Blog do Chico Maia

Acompanhe o Chico

O mesmo trio e mais polêmicas

Para a história 

O jogo estava 2 x 1 e certamente mudaria de ritmo se a Alemanha tomasse o segundo gol. O uruguaio Jorge Larrionda e os bandeiras Pablo Fandino (que não viu a bola da Inglaterra entrar) e Maurício Espinosa, são os mesmos que comandaram São Paulo 2 x 0 Cruzeiro, no Morumbi, pela Libertadores em 18 de maio deste ano. O mesmo árbitro da polêmica expulsão do Kléber no início do jogo por causa do lance com o Richarlyson.


Blog do Sorin já faz sucesso

 

A gente boa Ângela Azevedo, da Noir Comunicação enviou e-mail com uma informação que interessa muito a quem gosta de futebol, em especial aos fãs do ex-lateral do Cruzeiro e seleção argentina, Juan Pablo Sorín:

 

“Blog do ídolo Sorín bomba na internet durante a Copa” 

 

Com enquetes, textos emocionados, imagens e vídeos com lances espetaculares, desde que entrou no ar, há cinco dias, o blog de Juan Pablo Sorín vem conquistando os internautas. Até o momento foram mais de 8.561 visitas, 26.361 page/views e 800 comentários originários do Brasil, Argentina, Espanha, EUA, Uruguai, Suécia, França, México, Canadá, Alemanha, Bélgica, Paraguai, Chile, Peru, Japão, Holanda, Venezuela, Israel, entre outros.
E não poderia ser diferente. Com passagens marcantes pelo Cruzeiro, onde se despediu dos gramados com uma festa solidária no Mineirão, transmitida para todo Brasil e diversos países, Sorín foi o capitão da seleção Argentina na Copa de 2006. Em sua trajetória como jogador, levou garra e brilhantismo para grandes times como Argentino Juniors, Juventus, River Plate, Lázio, Barcelona, Paris Saint-Germ ain, Villareal e Hamburgo.
Escritor, cronista apaixonado por música, Sorín treina na blogsfera para dar um show no seu portal que entrará no ar em breve, com conteúdos que vão  além do futebol.

O endereço é: www.blogsorin.com


Arena do Jacaré terá iluminação em padrões exigidos pela Fifa

Recebi e repasso com o maior prazer a informação do senhor Geraldo Freesz Salomão, gerente comercial da Fael Luce do Brasil, sobre a iluminação da Arena do Jacaré.

O e-mail que ele enviou, e que agradeço pela gentileza: 

“Só a título de informação, trabalho na Fael Luce do Brasil, empresa que fez a iluminação da Arena do jacaré. Somos uma empresa Italiana sediada no Brasil no estado do Paraná. Foram instalados 120 projetores de iluminação a nivel de estádios da Fifa. Logicamente feito com os recursos disponíveis, mas realmente ficou muito bom. Nivel médio de 1000 LUX. Muito bom para o público e suficiente para o televisionamento. Os apontamentos e regulagens foram feitos por mim e o Sr. Luca Busineli, responsável pelo nosso depto. de projetos do dia 16 a 19 de junho.
Parabéns ao Democrata e ao povo de Sete Lagoas que a partir de agora contam com um estádio dotado de iluminação como poucos no Brasil.
Atenciosamente,
Geraldo Freesz Salomão”
Gerente comercial
Fael Luce do Brasil


As arbitragens na Copa e no Brasil

O leitor João Bosco de Souza, de Itabira, escreveu-me o seguinte:

“Gostaria de saber a sua opinião sobre as arbitragens dessa Copa do Mundo. De minha parte, apesar dos erros calamitosos de alguns, está ficando uma lição para os nossos juízes brasileiros. Aqui no Brasil, esses sopradores de apito gostam muito de dar faltas à toa e vão na conversa de jogadores manhosos tipo Kleber (ex-Cruzeiro) e Muriqui (Galo). Será que algum juiz viu as aulas de arbitragem que estão sendo dadas?

Levante esse problema, por favor, se ainda não levantou. Obrigado!”

 

Concordo com a opinião dele, porém com algumas ressalvas: os graves erros que vimos em alguns jogos da Copa, inclusive a favor do Brasil, só não viraram “escândalos” para a imprensa brasileira porque envolvem seleções mundiais, que não mexem com paixões locais.

Se estes mesmos erros fossem num campeonato estadual ou no Brasileiro, o árbitro em questão estaria sendo achincalhado de todo jeito, e colocado sob suspeição de ter levado um “por fora” de alguém.

Erros sempre vão acontecer, como sempre, na história, porém, com um monte de câmeras que existe hoje em todo jogo, essas falhas ficam mais visíveis.

Até comentaristas de arbitragem, a maioria ex-apitadores, costumam errar, mesmo com tantos recursos tecnológicos à disposição e o conforto de uma cabine no estádio ou ar condicionado de um estúdio.


Luiz Carlos não pede, manda!

Que honra receber uma mensagem do Luiz Carlos Alves, que além de grande profissional da comunicação, é um dos bons amigos que tenho. Escreveu para dar um puxão de orelha, já que escrevi errado o nome de um ídolo eterno do futebol mundial e dos atleticanos que tiveram o prazer de vê-lo jogar: o goleiro uruguaio Ladislao MAZURKIEWICZ.

Que pena que o Carini não conseguiu mostrar virtudes que fizessem lembrar ao patrício dele, considerado pela FIFA um dos 10 melhores goleiros da história.

E obrigado ao Luiz Carlos pela correção.

A propósito, peguei do site Futebol Latino, um resumo da história do Mazurka:

“Substituto de Lev Yashin, o russo aranha negra, considerado o melhor goleiro do mundo de todos os tempo. Esse foi peso dado para o uruguaio Mazurkiewicz em 1971, durante o jogo de despedida de Yashin. O goleiro homenageado cedeu seu posto de guarda metas no segundo tempo, para o então jovem goleiro de 26 anos.

Mazurka, como ficou conhecido, começou sua carreira no pequeno Racing Club de Montevideo. Com atuações muito seguras e boa saída do gol, logo despertou atenção dos dirigentes do Penharol, na época, um dos melhores times do mundo. Sua estréia na equipe carbonera , foi na semi-final da Copa Libertadores de 1965, no jogo de desempate na Argentina. Pela frente, nada menos que o Santos de Pelé. O Penharol venceu a partida por 2 a 1 e a partir de então, Mazurka não perdeu a titularidade.”MazurkaO-Ex-Goleiro-Uruguaio-Mazurkiewicz

Dois momentos de  Mazurkiewicz: levando o famoso drible do Pelé em 1970 e nos tempos do Atlético.


Fim de semana quente

Esta fase da Copa cria situações interessantes para quem torce sem maiores interesses para uma seleção ou outra. Nos dois bons jogos iniciais das oitavas de final, gostei de ver a raça tanto de Gana quanto dos Estados Unidos, duas forças emergentes do futebol mundial. Assim como os africanos sul-africanos e maioria de estrangeiros que está aqui, eu queria ver os ganeses se dando bem. Porém, estou impressionado como os Estados Unidos estão ficando fortes, dentro e fora de campo, e isso é bom para o futebol. Se tivessem vencido, seria bom também, mas deu Gana, e foi ótimo.

 

Conquista

 

Os uruguaios já estão muito satisfeitos pelo fato de terem chegado às quartas de final depois de 40 anos. A última vez foi em 1970, quando eles foram eliminados pelo Brasil e o jogo ficou marcado por aquele lance do “quase gol” do Pelé, que deu um drible de corpo no goleiro Mazurkiewisks e a bola passou raspando o poste.  

Uma seleção que se classificou na repescagem e chegou desacreditada aqui.

Tomara que o futebol uruguaio esteja ressuscitando.

 

Boa rodada

 

Em 2006 a Argentina eliminou o México e neste jogo a turma do chapéu largo vai comer grama para devolver a derrota. Vai ser um bom jogo, mas certamente com menos badalação que Alemanha e Inglaterra, que chamam a atenção do mundo todo devido às históricas rivalidades futebolísticas e políticas. Um bom teste para as forças de segurança da África do Sul, que terão que administrar os hoolighans mais temidos do mundo, que são dos dois países.


Uma nova era

Fotos: Eugênio SávioMEXICANONa medição de forças entre a Europa e as Américas, a Copa deste ano não terá o banho europeu que houve em 2006, quando as quatro semifinalistas foram deles.

Brasil, Argentina, México, Uruguai, Chile, Paraguai e Estados Unidos fizeram o dever de casa na primeira fase, passando às oitavas. O Uruguai já se garantiu nas quartas, com a vitória sobre a Coreia do Sul.

Com a globalização que tomou conta também do futebol está ficando cada vez mais difícil falar em diferença de “escolas” entre países e continentes. Até meados dos anos 1980 era possível identificar com clareza os estilos de jogo. Agora, com a Europa se abrindo totalmente para estrangeiros de todas as regiões do mundo, com naturalizações e cidadanias comunitárias, a mistura está se refletindo dentro de campo.

No futebol brasileiro Cláudio Coutinho foi o primeiro técnico de clube grande e da seleção brasileira a adotar estratégias europeias e dar ênfase à preparação física. Teve a defesa de poucos da imprensa, mas foi eliminado no saldo de gols na Copa de 1978, sem perder nenhum jogo. E até hoje comenta-se que os militares argentinos fizeram um acordo com o Peru para levar a goleada necessária à seleção do César Luiz Menotti. A vaga que seria do Brasil.

O grande Flamengo dos anos 1980 começou com Coutinho. Além de grandes jogadores e um craque como Zico, adotava variações táticas, recuando pontas ou fazendo-os revezar com laterais e centroavantes.

Telê Santana ousou tanto quanto ou mais que Cláudio Coutinho e recebeu saraivada de críticas na mesma proporção. Chegou a virar mote de piada do Jô Soares, com o personagem “Zé da Galera”:   “bota ponta Telê!”.

 

Importação

 

Jogadores sul-americanos e africanos passaram a ser importados aos montes por europeus. Até goleiros brasileiros, que eram acusados de não saber sair do gol, foram buscados, com destaque para Taffarel, que abriu as portas, no Parma, da Itália. Até meados dos anos 1980 eles levavam os nossos times para jogar os famosos Torneios de Verão. Depois viram que compensava mais levar os craques. Era a relação custo-benefício em campo.

 

Legiões

 

A leva de craques da América do Sul começou com Falcão, que virou o “Rei de Roma”. O Nápoli investiu em Diego Maradona, que jogou tudo o que sabia, e a lista só cresceu e não parou mais.

Não satisfeitos com só com os jogadores, mais recentemente resolveram investir nos comandantes dos craques, e lá se foram Vanderlei Luxemburgo para o Real Madri e Felipão para o Chelsea.

A versão mais corrente é que o idioma inviabilizou o sucesso de ambos lá.

 

Mistura

 

Nesta Copa os ícones das principais seleções sul-americanas jogam na Europa: Kaká no Real Madri; Messi, Barcelona e Forlan no Atlético de Madri. Mas o melhor jogador do mundo, segundo a Fifa, é o português Cristiano Ronaldo, que joga no estilo de grandes brasileiros ou argentinos.

No comando, o uruguaio Oscar Tabarez trabalhou muito na Espanha e Argentina; Maradona e Dunga, jogaram e tiveram grandes mestres de lá.

 

Samba

 

Duas seleções latino-americanas se enfrentam hoje pelas oitavas, mas qual estilo de jogo vai prevalecer? Do time titular do Maradona, apenas Verón atua na Argentina, depois de boas temporadas na Europa. O México é genuinamente mexicano, mas os clubes país são recheados de paraguaios, brasileiros, argentinos e colombianos, entre jogadores e treinadores.

O futebol virou um “samba do crioulo doido”, no que se refere às tradicionais formas de jogar.

* Estas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã no jornal O Tempo, nas bancas!eusavio_173


Pra descontrair

Olha as caras das figuras do Duke! Não parecem com um punhado de gente, entre parentes e amigos de qualquer um de nós?

DUKEPIADADEPORTUGUES

Esta é a charge no Super Notícia de hoje, nas bancas!


De volta ao frio

Estamos pegando estrada de volta para Johanesburgo. Uma pena, pois Durban é ótima. Além de parecer com o Rio de Janeiro, agora, 10h30 a temperatura é de quase 30 graus.

Daqui a Johanesburgo, 570 km de estradas da melhor qualidade, porém, lá temperatura média durante o dia de 10 graus, caindo para abaixo de zero à noite e madrugadas.

Sem falar que tudo lá fecha às 18 hs.

Totalmente diferente de Durban.


Sem Kaká é mais difícil

Se não foi o melhor jogo da seleção até agora, foi o melhor para se trabalhar. O estádio Moses Mabhida, além de muito bonito, é prático, de fácil acesso e confortável, quase no centro de Durban. A cidade tem alguns visuais que fazem lembrar o Rio de Janeiro, e a temperatura de Belo Horizonte.

Difícil dizer quem tinha mais torcida presente, mas a do Brasil se destacou pelos coros e gozações dirigidas ao atacante Cristiano Ronaldo, chamando-o de “paneleiro”. Claro que a expressão usada não foi essa, do português de Portugal, e sim a nossa tradicional, usada em nossos estádios. E ele respondeu dando muito trabalho à zaga brasileira.

O jogo foi em ritmo de decisão, com Portugal jogando fechado, mas sem pontaria para aproveitar os contra-ataques. Quando acertou o gol, Júlio César fez diferença. O Brasil sentiu muito a falta de Kaká e Robinho, onde estão a criatividade e as arrancadas da seleção. Os dois times não tiveram medo da cara feia um do outro e obrigaram o mexicano Benito Archúndia a distribuir cartões amarelos para Juan, Felipe Melo, Luiz Fabiano, e para os portugueses Duda, Pepe, Tiago e Fábio Coentrão. Deveria ter aplicado mais, porém, poupou quem já estava amarelado para evitar expulsões.

Portugal manjou que Michel Bastos estava mal, com medo da bola, e no segundo tempo o técnico Carlos Queiroz mandou carregar o jogo pelo lado esquerdo da defesa brasileira, e a estratégia quase deu certo. Dunga demorou colocar Ramires, e só o fez porque o Julio Baptista se machucou. Entrou bem na partida e a melhor defesa do goleiro português Eduardo foi de um chute dele.

O empate sem gols ficou de bom tamanho para os dois lados.