Se o América vai decidir a Série C, o Uberaba pode repetir o feito na D, onde realiza ótima campanha. Em nove jogos, perdeu apenas um, e está bem próximo de se classificar entre os oito clubes que irão disputar a próxima fase, e mais uma vaga para o futebol mineiro na Série C do ano que vem.

O técnico do “Zebu” é o Erick Moura, que inicia uma carreira altamente promissora. Dirigiu o time em 14 jogos em 2009 e teve apenas uma derrota, enfrentando adversários de peso como o Botafogo de Ribeirão Preto, Ituano, Mirassol, Uberlândia, Brasília e outros.

É nome para Atlético, Cruzeiro, América e Ipatinga ficarem de olho, antes que algum clube paulista o leve a cruzar a fronteira para lá.

E para a minha satisfação, fiquei sabendo, hoje, que o Erick é filho de um grande amigo, que é o Moura Miranda, nome tradicional e respeitadíssimo do rádio mineiro, excelente locutor da Rádio Sete Colinas, de Uberaba.

Zezé Perrela está em campanha pelo seu filho, Gustavo, para o seu lugar na Assembléia Legislativa mineira, nas eleições do ano que vem. Ao contrário do que vem sendo falado, o próprio Zezé não está a fim de se tornar deputado federal, mas sim senador, cargo que tentou em 2002. Está conversando com lideranças políticas do estado sobre o assunto, dentre eles. o deputado estadual Dilzon Melo, presidente do Partido Trabalhista Brasileiro – PTB.

Só disputará para federal, se não tiver jeito.

Incrível como apenas um jogador é capaz de mudar todo o panorama de uma partida de futebol. Mas o sujeito tem que ter bola e e estar em forma, como foi o D’Alessandro ontem contra o Atlético.

O equilíbrio do primeiro tempo foi para o espaço no segundo, com a entrada desse argentino, que quando quer, arrebenta com qualquer adversário.

A destacar também o preciosismo do Renteria, que poderia ter aberto o placar no início do jogo, mas quis marcar gol de placa e encobriu o goleiro Lauro do Inter, mas também a trave.

Destaque também para o personalismo do Diego Tardelli, que logo em seguida fez uma bela jogada e ficou diante do gol do Inter, mas com dois jogadores a atrapalha-lo. Se tocasse para o Renteria, livre, ao lado, poderia ter saído o primeiro gol do jogo. Preferiu tentar o gol e a bola bateu no goleiro.

A zaga continua contribuindo com os adversários, especialmente nas bolas altas.

Um dos atleticanos mais apaixonados que se tem notícia, Emir Cadar Filho recupera-se de uma cirurgia no braço e aproveita para curtir com mais tempo a sua fantástica coleção de camisas do Atlético, hoje com 433 peças, todas originais, usadas em algum jogo oficial ou treino. É tão atleticano que ficou famoso o seu convite de formatura, em 1997, quando na seção dos agradecimentos, além da família, agradeceu ao Borússia Dortmund.

Chegou, via Correios, a excelente revista da Confederação Sul-americana de futebol. De periodicidade bimensal, destaca de forma especial duas competições envolvendo seleções e clubes da América do Sul: a Copa das Confederações, vencida pelo Brasil, na África do Sul, e a Libertadores da América, vencida pelo Estudiantes em Belo Horizonte.A capa da revista com Verón recebendo da Taça das mãos de Nicolas LeozAo alto, Juan Ramón e Sebastian Verón, pai e filho. O pai foi tri-campeão da Libertadores pelo próprio Estudiantes, em 1968/69/70, quando o comandante do tetra ainda nem tinha nascido. Em baixo, à esquerda, Zezé Perrela e o presidente do Estudiantes, Ruben Filipas. À direita, Palhinha, maior artilheiro da Libertadores, homenageado pela Conmebol antes da final no Mineirão.

Carlos Bilardo, ex-jogador, médico e técnico do Estudiantes, campeão do mundo comandando a Argentina em 1986, hoje torcedor especial do time, que veio a Belo Horizonte para prestigiar a final.

Importantes jornais da Argentina e do Brasil e suas manchetes de antes e depois da partida final, também são destaques dessa edição da revista da Confederação.

O cruzeirense Carlos Roberto Batista, do Barreiro, em Belo Horizonte, enviou e-mail a mim e a outros companheiros da imprensa, com considerações muito interessantes que merecem ser bem avaliadas por todos, especialmente pela cúpula do Cruzeiro. Confira:

“Caso não aconteça ainda este ano, com certeza em 2010 veremos a decadência do Cruzeiro. Digo isso porque o ponto forte do clube nos últimos anos tem sido deixado de lado pelo (des)treinador Adílson com conivência dos Perrelas. Até a sua chegada o Cruzeiro mostrou-se eficiente em buscar talentos, “lapidá-los” e vendê-los por uma boa grana, o quem deixado o clube bem nas finanças. Ocorre que, com este estagiário de treinador está acontecendo o contrário. Como ele não gosta e não sabe revelar, vários talentos (Apodi, Leandro Domingues, Fidel, Uchoa, Mateus, Wellington, Dudu, Zé Eduardo, Jajá, Bernardo, Vinícius) não tiveram e nem vão ter oportunidades no atual elenco. Quem ainda não foi emprestado, brevemente será. Ou será que alguém acredita que alguém em sã conciência irá comprar Henrique, Soares, Thiago Heleno, Fabrício, Ribeiro eoutros brucutus protegidos pelo treinador?”

 Contratações prometem

Atlético e Cruzeiro podem ter feito boas aquisições visando o returno do campeonato. Se jogarem o que se espera deles, todos podem ser muito úteis, já que têm um bom histórico. Pelas reclamações e sofrimento das torcidas, o goleiro uruguaio Carini e o zagueiro Cláudio Caçapa foram as buscas mais importantes. Os atleticanos sonham com um goleiro à altura desde que o Diego foi para a Espanha, e os cruzeirenses nunca mais tiveram tranqüilidade com a zaga depois que a dupla Cris e Dracena foi desfeita.

Caneladas

Na apresentação do Cláudio Caçapa à imprensa, na Toca da Raposa, um repórter perguntou se ele acha que o Cruzeiro fez uma boa contratação. É duro!

Domingo, nos 3 x 3 do Cruzeiro em Salvador, o comentarista do PFC,. aos 40 minutos do segundo tempo, com 3 x 1 para a Raposa, dizia que o Vitória tinha se perdido completamente após o terceiro gol e que a fatura estava liquidada.

Essas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã no Super Notícia, nas bancas!

O jornalista Alírio Zenith, da bela cidade de Bom Sucesso, comunica que neste sábado, dia cinco, a cidade fará uma grande homenagem ao treinador Luiz Marcondes dos Santos, o popular “Tilóis”, em uma partida entre as equipes rivais e tradicionais do XV de Novembro e São José Futebol Clube. Atletas dos anos 1960, 70 e 80.

Engraçado foi o comentarista do PFC, domingo nos 3 x 3 do Cruzeiro em Salvador. Aos 40 minutos do segundo tempo, com 3 x 1 para a Raposa, ele dizia que o Vitória tinha se perdido completamente após o terceiro gol e que a fatura estava liquidada.

Viram o aproveitamento do América na decisão por pênaltis domingo contra o Guaratinguetá? Sete gols em sete cobranças. Os jogadores do Atlético bem que poderiam fazer um estágio lá. Este ano o Leandro Almeida (que já não está mais no clube) perdeu o decisivo contra o Vitória no jogo que tirou o time da Copa do Brasil; Renan Oliveira e Pedro Oldoni erraram, respectivamente contra o Palmeiras e Goiás, todos no Mineirão, até então valendo a liderança do brasileiro, e vaga na próxima fase da Sul-americana, respectivamente.