Blog do Chico Maia

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As limitações do Cruzeiro voltaram a falar mais alto neste empate com o Vitória

Em foto da Minas Arena, Sassá, que tentou, perdeu chance clara e o placar ficou em branco contra o Vitória no Mineirão

Alisson, poupado hoje, faz muita falta ao time do Cruzeiro, que esbarrou no goleiro Fernando Miguel e na falta de um artilheiro eficaz. Dois analistas de credibilidade twitaram após uma das muitas chances desperdiçadas. João Vitor Xavier escreveu: “Respeito quem discorda… mas acho pouco inteligente abrir mão do Ábila, pra contar no ataque com Rafinha, Rafael Marques e Élber no banco”.

Vinicius Grissi, da Rádio Transamérica: “Talvez o Cruzeiro não precisasse mesmo de um atacante que faz gols como o Abila…”.

Mas o clube até que tentou ficar com o argentino, mas faltou grana para isso. Sendo assim, o problema desta noite no Mineirão, que vem se repetindo, vai continuar, já que os definidores que o Mano Menezes tem à disposição são bem limitados.

O Vitória fez um jogo inteligente. Se fechou e levou perigo ao gol do Fábio em rápidas estocadas, em contra ataques. Ainda no primeiro tempo o técnico cruzeirense foi obrigado a mexer duas vezes, por contusão: Rafinha no lugar de Elber e Murilo no de Manoel, que estava voltando de contusão.


Foi um Atlético bem diferente nesta partida em Curitiba

Começando pela disposição dos jogadores. Rafael Carioca jogou do jeito que deveria ser sempre, com garra e correndo muito. Fábio Santos voltou a jogar muito; Adilson retornou bem, o recém contratado Gustavo Blanco fez uma bela partida e Pablo foi outra boa novidade. Mais um pênalti desperdiçado, dessa vez pelo Cazares. O time está precisando treinar mais isso. Rafael Moura marcou em lance muito mais difícil do que perdera o gol momentos antes.

Vitória que espanta a crise, dá moral ao grupo e ao técnico Rogério Micale, além de motivar a torcida a encher o Mineirão, quarta-feira, contra o líder e invicto Corinthians.

O Coritiba jogou mal e mesmo estreando o técnico Marcelo Oliveira parecia um time desmotivado. Em momento algum esboçou reação depois de cada gol que tomou. Mal também foi o árbitro Wagner do Nascimento Magalhães, da Federação do Rio. Anulou erradamente gol do Adilson e adotou um rigor impressionante nos pênaltis contra o Coritiba.


Com a presença do Atlético, começa hoje a terceira divisão do Campeonato Mineiro. Que o nosso Democrata Jacaré suba!

A nomenclatura oficial, idiota, chama a competição de “Segunda Divisão”, e trata a verdadeira Segunda Divisão como “Módulo II”. Coisas do Brasil!

O fato é que este ano a nossa terceirona terá atenção especial da imprensa da capital porque o Atlético resolveu se envolver diretamente com ela, entrando como Atlético B, para utilizar os seus jogadores abaixo de 23 anos e os que não estão sendo aproveitados no time principal. Ao invés de entrar indiretamente, como fez em 2009, quando fez parceria com o nosso Democrata Jacaré e resgatou jogadores como Bernard e Jemerson, por exemplo, que estavam na marca do pênalti para serem dispensados. E quem duvida disso é só perguntar ao senhor Délio, pai do Bernard. O Democrata bateu na trave, quase subiu. Num jogo em Varginha o craque do time não foi bem e perdemos. Precisava ao menos empatar. Tenho uma entrevista com o Bernard em que ele pede desculpas à torcida democratense porque estava num dia ruim e não jogou o que sabia e sabe.

O Atlético com a camisa do Atlético torna qualquer disputa diferente. Um grande patrocinador desistiu de fechar parceria com o Democrata quando ficou sabendo que o Galo entraria de cabeça no campeonato. O argumento: ao invés de duas vagas de acesso, só haverá uma, já que o Atlético é dono da outra. Verdade. Além da força natural, desproporcional, do Galo em relação aos demais concorrentes, alguém duvida que a arbitragem sempre tende a apitar a favor dos grandes em casos de dúvidas? Mas, vida que segue, e torço para que o Democrata Jacaré seja o dono da vaga restante. Estreia hoje, em casa, contra o União Luziense, mas não poderei ir, já que estou a caminho de Diamantina neste momento, para as comemorações de aniversário da Batcaverna, a tradicional banda que agita o carnaval diamantinense e tantas cidades mineiras e do Brasil.

É certo que a imprensa de Belo Horizonte dará maior cobertura este ano, porém, tenho que certeza que a melhor fonte e todos os detalhes continuarão a cargo do Victor Lima Gualberto, gente ótima de Juiz de Fora, desses tarados por futebol, que criou há quase dez anos o site Segundona Mineira, simplesmente sensacional.

segundona

A bússola da competição. Se você não conhece, veja aí:

* “SAIU DO FORNO! Confira o Guia da Segundona Mineira 2017 contendo todas as informações das nove equipes”

Lançamos, em primeira mão, o Guia da Segundona Mineira, contendo todas as informações sobre as nove equipes que disputarão, a partir de amanhã, a competição!

Clique aqui: https://goo.gl/fyJVKL

#SegundonaMineira — com Amigosdo Democrata,Asscrata DemocrataDemocrata Futebol Clube,Ponte Nova Futebol ClubeIpatinga Futebol Clube,BETIS Futebol CLUBEUnião LuziensePoços de Caldas Futebol Clube e A. D. Internacional de Minasem  Minas Gerais.

DFC

Campanha de motivação à torcida democratense nas redes sociais


Vitória no Rio Grande do Sul é emblemática para o América

Em todos os aspectos uma vitória sensacional sobre o Juventude, concorrente direto; lá, o que torna as coisas mais difíceis ainda. O Coelhão no caminho certo. Detalhes no site da Itatiaia:

* “América vence Juventude, no Sul, amplia série invicta e mantém liderança isolada da Série B”

O América conseguiu um resultado importantíssimo para as pretensões do clube em obter o acesso à Elite do Brasileirão em 2018. Jogando em Caxias do Sul (RS), o Coelho soube aproveitar o mau momento do Juventude e venceu por 1 a 0, na noite desta sexta-feira, em duelo válido pela 17ª rodada da Série B.

Bill, em cobrança de pênalti aos 11 minutos de jogo, marcou o gol da vitória do América, que levou um susto na etapa final ao ver uma bola do Juventude explodir na trave.

Com o resultado, o América ampliou a invencibilidade na temporada para 11 partidas e manteve a liderança isolada da Série B, com 33 pontos, cinco a mais que o Guarani, que joga neste sábado.

Por outro lado, o Juventude completou o quinto jogo sem vitória na competição e começa a se complicar. A equipe gaúcha, que chegou a liderar até a 13ª rodada, caiu para o quarto lugar, com 27 pontos, e poderá deixar o G4 no complemento da rodada, neste sábado.

Na próxima rodada, o Coelho enfrenta o Londrina-PR, terça-feira, às 20h30, no Independência. Já o Juventude visita o Figueirense, também na terça, mas às 19h15, no Orlando Scarpelli.

Juventude 0 x 1 América

Juventude: Oliveira; Tinga, Domingues, Micael e Bruno Collaço; Wanderson, Lucas (Ramon), Wallacer (Caprini) e Leílson; Tiago Marques e Caion (Juninho Silva). Técnico: Gilmar Dal Pozzo

América: João Ricardo; Juninho, Rafael Lima, Messias e Giovanni; Ernandes, Zé Ricardo, Neto Moura (David) e Matheusinho (Hugo Cabral); Luan e Bill (Hugo Almeida). Técnico: Enderson Moreira

Motivo: 17ª rodada – Série B do Campeonato Brasileiro
Data: 28 de julho de 2017, sexta-feira, às 19h15
Local: Estádio Alfredo Jaconi, em Caxias do Sul (RS)

Gol: Bill (pênalti – 11’/1º)

Cartão Amarelo: Lucas, Caion, Domingues (Juventude); Rafael Lima, Zé Ricardo, João Ricardo (América)

Árbitro: Leandro Bizzio Marinho (SP)
Auxiliares: Miguel Cataneo Ribeiro da Costa (SP) e Daniel Paulo Ziolli (SP)

http://www.itatiaia.com.br/noticia/america-vence-juventude-no-sul-amplia-serie-i


Grêmio, Vitória e disputa eleitoral na pauta do Cruzeiro

Antigos aliados, Dr. Gilvan de Pinho Tavares e os irmãos Alvimar e Zezé Perrela estão em lados opostos na atual corrida eleitoral do clube.

O Cruzeiro terá o Grêmio pela frente nas semifinais da Copa do Brasil e certamente teremos novos jogos memoráveis entre eles. Impossível arriscar que seguirá na disputa.

Pelo Brasileiro, na teoria, domingo tem um filet, o Vitória, no Mineirão às 19 horas, mas não é bom relaxar, pois costuma valer o velho ditado: é porco magro que suja a água!

O diretor Bruno Vincitin pôs política interna na fala dele na entrevista de ontem na Toca da Raposa. Disse que tinha conselheiro da oposição torcendo pelo Palmeiras quarta-feira. Assunto inoportuno, já que o time não tem nada a ver com política e a campanha está rolando pra valer é nos bastidores, sem envolver o futebol. Aliás, outra incógnita, resultado imprevisível. Os dois lados garantem que têm votos “sobrando” para vencer.

RAPOSAO

Jornal de campanha da chapa da oposição.

Como diria o Adilson, “vamos aguardaaaar”!


Com este time inconfiável, não existe adversário “menos difícil” para o Atlético

Os jogadores do Atlético não deram entrevistas na chegada a Confins depois da eliminação da Copa do Brasil. Melhor assim do que falar o que não deve. A situação é complicada dentro e fora de campo. Soa estranho alguém falar em sequência de jogos “dificílimos” no Brasileiro. Afinal, qual jogo é fácil no Brasileiro ou quem tem sido “fácil” para este time que conseguiu perder ou empatar em casa com times teoricamente muito inferiores, como Vasco, Bahia, Atlético-PR, Sport e Ponte Preta?.

Não adianta entrevista coletiva do presidente porque a conversa precisa ser interna neste momento. Vi no jornal O Tempo hoje a notícia de que o Galo pode contratar o rodado diretor Paulo Angioni, ex-Vasco e Flamengo. Para quê? A esta altura da temporada? Além do mais ele seria a melhor figura para o cargo?

O jogo de domingo em Curitiba, contra o Coxa, pode acalmar os ânimos e se tornar mais lenha na fogueira em caso de vitória ou derrota. Ainda sobre a derrota para o Botafogo pela Copa do Brasil, continuo sem entender aquela do Luan com a missão de dar cobertura ao Marcos Rocha. Se fosse tempos atrás, com o atacante inteiro fisicamente, tudo bem, mas todo mundo sabe (inclusive o Micale) que o Luan atua com limitações enormes. A aquele drible que tomou no segundo gol do Botafogo mostrou bem isso.


América tem confronto direto esta noite na luta pelo retorno à Série A

Em foto do SuperFC, Enderson Moreira, que faz ótimo trabalho no Coelhão

Os americanos estão se beliscando para confirmar que não estão sonhando e que a liderança da Série B é de verdade, assim como os 10 jogos de invencibilidade. E que o futebol apresentado tem sido altamente satisfatório. Isso não é normal no cotidiano do Coelhão e que assim permaneça. Hoje, 19h15, mais uma pauleira, fora de casa, contra o Juventude, que até outro dia liderava a competição.

Mas a disputa é difícil como mostra a classificação:

CLASSIFICAÇÃO PG J V E D GP GC SG %
América-MG 30 16 8 6 2 21 10 11 63
Guarani 28 16 8 4 4 20 15 5 58
Juventude 27 16 7 6 3 21 14 7 56
Internacional 27 17 7 6 4 20 13 7 53
Vila Nova-GO 26 16 7 5 4 20 16 4 54
CRB 25 16 7 4 5 16 15 1 52
Londrina-PR 24 16 6 6 4 23 19 4 50
Santa Cruz-PE 23 16 6 5 5 19 17 2 48
Criciúma 23 16 6 5 5 16 17 -1 48
10° Oeste 23 17 5 8 4 16 15 1 45
11° Ceará 22 16 6 4 6 18 15 3 46
12° Paraná Clube 21 16 5 6 5 17 15 2 44
13° Boa Esporte Clube 21 16 5 6 5 15 17 -2 44
14° Goiás 20 16 6 2 8 17 20 -3 42
15° Brasil de Pelotas 20 17 6 2 9 19 28 -9 39
16° Paysandu 20 16 5 5 6 14 14 0 42
17° Luverdense 17 16 3 8 5 18 21 -3 35
18° Figueirense 16 16 4 4 8 20 25 -5 33
19° ABC 15 17 4 3 10 14 24 -10 29
20° Náutico 8 16 1 5 10 10 24 -14 17

Legado de verdade: o modelo que seria adotado pelo governo em relação ao Mineirão deu certo em Londres

O então governador Aécio Neves prometeu que, depois de reformado, o Mineirão seria administrado por Atlético e Cruzeiro. Na hora “agá”, estranhamente, proibiu que os clubes participassem até da licitação, e o estádio ficou para empreiteiras, com um contrato que foi um presentão para elas. Em Londres, a prefeitura entregou o Estádio Olímpico para um dos grandes clubes da cidade, o West Ham. Confira a sequência da reportagem do Estadão, sobre o legado olímpico dos Jogos de 2012. Fala também do caos do que seria o legado dos Jogos 2016:

* “Estádio dos Jogos vira a casa do West Ham na Liga Inglesa”

Prefeitura de Londres peita rivais e aluga arena ao clube pelo valor de R$ 10,5 milhões para ele mandar 25 partidas

Glauco de Pierri, enviado especial a Londres*, O Estado de S.Paulo

“Imagine se o governo do Rio de Janeiro repassasse o Maracanã para o Vasco, ou para outro time grande da cidade. Você acha que a torcida do Flamengo, por exemplo, não reclamaria e criticaria o acordo?”. Foi assim, aos risos, que Ben Fletcher, o executivo responsável pelas estratégias e pelo andamento do legado do Parque Olímpico da capital britânica, explicou a enxurrada de críticas que recebeu após o acerto entre a prefeitura da cidade e o West Ham, clube que passou a mandar seus jogos do Campeonato Inglês no Estádio Olímpico.

“Aqui em Londres temos muitas equipes grandes, todas com torcidas gigantescas. Tem Arsenal, Tottenham, Chelsea, Crystal Palace, Fulham… esqueci algum? Enfim, esse tipo de crítica a gente entende, porque envolve paixão do torcedor. Nós ajudamos apenas um time, o West Ham, e sabíamos que a maior parte da população de Londres não entenderia”, diz Fletcher. Mas os organizadores se prepararam para isso por um tempo.

De fato, o acordo entre Londres e o clube é benéfico para os ‘Hammers’, como eles são chamados. O time paga aluguel de 2,5 milhões de libras por ano, o equivalente a R$ 10,5 milhões – um valor irrisório para uma equipe que disputa a Liga Inglesa, cujo orçamento anual é de cerca de R$ 520 milhões. Pelo acordo, o West Ham pode disputar 25 jogos por ano na estádio – a equipe tem 19 partidas como mandante no torneio nacional. Nesse cenário, a Prefeitura de Londres tenta acordo com alguma empresa para exploração dos naming rights. Quando o West Ham manda seus jogos, o local chama-se ‘London Stadium’. Mesmo se uma empresa topar dar nome à arena, 40% do valor vai para os cofres do time.

“É muito difícil quando a cidade ajuda especificamente um único clube. Certamente você será criticado. Mas é melhor você ter 50 mil, 60 mil pessoas felizes a cada jogo do West Ham, do que deixar o estádio vazio, parado, e, por consequência, sem ninguém. Não é só o futebol. Teremos shows, uma série de outros eventos no estádio. E tem mais: o futebol vai atrair outra parte da população, que passará a usar e usufruir dessa estrutura. Não temos dúvidas. Essa é uma outra forma de manter o Parque Olímpico com eventos e com a população usando o seu complexo”, diz Fletcher.

Além do ‘baixo’ valor com o aluguel, o West Ham fica com o dinheiro dos ingressos e com uma porcentagem da venda de comida e bebidas nas lanchonetes oficiais da arena. Logo na entrada do estádio, o clube possui uma megastore, em que comercializa todo tipo de produto, desde camisas oficiais até uniformes antigos, flâmulas, agasalhos e outras lembrancinhas.

O guardião do Parque Olímpico conta que parte de quem critica o acordo torce pelo próprio West Ham. Diz, porém, que a bronca é mais pelo abandono do antigo local das partidas, o Upton Park – estádio onde o clube passou mais de 100 anos.

LONDRES 21/07/2017 ESPORTES / EXCLUSIVO EMBARGADO - Parque Olímpico Rainha Elizabeth, em Londres - crédito Glauco de Pierri/Estadão

Eternizado por Bobby Moore, lendário jogador da Inglaterra e maior ídolo dos ‘Hammers’, o antigo estádio era adorado pelos torcedores, inclusive pelos briguentos da Green Street Elite – a torcida organizada do clube, que leva o nome da rua do antigo estádio e que foi eternizada no filme Hooligans, que mostra o confronto entre os uniformizados com quase todos os outros adversários do país, principalmente contra a torcida do Millwall, seu maior rival.

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Quando se perde o trem da história e o verdadeiro legado de um mega evento esportivo

Daqui algumas semanas toda a grande imprensa brasileira estará falando do primeiro aniversário dos Jogos Olímpicos do Rio, a primeira Olimpíada realizada na América do Sul, que foi um sucesso esportivo, mas um desastre como legado e uma das maiores fontes de corrupção da história.

O Estadão dedicou uma página de uma de suas últimas edições, ao exemplo de Londres 2012. Lá sim, ficou um grande legado, e exemplo de como se aproveitar um evento como este para o bem de toda a comunidade. Confira:

* “Londrino tem o seu legado olímpico cinco anos depois dos Jogos”

Parque Olímpico Rainha Elizabeth vira ponto de encontro dos moradores da capital britânica, com atividades e lazer

Glauco de Pierri, enviado especial a Londres*, O Estado de S.Paulo

“Para o legado olímpico ser completo, a população precisa estar envolvida em tudo. Ou nada vai funcionar”. É assim, direto ao ponto, que Ben Fletcher, diretor de estratégias, comunicação e marketing do Parque Olímpico Rainha Elizabeth, na região leste da capital britânica, explica ao Estado o sucesso de público do local cinco anos após os Jogos de 2012. O segredo? Planejamento, execução e gestão caminharam juntos desde o início do processo. Sempre com o foco no público.

Região de Stratford, área ao leste de Londres. Ao descer da estação de metrô ou trem, quem está ali sai dentro do maior shopping center da cidade. Alguns passos depois, novos empreendimentos residenciais e comerciais já prontos e uma série de outros em obras surgem no horizonte. Ao atravessar a rua, você está dentro do imponente parque, com gente de todas as idades aproveitando os 2.500 m2 de áreas verde, lazer e esportes. O legado olímpico em Londres é realidade.

“Nós pensamos no legado para a população desde o dia em que fomos escolhidos como sede”, diz Fletcher. Londres foi eleita em julho de 2005. Além do planejamento para Olimpíada e Paralímpiada, o governo montou e executou um plano de ação que determinaria os rumos dos equipamentos e locais esportivos após a competição. “Após o fim dos Jogos, ficamos fechados porque precisávamos adaptar toda a estrutura para receber o público. Recebemos críticas, algumas diziam sobre gentrificação de Stratford. Dez anos atrás, o local era um bairro abandonado e ele se transformou. Novos empreendimentos foram surgindo, e outros vão ser construídos – alguns começarão obras em 2020. Temos agora as novas estações de trem e metrô, acessibilidade completa, shopping center ao lado do parque. São coisas que atraem os frequentadores, que passam a usar o local com frequência”, diz Fletcher. (mais…)


Outra grande atuação de Alisson e olho no Grêmio na semifinais da Copa do Brasil

Diogo Barbosa foi oportunista e soube aproveitar o vacilo de Edu Dracena e Mina, empatando o jogo e colocando o Cruzeiro nas semifinais da Copa do Brasil. Mas quem se destacou mesmo, outra vez, foi Alisson, em grande forma e distante das contusões. Participativo em quase todos os setores do campo, é um jogador fundamental ao esquema do Mano Menezes.

O primeiro tempo não foi bom como o segundo. Jogo nervoso, como era de se esperar, e o Cruzeiro só cresceu mesmo depois que tomou o 1 a 0. Seria a despedida da Copa do Brasil, mas a partir daí, empurrado pela torcida, se tornou mais intenso no ataque e conseguiu o empate que lhe garantiu a classificação.

Nas semifinais deverá topar com o Grêmio, que venceu o Atlético-PR por 4 x 0 no jogo de ida e está com a classificação quase assegurada, mesmo enfrentando o time paranaense em Curitiba na volta. Na outra chave, clássico carioca, entre Botafogo e Flamengo.