Cheguei a Buenos Aires por volta de 21h30, depois de ótimo voo da uruguaia Pluna, que sai direto de Confins, às 15h28, quatro vezes por semana.
Bom demais sair de Minas Gerais sem ter que fazer escala no Rio ou São Paulo.
Melhor ainda é a volta, direto, e do aeroporto pra casa, sem ter que passar por aquela aporrinhação de reembarque em Guarulhos ou Galeão.
Este voo tem uma escala em Montevideo, cujo aeroporto “Carrasco”, está da melhor qualidade.
A Pluna iniciou este voo direto no dia 21 de fevereiro e chama a atenção a enorme publicidade do governo de Minas na fuselagem de todos os aviões da cia. estacionados nos aeroportos: “Visite Belo Horizonte”, e a marca oficial do governo do estado.
Todos os jornais da capital argentina falam da Copa América, que começa sexta-feira com a seleção deles contra a Bolívia, em La Plata, porém, o assunto de maior destaque continua sendo a queda do River Plate para a segunda-divisão.
Parece que os argentinos ainda não estão acreditando que isso aconteceu. Até os torcedores do arquirrival Boca Juniors aguardam para iniciar a tempestade de gozações. Muitos pensam que pode haver uma virada de mesa para segurar o River. Impossível! Caiu e vai ter que disputar a segundona, chamada aqui de Nacional B.
As TVs e jornais mostram os futuros adversários do River, os resultados dos últimos confrontos entre eles, os campos onde serão jogadas as partidas, as distâncias, e o mais terrível: o que o River deixará de arrecadar com este rebaixamento.
Na saída do aeroporto Aeroparque, quase no centro de Buenos Aires e vizinho do estádio Monumental de Nuñes, é possível ver o estrago feito pela torcida depois do empate de domingo com o Belgrano, que selou a queda.
Mais tarde eu volto para contar mais novidades daqui.
Antes tenho que acertar detalhes de toda cobertura internacional. São detalhes aparentemente bestas, porém, sem eles, você simplesmente não consegue trabalhar. Por exemplo: as tomadas aqui são diferentes das nossas e tenho que encontrar uma loja que tenha um adaptador para os dois pinos que são usados no Brasil. Já já a bateria do lap-top acaba e fico sem contato com o mundo.
Também tenho que adquirir um telefone celular aqui, já que os dois com os quais viajo sempre são bloqueados, justamente aqui. Mas funcionaram bem demais na China, na África do Sul e na Europa.
Vamos à luta!