Blog do Chico Maia

Acompanhe o Chico

“Rei morto, Rei posto. Viva o Rei!” Jorge Jesus ou um argentino, que seja bem-vindo!

Foto: ge.globo.com/futebol/times/atletico

* (Rei morto, rei posto é um ditado popular na língua portuguesa, utilizado no contexto político quando há a necessidade imediata de substituir um governante por outro, sem com que haja um grande período de vacância de poder). *

 

Treinadores e jogadores, por mais craques e geniais que sejam, são passageiros, ainda mais em um Atlético, que é infinitamente maior que qualquer pessoa. Vida que segue, como vem sendo há 113 anos, mais exatamente desde 25 de março de 1908.

Pelo que li e ouvi hoje, a maioria dos torcedores não quer saber é de Renato Gaúcho, a quem considero ótimo treinador, mas também prefiro que ele seja treinador de outros clubes, Galo, atualmente, não. Jorge Jesus é o primeiro nome. Caso realmente seja do interesse da diretoria ele vem. Na atual conjuntura do Galo, dinheiro e acerto de detalhes quanto à equipe de trabalho é conversa acessória. O resto é perfumaria.

Seria ótimo ver este português dirigindo este time, que precisa de um bom lateral direito, para ser titular ou dividir a posição com o Mariano, para continuar brigando na cabeça em 2022. E mais um ou outro, em posições pontuais, para jogar ou ficar no banco.

Marcelo Gallardo, que renovou recentemente com o River Plate, também seria ótimo. Se não der acerto com nenhum deles, o argentino Juan Pablo Vojvoda, que brilhou no Fortaleza, também seria ótimo.

No mais, como diria o ex-zagueiro e ex-treinador, Adilson, vamos aguaaardar!

Hoje, bem cedo, o Igor Assunção  da 98FM, foi o primeiro cutucar a possibilidade do português no Galo, via twitter:

@Igortep “Sai Nossa Senhora, vem Jesus? A chance tá aí, Galo!”

***

Daí a pouco o Fernando Kallás  retwitou informações interessantes do Pedro Sepúlveda:

@fernandokallas “O excelente @pedromsepulveda crava q Jorge Jesus será demitido hoje do @SLBenfica. O treinador brigou com o capitão Pizzi ontem, afastou ele do time e o resto do grupo de jogadores se rebelou contra o ex-técnico do Flamengo. Tensão na Luz, a dois dias do clássico contra Porto”.

***

A memória eletrônica do Globoesporte.com registra reportagem do Guilherme Frossard e Maurício Paulucci, em que dão detalhes da presença de Jorge Jesus em Belo Horizonte, dia 18 de maio de 2018, um sábado, num Atlético 2 x 1 Flamengo. E a ligação do treinador com a alta cúpula atleticana já naquela época:

“Técnico Jorge Jesus acompanha Atlético-MG x Flamengo em camarote no Independência”

Treinador português, que está sem clube desde que deixou o Al Hilal da Arábia Saudita em fevereiro, esteve ao lado de conselheiros e patrocinadores do Galo

Técnico português Jorge Jesus assiste ao jogo no Independência ao lado de conselheiros do Atlético – Foto: Reprodução/Premiere

https://ge.globo.com/futebol/times/atletico-mg/noticia/tecnico-jorge-jesus-acompanha-atletico-mg-x-flamengo-em-camarote-no-independencia.ghtml


Rei morto, Rei posto: saideira sobre Cuca, que agora é passado no Galo

Foto: Pedro Souza/Atlético

O advogado Gerardo Figueiredo Junior, mineiro radicado em São Paulo, sempre nos brinda com ótimos textos sobre o Atlético. Como este, em que sintetiza o pensamento de grande parte do mundo alvinegro neste momento:

* “E lá se vai o Cuca novamente!”

O tempo dirá se ele realmente pretende se afastar do futebol ou se vai (mais uma vez) tentar a independência financeira em outro país ou outro clube por aqui.
São essas situações que me fazem duvidar dos treinadores brasileiros, Chico! Não se pode falar em estabilidade apenas por ser um local. Talvez seja melhor mesmo apostar nos estrangeiros, mas sempre será uma aposta!
O Cuca tem todo direito de definir o próprio futuro, mas a saída dele já era especulada antes do fim do campeonato e você deve ter ouvido isso também. Eu soube disso há meses, mas era tratado como uma tentativa de valorização para pedir aumento.
Ou seja, lá vamos nós reiniciar um longo caminho! Torcer para que essa diretoria acerte de primeira e não se torne refém da memória do Cuca!
Abraços aí e um ótimo ano novo, meu amigo!

* Gerardo Figueiredo Junior


Raul Seixas define Cuca: “metamorfose ambulante”

O ser humano e as suas vicissitudes. Quem conhece de perto o agora ex-técnico do Atlético nunca se surpreende com as atitudes dele. Mas, acima de tudo, uma ótima pessoa.

Nesta saída, menos mal, que dessa vez ele deixa o Atlético depois de terminada a temporada. Diferente do que fez em 2013 quando anunciou, alguns dias antes da viagem para o Marrocos, que estaria fora do clube logo depois do Mundial de Clubes. Aquela foi terrível.

Foto: Pedro Souza/Atlético

O sentimento de grande parte dos atleticanos é de chateação, como demonstra o Dr. Stefano Venuto no twitter: @StefanoVB “Até entendo o ano ruim que teve com problemas familiares, mas podia ter falado antes. É sempre assim, cabeça podre do caralho!”

Pelo que tem sido dito, nenhum problema financeiro ou questões estruturais e sim vontade pessoal mesmo, de ficar mais próximo da família e curtir a vida. Convenhamos, a vida de um futebolista profissional não é fácil. Quando jogador, vive concentrado, treinando e viajando. Pouquíssimos dias de folga durante todo o ano. Quando se torna treinador, a rotina é a mesma, porém, com responsablidades muito maiores, já que se torna respónsável por tudo do time e a cobrança é maior.

Cuca é muito família. Está muito bem financeiramente e superou problemas cardíacos ano passado, muito em consequência do stress que a profissão impõe.

Dedicou-se 100% ao Galo nesta sua passagem super vitoriosa em 2021.

Disse que não vai trabalhar em 2022. Só viver a vida! Merece. Mas já falou a mesma coisa em outra oportunidade e três meses depois mudou de ideia e voltou a trabalhar. Vejamos agora.

Sucesso a ele, sempre.

A propósito, sempre vale a pena ouvir Raul Seixas, especialmente

“Metamorfose Ambulante”

Prefiro ser
Essa metamorfose ambulante
Eu prefiro ser
Essa metamorfose ambulante

Do que ter aquela velha opinião
Formada sobre tudo (mais…)


Depois de uma semana “sob nova direção”, muita informação desencontrada envolvendo o Cruzeiro, tanto na parte administrativa quanto na futebolística

Pedro Mesquita e Ronaldo – Foto: divulgação/Instagram

Nos veículos formais e nas redes sociais as notícias se confundem entre o que é real e o que é fictício. De ontem para hoje, dentre as coisas graves que têm sido faladas, consta que Ronaldo estaria assustado com o tamanho da dívida que ele está assumindo e sobre fatos que ele não teria sido informado antes de fechar o negócio. Por exemplo, que o clube já recebeu antecipadamente as gordas cotas de direitos de transmissão de seus jogos pela TV.

Ora, ora, sabemos que o negócio foi feito rápido demais, menos de 24 horas depois da aprovação da SAF pelo Conselho Deliberativo, mas será que a empresa dele não se daria ao trabalho de checar tudo antes de qualquer assinatura de contrato?

Numa longa entrevista, Pedro Mesquita, da XP Investimentos, que foi o elo entre o Cruzeiro e Ronaldo, falou ao Globoesporte.com, dando mais detalhes da transação:

“Sem previsão de receitas, Cruzeiro está em “situação crítica”, avalia captador de Ronaldo”

Pedro Mesquita, que trabalhou na busca pelo investimento do ex-atacante no clube, responde sobre transição e nova era da Raposa

Por Gabriel Duarte — de Belo Horizonte

O Cruzeiro iniciou, há uma semana, uma nova era na sua história centenária. Com o anúncio de que Ronaldo Fenômeno irá investir pelo menos R$ 400 milhões no futebol do clube, nos próximos anos, veio a euforia da torcida cruzeirense. Mas a realidade em que o Fenômeno vai encontrar o clube é bem diferente da expectativa. A Raposa começa 2022 sem previsão de receitas e com muitas contas a pagar.

Há muitas interrogações ainda sobre como se dará o negócio entre Ronaldo e Cruzeiro. Quanto ele irá investir no clube no primeiro ano? Como ficam as dívidas e os credores da Raposa, que acumula R$ 1 bilhão em dívida global? Como será a estrutura de organização? O que será feito nos 120 dias programados para a transição?

O ge fez estas e outras perguntas a Pedro Mesquita, head de investimentos da XP, empresa parceira do Cruzeiro, que capitaneou a captação de Ronaldo Fenômeno. Confira a entrevista: ge: Como ocorreram as negociações com Ronaldo, como surgiu o nome dele e como foi o trabalho para manter o sigilo? (mais…)


Libertadores: América terá a sua torcida em Assunção no jogo contra o Guarani

A Barra Una foi a primeira a apresentar a sua caravana, de ônibus, visando o jogo do dia dois de março, na capital paraguaia. A passagem custa R$ 600,00.

A Seita Verde também já disponibilizou a sua, saindo dia 28 de fevereiro, ao preço de R$ 500,00.

Vários amigos estão me dizendo que vão de carro, conciliando feriado de Carnaval, o jogo e turismo em cidades pelo caminho, no Brasil e no Paraguai, como Foz do Iguaçu, por exemplo. Outros, de avião, cuja passagem ida e volta de Belo Horizonte a Assunção está custando entre R$ 2.400 a R$ 4.300.

Que bom ver a mobilização americana para apoiar o time em Assunção.


O verdadeiro tamanho do Atlético, reconhecido por um jornalista de São Paulo que veio a Minas conferir

Foto: www.goal.com/br/news

Rica Perrone não é de amaciar nada nem ninguém. Em novembro esteve em Belo Horizonte para conhecer da estrutura do Atlético e ficou impressionado. Foi pro canal dele no Youtube e relatou o que viu.

Vale a pena ver de novo:


Esperança de um cruzeirense raiz: “Que Ronaldo seja o Messias que nos conduza de volta à terra roubada”

Foto: revistamateriaprima.com.br

Carlos Ferrer, o “Baiano”, é um dos maiores cruzeirenses do mundo. Um dos precursores das torcidas “uniformizadas” da Raposa, dos anos 1960/1970, que passaram a “organizadas” e hoje sabe-se lá ao certo o que são.

Ele é cruzeirense de verdade, que ama o clube e sem ligações com qualquer movimento de torcedores ou facções dirigentes. Escreve muito bem  e de vez em quando nos dá a honra com textos como este, que vale demais a pena ler e espalhar. Especialmente os cruzeirenses que andam céticos com tudo o que está acontecendo pelas bandas das Tocas da Raposa e Barro Preto:

* “Eterno Cruzeiro*

Por Carlos Ferrer/Baiano

Meu coração cresce em Cruzeiros.

O primeiro, que nunca estará à venda, eu ganhei dos pés de Tostão e Dirceu Lopes, nos anos 60, quando eu era só um menino. Às vezes me faltava pão, mas me saciavam os gols produzidos pela máquina de sonhos do comandante Felício Brandi.

Ah! E como eram saborosos aqueles alimentos que até hoje nutrem este coração baleado por tantas decepções.

O capitalismo pode comprar tudo. Pode comprar todas as igrejas, sinagogas e mesquitas do mundo, mas nunca comprará o amor, a paz e os caminhos que aqueles caras mostraram para a humanidade.

Também não pode comprar sonhos vividos de olhos abertos pelos estádios, e muito menos comprar o Azul que não pode ser destruído nem pelos raios solares.

Pelo segundo, continuarei torcendo. Torcerei, também, para que o dinheiro – que destrói tantas coisas belas – traga de volta a alegria dos operários italianos que, contra tudo e contra todos, consolidou-se no Barro Preto.

Não podemos negar
A força da grana
Que rola na grama.
No atual momento da humanidade,
Só o dinheiro tem importância.

O resto é saudosismo de cronista babaca, que carrega consigo estrelas que tatuou no coração.

Um bom filho à casa torna.

Ao ouvir entrevistas do menino Ronaldo no começo de carreira, a Cantora Júnia Rabelo certa vez me disse: _”como é inteligente este moleque!”_

Que a boca da cantora seja profética, e que Ronaldo seja o Messias que nos conduza de volta à terra roubada.

Vá Ronaldo! Vá, mais uma vez, fazer sucesso na vida!

A Nação Azul está nas mãos de um craque. E que as cinco estrelas desse novo Cruzeiro possam brilhar tanto quanto aquelas que conhecemos.

* Carlos Ferrer/Baiano


Resumo da ópera cruzeirense: “pelo menos, agora tem um dono, mais difícil de ser roubado”

Como sempre genial, Duke, no O Tempo, de segunda-feira, 20 

A definição é de um dos maiores cruzeirenses da imprensa que conheço. O experiente Rodrigo Clemente, fotógrafo da prateleira de cima, de grandes coberturas internacionais. Tive a satisfação de trabalhar com ele na equipe  dos jornais O Tempo e Super Notícia, na Copa do Mundo da África do Sul em 2010.

Assim  como todo cruzeirense que se preze ele está muito abalado com o que o clube vem passando e no atoleiro em que se meteu. Esta semana perguntei a ele sobre a aquisição da Raposa pelo Ronaldo e ele resumiu bem:

__ Se não tinha outro jeito, que bom seja o Ronaldo. Vai injetar um dinheiro para que o clube continue existindo e tem prestígio para atrair parceiros que podem dar consertar as coisas. Pelo menos agora tem um dono, um responsável, que vai tomar conta e ficar de olho para ninguém roubar dele. Todos sabem quem manda. Diferente da forma que era até então, com mais de 500 conselheiros, diretores, afilhados e tudo quanto é gente, que metia a mão e ficava por isso mesmo.

Em Durban, durante da Copa de 2010, Rodrigo Clemente, entre eu e o Rogério Maurício, na época editor -chefe do Super Notícia, depois foi coordenador da Rádio Super e atualmente é um dos comandantes da equipe de imprensa do governo do estado.

***

É por aí!


Feliz Natal e boas festas!

Fotos: Sérgio Mourão

Além do Sérgio Mourão, agradeço também ao Luiz Souza e ao Raws Miranda, retribuo e faço minhas as palavras deles, dirigidas a todos e a todas vocês que nos prestigiam com a leitura e participação aqui no blog. Forte abraço e muito obrigado!

* “Chico e amigos do blog.
Passei aqui para desejar-lhes um ótimo Natal, e que a renovação de fé, esperança e solidariedade aconteçam no coração de cada um de vocês. Somos espelhos uns dos outros e quando irradiamos o bem tudo se transforma. Que o espírito natalino perdure no ano vindouro. Feliz Natal e Boas Festas.”

Luiz Souza

* “Chico e amigos, um feliz Natal!
Independente da rivalidade, Independente dos excessos que acabamos por cometer nesse espaço tão bacana e democrático, que todos aqui, extensivo aos familiares, tenham seus lares inundados de muita paz e bênçãos.”

Raws Miranda


Em meio a tantas especulações dessa época do ano, que Atlético e América saiam fora de ofertas arriscadas

Agentes ficam loucos para empurrarem seus clientes, jogadores e treinadores nos clubes da Série A neste período. Depois que não conseguem emplacar na prateleira de cima, vão para a Série B, C e por aí vai.

Em muitos casos, sentem que os seus “produtos” já não têm mercado na atual embalagem. Aí os clientes tentam se transformar de jogadores em treinadores e estes, para “manager”, ou gerentes de futebol ou coisa assim. Importante é estar no meio, não largar o osso de jeito nenhum.

Quando não dá para nada mais, uns viram até comentaristas de redes de TV, que na briga pela audiência, põem no ar qualquer famoso, que entenda ou não de futebol.

Nos últimos jogos do Brasileiro falou-se muito na possibilidade de Douglas Costa no Atlético. Um caloroso abraço dele com o Cuca, no gramado da Arena do Grêmio, reforçou as especulações. Tomara que fique só na conversa mesmo. Um dos maiores salários do futebol brasileiro, não jogou nada que se esperava dele e foi muito sacana com o Grêmio e principalmente com a torcida do tricolor gaúcho. Fria.

Hoje, saiu a conversa de que Diego Tardelli poderia estar na “mira” do América. Foi um grande jogador, mas há três anos se arrasta, faturando mais alguns milhares de dólares para ter uma ótima aposentadoria. Outra fria.

Outra do América é que o argentino Zárate, que ganhava R$ 280 mil, agora quer R$ 800 mil para permanecer no Coelho em 2022. Em fim de carreira e com a bola que jogou na  reta final do Brasileiro, não dá.

Tem empresário demais duvidando da inteligência e conhecimento de futebol do Marcus Salum.