando, portanto.

Dois crimes graves, enfim descobertos, graças a uma investigação da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). E que veio a público por conta de uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo deste domingo (07).

Seria um grande serviço à sociedade, não fosse por um detalhe intrigante, suspeito e indesculpável: a matéria não cita o nome da Globo em nenhum momento!

Só ficamos sabendo que se trata de “uma grande emissora” que usava os bloqueadores “para ter estabilidade na transmissão” e que “um dispositivo instalado nas câmeras impedia que celulares acessassem a antena da operadora mais próxima, que, assim, ficava a serviço da emissora.”

Mais detalhadamente: “No início de julho, fiscais da agência em São Paulo autuaram uma grande emissora de televisão, no estádio do Pacaembu, pelo uso ilegal de equipamentos que bloqueavam celulares em um raio de até 1,6 km do campo.”

Deve ser algum novo modelo de jornalismo, em que denúncias seríssimas preservam a identidade de sabotadores e contrabandistas. É como noticiar que um ministro foi demitido por desvio de dinheiro, mas, talvez por gentileza, não dar o nome do ladrão.

A Folha não diz na matéria se a omissão é exigência da Anatel, o que também seria injustificável, já que é informação relevante e de interesse público. E sabemos que isso não é caso de segredo de Justiça, já que tudo ocorre na esfera de uma agência reguladora, e não no Judiciário. Ainda.

Por que essa camaradagem inútil, já que, por dedução e eliminação, só podemos chegar à Globo e a seu canal a cabo, a Sportv? É a única “emissora” que tem os famigerados direitos de transmissão. A Band, por sua vez, só usa uma ou duas câmeras exclusivas na beira do campo. Só a Globo transmite.

Fiquei curioso. Como um fato desses não foi amplamente divulgado pela Anatel? Será que a Polícia Federal foi chamada para investigar o evidente contrabando? E a Folha, caramba, por que se meteu literalmente numa roubada dessas de proteger a “emissora”?

Nessa história toda, um fato, para lá de simbólico, chama atenção: bloqueadores de celulares só são autorizados em presídios. Para impedir que bandidos se comuniquem. Irônico, não?

* http://noticias.r7.com/blogs/o-provocador/2011/08/08/globo-usa-bloqueadores-de-celulares-em-estadios-e-a-folha-acoberta/


Queda, balanço e sossego!

Como sempre, bom demais da conta, Duke, hoje, no Super NotíciaDUKE


Opção de menor risco

Certamente a opção do Atlético por Cuca se deve ao fato de estarmos na 15ª rodada do Campeonato, e o temor de apostar em alguém de menor experiência.

Alexandre Kalil gosta do trabalho do Rogério Micale, que faz bom trabalho nos juniores, mas não quis arriscar uma promoção dele, agora, ao profissional.

Para sair da mesmice dos nomes conhecidos que trocam de grandes clubes a cada queda, o Galo poderia ter optado por um Jorginho, que além de ótimas performances no Palmeiras pré-Scolari, e hoje, na Portuguesa, tem identificação com a torcida alvinegra, dos tempos em que foi o camisa 10 do time comandado por Emerson Leão.

Todavia, Cuca é bom treinador.

Vamos ver como conduzirá este elenco.


Depois de esvaziar as gavetas, Dorival deixa a Cidade do Galo

Com semblante triste, o ex-técnico do Atlético foi fotografado pela equipe do SuperFC, do portal do jornal O Tempo, depois de esvaziar suas gavetas e pegar as suas coisas na Cidade do Galo

DORIVAL

http://twitpic.com/62xizg


Cuca anunciado no site do Galo como novo treinador, e já comanda treino hoje

* Cuca é o novo treinador do Atlético

O Atlético acertou, no início da madrugada desta segunda-feira, a contratação do técnico Cuca.

Ele já comandará treinamento na tarde desta segunda-feira, às 16h, na Cidade do Galo, e será apresentado logo em seguida.

O treino da manhã desta segunda-feira, às 9h, está mantido. No período da tarde, o acesso da imprensa será às 16h30.

http://www.atletico.com.br/noticias/?p=7893


Empresas flagradas usando ilegalmente bloqueador de celular em SP. BH também deve ter!

Anatel flagra o uso ilegal de bloqueador de celular em SP

Dois fatos me chamaram a atenção nessa reportagem de ontem da Folha de S. Paulo:

Ela fala de “uma grande emissora de TV”, que foi flagrada usando ilegalmente bloqueador de celulares em estádios, mas não cita o nome dessa emissora.

Certamente Belo Horizonte deve enfrentar este problema também, porque em determinadas regiões, telefone celular não funciona de jeito nenhum.

Confira aí:

* Anatel flagra o uso ilegal de bloqueador de celular em SP

Agência autuou escritórios na av. Paulista, emissora de televisão e até empresário que instalou em casa

Autorização para usar o aparelho é restrita a presídios; emissora utilizava durante a transmissão de jogos

JULIO WIZIACK
DE SÃO PAULO

Quem nunca andou pela avenida Paulista e teve falhas no celular? Ou foi ao estádio de futebol e ficou sem sinal? Os clientes reclamam da qualidade do serviço nesses lugares, mas a culpa nem sempre é da operadora.
Investigação da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) apontou que empresas, escritórios e até uma emissora de televisão usaram ilegalmente bloqueadores de celular na cidade.
No início de julho, fiscais da agência em São Paulo autuaram uma grande emissora de televisão, no estádio do Pacaembu, pelo uso ilegal de equipamentos que bloqueavam celulares em um raio de até 1,6 km do campo.
A emissora usava câmeras que transmitiam o jogo em HD (alta definição) na mesma faixa de frequência das antenas de celular.
Para ter estabilidade na transmissão, um dispositivo instalado nas câmeras impedia que celulares acessassem a antena da operadora mais próxima, que, assim, ficava a serviço da emissora.
A infração também foi verificada nos estádios da Portuguesa, na capital, e do Guarani e da Ponte Preta, em Campinas (SP). No Rio de Janeiro, esse tipo de equipamento também foi detectado.
A agência ainda não definiu o valor da multa.

SÓ NA CADEIA
Os bloqueadores de celulares só são autorizados em presídios. O que surpreendeu a Anatel é que, nos últimos quatro meses, esses aparelhos foram apreendidos em empresas e até residências.
As diligências ocorreram a partir de reclamações de “zonas cegas”. As falhas ocorreram na avenida Paulista, nas imediações do shopping Eldorado e Iguatemi, entre outros lugares onde a cobertura das teles é intensiva.
Os fiscais da agência foram então às ruas com equipamentos especiais para rastrear as interferências.
Dois escritórios de advocacia e uma corretora de valores foram autuados pelo uso de bloqueadores na avenida Paulista. Somadas, as multas foram de R$ 87 mil. Outra corretora foi autuada em R$ 37 mil, mas o caso ainda não foi julgado pela Anatel.
A Folha apurou que os equipamentos apreendidos entraram no país de forma clandestina e não tinham selo de homologação.
Os bloqueadores operam na mesma faixa de frequência das antenas de celular mas com um sinal muito mais potente. Por isso, “sufocam” os sinais das operadoras (e dos celulares) deixando os clientes sem serviço.
No processo aberto pela Anatel, as empresas infratoras disseram que usavam o bloqueador para impedir o vazamento de informações sigilosas via telefone.


O América foi a salvação da lavoura mineira na rodada

O primeiro gol do América contra o Fluminense foi um dos mais bonitos que já vi na vida.

Fez lembrar os gols que o “Carrossel Holandês”, de Johan Cruyff e Cia. marcava na Copa do Mundo da Alemanha em 1974. O lançamento do Carletto, o acompanhamento da trajetória da bola pelo Marcos Rocha; o acerto dele no passe de primeira e o sem pulo do Rodriguinho.

A troca de treinador motivou o time que já fizera uma boa partida na derrota de 2 x 1 para o Corinthians, e Givanildo foi feliz ao optar ontem pelo esquema com três zagueiros, o seu preferido. 

 

Dorival Junior estava na mesma situação do Vanderlei Luxemburgo, ano passado no comando do Atlético: não sabia mais o que dizer, depois de outro péssimo resultado, contra um adversário fraco e ainda por cima em casa.

A intenção do Inter de contratá-lo certamente facilitou o acordo com a diretoria atleticana para a sua demissão. Saiu pela porta da frente. Não resta dúvida que é um bom treinador, mas chegou a um ponto que não dava mais liga no comando do Galo. 

A troca de técnico está sendo na hora certa, a tempo do sucessor arrumar a casa para que a campanha do Atlético neste Brasileiro não termine de forma tão ruim como está sendo. Este elenco pode produzir muito mais.

 

O péssimo árbitro Wilton Sampaio do Distrito Federal influiu diretamente no placar de Inter 3 x 2 Cruzeiro. Invalidou um gol legítimo do Anselmo Ramon, apitando impedimento e não apitou um pênalti claro sobre o Montillo quando o jogo estava quase acabando.

Mas o Cruzeiro precisa melhorar o seu elenco, ainda mais com a fratura de tornozelo do Wallysson neste jogo.

Quatro derrotas consecutivas é um fato absolutamente estranho na vida do Cruzeiro. Ao contrário do que diz a diretoria, o elenco é de qualidade razoável para o Brasileiro e qualquer treinador terá dificuldade para conseguir fazer uma boa campanha com este grupo.

Lembrar a primeira fase da Libertadores para dizer que tratam-se dos mesmos nomes é querer tapar o sol com a peneira. 

A melhor campanha na fase inicial da Libertadores foi muito exaltada por toda imprensa, porém os adversários eram fracos, inclusive o Estudiantes, com um time envelhecido e campanha ruim no Campeonato Argentino. E no embalo da conquista do Mineiro, a diretoria se acomodou nessa avaliação mal feita do elenco cruzeirense, que a rigor, tem Montillo para fazer diferença. 

Tinha americano se beliscando na Arena do Jacaré para se certificar que não estava apenas sonhando neste jogo contra o Fluminense. O time jogando muito, marcando belos gols, árbitro errando a seu favor (caso do pênalti do Gum), goleiro defendendo cobrança de pênalti, bola na trave e uma goleada sobre o atual campeão brasileiro.

 

Impressionante a campanha do Galinho na Taça BH de juniores: oito jogos, oito vitórias e nenhum gol sofrido. É preciso que o time profissional saiba aproveitar vários destes jogadores que foram campeões sobre o Fluminense.

O Bernard, de novo, só não fez chover. Tomara que o sucessor do Dorival Junior dê chances a ele com a camisa 10.

Vi incontáveis gols e assistências como as que ele fez hoje, ano passado, na Segunda Divisão mineira, quando ele foi o grande nome do Democrata Jacaré no Campeonato.

* Essas e outras notas estarão em minhas colunas de amanhã, nos jornais O Tempo e Super Notícia, nas bancas!