Não houve dúvida quanto à marcação do pênalti que originou o empate do Atlético no primeiro tempo contra o Ipatinga. O bom goleiro Douglas, do Ipatinga, reconheceu, no intervalo, que cometeu a penalidade. Até a cruzeirense radical, Claudinha, esposa do Pico, achou que foi. E quando essa gente desconfiada, de Conceição do Mato Dentro não tem dúvida, é porque foi mesmo. Fica a curiosidade: e se o árbitro fosse da Federação Mineira de Futebol?
Certamente haveria contestações e quem dissesse que se tratava de mais um “esquema” a favor de um grande da Capital.
A vez do Gilson
Vanderlei Luxemburgo só surpreendeu a quem não o conhece bem. Entrou no sistema 4-4-2, sabendo que o Ipatinga partiria com tudo, para inverter a vantagem. Com isso segurou duas das principais armas ofensivas do time do Gilson Kleina, que são os laterais Luizinho e Donizete. Além disso, contrariou a expectativa do Gilson Kleina, que imaginou que ele fosse repetir o 3-5-2 usado contra o Democrata-GV e Sport, em situações semelhantes.
Regulamento
Luxemburgo jogou com o regulamento, já que a finalíssima só será no próximo domingo, no Mineirão. Aí será a vez do técnico do Ipatinga ir para o “tudo ou nada”. Será outro grande jogo, como este de hoje, já que o Ipatinga tem mostrado que não tem medo de grande, em casa ou fora.
Incapacidade
Dói ver uma final de Campeonato Mineiro com menos de 12 mil pessoas no estádio. Absurdo imposto pela incapacidade da Federação Mineira de Futebol e omissão de Atlético e Cruzeiro, que poderiam se antecipar na solução de problemas como esse. Trabalhei nas festividades de inauguração do Ipatingão, quando o estádio tinha capacidade para 25 mil pagantes. Tudo bem que normas de segurança limitaram o número de torcedores em todos os estádios brasileiros, mas aceitar o máximo em menos de 12 mil é falta de compromisso da nossa cartolagem.