Democrata de Sete Lagoas, vice-campeão mineiro de 1963, quando perdeu a final para o América. O Estádio Duarte de Paiva. Da esquerda para direita, de pé, Pedrinho, Caixinha, Gegê, Eduardo, Rui e Nelsinho; agachados, Castelo, Joel, Silvinho, Bertolo e Ivo. Foto cedida pelo Sergio Paiva ao Centro de Memória Democratense – CEDEM, à disposição na internet.
Não tive o prazer de vê-lo jogar profissionalmente, envergando a camisa do nosso Democrata Jacaré, mas o vi em times de veteranos, do Banco Agrimisa e Bandeirantes Pneus no Clube Náutico. Também acompanhei o trabalho dele como treinador, do Textil e Cedro de Caetanópolis, nos anos 1970/80, quando o campeonato amador da região era fortíssimo. Ganhou quase todos que disputou.
Uma grande figura, discreto, na dele, mas sempre bem humorado e prestativo. Os mais velhos contam que era um zagueiro clássico e moderno ao mesmo tempo, que saía jogando e raramente dava uma porrada. Chutões, nem pensar! Foi sepultado hoje às 14 horas em Sete Lagoas.
Esta geração representa o ápice de um ciclo em que o Jacaré encarava a todos os times de Minas de igual pra igual. Este foi o último dos três vice-campeonatos, completados pelos de 1955 e 1957, pouco depois da profissionalização do time, ocorrida em 1953.
À família, em especial aos filhos, meus colegas de escola, os meus sentimentos e ao Rui, a eterna gratidão de quem gosta de futebol.