
Minha coluna no BHAZ – Foto de minha autoria
A rigor, um lance de grande perigo. Atlético e Cruzeiro ficaram devendo. Com quase dois minutos de bola rolando, Bruno Rodrigues foi ao fundo pela esquerda e cruzou na área cheia de marcadores. Filipe Machado conseguiu chegar na bola e chutar no travessão. Parecia o prenúncio de uma grande partida, repleta de lances assim. Ledo engano. Depois disso, estocadas de lado a lado, sem maiores perigos, frustrando a expetativa geral de quem pensava que teríamos um mais um clássico inesquecível neste aspecto.
O Cruzeiro buscou mais o ataque, principalmente no segundo tempo, mas esbarrou nas suas limitações de elenco. O Atlético não foi a sombra do time que venceu o Palmeiras na rodada anterior. Errou passes e construiu poucas jogadas que pudessem levar perigo ao goleiro Rafael Cabral.
O Galo voltou do intervalo com Battaglia no lugar de Alan Franco e Jemerson no de Bruno Fuchs, que tinha tomado cartão amarelo. Aos 15, Felipão tirou Zaracho para a entrada de Pavón; aos 16, Pedrinho no lugar de Igor Gomes. Aos 39, Kardec no lugar do Battaglia, pensando em mandar todo o time ao ataque. A intenção foi boa, mas começava a derrota atleticana.
Aos 41, William foi despretensiosamente pela direita, cruzou e Jemerson marcou contra ao tentar cortar, em lance típico de jogador que não está bem fisicamente ou sem os reflexos apurados para alto rendimento.
As mexidas feitas pelo técnico Zé Ricardo foram todas no segundo tempo, a partir dos 17 minutos: Japa no lugar de Kiki, Rafael no de Arthur Gomes, Nikão no de Matheus Pereira e Mateus Vital no lugar de Lucas Silva.

Entre os 42.058 presentes na casa do Galo, menos de 5 mil cruzeirenses fizeram a festa (Foto: Chico Maia)
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