Não há quem não erre na vida.
E quem erra paga pelo erro, de um jeito ou de outro. Pequenos, médios e grandes erros fazem parte da existência de cada um.
Quando a justiça formal não pune, a vida se incumbe disso.
Em casos de clamor público, até que a justiça seja feita, ficamos revoltados com a impunidade.
Um jogador de futebol famoso, Bruno, está na cadeia há mais de um ano, mesmo sem sentença judicial.
Um ex-jogador, mais famoso ainda, Edmundo, foi preso nesta madrugada, para cumprir pena por ter matado três pessoas em acidente de carro em 1995.
Um mês atrás, um jornalista, ex-diretor de um dos maiores jornais do país (Pimenta Neves, do Estadão), finalmente, também foi preso, para cumprir pena, por assassinar a namorada no ano 2000.
A execração pública já é uma punição, especialmente para aqueles cuja vaidade é maior que o normal e a arrogância impera em seu caráter.
Mas a cadeia é imprescindível para quem mata ou comete delitos que comprometem a vida de outros, como a corrupção, por exemplo.
No Brasil, de vez em quando, figurões são presos, mesmo tendo dinheiro para pagar bons advogados. De vez em quando!
Entre os políticos essa raridade é maior. Têm um pacto silencioso entre eles, com tentáculos nos três poderes. Uma rede de proteção que os previne quando estão sendo investigados ou que encontra brechas nas leis, feitas por eles mesmos, para amaciar riscos de condenação formam ou cumprimento de pena.
Nunca devolvem o que roubam, não perdem seus privilégios e mesmo desmoralizados perante a opinião pública hoje, voltam de forma triunfal, depois de alguns anos e posam como heróis, que deram a volta por cima. Exemplos de “luta e moralidade”.
Felizmente há exceções; poucas, mas há. O que nos faz manter a esperança de um futuro melhor para as próximas gerações de brasileiros. Mas, como é difícil saber quem é quem!
Depois que chegam ao poder é que se conhece o verdadeiro caráter! Aí pode ser tarde.
No Paraná, a Justiça vai decidir se o playboy, ex-deputado estadual Luiz Fernando Ribas Carli Filho, que matou duas pessoas, também em acidente de carro, por dirigir embriagado, irá a júri popular ou não.
Como diz o Adilson Batista, que está lá no Atlético do Paraná:
“Vamos aguardar!”