Blog do Chico Maia

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Imperdível o papo do Toninho Horta com o Paulinho Pedra Azul

Em seu programa semanal, Paulinho Pedra Azul entrevista agora, Toninho Horta, um dos maiores da música instrumental do mundo, e para a nossa honra, mineiro, de Santa Tereza, Belo Horizonte.

Confira no http://www.bhnews.tv.br


A nota do Zezé e a convocação do Fábio e Henrique para a Copa América

Na entrevista ao Bastidores, da Itatiaia, ontem, Zezé Perrella, meio rouco, disse que esperava ver no jornal Hoje em Dia de hoje a sua nota de esclarecimento emitida no fim da tarde.

Em sua edição impressa,  jornal publicou a nota, porém, voltou a destacar em manchete de primeira página o enriquecimento do comandante do Cruzeiro, com novas fotos aéreas da fazenda em Morada Nova de Minas, inclusive do aeroporto particular.

Na edição da internet o Hoje em Dia destaca que pode ter havido precipitação no anúncio pelo Cruzeiro e pelo Grêmio, que seus jogadores já estariam convocados para disputar a Copa América, na Argentina:

* Cruzeiro e Grêmio anunciam convocações, mas CBF nega 

Clubes garantiram presenças dos goleiros Fábio e Victor e do volante Henrique na Copa América

O Cruzeiro e o Grêmio se anteciparam ao anúncio oficial do técnico Mano Menezes e noticiaram as convocações de três jogadores para a Copa América: o goleiro Fábio e o volante Henrique, cruzeirenses, e o também arqueiro Victor, gremista, que estão em Goiânia para disputar amistoso contra a Holanda, no sábado. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) desmentiu.
Em seu site oficial, o Cruzeiro comunicou o recebimento de um fax da CBF que confirmava as convocações de Fábio e Henrique. O documento chegou nesta quinta-feira, e o time mineiro até listou os jogos do Campeonato Brasileiro em que não contará com os seus selecionáveis. “Os dois não jogarão contra Coritiba, Vasco, Grêmio, São Paulo, Bahia e Corinthians”, enumera a nota cruzeirense.

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Por sua vez, o Grêmio tratou o chamado de Victor como uma “pré-convocação”, também pela internet, porém já parabenizou o jogador pela presença assegurada na Copa América. O clube gaúcho ainda ratificou a convocação do preparador de goleiros Francisco Cersósimo.
Rodrigo Paiva, chefe de comunicação da CBF, abriu um sorriso debochado ao saber da postura de Cruzeiro e Grêmio. Ele explicou que os clubes só foram notificados sobre a possibilidade das convocações de seus atletas para a Copa América, com início agendado para julho, na Argentina.
Fábio, Victor e Henrique são reservas da seleção brasileira. Para a vaga de goleiro, a disputa é com Júlio César e Jefferson. Já o setor de contenção do meio-campo tem a concorrência de Lucas Leiva, Sandro, Ramires, Elias e Elano.
Técnico faz mistério antes de definir o time
O técnico Cuca, geralmente avesso a fazer mistério, desta vez está escondendo o jogo. Pelo segundo dia consecutivo, o treinador não deu pistas sobre a equipe que vai tentar a primeira vitória no Brasileiro.
No coletivo desta quinta-feira, Cuca escalou o time (de azul) com Gabriel, Vitor, Victorino, Gil e Everton na defesa, reforçado por Leandro Guerreiro como terceiro zagueiro. O meio-campo, sem volante, era composto por Dudu, Bruninho e Gilberto. No outro, de colete verde, Marquinhos Paraná e Fabricio atuavam ao lado de Montillo e três atacantes, Wallyson, Ortigoza e Thiago Ribeiro. Na quarta-feira, o técnico trabalhou finalizações, deficiência mostrada contra o Palmeiras – o time criou pelo menos cinco chances claras de gol.
Cuca comandará na sexta-feira (3), provavelmente, um treino tático, quando deverá armar a equipe para encarar o Fluminense, que será comandado por Leomir, o auxiliar de Abel Braga.
Mas a tendência é de que Cuca confirme Fabrício no meio-campo, ao lado de Leandro Guerreiro, Montillo e Gilberto. Nesse caso, Everton seria deslocado para a lateral esquerda, função que já exerceu.

* http://www.hojeemdia.com.br/cmlink/hoje-em-dia/esportes/cruzeiro/cruzeiro-e-gremio-anunciam-convocac-es-mas-cbf-nega-1.289201


Em defesa da opção do América por Campo Grande

O americano Rafael Naves faz uma interessante abordagem da opção da diretoria do América por jogar contra o Inter no Mato Grosso do Sul.

Confira:

* Sobre América-MG x Internacional-RS, mudanças, imbróglios, críticas e esclarecimentos

Por Rafael Naves

Muito tem se falado sobre a mudança de local para o jogo América-MG x Internacional-RS, válido pela terceira rodada do Campeonato Brasileiro 2011, no dia 05 de junho, de Varginha-MG para Campo Grande-MS. Mudança esta, pedida pelo próprio América. A princípio, a CBF ameaçou barrar, dizendo que os jogos deveriam ser realizados dentro dos estados das equipes mandantes, mas depois recuou e, entrando num acordo com o clube mineiro, permitiu que se fizesse a manobra.

A diretoria do América-MG, clube com o menor orçamento disparado da Série A deste ano, não fez questão de esconder que o que estaria pesando em sua decisão é a questão financeira, visto que o Coelho estaria contabilizando prejuízos cada vez que manda seus jogos na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas, e a capital sul matogrossense teria oferecido aos mineiros, por meio de empresários, uma quantia “interessante” para ter pelo menos um jogo do Brasileirão em seu estádio, o Morenão.

E é aí que começa a polêmica: todo esse imbróglio foi o estopim para que diversos críticos e comentaristas esportivos, incluindo nomes como Juca Kfouri e Mauro Cézar, condenassem a atitude do América, chegando a compará-lo aos famosos clubes-empresa, classificados de “itinerantes” por suas constantes mudanças de sede, e a clubes de menor expressão no cenário nacional. Cézar teria publicado em sua página no Twitter, a expressão “patético” ao comentar a situação.

Ora, estes renomados profissionais cometem aí erros inadmissíveis aos jornalistas de alto nível: o da desinformação e, por conseguinte, o da contradição. O fato é que o América-MG, na contramão das comparações com times chamados itinerantes, é o único dos grandes clubes de Minas Gerais a possuir um estádio próprio, o Estádio Independência, sua casa. Dalí ele não sairia, não fossem as reformas que vêm sendo feitas no próprio e também no Estádio Mineirão, o qual se prepara para ser um dos palcos da Copa do Mundo de 2014. O que ocorre é que houve um atraso no cronograma das obras do Independência, em função de estruturar melhor as reformas e as instalações da nova arena multiuso do Coelho, a pedido do Governo de Minas, uma vez que esta abrigará Atlético e Cruzeiro até a conclusão das obras do Mineirão, prevista para meados de 2013. Com esse atraso, o que deveria ter ficado pronto a tempo do Brasileirão 2011, acabará por ter condições de ser a “casa” do futebol mineiro, apenas no início de 2012, fato que forçou os clubes mineiros a permanecer por mais tempo como nômades. Assim como o América mandará alguns jogos para Varginha( além deste para Campo Grande), Cruzeiro e Atlético já mandaram  e mandarão alguns de seus jogos em Uberlândia e Ipatinga, além da própria Sete Lagoas, que fica a 70km de Belo Horizonte.

As perdas em função desse “nomadismo” dos gigantes mineiros são imensuráveis, já que boa parte das torcidas dos mesmos, e em especial a do América, se concentra na capital mineira. As dificuldades com trânsito, gastos e horários tornam difícil a tarefa do torcedor que quer ir ao campo e isso se reflete nas médias de público, não só a do Coelho Mineiro, criticada duramente pelo sr. Kfouri, mas as de Atlético e Cruzeiro da mesma forma, porém com números diferentes. Mas, se analisarmos proporcionalmente, o problema aparece maior do que se imagina.

O América-MG, apesar de ser um clube quase centenário(tem 99 anos), um dos únicos  no mundo que ostentam um decacampeonato no peito (e não desmereçam por serem títulos estaduais, pois ser hegemônico por dez anos sequentes é tarefa difícil até em “purrinha”!), 15 vezes Campeão Mineiro, Campeão da Série B em 1997, Campeão da Copa Sul Minas em 2000, Campeão da Taça São Paulo de Juniores em 1996, dentre outras várias conquistas, celeiro de craques como Tostão, Éder Aleixo, Jair Bala, Palhinha, Euller, Gilberto Silva e, recentemente, a jóia Danilo, hoje no Santos F.C., não é um clube de massa. Tem grande tradição no cenário nacional, peitou por diversas vezes as lambanças da CBF, mostrando seriedade, dignidade e “espírito esportivo, social e cultural”, mas sua torcida, apesar de apaixonada, não é numerosa. E é ainda menor nos estádios, em função de todo o transtorno gerado em Minas pelas obras da Copa do Mundo.

Ainda assim, não é justo e nem coerente comparar uma instituição com praticamente 100 anos de história e que esbanja tradição e respeito no cenário desportivo, com mero negócio. Que fique claro isto! O negócio existe sim, para “bancar a farra”, para sustentar o duelo entre Davi e os vários “Golias” da Série A. Para sustentar a defasagem de orçamento de um clube que conta com R$20 milhões para gastar, e enfrentará diversos outros que contam com mais de cinco (cinco!!!) vezes esse valor. Mas o que move o América é muito mais que negócio, é amor! E é com esse amor que provaremos, diretoria, torcida, comissão técnica e atletas, dentro e fora do campo, a grandeza do nosso clube!

 “Cantamos para o mundo inteiro, tu és a glória do esporte nacional!”

Parabéns Salum! Parabéns diretoria! Avante Coelhão, contra tudo e contra todos! O América nada teme.


América emite nota de esclarecimento sobre sua posição em relação ao Independência

* NOTA DE ESCLARECIMENTO

Em respeito a seu torcedor e ao povo mineiro, o América Futebol Clube vem a público esclarecer informações equivocadas sobre reportagem publicada na edição desta quinta-feira (02/06) do Jornal Hoje em Dia, a respeito da segunda etapa de obras de reforma do Estádio Independência.

Conforme consta no próprio texto da matéria, o Tribunal de Contas do Estado fez questionamentos em alguns itens do edital, não em seu conceito, como dá a entender a matéria. Como a própria reportagem informa a Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa), por intermédio do Departamento de Obras do Estado de Minas Gerais – Deop-MG., responsável única pelo processo licitatório,  já repassou planilhas e as devidas justificativas para os itens colocados em dúvidas.

Quanto à “ambição” da diretoria americana em ter um “ótimo” estádio em “região desfavorável”, o América Futebol Clube assume ser um dos mais ambiciosos clubes do futebol brasileiro. Sua diretoria, com visão moderna, séria e comprometida com os valores mineiros, se empenhou pela construção de uma arena que pudesse exercer adequadamente sua função de estádio alternativo ao Mineirão, a exemplo do papel exercido pelo moderno Estádio João Havelange, o “Engenhão”, no Rio de Janeiro.

Dentro das quatro linhas, movido por sua ambição de representar dignamente o futebol mineiro, o América, através de um novo e moderno conceito de gestão, tirou o time do Módulo II do Campeonato Estadual, trazendo-o de volta ao Módulo I. Foi também com este sentimento que o clube trabalhou no resgate do time da Série C para a Série A do Campeonato Nacional, em apenas dois anos, e agora ambiciona vaga em uma competição internacional para o ano de seu centenário, em 2012.

Foi, sim, por pura ambição que a diretoria americana decidiu transformar o envelhecido estádio Independência na mais moderna arena de eventos do país. Para isso, abriu mão do uso exclusivo do estádio e firmou parceria de longo prazo com o Governo do Estado.

É importante ressaltar, ainda, que o investimento na reconstrução do Independência é o de menor valor do país em comparação a projetos similares, levando-se em conta recente levantamento feito pela revista Veja. Uma obra que, além de eliminar todos os problemas anteriores do estádio, proporcionará lazer com conforto e segurança à população, grande valorização para o que a matéria chama de “região desfavorável”, além de significativas melhorias em segurança pública e transporte. Um empreendimento que irá se transformar em ponto turístico e no mais novo motivo de orgulho para a Nação Americana e para o povo belo-horizontino.

Belo Horizonte, 02 de junho de 2011

América Futebol Clube


Zezé Perrella emite nota de esclarecimento sobre seu patrimônio

* Nota de esclarecimento do Sr. José Perrella de Oliveira Costa 

Em virtude das matérias inverídicas publicadas nos últimos dias a meu respeito no jornal Hoje em Dia, venho a público esclarecer: 

1 – Das terras que compõem a fazenda Guará, no município de Morada Nova de Minas, cerca de 87% foram adquiridos pela empresa Limeira Agropecuária e Participações Ltda em 1999, em um total de 3.220 hectares. 

2 – Ao longo de 12 anos, diversas benfeitorias foram construídas na propriedade com o intuito de tornar as terras, antes improdutivas, em uma indústria agropecuária. 

3 – Em 2009, foram adquiridos mais 480 hectares de uma área vizinha, no valor de R$ 360.000,00 (trezentos e sessenta mil reais), com o objetivo de anexar uma reserva florestal à propriedade. 

4 – Após arduos anos de reinvestimentos de lucros e muito trabalho,hoje a fazenda Guará tem uma área total de 3.700 hectares, 110 funcionários, um faturamento anual de R$ 20.000.000,00 (vinte milhões de reais) e está avaliada em R$ 60.000.000,00 (sessenta milhões de reais), com a seguinte composição:

– 3.200 hectares de cultura;

– 380 hectares de plantação de eucaliptos;

– produção de 130 mil sacas de grãos por ano;

– implementos agrícolas;

– frota de caminhões;

– pivôs centrais;

– estrutura de uma granja de suínos com silos para 40 mil toneladas;

– casa sede e de colonos;

– rebanho de 1.400 matrizes de suínos;

– venda mensal de 3 mil cabeças de suínos;

– 2.600 cabeças de gado. 

Ou seja, o valor avaliado se refere a toda propriedade, suas benfeitorias, rebanho e produtividade, e não apenas à última parte das terras adquiridas em 2009, como relatam as reportagens. 

5 – A fazenda Mato Dentro, no município de Igaratinga, jamais foi comprada pela Limeira Agropecuária Participações Ltda. A empresa apenas arrendou a granja dessa propriedade rural. 

6 – Em 2006, quando fui eleito deputado estadual em Minas Gerais, eu já não fazia mais parte do quadro societário da Limeira Agropecuária Participações Ltda, conforme documentação arquivada na junta comercial de Minas Gerais. 

7 – Sem cotas na nova constituição da Limeira Agropecuária Participações Ltda, automaticamente deixei de ser proprietário da empresa e, consequentemente, dono de todos os seus bens. Por isso, ao apresentar a minha declaração de bens junto ao Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais em 2006, visando concorrer a uma cadeira na Assembléia Legislativa do Estado, e em 2010, como suplente de senador, eu não poderia relacionar bens que não me pertencem, como equivocadamente afirma o jornal, demonstrando total desconhecimento da legislação. 

8 – Hoje a referida empresa tem a seguinte constituição societária: Gustavo Henrique Perrella Amaral Costa (47,5%), Carolina Perrella Amaral Costa (47,5%) e André Almeida Costa (5,0%), conforme os documentos registrados na Junta Comercial de Minas Gerais. 

9 – Por fim, quero esclarecer outra informação levantada pelo jornal sobre as negociações envolvendo o zagueiro Luisão e o meio de campo Ramires. Toda a documentação da venda dos dois atletas foi examinda exaustivamente pelo Ministério Público de Minas Gerais e Polícia Federal durante meses, sem que a Justiça Federal tenha oferecido nenhuma denúncia contra a minha pessoa. 

Tudo o que consegui na vida foi fruto de 38 anos de trabalho e está declarado. As pessoas dizem que sou bom administrador no futebol, mas será que sou ruim para comandar os meus negócios? 

Diante de todas as informações prestadas aqui,espero ter refutado as absurdas suspeitas levantadas contra mim. Não tenho dúvidas de que as matérias publicadas tentando me difamar, fazem parte de uma manobra de retaliação contra os interesses de terceiros. Aguardamos agora uma convocação do Ministério Público de Minas Gerais para que possamos apresentar em juízo todos os documentos, escrituras, contratos e declarações de bens que comprovam minha seriedade e idoneidade na vida particular e de homem público.

José Perrella de Oliveira Costa


Para onde vão as cadeiras retiradas do Mineirão

Terminou a retirada de 49.500 cadeiras no Mineirão, que serão doadas a estádios de Belo Horizonte e interior do Estado.

Veja o destino de delas: 

2.000 cadeiras para o Estádio Baleião, em Belo Horizonte 

1.000 para o Esporte Clube Palmeirense de Ponte

Nova 

2.000 para o Estádio José Porfírio de Oliveira de Pará de Minas 

3.000 para o Estádio Lanari Júnior (A.E.R. Usipa), de Ipatinga 

1.300 para o Ginasio Mackenzie em BH 

1.500 para a Prefeitura de Muriaé – Estádio Muriaé 

8.000 cadeiras para o Villa Nova Atlético Clube em Nova Lima 

3.000 para o estádio do Mamoré, em Patos de Minas 

2.000 para o estádio da URT, em Patos de Minas 

25.000 para o Parque do Sabiá, em Uberlândia 

700 para o Projeto Viva Barreiro700 em BH

* Fonte: Assessoria de Imprensa Secopa MG 

Veja mais detalhes nos endereços: 

http://www.novomineirao.mg.gov.br

http://twitter.com/novomineirao

http://www.youtube.com/user/NMineirao


Serviço de utilidade pública

O Anderson Palestra, colaborador permanente do blog enviou um “serviço de utilidade pública”, do qual os senhores não podem ficar sem a devida ciência.

Sugeriu um bar que ele gosta (o Floresta) para que façamos o 1º encontro da turma do blog e de quebra, um link de um especialista nos melhores bares e butiquins de Belo Horizonte, com direito a outras dicas culturais.

Não conhecia. Vi rápido e voltarei, pois é bom demais da conta e vai a dica preciosa aí: 

augusto no buteco

“Comer é uma necessidade do estômago; beber é uma necessidade da alma.” 

 http://augustonobuteco.wordpress.com/

DACIDA


Novo capítulo da novela Independência: obra empaca de novo

É lamentável, mas é verdade, e está no Hoje em Dia de hoje:

* TCE aponta erros e suspende licitação do Independência 

Com suspeitas de irregularidade, TCE suspendeu licitação da 2ª etapa da obra, colocando em risco a entrega neste ano 

Bruno Moreno – Repórter

Emanuel PinheiroFotos: Emanuel Pinheiro

A suspensão do processo de licitação da segunda etapa de obras do Independência pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), que identificou irregularidades no edital, pode atrasar pela quinta vez a data de entrega do estádio. Segundo o TCE, alguns itens do segundo edital também estavam no primeiro, publicado no dia 17 de novembro de 2009, o que indica duplicidade de licitação, proibida por lei. O segundo edital contempla, ainda, itens fundamentais a uma arena de futebol, como gramado e placar eletrônico, que foram esquecidos no primeiro edital.
A obra começou em 22 de janeiro de 2010, com previsão de ser entregue em 19 de setembro do mesmo ano. A atual promessa da Secretaria Extraordinária da Copa (Secopa) é que a nova arena seja entregue à população em 31 de dezembro deste ano, com um ano e três meses de atraso.
A promessa do Governo do Estado, em 2008, era que o Independência estivesse pronto em janeiro de 2010, antes do fechamento do Mineirão para as obras da Copa de 2014. Como a execução da segunda etapa tem um prazo máximo de 210 dias, seria preciso iniciá-la no próximo domingo, o que é impossível, para que o estádio esteja pronto em 31 de dezembro.
Segundo a Secopa, o edital CO. 001/2011, publicado no dia 29 de março deste ano, no valor de R$ 50.597.376,52, não apresenta duplicidade. Além disso, a secretaria garantiu que o Departamento de Obras Públicas do Estado de Minas Gerais (Deop-MG) repassou ao TCE planilhas e justificativas quanto ao orçamento e necessidades desta segunda licitação.
Neste segundo edital, o Governo do Estado incluiu itens básico que faltavam no primeiro, como gramado/irrigação/drenagem, instalações hidráulicas e elétricas, cabeamento, telefonia, circuito interno de TV, prevenção e combate a incêndios e impermeabilização, além de todos os equipamentos necessários para a funcionalidade de um estádio de futebol, como traves, redes e painel eletrônico. À época do primeiro edital, o Governo do Estado nunca falou em duas licitações e o preço da obra era de R$ 46 milhões. Agora, com os aditivos, o valor chega a R$ 125 milhões, sendo R$ 95 milhões estaduais e R$ 30 milhões federais.

A suspensão da licitação foi publicada no dia 20 de maio – retroativa ao dia 16 –, por determinação do conselheiro Elmo Braz Soares. Entretanto, no mesmo dia Braz se aposentou, e o processo nº 849.971 passou a tramitar nas mãos do conselheiro Sebastião Helvécio. Nesta semana, Helvécio está viajando e só deve retornar à capital na sexta-feira. Por isso, levando em consideração todo o processo burocrático que é preciso para o início de uma obra pública, não há possibilidade de início das obras da segunda etapa nos próximos dias.
Antes da licitação ter sido suspensa, porém, no dia 12 de maio, a Secopa conseguiu abrir os envelopes das empresas interessadas. A Andrade Valadares, que atualmente já faz a obra no estádio, foi a única habilitada, com a proposta de R$ 50.335.564,29. A Construtora Waldemar Polizzi e a empresa Marco XX Construções foram inabilitadas.
Projetos preliminares do América eram inconsistentes
Se forem tomados como base o tempo gasto no processo burocrático da primeira etapa, serão necessários 56 dias, ou quase dois meses, a partir da abertura dos envelopes, para a publicação oficial da homologação da licitação da segunda etapa. Depois disso, serão necessários mais 11 dias para o início das obras. Tendo como referência o dia 12 de maio, as obras da segunda etapa começariam então, neste cenário, no dia 18 de julho. Assim, se seguir o mesmo ritmo da papelada da primeira etapa, a obra do Independência só seria entregue no dia 12 de fevereiro de 2012, curiosamente um domingo, com o Campeonato Mineiro provavelmente em sua terceira rodada.
Entretanto, como a construtora que está lá é a mesma que venceu a segunda etapa, é possível que a burocracia seja agilizada. Antes, porém, é preciso que o TCE dê seu parecer favorável ou não à continuidade do processo licitatório. Apesar das dificuldades, a Secopa admite não trabalhar com um plano B e acredita que a licitação será concluída a tempo e o Independência ficará pronto neste ano.
Um dos fatores que contribuiram significativamente para o atraso das obras, além da falta de recursos, que foram subdimensionados pela pressa em lançar rapidamente a licitação, foi a má qualidade dos projetos iniciais feitos por empresas contratadas pelo América, dono do estádio. De acordo com a Secopa, no primeiro projeto não estava incluída a cobertura de todas as arquibancadas, que terão capacidade para 25 mil torcedores. Além disso, demolições, terraplenagem e fundações estava subdimensionadas.
Ambição do América foi a origem do problema
O cumprimento dos prazos da reforma do Mineirão para a Copa 2014 é o maior trunfo do Governo do Estado para conseguir trazer para Belo Horizonte grandes eventos do Mundial, como o jogo de abertura ou um jogo de semifinal. Entretanto, fora das cobranças da Fifa, mas dentro do ambiente da Copa, o futebol mineiro e os recursos públicos estaduais e federais foram colocados para escanteio.
A raiz do problema da obra do Independência está na ambição do América em ter um ótimo estádio, mesmo que em uma região desfavorável, e de políticos mineiros alcançarem projeção. Se o estádio tivesse sofrido uma pequena reforma, como o Presidente Vargas, em Fortaleza, já estaria pronto há muito tempo e não seria preciso que os times da capital mandassem seus jogos na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas – a reforma do estádio “alternativo ao alternativo” custou mais R$ 13 milhões ao Governo do Estado.
Pelo menos dois americanos de peso no cenário político nacional influenciaram na decisão para a construção do estádio completamente novo e, para isso, conseguiram recursos junto ao Governo federal. Na época, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Luiz Dulci (PT), viabilizou no Ministério do Turismo R$ 30 milhões, por meio da Caixa Econômica Federal. Além de Dulci, o então senador Eduardo Azeredo (PSDB), apesar de ser da oposição, contribuiu para a liberação dos recursos em Brasília.
Já o senador Aécio Neves (PSDB), cruzeirense, que era governador à época e queria ser o candidato da oposição ao Palácio do Planalto nas eleições de 2010, pretendia investir, inicialmente, R$ 12 milhões no Independência. Atualmente, as projeções são de que os cofres estaduais gastem R$ 95 milhões. Com esses recursos públicos que serão gastos a mais no Independência (R$ 79 milhões) seria possível, por exemplo, construir o centro de convenções de padrão internacional, ao lado do Minas Shopping, no Bairro União. A obra, orçada em R$ 60 milhões, é um desejo da Prefeitura de Belo Horizonte e, principalmente, do setor hoteleiro, que aponta a carência de espaços para eventos na cidade, o que inibe a ampliação da rede hoteleira.

* http://www.hojeemdia.com.br/cmlink/hoje-em-dia/esportes/tce-aponta-erros-e-suspende-licitac-o-do-independencia-1.288928

Emanuel Pinheiro2


Lula seria o consultor ideal para Joseph Blatter

Ótima lembrança do Duke, hoje, no Super Notícia:DUKE


De grandes Polêmicas, Sandro Meira Ricci apita Galo x SP

Do site do Galo:

* Sandro Meira Ricci (Fifa-DF) apitará Atlético x São Paulo

O árbitro Sandro Meira Ricci (Fifa-DF) apitará a partida entre Atlético e São Paulo, pela 3ª rodada do Campeonato Brasileiro. O confronto acontecerá às 21h50 do próximo dia 8 (quarta-feira), na Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. César Augusto de Oliveira Vaz (DF) e Carlos Emanuel Manzolillo (DF) serão os auxiliares.

 

* Atletas do profissional disputam torneio na Holanda

Cinco jovens atletas da equipe profissional se juntarão aos juniores para a disputa do Torneio ICGT (International Cor Groenewegen Toernooi), que acontecerá entre os dias 11 e 13 de junho, em Uitgeest, na Holanda.

BERNARDBernard foi o destaque do Torneio ICGT em 2010. (Foto: Bruno Cantini)

São eles: o goleiro Paulo Victor, o lateral-esquerdo Eron, o lateral-direito Roger e os meias Leleu e Bernard.

A delegação alvinegra segue para a Europa  às 17h deste domingo. Na primeira fase, o Atlético terá como adversários BSC Young Boys, da Suíça, UniStar Soccer Academy, de Gana, e a Seleção da Coreia do Sul.

Além das equipes citadas acima, também participam do ICGT as seleções do Quênia e Gâmbia, além dos times FC Uitgeest, da Holanda, e Sporting, de Portugal.

O gerente técnico das categorias de base, André Figueiredo, recorda que Bernard foi o destaque da competição no ano passado, quando o Galo terminou em terceiro lugar.

“Em 2010, o Bernard foi eleito o melhor jogador do torneio, que é muito bem organizado e tem um nível técnico muito bom. O mais importante desse tipo de competição é a vivência e experiência que você dá aos garotos pela diversidade de escolas com que se tem contato”, comenta André Figueiredo.

Fórmula de disputa – Na primeira fase, as equipes se enfrentam dentro do grupo e os dois primeiros classificados de cada chave se classificam para as semifinais.

Amistosos – Antes de iniciar a sua participação no ICGT, o Galo fará dois amistosos, contra as seleções da Coreia do Sul, em 7 de julho, e Gana, dois dias depois.

Jogos do Galo na fase de classificação

11/11/2011 – 12h40 – Atlético x UniStar Soccer Academy (Gana)
11/11/2011 – 15h10 – Atlético x BSC Young Boys (Suíça)
11/11/2011 – 17h40 – Atlético x Coreia do Sul

* http://www.atletico.com.br/noticias/?p=6915