Quem sabe depois dessa, ele dá uma repensada em seu comportamento como ser humano e reconheça que a vida é um eterno aprendizado e que ninguém é perfeito!
Que todos nós aprendemos diariamente com tudo e todos ao nosso redor!
Como jogador tinha uma personalidade totalmente diferente da de treinador. Era simples, humilde e trocava ideia com todo mundo: do roupeiro ao presidente do clube, passando pelo porteiro aos torcedores, imprensa, enfim…
Como treinador, começou uma carreira brilhante, mas abandonou as suas características vitais de cidadão. Acha que é melhor que todos, que é infalível, que não precisa de ninguém, que só ele sabe de futebol e que o resto é o resto!
A imprensa passou a ser o seu inimigo e responsável pelos seus fracassos. Quis imitar José Mourinho, que sabe usar essa estratégia para unir os jogadores em torno de si, contra a mídia. Só que Mourinho tem a medida certa e não é de cometer injustiças, mesmo contra a imprensa. Adilson humilhou colegas, principalmente os mais jovens, que começavam a carreira.
Em Minas, durou muito no Cruzeiro porque era amigo do Zezé Perrella que o protegeu enquanto aguentou.
Em São Paulo, onde amizades não se misturam com profissionalismo, durou pouquíssimo no Corinthians e agora no Santos.
Notícia do Globo.com
“Santos demite Adilson Batista”
Adilson Batista não é mais técnico do Santos. O treinador foi demitido na noite deste domingo após colecionar seguidos tropeços e não conseguir encantar a torcida. Depois do empate de 1 a 1 com o São Bernardo, sábado na Vila Belmiro, a diretoria do Peixe se reuniu e decidiu pela substituição do treinador.
Contratado em novembro de 2010, Adilson só assumiu o time depois do último Campeonato Brasileiro. O treinador participou da preparação do elenco para 2011, mas só dirigiu a equipe em 11 partidas. Apesar de ter apenas uma derrota em seu currículo como técnico do Santos (foram mais cinco empates e cinco vitórias), Adilson nunca foi uma unanimidade na Vila. Sob seu comando, a equipe teve aproveitamento de 60,6% dos pontos disputados, marcou 23 gols e sofreu 13.
A relação de Adilson com a torcida, que nunca foi de amores, passou a ficar ainda mais estremecida nas últimas semanas. Na estreia da Taça Libertadores da América, contra o Deportivo Táchira, o Peixe, já reforçado por Neymar, não passou de um 0 a 0 na Venezuela no dia 15 de fevereiro. De volta ao Brasil, a equipe foi derrotada pelo rival Corinthians, por 3 a 1, no domingo passado.
Após perder para o Timão (seu único revés), Adilson começou a ser alvo de protestos. Uma padaria de Santos, tradicional reduto de torcedores alvinegros, estendeu uma faixa com dizeres contra o treinador. Durante a semana, Adilson chegou a brincar ao dizer que iria até o estabelecimento para tomar um cafezinho.
A gota d´água foi sábado, com o empate diante do São Bernardo, pelo Campeonato Paulista. Com uma escalação contestada e o time não conseguindo render, o Peixe só empatou em 1 a 1. Adilson deixou o gramado da Vila Belmiro vaiado e ainda mais pressionado. Cerca de 24 horas depois foi demitido.
A diretoria, agora, corre para procurar outro técnico. Na quarta-feira, frente ao Cerro Porteño-PAR na Vila, pela Libertadores, o time deve ser comandado pelo auxiliar Marcelo Martellote.
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