* A Copa do Mundo envolve negócios paralelos ao futebol o tempo todo, dos mais variados segmentos da economia. O Brasil tem um apelo fantástico em algumas áreas, como o entretenimento e gastronomia, porém, em pouquíssimos casos estas atividades são exploradas por brasileiros. Os portugueses é quem sabem explorar filões altamente rentáveis.
Aproveitam o idioma, exploram a simpatia que sul-africanos e estrangeiros em geral teem pelo nosso país, e se dão muito bem.
Mercado
Outro fator importante que favorece aos empresários portugueses aqui: os lusitanos formam uma das maiores colônias estrangeiras da África do Sul. São mais de 500 mil entre portugueses, moçambicanos e angolanos. São muitas as churrascarias que prometem “rodízio” brasileiro, cafés e bares “legítimos” do Brasil, casas de espetáculos com “samba” e “sambistas” verde e amarelos.
Quem não conhece e frequenta, sai até achando que estava consumido produtos do Brasil.
Nosso frango
Setores da economia brasileira também estão aproveitando a Copa para marcar posição e ampliar mercados. O do frango, por exemplo, que tem Minas Gerais como um dos grandes produtores do Brasil, está fazendo um bom trabalho de divulgação através da Agência Brasileira de Produtores e Exportadores (Apex) e da Abef. O publicitário gaúcho Lenine Pereira, ex-repórter esportivo, é o responsável pela divulgação e contatos do frango brasileiro durante a Copa.
* Estas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã, no jornal O Tempo, nas bancas!