A falta de vitórias está acabando com a lua de mel do Adilson Batista com a imprensa paulista.
Na coluna do José Roberto Malia, do ESPN, ele é chamado de “o senhor dos anéis de latão”.
“Corinthians: de candidato ao título a cavalo paraguaio com grife?”
por José Roberto Malia, colunista do ESPN.com.br
Muita jabulani ainda vai rolar pelos ótimos campos esburacados deste Brasil varonil do ídolo Tiririca.
Certamente os elogiáveis gritos de ‘burro, burro’ serão cada vez mais entoados pela torcida em justa homenagem aos ‘professores’ – alguns milionários, outros nem tanto.
Ao solerte Corinthians ainda faltam 11 jogos. Mas palmeirenses, são-paulinos e santistas já decidiram deixar a rivalidade de lado e aplaudir a exaustão, no melhor estilo claque do diabo, o desempenho do coirmão Corinthians: de candidato ao caneco a cavalo paraguaio com grife.
Os amigos sem fé do fofo Ronaldo & Cia. recorrem às últimas rodadas para justificar o otimismo. O time do ‘professor’ Adilson ‘Pardal’ Batista ganhou dois extraordinários pontos em 12 disputados.
A equipe também conseguiu a proeza de ficar quatro jogos sem vencer – dois empates e duas derrotas. Um efeito dominó que não havia acontecido na portentosa temporada centenária.
De quebra, ainda perdeu a vice-liderança para o Cruzeiro, muito embora possa assumir a ponta com vitória nos próximos dois jogos, o que poucos acreditam pelo andar da carruagem de abóbora.
Os coirmãos lembram também que o treinador corintiano solidificou a carreira de ‘professor’ na areia movediça de três marcantes títulos estaduais – um catarinense (2006) e dois mineiros (2008/09).
Um passado de glórias: nenhuma desprezível taça nacional, nenhuma abominável Libertadores no currículo.
Senhor dos anéis de latão, Adilson ‘Pardal’ Batista ganhou a simpatia da Fiel por destruir o que Mano Menezes havia plantado ao longo de dois anos e meio: um bom sistema defensivo.
Aqui tem um bando de loucos: nem ataca, nem defende. Apenas sofre.
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Pitacos da rodada 1. Corinthians volta para casa com um belo galo na cabeça; sem o ‘pofexô’ Luxemburgo e com Dorival Júnior no comando, um show de raça do Atlético/MG; Jason continua desaparecido, mas São Paulo pelo menos volta a sorrir; ao líder Fluminense, com muito carinho: Zé Love; Botafogo, a rotina do caranguejo: sexto empate seguido; Grêmio de Jonas, simplesmente matando a pau no returno; Furacão x Vasco, muita correria e pouca bola; Vozão devora misto quente colorado.
Pitacos da rodada 2. Com show de Valdívia e lambanças do apito amigo, periquitos goleiam depois de longa temporada e enterram a maldição do Pacaembu, a casa da Fiel; urubu, uma vitória apenas para aliviar a tensão da torcida e massagear o ego do ‘pofexô’; Raposa, uma rodada excepcional: nove pontos e vice-liderança.
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