Blog do Chico Maia

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Reacionários

O título da minha coluna que sairá amanhã no O Tempo, trouxe-me outra lembrança das mais queridas: o programa do Flávio Cavalcanti, na saudosa Rede Tupi de televisão, nos anos 1970. A boa lembrança é por causa dos meus tempos de criança e da TV Itacolomi, que retransmitia a Tupi. O Flávio era um reacionário, fora de sintonia, assim como o Dunga tem se mostrado como técnico da seleção.


Diferenças

A lei do “vale quanto pesa” prevalece em tudo, em todo lugar. Nas boas lojas do comércio de Johanesburgo, uma camisa da seleção brasileira, oficial da Nike, custa, em média, 699 rands (R$ 175,00). Da seleção de Costa do Marfin, 399 rands (R$ 99,00).

As camisas piratas, que temos dificuldade para identificar, valem muito menos de 1/3 disso.


Prós e contras

Brasil e África do Sul teem semelhanças em incontáveis situações. Em muitas somos superiores; em outras muitas, inferiores. As rodovias daqui são infinitamente melhores, a pedágios incrivelmente baratos. Aqui, há pedintes nos sinais de trânsito, porém, adultos. Crianças e jovens estão nas escolas, muito bem estruturadas, totalmente diferentes das nossas.


Fifa imita o COI e irrita os argentinos no horário do antidoping

Já dizia Lavoisier, que “na vida nada se cria; tudo se copia”. Se é para copiar coisa boa, melhor ainda, e a Fifa está fazendo isso. Passou a adotar nesta Copa o modelo de controle de doping usado pelo Comitê Olímpico Internacional – COI -, nos Jogos Olímpicos. Os examinadores fazem visitas surpresas aos treinos ou concentração das seleções. Ontem os argentinos passaram por essa experiência e ficaram danados da vida por causa do horário que os homens chegaram no hotel deles: 8 horas.

Em 1994, Maradona teve fim em sua participação na Copa dos Estados Unidos ao ser flagrado no exame depois do jogo contra a Nigéria, a mesma seleção que enfrentará na estreia, sábado, agora como treinador.


O Simon merece!

Tão logo ficou sabendo que o gaúcho Carlos Eugênio Simon fora sorteado para apitar a estreia da Inglaterra contra os Estados Unidos, a imprensa inglesa tratou de rastrear as mancadas do nosso representante no apito nesta Copa.

Cada lambança de arrepiar, e o assunto está repercutindo muito na imprensa sul-africana.


O planeta bola na África

* A Fifa é danada e obriga que o mundo do futebol pare em todos os cantos para voltar as atenções para a Copa do Mundo que começa sexta-feira aqui na África do Sul. A partir de hoje nenhum campeonato ou qualquer competição de filiados dela pode ser realizado em qualquer país.

 

Garantia

 

Com isso a Fifa garante maior divulgação para o evento e por consequência aos parceiros comerciais dela, os tais “patrocinadores oficiais”, que pagam fortunas cada vez maiores para deter os direitos exclusivos de vinculação da marca à Copa.

 

Já estão gelando

 

Sábado fui buscar minha credencial oficial no estádio Soccer City, palco da abertura e encerramento do Mundial. Andei muito lá dentro e vi entregadores descarregando caixas e mais caixas de cerveja, aquela aquada, Budweiser, que já está sendo gelada para o primeiro jogo.

* Estas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã, no Super Notícia, nas bancas!


Com 70, não é fácil!

Além da Copa, outro assunto predominante entre os sul-africanos é o suposto “chifre” que o presidente Jacob Zuma, levou de uma das suas quatro esposas. A turma dele diz que é “intriga” da oposição. Um taxista moçambicano que mora aqui há muitos anos me disse: “Ele quer o quê? Com 70 anos de idade não tem jeito de dar conta de tantas mulheres; aí, acaba corneado!”


Já está difícil

Embarquei em Confins quinta feira e fiquei impressionado com o movimento do nosso principal aeroporto. O novo estacionamento já estava com lotação pela metade, e os demais não tinham nenhuma vaga. Se quatro anos antes da Copa no Brasil já está desse jeito, imaginem quando chegar a hora.


Parreira com prestígio em alta, corta estrela sul-africana

Carlos Alberto Parreira está com o prestígio em alta com os sul-africanos. Desde que reassumiu a seleção, ano passado, no lugar do Joel Santana, o time não perdeu nenhum amistoso. Foram 13 até agora e ontem uma vitória animadora sobre a Dinamarca.

Com a bola cheia, ficou mais a vontade para cortar da seleção um jogador problemático, porém ídolo dos torcedores locais.

A notícia está no Globoesporte.com:

 

“McCarthy teria sido cortado por Parreira por levar mulher ao hotel”

Técnico não confirma e nem desmente versão, mas diz que sua decisão foi motivada por vários fatores – entre eles, a questão disciplinar

O atacante Benni McCarthy, maior artilheiro da história da África do Sul, teria sido cortado da Copa do Mundo pelo técnico Carlos Alberto Parreira por ter levado uma mulher para a concentração, segundo reportagem do jornal “City Press”. Pelo mesmo motivo, Parreira excluiu o goleiro Rowen Fernandez da relação de convocados, afirma a publicação. No caso dos dois, que já vinham com problemas físicos, a indisciplina serviu como gota d’água para a decisão do treinador. 

A reportagem diz que fontes na seleção contaram que McCarthy e Fernandez tiveram companhias na concentração até as 4h da manhã e que, ao ver o vídeo do hotel que gravou a chegada das mulheres, Parreira teria resolvido cortá-los.

Ao GLOBOESPORTE.COM, Parreira não quis confirmar a história, mas também não a desmentiu. McCarthy, que já estava fora de forma física e técnica, segundo o próprio treinador, deve ter assinado sua exclusão ao pecar em mais um critério usado por Parreira: a disciplina.

– Isso é difícil de comprovar, de falar, é um assunto muito complicado. Usamos cinco critérios para chegar à relação final: técnico, tático, físico, integração com o grupo e disciplina. Os jogadores cortados não se encaixaram em um ou em alguns desses itens. O momento do time é tão bom, então não vale a pena falar sobre os jogadores que não estão mais no grupo. Não vamos mais comentar sobre eles – esquivou-se.

Antes do possível incidente, no entanto, Parreira tinha garantido que daria duas chances para McCarthy provar que merecia ir à Copa. A primeira foi contra a Colômbia, quando McCarthy entrou no segundo tempo e praticamente não tocou na bola. A segunda seria contra a Guatemala, mas acabou não acontecendo – provavelmente pela indisciplina somada à atuação apática contra a Colômbia. No último amistoso antes da lista final, Parreira lançou todos os atacantes que tinha à disposição e somente McCarthy ficou no banco de reservas.


Demanda maior, presença idem!

Ano passado era com mais discrição e em menor quantidade. Mas agora, com Copa do Mundo, em quase todo bar, restaurante ou hotel, elas aparecem. Umas muito belas, outras nem tanto, mas sempre gentis, prestativas… e profissionais!

Tudo gente boa!128

Mas raramente alguém se arrisca!