Um ano atrás eu e o fotógrafo Eugênio Sávio estávamos conhecendo o estádio Ninho do Pássaro, em Pequim, vasculhando-o de todo jeito, impressionados com aquela obra fantástica. Terminada a missão, resolvemos assistir um pouco da eliminatória das provas de atletismo do dia seguinte.
Um negão vestido de amarelo nos impressionava tanto quanto o complexo olímpico da capital chinesa. Sua velocidade em passadas gigantes dava a impressão que os concorrentes estavam parados ou apenas caminhando. Ficamos até o fim daquela bateria classificatória.
Estávamos diante de Usain Bolt, o jamaicano, que no dia seguinte entraria para a história dos Jogos Olímpicos. Um privilégio vê-lo de perto, competindo.
Agora há pouco recebi um release da patrocinadora dele, a Puma, mesma que veste o Cruzeiro, dizendo o seguinte:
“Mais uma vitória e quebra de recorde mundial do jamaicano Usain Bolt, agora nos 200m rasos do Campeonato Mundial de Atletismo em Berlim. Com o tempo de 19s19, o atleta mais rápido de todos os tempos entrou mais uma vez para a história do esporte mundial. Após mais essa conquista, as primeiras palavras de Bolt foram: “Estou muito feliz com o resultado de hoje. Todos estavam preocupados com o calor, mas para mim foi como correr na Jamaica. Eu sinto que estou na melhor condição física possível e estou completamente focado. Quebrar os recordes mundiais dos 100m e 200m apenas um ano depois de Pequim é inacreditável e é um sonho que se torna realidade”.