Blog do Chico Maia

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Chegou a primeira dose do goleiro Fábio, vacinado em Vespasiano; a minha segunda está chegando

Muita gente comentou que a barriga do Fábio já se destaca, como nessa foto distribuída pela prefeitura de Vespasiano, como incentivo para que as pessoas se vacinem, assim como os grandes nomes do futebol brasileiro.

O tempo passa depressa. De repente, Fábio recebeu a primeira dose contra a Covid-19, por idade, já que chegou aos 40 anos no dia 30 de setembro do ano passado.

Eu, que já passei do meio século de vida, estou na véspera da segunda dose. A minha vacina é a AstraZeneca, e não tive nenhuma complicação depois que tomei a primeira. Vou para a seguinte com o maior prazer e tranquilidade.

Uma satisfação danada me vacinar e ver as pessoas se vacinando aqui e no mundo, diminuindo o risco de sérias complicações de saúde e morte, em função dessa pandemia infernal. Não fosse o desprezo do governo federal pelo problema, já teríamos o Brasil quase todo vacinado. E certamente não teríamos chegado a mais de meio milhão de óbitos, como estamos vendo.

E imaginar que milhares de pessoas que já deveriam ter tomado a segunda dose, simplesmente não apareceram e nem aparecem nos postos de saúde. Coisa de doido!

Detalhes da primeira dose do Fábio, no Globoesporte.com:

* “Ídolo e capitão do Cruzeiro, Fábio recebe vacina da Covid-19 aos 40 anos”

Goleiro recebeu o imunizante em Vespasiano, cidade em que reside, na Região Metropolitana de Belo Horizonte

Capitão e ídolo da equipe do Cruzeiro, o goleiro Fábio foi vacinado contra a Covid-19 nesta quinta-feira, em Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ele reside na cidade e, aos 40 anos, foi vacinado em função da idade. (mais…)


Homenagens às belezas do Rio e Belo Horizonte

Gaúcho, o grande jornalista Sérgio Xavier Filho, ex-editor da Placar, atualmente no Sportv,  é cidadão do mundo, há muitos anos; mas mora na ponte aérea Rio/SP.

Hoje cedo ele postou no twitter essa bela homenagem à cidade do Rio: @sxavierfilho

Um dia qualquer no Rio de Janeiro. Uma cidade com problemas gigantescos, mas que nos suborna cotidianamente com pixulés da natureza”

Junto com essas fotos com um pouco da beleza do Rio, da região de Botafogo/aterro do Flamengo.

Eu estava iniciando minha caminhada na Pampulha e não resisti.

E enviei para o Sérgio

A Pampulha é fantástica

Prazer enorme curti-la

Patrimônio da Humanidade


Atlético que se prepare, também fora de campo. A pressão argentina continua muito forte sobre a CONMEBOL

@futpapers

Na página Futpapers, do twitter, a insistência argentina em dizer que o gol do Boca foi legal.

“Papelón, Escándalo, VARdo. O Olé está revoltado com o gol anulado do Boca.”

Manchetes e destaques como estes na edição de hoje do Diário Olé

Para completar, as declarações do presidente do Galo, Sérgio Coelho, de que a delegação do Boca terá aqui, o mesmo tratamento ruim que a do Atlético teve lá, certamente já foram remetidas à sede da CONMEBOL em Assunção.

Alardear isso é contra producente. O ideal seria receber normal, sem retaliações, ou se fosse dar troco, que o fizesse calado.

“Presidente do Galo desabafa sobre incidentes envolvendo jogo com o Boca: bit.ly/2VEqNs6 “


Risco de retrocesso: Felício Brandi dizia nos anos 1970: “Nós falamos, eles “hablan”! Manobras na CONMEBOL são antigas

Em seu ultimo ano como presidente do Cruzeiro, em 1982, Felício Brandi contratou o então zagueiro Abel Braga, nesta foto publicada pelo Procópio Cardozo no twitter dele. Felício Brandi foi o maior presidente da história da Raposa e um dos maiores do Brasil. Pensava à frente do tempo dele, para dentro e fora dos gramados.

***

A Copa Libertadores da América começou a ser disputada em 1960 e nos seus primeiros 15 anos, o único time brasileiro a conquistá-la foi o Santos, de Pelé, melhor time do mundo na época, em 1962/1963. Depois, só o Cruzeiro, em 1976, conseguiu ser campeão novamente e mesmo assim, enfrentando, além dos ótimos adversários, os esquemas de montagem de tabelas, arbitragens e julgamentos dos comitês da Confederação Sul-Americana de Futebol – CONMEBOL – sempre controlada por dirigentes dos países de língua espanhola. Os clubes argentinos sempre foram e continuam muitos fortes na Conmebol.

Perguntado certa vez sobre os absurdos sofridos nos bastidores pelos clubes brasileiros na competição, Felício Brandi respondeu, sem pestanejar: “Nós falamos, eles hablan”.

E era assim, nas manobras da cartolagem e até mesmo dentro de campo. Até que os clubes brasileiros passaram a cobrar mais da CBD, depois CBF, para que ela brigasse mais pela transparência e lisura da entidade maior do continente. Dentro de campo, tivemos um exemplo claro neste Boca 0 x 0 Atlético, quando o argentino Nacho Fernandez, chegou junto, com firmeza e não deu trela ao árbitro colombiano Andres Rosa, exigindo que ele consultasse o VAR e não recomeçasse a partida antes que a comunicação dele com os operadores do vídeo fosse restabelecida da melhor forma.

Hoje a CONMEBOL soltou nota, ferrando os apitadores de Cerro Porteño 0 x 2 Fluminense e Boca x Atlético, por causa de alegados erros deles, ao não validarem gols dos donos das casas.

Menos mal que a Confederação divulgou o diálogo do VAR com o árbitro de Boca x Atlético. Analisaram na maior parte da conversa a “falta” no Réver e só depois é que viram a verdadeira falta, do Briasco em Nathan, no lance antes:

VAR: “Contato pequeno”

Assistente do VAR: “Pode chegar a desestabilizar”

Árbitro: “Ele é empurrado”

Todavia, o Atlético e demais clubes brasileiros que fiquem espertos, pois, com uma pressão dessas, além da mídia dos demais países, os árbitros certamente “errarão” menos a favor de quem fala português, como antigamente. A começar no jogo da volta, no Mineirão, entre Galo e Boca Juniors.

O documento da Conmebol emitido hoje à tarde, punindo os árbitros de Boca x Atlético; Cerro x Fluminense.


Uai, resultado ruim é perder para Fortaleza ou empatar com Chapecoense em casa. Menos, gente, menos!

@BocaJrsOficial

Concordo plenamente com o Marcelo Vieira, que comentou aqui no blog: “Ótimo resultado, trouxemos a decisão para casa aumentando nossas chances. Falta claríssima no Nathan, gol bem anulado. Ainda bem que temos estrangeiros argentinos que falam castelhano e o árbitro não se fez de desentendido. Acatou o pedido de Nacho e consultou o VAR….”

***

Tenho lido e ouvido atleticanos demais dizendo que o 0 x 0 com o Boca em Buenos Aires foi ruim. Pegando emprestada a frase do grande jornalista Rogério Perez: “menos gente, bem menos!”.  Muitos, inclusive, que disseram que eu exagero nas cobranças ao time e ao técnico pelos resultados no Brasileiro. Eu que, ontem, achei que o resultado foi bom em La Bombonera, hoje, entendo que foi ótimo. É o Boca Juniors, minha gente! Perder para o Fortaleza e empatar com a Chapecoense no Mineirão ou perder para o Ceará, ainda que tenha sido no fora de casa, é que é lamentável. De repente o título do Brasileiro deste ano pode ter ficado num desses pontos desperdiçados aí.

Libertadores é “mata-mata”. Em um jogo ruim a eliminação pode acontecer. Não pode é o Boca chegar aqui e fazer como muitos times estrangeiros, ele inclusive, e eliminar o Galo, numa bola fortuita, ou “encaixada”, como dizem os “intelectuais” de orelhas de livros.

Resultado ruim foi o do São Paulo, que empatou em casa com o Racing.

 

Resultados excelentes foram do Fluminense e do Grêmio, fora de casa. O time carioca foi a Assunção e fez 2 x 0 no Cerro, adversário que o Galo venceu lá também, 1 x 0, e aqui, 4 x 0.

O Grêmio, lanterna no Brasileiro, está ressuscitando com o veterano Felipão:

venceu ontem pela Sul-Americana, 1 x 0, a LDU em Quito, e empatou o clássico com o Inter, 0 x 0, pelo Brasileiro.


Jogo foi razoável; Galo foi até bem, mas terá que jogar mais para eliminar o Boca na semana que vem no Mineirão

Foto: twitter.com/BocaJrsOficial

Antes do jogo o Fred Ribeiro do Gobo.com lembrou bem: @fredfrm “Nos últimos oito jogos do Atlético, Nacho só participou de dois, fazendo 3 gols. Teve gripe, Covid, lesão muscular. Hoje, volta ao time em recuperação de lesão, e como capitão…”

E mais uma vez ele fez diferença, com a bola nos pés e na pressão sobre o árbitro Andrés Rojas, o colombiano de 36 anos de idade, que resistiu à tentativa de catimba do Boca e levou sete minutos para dar uma olhada no VAR e constatar que, realmente, o Nathan foi empurrado no lance que seria gol do time argentino. Possivelmente, caso Nacho não tivesse falado tanto nos ouvidos dele, nem tomaria conhecimento da existência do VAR.

De novo Cuca optou por três zagueiros, que funcionou a contento a maior parte do jogo. Porém, o Jr. Alonso atuando pela lateral esquerda é lento e cintura dura. Isso ficou demonstrado nas duas entortadas que levou no cruzamento que originou o gol anulado do Boca. O Galo fez boa partida, principalmente nos primeiros 25 minutos. A partir daí houve equilíbrio, o que significa que teremos um jogo de volta altamente perigoso no Mineirão na próxima semana. Os argentinos sabem “encebar” a bola, cozinhar o adversário fora de casa e achar um golzinho fatal. O Atlético terá que jogar mais do que jogou hoje.

No intervalo da partida o Luiz Souza, comentou aqui no blog:

“… vendo Galo x Boca aqui…fim do primeiro tempo. O Galo tá bem, mas o Boca aperta no final. Acho que dá para trazer um bom resultado de lá. O Boca é um time muito certinho, mas não é esse fantasma que pregam. Zaracho bem, Nacho bem. Faltando marcação na intermediária à frente da área do Galo. Penso que o Cuca vai dar uma acertada nisso. De resto, …arriscar mais chutes ao gol.”

Pois, Hulk tentou duas vezes e Jair uma, de bem longe, mas sem a calibragem ideal.

A imprensa argentina berrou contra o gol anulado do Boca. O Diário Olé deu a manchete: “El escandaloso gol anulado a Boca”

El juez Rojas cambió su decisión inicial tras ver la jugada en el monitor y no convalidó el gol de González: no hubo falta previa.

El empujoncito en el gol. Mal anulado por el juez.

https://www.ole.com.ar/boca-juniors/boca-mineiro-gol-anulado-gonzalez_0_n_5j1Gxbv.html (mais…)


Sem a torcida do Boca presente, grande oportunidade para arrancada do Atlético em La Bombonera

Nacho Fernandez se recupera de contusão, mas se jogar, certamente fará diferença. O estilo dele não é de se poupar e ainda mais jogando contra o Boca, o maior rival do River Plate, seu ex-clube, de onde matou saudade no último treino atleticano para o confronto.

Uma pena que essa pandemia continue impedido estádios cheios e viagens dos torcedores. Certamente haveria milhares de atleticanos na noite desta terça-feira, empurrando o Galo em Buenos Aires, contra o Boca, um dos clubes mais poderosos do continente.

Por outro lado, La Bombonera sem público torna a missão do visitante menos complicada, especialmente se estiver com um bom time e bem preparado.

Noite para a afirmação do goleiro Éverson, que certamente terá muito trabalho, e para a consagração de Hulk, que passa por ótimo momento no Galo.

Fotos: Pedro Souza/Atlético


Pela internet, pacote de transmissão dos jogos do Módulo II do Mineiro por R$ 29,90

Acima a escala dos árbitros da terceira rodada do Campeonato Mineiro da segundona

Está na coluna do Fernando Rocha, no Diário do Aço, de Ipatinga. Uma boa dica para quem tem um time para torcer na segunda divisão estadual, chamada oficialmente de Módulo II pela Federação Mineira de Futebol.

* “Coluna Bola na Área – Fernando Rocha”

Por R$29,90, que achei bem razoável, foi possível adquirir o pacote para assistir todos os jogos do Tigre pela TV da Federação Mineira, uma ótima iniciativa da entidade, para dar mais visibilidade à competição. Mas falta caprichar na  qualidade da equipe de transmissão. Fiquei com pena da eficiente repórter, Cíntia Garcia, que teve de se desdobrar para segurar  a transmissão no jogo do Tigre, pois o narrador não demonstrava nenhuma   aptidão para o ofício. Me lembrou um ex-colega de rádio que só falava os nomes dos jogadores do  time da casa. Este da “TV FMF” não conseguiu nem isso. Deve ser boa gente, mas é ruim de serviço demais da conta. (Fecha o pano!)

Foco no Boca

O clássico disputado entre Coelho e Galo, no Independência, foi um jogo chato, tecnicamente fraco, muito porque o Atlético já estava focado no confronto contra o Boca na Argentina pelas oitavas da Libertadores. (mais…)


Roberto Mancini, técnico campeão da Eurocopa com a Itália, jogou com Cerezo no grande time da Sampdoria campeão italiano em 1991

Que ótima final de Eurocopa entre Inglaterra e Itália. Como em toda final, a tensão tomou conta das duas seleções, no tempo normal e na prorrogação. Em casa, a Inglaterra queria dar essa alegria à sua torcida a qualquer custo e partiu para cima, abrindo o placar. Com paciência, os italianos empataram e mantiverem a mesma frieza no tempo extra. Nos pênaltis prevaleceu a competência do grandalhão Donnarumma, o goleiro italiano, eleito pela UEFA como o melhor jogador da competição.

As duas seleções mereceram chegar onde chegaram. Ambas mudaram para melhor a sua forma de jogar, especialmente a Itália, que abandonou a retranca e passou a jogar mais ofensivamente sob comando de Roberto Mancini, que foi um ótimo atacante e é um dos maiores vencedores da história do futebol italiano, como jogador e treinador. Está com 55 anos de idade. Como jogador, começou no Bologna (1981-82), depois Sampdoria (1982-1997), Lazio (1997-2000), Leicester City (2000-2001). Pela seleção italiana fez 36 jogos e marcou quatro gols.
Como jogador, ganhou a Copa Italia (1984-85, 1987-88, 1988-89, 1993-94, 1997-98 e 1999-00) a Serie A (1990-91 e 1999-00), Supercopa Italiana (1991 e 1998), Recopa Europeia (1989-90 e 1998-99) e Supercopa da Uefa (1999)
Como técnico também ganhou a Copa Italia (2000-01 com a Fiorentiana; 2003-04 com a Lazio; 2004-05 e 2005-2006 com a Inter de Milão; Serie A (2005-06, 2006-07 e 2007-08 com a Inter; Supercopa Italiana, 2005 e 2006, também com a Inter. Dirigindo o Manchester City, foi campeã inglês 2011/2012, campeão da Copa da Inglaterra, 2010/2011 e Supercopa inglesa 2021. Com o Galatasaray da Turquia, ganhou a Copa turca de 2013/2014.

Katanec, Pagliuca; Lanna, Lombardo, Cerezo e Roberto Mancini;  Vierchowod, Mannini, Bonetti, Vialli e Pari. O técnico era o yuguslavo/sérvio Vujadin Boskov, que morreu em 2014, aos 82 anos.


Ele merece. Viva Messi!

Tive a satisfação de participar de algumas entrevistas coletivas dele.

Simples, bem tranquilo. Craque, dentro e fora de campo.

Grande Lionel Messi.

Merecidísimo!