Blog do Chico Maia

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Um livro bom demais da conta

Está nas livrarias uma obra imperdível para quem gosta de futebol: “As Melhores Seleções Estrangeiras de Todos os Tempos”, de autoria do Mauro Beting, lançado pela Editora Contexto. Histórias inacreditáveis como a que mais me cativou, que foi a da seleção da Hungria, responsável pela maior revolução tática em toda a existência do futebol. Não ganhou a Copa de 1954, mas inovou em tudo: métodos de preparação física, organização, infra-estrutura, enfim. Inspiradora do “Carrossel holandês”, de 20 anos depois, quando a Holanda surpreendeu o mundo. Aliás, outra seleção que não ganhou a Copa, mas presente com toda justiça nesta lista do Mauro Beting.

O livro é simplesmente espetacular e em determinados momentos dá a sensação de que o desfecho será diferente da história, de tanto que a narrativa é brilhante.

Sem falar no aprendizado sobre a história geral do mundo da bola, especialmente das mudanças táticas radicais implementadas a partir dos anos 1940 pela Hungria. Por exemplo, que o São Paulo buscou lá o treinador Bela Gutman, para ser campeão paulista em 1957. Seu auxiliar era Vicente Feola, campeão do mundo com o Brasil no ano seguinte, usando o sistema 4-2-4, novidade húngara daqueles tempos.

Foi o primeiro livro de autoria do Mauro Beting que li, mas já estou atrás dos quatro anteriores que ele escreveu, porque a partir ele se junta aos meus autores preferidos como Ruy Castro, Fernando Sabino, Fernando Morais e alguns outros da “prateleira de cima”.

“As Melhores Seleções Estrangeiras de Todos os Tempos” tem lançamento previsto para Belo Horizonte para este mês, mas ainda não sei a data certa.


Valdir Bigode, ex-Galo, vira treinador e assume o Campo Grande do Rio

Do GloboEsporte.com0,,36077170-DP,00* Valdir Bigode vira treinador e assume o Campo Grande, da Série C do Rio

Ex-atacante, que parou em 2007, pode até virar gerente de futebol do clube

Artilheiro nos tempos de jogador, Valdir Bigode agora vai se arriscar fora das quatro linhas. O ex-atacante é o novo treinador do Campo Grande, que está na Terceira Divisão do Campeonato Carioca. 

– Acho que, embora seja uma função diferente, tenho um bom conhecimento, já que joguei durante muitos anos. Mas, mesmo com essa experiência como atleta, tenho muito que aprender. Estou muito feliz e espero ir bem, assim como foi quando eu jogava – disse Valdir, que confirmou ainda que pode exercer também a função de gerente de futebol se tudo correr bem no período que ficará a frente do time.
Valdir parou de jogar em 2007, devido a um problema no joelho esquerdo. A partir de então, começou a se preparar para a carreira de técnico e inclusive montou um centro de treinamento no Bairro de Campo Grande, Zona Oeste do Rio de Janeiro.

Em seu currículo como jogador, Valdir conquistou os Estaduais do Rio em 1992, 1993, 1994 e 2003, todos com a camisa do Vasco. Também foi campeão da Copa Conmebol, pelo Atlético, em 1997.

* http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Futebol/0,,MUL1521700-9825,00-VALDIR+BIGODE+VIRA+TREINADOR+E+ASSUME+O+CAMPO+GRANDE+DA+SERIE+C+DO+RIO.html


Tardelli deseja boa sorte para Méndez, novo reforço do Galo

Do portal do jornal O Tempo:

* DA REDAÇÃO

Siga em: twitter.com/otempoesportes

O atacante Diego Tardelli, do Atlético, já publicou uma mensagem de boas-vindas ao novo reforço da equipe no Twitter. Ao saber do acerto com Édison Méndez, Tardelli publicou: “Boa Sorte ao meu parceiro Méndez , tive a oportunidade de jogar com ele no PSV, nos ajudará muito (grande contratação)…abraços DT09”.

Tardelli ficou emprestado ao PSV Eindhoven entre 2006 e 2007. Ele disputou 13 jogos e marcou três gols na equipe holandesa, conquistando o Campeonato Holandês em 2007.

* http://ow.ly/1g6v3


Ingressos para Cruzeiro x África do Sul começam a ser vendidos na quinta

Do portal do jornal O Tempo

* DA REDAÇÃO

Siga em: twitter.com/otempoesportes

Começa nesta quinta-feira a venda antecipada de ingressos para o amistoso entre Cruzeiro e África do Sul, que faz parte da preparação da seleção anfitriã da Copa do Mundo para a competição em junho. A Raposa recebe o time de Carlos Alberto Parreira na próxima quarta-feria, dia 17 de março.

Confira os preços e locais de venda dos ingressos:

POSTOS  11/3/2010 – Quinta-feira 12/3/2010 – Sexta-feira  13/3/2010 – Sábado  15/3/2010 – Segunda-feira   16/3/2010 – Terça-feira 17/3/2010 – Quarta-feira
Ginásio do Barro Preto  9h até 17h   9h até 17h  9h até 17h  9h até 17h   9h até 17h   9h até 15h
Bilheteria 1 do Mineirão   9h até 17h  9h até 17h   9h até 17h  9h até 17h   9h até 17h  9h até o final do 1° tempo
Sede Campestre   9h até 17h  9h até 17h   9h até 17h  9h até 17h   9h até 17h   9h até 15h
Cruzeiro Mania Barreiro                         9h até 17h  9h até 17h   9h até 15h
Cruzeiro Mania Savassi       10h até 17h 10h até 17h 10h até 15h

 

 SETOR  PREÇO
 Geral  R$10
 Cadeira de Setor  R$20
 Cadeira lateral e Central  R$30
Cadeira Superior  R$40

Com site oficial do Cruzeiro

* http://ow.ly/1g6wy


Romário pego pelo bafômetro e Ronaldo joga a toalha para Dunga

Duas interessantes notas da coluna do Ancelmo Gois, no O Globo, de hoje:

“O bafo do Peixe”

Romário foi parado na madrugada de ontem na blitz da Lei Seca (eu apoio) na Av. Armando Lombardi, na Barra, no Rio, e se recusou a fazer o teste do bafômetro.

O Baixinho levou multa de R$ 957,70, perdeu sete pontos na carteira, que foi recolhida, e teve de chamar um condutor para dirigir o carro.

 

É a vida

Ronaldo jogou a toalha em seu desejo de voltar à seleção. Sabe que não terá mais chance.

O jogador nem queria ir ao Camarote da Brahma no carnaval, para não criar constrangimento no mesmo ambiente de Dunga. Só foi por razões contratuais com a cervejeira, da qual é garoto-propaganda.


Colônias sim; de São Paulo e Rio de Janeiro

O protesto do Glênio Guedes, de Ituiutaba, contra o que ele chama de “colonização” do interior pelos clubes da Capital e governo do estado, recebeu várias manifestações.

Dentre elas, destaco este texto do Luiz Cesar Vilamarim:

“Caro Chico,

todo argumento do Sr. Glênio cai por terra quando vemos o absurdo ocorrido em Teofilo Otoni. Quem diria que o América de TO teria mais força que o Atlético no caso da remarcação dos 25 minutos restantes.

O pessoal do interior (exceção em parte ao Norte do estado) tem de entender que apesar de acharem lindo torcer para times de Rio e São Paulo, só sentem o quanto mal que a verdadeira corte nacional (Eixo Rio-SP) faz a todo país, na hora que entram em “pocilgas” (com todo respeito) como os campos de Teófilo Otoni ou Ituiutaba e outros. Diga-se que por essa razão jamais entrariam nem na A2 do paulistão como é a vontade do moço.

O Triângulo Mineiro é exemplo claro. Se fazem de “colônias” de Flamengo, Corinthians, São Paulo, etc. Com isso, o “EIXO RJ SP”, dando via Rede Globo migalhas para estados importantes como o nosso (com argumento que nosso povo torce por eles. FATO), impede que a Federação tenha recursos para dar a devida estrutura aos estádios e clubes do interior.
Lembrem-se que há pouco tempo a Federação Paulista até contratava jogadores para os clubes de lá.

E não venham agora pedir que Atlético e Cruzeiro, que lutam sozinhos no estado, e penam pra sobreviver, ainda banquem os bons samaritanos e tenham que dar (em forma de jogos/torneios de alto custo para estes) esmolas aos clubes das cidades em que o povo se arvora em dizer que são flamenguistas, vascaínos, sãopaulinos e corintianos etc.

Apesar de não acreditar, ACORDA MINAS!!!!!!!!!!!

Abraço,”

Luiz Cesar Villamarim


Um debate pertinente: futebol do interior de Minas é tratado como colônia

Recebi e-mail do Glênio Guedes, de Ituiutaba, que vale uma boa troca de idéias sobre o futebol mineiro.

Concordo com a maioria das coisas que ele diz. Discordo especialmente de duas: que os árbitros beneficiem ao América; que o Uberlândia e o Ituiutaba não podem disputar os campeonatos paulista e goiano. Poder até podem. O Unaí, por exemplo, disputava o campeonato do Distrito Federal.

Num dos casos que ele cita a Federação paulista é que não aceitaria um time com estádio cuja capacidade é para 1800 pessoas.

De modo geral, tudo o que o Glênio diz precisa e deveria ser discutido por todos nós, de todo o estado. Seria tarefa da Federação Mineira de Futebol coordenar uma grande discussão de problemas como os citados por ele.

Mas não acredito que a FMF queira cumprir com a missão dela que é de gerenciar com eficiência e igualdade o futebol de toda Minas Gerais, e não apenas da Capital.

“Chico Maia,

meu nome é Glênio Guedes e acompanho sua coluna. Semana passada li uma em que você comenta que o Cruzeiro, por sinal meu time do coração, a maior folha de pagamento dos times mineiros, veio a Ituiutaba jogar para 1800 pagantes, como se ele estivesse fazendo uma coisa extremamente prejudicial ao clube. Agora queria deixar claro a minha opinião, e acredito que a opinião da maioria do interior de Minas, é que também, é muito danoso pra nós participarmos de uma competição dessas com os times da capital e adjacências, pois vamos aos fatos: enquanto o Cruzeiro recebe próximo de R$ 5.000 000,00 o Uberlândia recebe próximo de 300 000,00. Enquanto o Cruzeiro viaja mais de 200 km somente umas duas vezes o Uberlândia viaja um monte, e outras coisas mais, sem contar ainda a atuação dos juizes, que na minha opinião além de ruins, são tendenciosos, principalmente a favor do América. Você poderá argumentar que Cruzeiro e Atletico recebem mais porque dão retorno aos patrocinadores, e até concordo, mas e o Estado que pega nosso dinheiro e vai reconstruir o Independência, que pertence ao América, que leva 500 pagantes, onde cabem 60 000. Agora, o Ituiutaba leva 1800 porque não cabem mais, e o Uberlândia leva na media 5 a 6000 porque não tem dinheiro para montar um time melhor e peitar os juizes. Se todos recebessem mais dinheiro e conseguissem montar times bons e o Estado usasse o dinheiro do impostos onde ele arrecada, com certeza teríamos um campeonato melhor com estádios melhores.

Resumindo: enquanto a capital e os representantes do estado e do futebol tratarem o interior como colônia, sempre será assim: vocês não querendo jogar com a gente e nós não querendo jogar com vocês.

Que bom seria se pudéssemos disputar o campeonato paulista ou o goiano.

Um abraço,

Glênio Guedes”


O que era o Estádio Independência III

O governo do estado prevê que em fins de setembro o novo Independência estará pronto, à disposição para os jogos do Campeonato Brasileiro. Leigos como eu, duvidam, mas engenheiros que trabalham com obras desse tipo dizem que as modernas técnicas e equipamentos garantem mais rapidez que possibilitam previsões otimistas assim. Desde que não haja nenhum contratempo, como chuvas ou algum fenômeno geológico. independencia6

Na Europa às vezes alguma obra se depara com bombas da Segunda Guerra. Em Belo Horizonte não há este risco, mas até parece que houve um bombardeio no Horto. independencia7

A Ademg vai co-administrar o Independência com o América durante 10 anos, que certamente vai se tornar a alternativa preferencial de Atlético e Cruzeiro para jogos com previsão de até 25 mil pessoas por causa da comodidade para o público e pressão sobre os adversários. independencia8


O que era o Estádio Independência II

O futebol mineiro vai ganhar um estádio espetacular, porém, quem vê hoje a realidade fica chocado e nem imagina que onde há o atual buraco gigantesco já passaram grandes craques do futebol mundial.

Quem quiser dar uma última olhada lá que vá logo porque a construtora que está executando as obras já está instalando tapumes. Daqui uns dias só poderá ver quem tiver autorização.independencia4

Observe como as obras eram feitas naqueles tempos, fim dos anos 1940, com cimento e tijolos colocados sobre o barranco. O atual estágio é uma aula prática de história, especialmente para futuros engenheiros, arquitetos e projetistas.independencia5


O que era o Estádio Independência I

independencia3Vi fotos feitas pelo Lucas Prates, para o jornal Hoje em Dia, do que era o Estádio Independência. Ontem recebi uma do advogado Gustavo Lopes, mas no fim de semana fui lá matar a curiosidade, e ver como anda a obra. Veja você mesmo o que sobrou do saudoso estádio do Horto, palco da Copa de 1950, onde foi registrada uma das maiores zebras da história das Copas até então, com a vitória dos EUA sobre a Inglaterra. Fotos do repórter Luiz Césarindependencia2