O leitor do blog, Edson Morais, perguntou sobre o embarque em Confins e mais detalhes sobre o voo da Pluna.
Agradeço a ele e respondo que tudo correu muito bem. Apesar da sala de embarque apertada, houve agilidade e os funcionários da INFRAERO, muito gentis. Melhorou em relação ao embarque internacional que fiz, em novembro do ano passado, para a Europa.
Certos embarques domésticos são feitos junto com os internacionais nesta sala e alguns passageiros ficam incomodados por causa dos procedimentos de segurança serem mais rígidos para o exterior e eles têm de seguir as mesmas determinações. Mas nada que cause tumulto.
De BH a Montevideo são três horas de voo, num avião Bombadier CRJ-900, com duas fileiras de duas cadeiras, muito confortável. Os uruguaios se orgulham em dizer que se trata da frota mais nova da América Latina.
O preço do bilhete ida e volta custa em torno de R$ 500 e vale muito a pena. Novidade desse voo é que, de graça, só para ir ao banheiro, pois tudo é cobrado: uma água mineral ou um café custa US$ 3, sim, dólares!
Um sanduiche de presunto, e queijo, mais uma Coca-Cola, US$ 10. Dose de um Red Label US$ 8. Já o Black Label, US$ 12.
Um dólar para cada ano, hehehe…
Como voa mais baixo, proporciona um visual espetacular durante toda a viagem, e o comandante informa periodicamente os nomes das cidades e regiões que estão sendo sobrevoadas: o lago de Furnas, Campinas, Coritiba, Florianópolis, costa brasileira, pampas gaúchos e o Uruguai, onde a viagem começa a terminar com um por do sol raro de se ver.
O aeroporto de Carrasco, em Montevideo foi totalmente modernizado e faz lembrar os melhores da Europa, com sinalização impecável, ótimos restaurantes, salas de embarque espaçosas e um free-shop da melhor qualidade. O controle de segurança no desembarque e embarque é rígido, que faz lembrar os aeroportos dos Estados Unidos.
Os passageiros embarcados em Belo Horizonte se dividiram: muitos pegaram voos para cidades turísticas da Argentina e Chile, principalmente as que têm estações de esqui. Outros ficaram em Montevideo e outros vieram para Buenos Aires.
Houve um atraso de meia hora para o embarque para a capital argentina, que também não provocou reclamação de nenhum passageiro. São apenas mais 50 minutos de viagem.
Voo quase lotado de BH para Montevideo, tipo 90%, e totalmente cheio para Buenos Aires.
A chegada não é pelo aeroporto de Ezeiza, o principal e sim pelo também enorme Aeroparque, quase no centro, bem perto do estádio do River Plate.
É mais antigo, porém, muito bem conservado e confortável.