Blog do Chico Maia

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Para quem renasceu, bom demais da conta

Tudo indica que o sonho alvinegro de título acabou, e agora é a luta é para se manter entre os quatro primeiros, pela também sonhada vaga na Libertadores da América. É o que temos falado: para ser campeão um time tem que ter muito mais do que o Atlético apresenta em determinados jogos, como ontem, por exemplo.

O juiz errou no pênalti? Sim, mas foi logo no início do jogo, contra um adversário fraco, cuja única virtude ontem foi correr muito e disputar cada bola como se fosse a última coisa que faria na vida pela sua salvação.

O gramado estava pesado? Sim, para os dois times!

Enfim, a palavra de consolo é: resignação! O time é bom, porém, instável e tem deficiências que limitam seus horizontes.

Este é o ano do renascimento do Atlético onde, contra a maioria das previsões iniciais, ele está brigando na parte de cima da tabela, como antigamente.

É juntar os cacos, firmar o taco para ficar entre os quatro primeiros e pensar em melhorar para 2010.

É preciso ser realista, por mais que os torcedores não gostem: para recomeço, será bom demais da conta se ficar entre os quatro. ´

O Galo superou as minhas expectativas nesta temporada.


Méritos a um grupo e ao “Sargento”

Para falar em título é complicado (porém, não impossível), mas para pegar uma das vagas da Libertadores a situação do Cruzeiro é de “céu de brigadeiro”. Não por causa dos adversários, teoricamente mais fracos que dos concorrentes, porque isso é besteira. Quem torna o jogo fácil ou não é o próprio time, que se impõe ou se acomoda em campo. O Cruzeiro não tem tomado conhecimento do tamanho do adversário, nem no Mineirão, nem fora. A determinação tem sido a mesma, do primeiro ao último minuto. Essa tem sido a diferença fundamental, porque tecnicamente o seu elenco é semelhante aos demais, e até com deficiências maiores em algumas posições.

Está valendo a postura em campo, fruto do estilo sargentão do Adilson Batista, que mantém a corda esticada, e nesta forma de tratar os jogadores, consegue arrancar todo o suor possível de cada um, sem relaxar dentro de campo.

Observem que a maioria dos gols do Cruzeiro sai de jogadas treinadas, também conseqüência do trabalho do Adilson.

Neste aspecto, a saída do Kleber, por contusão, foi benéfica. Com ele em campo, todas as bolas passam por seus pés, para que seu talento individual fale mais alto. Sem ele, o Cruzeiro é um grupo, onde qualquer jogador pode definir a partida, como tem acontecido.


Goleiro Gomes, ex-Cruzeiro rende 90 mil euros ao Democrata Jacaré

O advogado Lucas Thadeu de Aguiar Ottoni (TONUSSI OTTONI ADVOGADOS ASSOCIADOS), especialista na busca de indenizações previstas pela FIFA a clubes formadores, conseguiu acordo com o Tottenhan, da Inglaterra, que vai render 90 mil euros (quase 200 mil reais) ao Democrata de Sete Lagoas, em função da aquisição do goleiro Gomes, ao clube holandês PSV Eindhoven.

E a qualquer momento o Jacaré pode receber mais uma boa notícia do Dr. Lucas, em relação ao meia Adriano, formado pelo Democrata, mas que estourou com a camisa do Grêmio. O advogado informa que “Adriano se transferiu para a Itália na sequência, não conseguimos chegar a um acordo com o Mônaco, da França, relativamente à negociação em que o mesmo foi cedido pela Atalanta de Bergamo, da Itália. Portanto, fomos obrigados a formalizar uma ação junto à FIFA, cobrando os valores. O clube francês já foi notificado pela FIFA, mas ainda não apresentou resposta.”

 

O escritório TONUSSI OTTONI ADVOGADOS ASSOCIADOS, dentre outras atividades, desenvolve para diversos clubes, trabalhos relacionados ao direito de recebimento de valores em virtude do que está previsto nos Estatutos e Regulamentos da FIFA (os chamados Mecanismos de Solidariedade e Indenização por Formação). Em outras palavras: a FIFA garante aos clubes que participaram da formação e treinamento dos atletas um percentual dos valores decorrentes de eventuais transferências internacionais destes atletas, e eles procedem a estas cobranças.

Mais informações podem ser obtidas através do www.tonussiottoni.com.br
ou e-mail lucas@tonussiottoni.com.br // ottoni.lucas@gmail.com


Kalil rechaça informações plantadas na imprensa

O presidente do Atlético, Alexandre Kalil, enviou nota de esclarecimento a todos os veículos de comunicação e jornalistas da área de esportes, no fim da tarde de ontem, dizendo o seguinte:

“Mais uma campanha orquestrada vem sendo plantada com o intuito de desestabilizar o nosso clube neste momento importante.

Diante das insinuações de que o Atlético vem sendo tocado de maneira irresponsável e de que “o tempo dirá o que isso acarretará para o clube”, esclarecemos, a fim de tranquilizar a maior e mais apaixonada torcida de Minas Gerais, que, além de manter todas as contas de 2009 rigorosamente em dia, pagamos, nesses 12 meses de nosso mandato, o total de R$ 13.908.932,10 (treze milhões, novecentos e oito mil, novecentos e trinta e dois reais e dez centavos), referente a despesas de exercícios passados, conforme será comprovado no balanço financeiro anual. Pagamentos esses que entendemos não serem nada mais que a nossa obrigação.”

Alexandre Kalil
Presidente


Mala azul já funcionou bem em Barueri

Sempre bem informado e atento colaborador do blog, o Flávio Azevedo enviou pra gente:

“Cruzeiro usa “mala branca”

O goleiro Renê revelou que o Barueri recebeu a chamada “mala branca” para atrapalhar a vida do Flamengo: “Só esperamos agora o pagamento. É fim de ano, queremos engordar nossa conta”.

O camisa um, porém, não quis dizer quem era o “contratante”. “Mas Val Baiano entregou. “O Cruzeiro nos ajudou, mas precisávamos vencer para ficar na primeira divisão”, disse o atacante, autor do primeiro gol.

O Barueri ganhou por 2 a 0 do Flamengo, que caiu para a sexta colocação no Brasileiro, ultrapassado exatamente pelo Cruzeiro, vencedor no duelo contra o Santo André, no Mineirão.

Conrado Giulietti na ESPN” 

Obrigado ao Flávio, e digo que não vejo nada de errado na atitude do Cruzeiro. Há hipócritas que ficam dizendo que isso é um absurdo e bla, bla, bla… Incentivar financeiramente para alguém vencer é absolutamente normal. Para alguém entregar o jogo é que é crime, coisa de bandido, e que infelizmente existe em todos os esportes, apesar da dificuldade de se provar quando acontece.


Santo André que se cuide

Em 2003 o Cruzeiro tinha, com sobras, o melhor time e comissão técnica e tornou até fácil a conquista do título. Este ano, está tendo reação dos grandes campeões, vencendo, seguidamente, dentro e fora de casa, mesmo longe de ter um grupo semelhante ao de 2003. Dobrar o valor do bicho tem sido uma das táticas usadas.


Sete jogos

Além de bons jogadores, para ser campeão, é preciso racionalidade e frieza dos diretamente envolvidos, como comissão técnica e diretoria, além dos próprios atletas. A partir de amanhã, contra o Fluminense, o Atlético começa o seu “vestibular” neste aspecto. São sete jogos, onde depende somente de si para chegar lá, com direito ao menor número de erros possíveis.


Visibilidade do Coelhão

Com inteligência e boas parcerias o América está tirando bom proveito da Série C. Ações aparentemente simples, porém, de grande efeito. Quem desembarca no Aeroporto de Confins, vê, logo na saída do avião, um enorme painel digital com imagens emocionantes do título. Idéia do consultor de marketing Álvaro Cotta, que contou com a gentileza do Leonardo Chebly, da JChebly.


Até o governo de Minas embarcou no erro

Voltei a este assunto porque, hoje, recebi uma “errata”, do governo de Minas, que confirma o que estou dizendo. Diz o comunicado: “Estádio do Mineirão será interditado em novembro de 2010”. Retornei o e-mail à colega jornalista que presta este serviço ao estado e contei a ela essa história, pedindo que enviasse uma nova “errata”, porque não existe estádio “do” Mineirão.


Minas de volta ao colonialismo

Acostumados com Maracanã e Morumbi, bairros que se tornaram sinônimos dos grandes estádios que abrigam, os locutores nacionais da Rede Globo começaram a se referir aos nossos como estádio “do” Mineirão e “do” Independência (que agora está voltando a ganhar notoriedade). E, ao invés de alguém de Minas alertar à emissora que os seus profissionais estão equivocados, passou-se a aceitar o erro como se assim se chamassem essas tradicionais e famosas praças esportivas.

A força da Globo é tão grande que até repórteres e locutores daqui começaram a aderir. Tenho ouvido nas emissoras de rádio locais, gente quase famosa repetir feito papagaio o que os globais têm falado. Tempos atrás escrevi a respeito, mas a “praga” se alastrou como erva daninha, ao ponto de importantes autoridades mineiras embarcarem na mancada. Até parece que existe algum bairro chamado Mineirão, ou bairro Independência, onde se encontram os maiores estádios da capital mineira. Pampulha e Horto deixaram de existir da noite para o dia, e fica por isso mesmo.

Os tempos do Brasil colônia acabaram em relação a Portugal, mas foram reinventados nas Minas Gerais em relação ao que é ditado pela “Corte Global”, e o que ela inventa lá no Rio ou em São Paulo.