Era para ter sido de seis, mas 4 x 2 ficou de bom tamanho para o Cruzeiro.
Se dava preguiça ouvir as entrevistas do Adilson Batista depois dos jogos, é um prazer ouvir as do Cuca.
Fez hoje a coisa mais rara quando se trata de treinador de futebol: na primeira resposta foi logo assumindo que errou nas substituições no segundo tempo e que comprometeu o bom futebol que o time vinha exibindo. Reconheceu que fez mal ao escalar Fabinho fora de posição, mas que o desacerto foi apenas por 15 minutos e depois os jogadores conseguiram retomar as ações do jogo.
Um repórter desatento não prestou atenção neste início de coletiva e no meio da entrevista perguntou a mesma coisa ao Cuca. Paciente e educadamente, ele disse: “Já respondi, mas vou responder de novo…”.
Só assisti os gols e melhores momentos, além de ouvir os companheiros das rádios Itatiaia e CBN, mas pelo que vi e ouvi, o lateral Rômulo, Montillo e Tiago Ribeiro jogaram muito. A Itatiaia elegeu Rômulo o melhor em campo.
É aquela história: pés no chão, Cuca manteve a famosa “espinha dorsal” criada durante mais de dois anos pelo antecessor Adilson Batista. Mudou, devagar a forma de jogar, trocou poucos jogadores para consertar o ponto fraco do time que era a defesa e turbinar o ataque.
Os novos contratados se encaixaram como luva. Chegaram, jogaram logo e muito bem, continuam jogando e não se machucam.