Blog do Chico Maia

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A sucessão de equívocos que levou o Atlético a esta situação difícil de acreditar

A nova história do Atlético no Independência se repetiu esta noite contra o Bahia. Domínio da partida, chances desperdiçadas e mais uma derrota em casa, a quarta em oito jogos, hoje por 2 a 0.

A grande pergunta que se faz é: o que impede o time de engrenar, tendo tantos jogadores de qualidade no elenco e um dos treinadores “emergentes” mais badalados do futebol brasileiro. Depois de tanto ver, ouvir e ler, mais a experiência adquirida em muitos anos cobrindo futebol, o que posso dizer é que estamos diante de uma sucessão de erros. A soma de tudo resultou nesta frustrante inoperância; um time que não funciona. Resultado de contratações equivocadas, somadas a jogadores do clube que já tinham algum tipo de problema, que não permitem ao treinador ter um time definido, uma base que tenha um mínimo de conjunto. Veteranos em excesso, outros com problemas físicos e vários sem qualidade técnica, que não dão conta de segurar a barra quando os titulares não podem jogar. Com o calendário apertado de sempre, sem o devido tempo para treinar, dá nisso que estamos vendo.

São nove jogadores acima dos 30 anos de idade, com o desconto para Victor, 34, idade ainda boa para goleiros. Leonardo Silva 38; Rafael Moura, 34, Fred, 33, Robinho, 33, Fábio Santos, 32, Elias, 32, Felipe Santana, 31, Roger Bernardo, 31.

Felipe Santana estava há mais de um ano sem jogar e perdeu-se tempo e pontos preciosos com ele em campo. Agora, viu-se que foi uma aquisição desnecessária, além de temerária, já que Gabriel e Bremer, pratas da casa, estão formando uma boa zaga. Infelizmente não se pode mais contar 100% com Luan, comprometido por problemas físicos. Marlone pouco ou nada somou, como era de se esperar. Danilo foi outro equívoco tão grande que já foi dispensado.

Com três competições difíceis ao mesmo tempo (Brasileiro, Libertadores e Copa do Brasil) todo treinador passa aperto, mas com um elenco sem peças de reposição ou em boas condições, vai-se para a base do “seja o que Deus quiser”. E é isso que estamos vendo no Atlético.

Os jogadores correm muito, tentam, mas têm limitações físicas, técnicas e nenhum conjunto. Quando os melhores e mais inteiros estão em campo, acontecem boas partidas, mas sempre falta alguma coisa. O resultado é comprometido por alguma falha individual ou falta de sintonia.

Sem os resultados desejados a impaciência se generaliza, os nervos ficam à flor da pele, a bola passa a queimar nos pés e nada dá certo. O ambiente se torna pesado, declarações mal dadas ou fora de hora se sucedem e quando não há lideranças fortes, dentro e fora de campo, para por ordem na casa, dá nisso que estamos vendo.


Preço dos ingressos e o custo futebol: “não é mais para as categorias menos abastadas”

Como sempre o genial Duke interpreta com os seus desenhos a realidade brasileira. Hoje no Super FC, caderno de esportes do jornal O Tempo.

A entrevista de Alexandre Kalil ao jornal El País sobre os custos do futebol continua rendendo. Só porque ele usou a palavra “pobre”. Se tivesse dito “categorias menos bastadas” não daria tanto falatório. A realidade é que, desde 2005, ele previa que isso aconteceria e com a gastança nos estádios para a Copa do Mundo de 2014 essa hora chegou. O Redação Sportv o entrevistou sobre isso e ele aprofunda em outros detalhes, inclusive com mais uma fala forte, dizendo que as empreiteiras agora faturam é em cima dos clubes de futebol, que se não sentarem para avaliar a situação com seriedade, vão se ferrar mais ainda. “O futebol brasileiro ficará no mesmo nível do uruguaio, caso os clubes não mudem o quadro que está aí”.

O Alexandre Simões e o Frederico Ribeiro foram os jornalistas que melhor “traduziram” o que o ex-presidente do Galo e atual prefeito de Belo Horizonte, disse ao El País, no Hoje em Dia:

* “Rico x Pobre: Preço dos ingressos de Atlético e Cruzeiro varia de acordo com o desempenho”
“No mundo inteiro, futebol não é coisa para pobre. Doa a quem doer. Ingresso é caro em todo lugar. Torcida dividida e entrada a preço de banana estragada só existem no Brasil. O Atlético coloca ingresso a R$ 20 e não lota o estádio. Futebol não é publico, não é forma de ajuda social”.

A afirmação do atual prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, que presidiu o Atlético entre 2008 e 2014, em entrevista à versão brasileira do jornal espanhol “El País”, no último domingo, repercutiu demais nas redes sociais.

Num tempo em que o Manchester United (Inglaterra) paga 90 milhões de euros (cerca de R$ 330 milhões) para tirar o atacante belga Lukaku do também inglês Everton – valor superior às receitas de Atlético e Cruzeiro em 2016, que foram de R$ 316,3 milhões e R$ 238,4 milhões, respectivamente –, fica evidente que futebol é mesmo coisa de rico, ao menos no maior mercado do mundo, o europeu.

Comparação
Por outro lado, a comparação do tíquete médio de Atlético e Cruzeiro na temporada atual, com os preços de 2013 e 2014, anos inesquecíveis para os torcedores dos dois lados, evidencia que, por aqui, a “riqueza” do futebol está diretamente ligada ao momento dos clubes.

O atleticano pagou, em média, R$ 62,73 para ver seu time em campo numa temporada marcada pela conquista da Copa Libertadores. Neste ano, o valor desembolsado é R$ 34,94, mesmo assim porque o ingresso na competição continental, que o Galo disputa pela quinta vez consecutiva, é duas vezes mais caro que nos outros torneios que contam ou contaram com o time de Roger Machado.
Na Libertadores, o tíquete médio do Galo é de R$ 66,80. O segundo mais alto, o da Copa do Brasil, é de R$ 30,26. (mais…)


Com nove jogos de invencibilidade, América vence em Natal e começa ganhar fôlego na briga pelo acesso

O gol do Ruy, aos 46 do segundo tempo, foi tão empolgante que arrancou uma reação mais exaltada do sempre tranquilo repórter thiagoreisbh, que retweetou do Goleada Info: “É Deus no céu e Ruy na Terra!!! Golaço Alá Messi”

No dia 14 de junho, por volta das 14 horas, fui abordado no centro de Belo Horizonte por um torcedor do América, bravo com o time que vinha de uma derrota de 2 a 0 em Goiânia para o Vila Nova e um empate, 1 a 1, com o Inter no Independência:

__Pô, Chico, senta o bambu nesse América pra nós. Time horroroso; desse jeito vai mofar na segunda divisão.

Pedi que ele tivesse paciência, pois não considerava o time tão ruim, cujo grupo ainda estava sendo montado e que confiasse no Enderson Moreira, que é bom treinador, que deveria arrumar a casa. Resignado o rapaz se foi, dizendo que não acreditava.

Pois é! Um mês depois (Ave Renato César, hehehe…) a situação é outra. O Coelhão está invicto há nove jogos e esta noite venceu o ABC fora de casa: 1 a 0, gol do Ruy, aos 45 do segundo tempo, coisa que até há pouco tempo, só acontecia com o América, mas, contra.

Desse jeito vai!

E o melhor é que começa a pegar uma “gordurinha” em relação ao primeiro fora dos quatro da zona de classificação. Tem os mesmos 27 pontos do líder Guarani e do vice Juventude, três a mais que o CRB, o quarto, quatro a mais que o Vila e o Ceará, 5º e 6º colocados, que estão com 23.

Força ao Coelhão!!!


Mais um convite à razão!

Ilustração RTP

Gente, espero não ter que voltar mais a este assunto. Se fosse um blog frequentado por crianças, tudo bem, mas não é o caso. Estamos aqui para trocar ideias; uma zoação ou outra, um papo às vezes mais acalorado, vá lá, tudo normal. Mas agressões são ridículas e inaceitáveis. E pior, ficar nessa lenga lenga, enche a paciência. Nenhum de nós tem tempo a perder. Outra coisa: aqui é pra todo mundo, de qualquer time, de qualquer viés político, social, racial, de gênero, religioso ou seja lá o que for, com todo mundo respeitando todo mundo, mesmo e principalmente nas divergências.

Acatando às várias sugestões, estou a fim de marcar um dia para nos encontrarmos, como há cinco anos, no Bar do Claytinho, na época, para uma confraternização.

Enquanto isso, faço minhas as palavras de dois “decanos” aqui do blog, a quem agradeço, o Raws Miranda e o Dudu Galomaio, à exceção do que o Dudu fala do Júlio Ávila (Mariana):

Raws:

“Eu evitei comentar até agora essa rusga de dois participantes do blog, primeiro por achar que nos adjetivos, os dois erraram. Segundo porque prezo pela amizade com o Claytinho, a quem pessoalmente se mostrou gente da melhor, terceiro porque acho o Alex um gozador de primeira e não percebi nenhum excesso que causasse tanto problema. O caso é que o fato está parecendo, principalmente pelos recém agregados a discussão, que só um lado errou, e esse papo de exclusão do blog, parece coisa de criança. Não acho que o Claytinho, foi feliz com essa ideia, agora perceber puxa saco dele querendo levar isso a frente é de doer. Vamos ser mais adultos meu povo.”

***

DUDU GALOMAIO BH

“Caros Alex e Clayton… fiquem quietos por aqui. Ninguém vai sair e vamos encerrar esse assunto… já passou… rsrs.
Se tivesse que sair alguém, que fosse essa mala sem alça do “Mariana”, que adora polemizar e provocar, nunca posta nada sadio, kkkkkkk.
Mas até ele tem o mesmo direito de todos de permanecer… então… toca o barco.

Saudações!!!”


Justiça espanhola quer a extradição de Ricardo Teixeira

Depois de prender o presidente da federação deles, agora os espanhóis querem por a mão no ex-presidente da CBF. Notícia na coluna A.Parte do jornal O Tempo:

* “Ordem de captura. A Justiça da Espanha teria emitido uma ordem internacional de busca e captura contra o ex-presidente da CBF, Ricardo Teixeira. A informação foi revelada pelo site espanhol “Cronica Global”. O motivo seria a sua participação no esquema montado por Sandro Rosell (ex-presidente do Barcelona) para desviar milhões de dólares em jogos amistosos da seleção brasileira. Segundo o site, a ordem teria partido da juíza Carmen Lamel. A decisão seria de 12 de junho, e a ordem foi dada 15 dias depois da prisão de Rosell. Se for detido, o ex-presidente da CBF não seria extraditado para a Espanha, onde é acusado de fazer parte de organização criminosa.”

http://www.otempo.com.br/hotsites/aparte


Mais um cartolão do futebol mundial preso. No Brasil eles permanecem impunes

Ángel María Villar, que também é membro da Fifa, o filho dele e mais três pessoas são detidos em operação anticorrupção. A suspeita é de que eles tenham obtido vantagens pessoais com a organização dos jogos.

Hoje foi a vez do presidente da federação espanhola. José Maria Marin mofa em prisão domiciliar em Nova York, mas só porque foi apanhado na Suiça. No Brasil a cartolagem se protege bem e permanece intocável. Notícia do site da alemã rádio Deutsche Welle Brasil, enviada pelo Sergio Utsch:

* “Presidente da Federação Espanhola de Futebol é detido”

Villar, de 67 anos, foi reeleito presidente da federação espanhola em maio, pela oitava vez consecutiva

A Guarda Civil da Espanha prendeu nesta terça-feira (18/07) o presidente da Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF), Ángel María Villar, durante uma operação anticorrupção, disseram pessoas ligadas à investigação. Villar também é vice-presidente da Fifa e presidente em exercício da Uefa.

Além de Villar, também foi preso o filho dele, Gorka, assim como Juan Padrón, vice-presidente financeiro da federação, e mais duas pessoas. Outras prisões deverão ocorrer ao longo do dia.

Os detidos são acusados dos crimes de administração desleal, apropriação indébita, corrupção, falsificação de documentos, entre outros, todos relacionados à organização de partidas internacionais.

A suspeita é de que eles tenham obtido vantagens pessoais, por meio de diversas empresas, e em prejuízo da federação, com a organização dos jogos.

Villar, de 67 anos, foi reeleito presidente da federação em maio, pela oitava vez consecutiva, para iniciar outro mandato de quatro anos depois de não encontrar oposição e sem necessidade de uma eleição. Ele comanda o futebol espanhol desde 1988.

http://www.dw.com/pt-br/presidente-da-federa%C3%A7%C3%A3o-espanhola-de-futebol-%C3%A9-detido/a-39731929?maca=pt-BR-Twitter-sharing


Com os argentinos de olho, Sassá marca no momento certo e poderá adiantar a ida do Ábila para o Boca Juniors

Diante de 39.976 pagantes Cruzeiro e Flamengo fizeram uma grande partida, com alguma superioridade carioca e o empate premiando os dois times por tudo que fizeram em campo. Sassá começou justificar o investimento feito nele. Entrou no intervalo e empatou a partida na hora certa, já que o time teria de se abrir e correria sério risco de tomar o segundo gol, no enfrentamento com o rápido ataque flamenguista.

Em Buenos Aires os argentinos, principalmente do Boca, acompanharam a partida, de olho na situação do Ábila. Depois que o Mano Menezes fez a última alteração, o jornalista Federico Nogueira twittou: “Cruzeiro ya agotó los cambios contra Flamengo y Wanchope Abila ni entró. Tercer partido en fila sin ver ni un minuto. ¿Viene a Boca?”.

Com Sassá marcando gols, o retorno do argentino ao país dele fica acertado de forma mais fácil.


Bastou jogar alguma coisa e um pouco mais de boa vontade para o Atlético vencer de virada em Goiânia

Se fosse levada em consideração a quantidade de torcedores a favor o Atlético estava jogando em casa. Dos 4.220 pagantes, muito mais alvinegros que rubros no Olímpico de Goiânia. O primeiro tempo do jogo e do Galo foi horroroso, da pior qualidade. Tanto que, direto de Fortaleza o mineiro, atleticano Paulo Cavalcanti me enviou: “Meu Deus.. Impressionante. Câimbra no olho. Um chute a gol contra o Atlético goianiense. Aliás, meio chute, que foi aquela tentativa de voleio do Marlone. O mesmo nível ridiculo de futebol apresentado contra os últimos colocados…esses caras estão querendo derrubar o Roger?? Inacreditável…”

O segundo começou pior, inclusive tomando gol. Parece que a partir daí os brios dos comandados do Roger Machado foram mexidos e eles resolveram correr mais e jogar alguma coisa. A entrada do Robinho no lugar de Marlone também ajudou consideravelmente.

Pouca coisa bastaria para resolver o problema já que o xará goianiense é ruim demais e ocupa com toda justiça a lanterna isolada do campeonato.

Fred e Elias cuidaram de marcar os gols da virada. Pelas circunstâncias, de ótimo tamanho.


Futuro próximo da presidência da república passa pelas mãos de um botafoguense, ex-gandula do Maracanã

Foto: Veja

No Brasil, raramente alguém está alheio ao futebol, possivelmente a única fonte de igualdade social neste país sacana com os seus habitantes. Junta no mesmo balaio, do mais pobre ao mais rico, do mais correto cidadão ao ladrão, pretos, brancos, amarelos, cafuzos, pardos, mamelucos, índios, ateus, agnósticos, religiosos fervorosos, árabes, judeus e seja mais o que for. Por isso é que vale a frase para explicar um pouco o futebol: “tem que respeitar”!

No jornal O Tempo de hoje, perfil muito bem contado do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, pelo Lucas Ragazzi.

* “De gandula a dono da bola: Maia é peça-chave no futuro Temer”

Tímido e pouco afeito aos estudos, Rodrigo Maia (DEM-RJ) entrou na política após fugir de um atentado

De primeira, em belo voleio com a perna esquerda, Romerito empata a partida no Maracanã: Brasil, 1; Paraguai, 1. Válido pelas Eliminatórias da Copa do Mundo do México de 1986, o jogo, realizado em junho de 1985, acendia o sinal vermelho na seleção brasileira. Com problemas de vestiário e perigando não se classificar, a equipe de Zico, Sócrates, Cerezo e Éder, treinada por Telê Santana, deixava o campo vaiada. Naquela tarde, também em campo, sofrendo com o resultado, estava Rodrigo, 15 anos. Diferente dos outros gandulas, normalmente vindos de favelas e escolinhas de futebol da região, ele é filho do então secretário de Fazenda do governo do Rio de Janeiro, Cesar Maia.

Fanático pelo Botafogo, Rodrigo, tímido, não levava jeito com esportes, mas aproveitava a influência do parente para se incluir no meio e acompanhar, de perto, os ídolos. Trinta e dois anos depois, o futebol continua presente na vida do hoje presidente da Câmara Federal, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), apelidado de “Botafogo” pelos executivos da Odebrecht em supostos repasses de caixa 2 da empresa. (mais…)


América se mantém em terceiro, Inter perde mais uma; Cruzeiro, Flamengo e Galo fazem jogos emblemáticos

O Coelho empatou em casa, mas foi contra o líder da B, o Guarani de Campinas. Nada de anormal. Diferente nesta temporada da segunda divisão nacional é o aperto que o grande da vez, o Internacional, está passando para se manter ou entrar na lista dos quatro primeiros. Perdeu outra, agora para o CRB em Maceió, 2 a 0. Ocupa a 7ª posição.

Na A, Cruzeiro e Flamengo fazem o principal jogo da rodada, 16 horas no Mineirão, principalmente com o 2 a 2 do Corinthians ontem, em casa, com o Atlético-PR. O Fla que vinha subindo, teve um baque ao perder em casa para o Grêmio na rodada passada. Se perder hoje, pode entrar em turbulência.

O Cruzeiro que andou mal, teve duas vitórias consecutivas, expressivas, e se vencer, pode embalar. O empate não alterará muito a “cotação do real”.

Situação delicada é do Atlético em Goiânia, também às 16 horas. Mais um lanterna pela frente, e a necessidade de espantar a fama neste Brasileiro de “ressuscitador” de lanternas. Menos mal que o jogo é na casa do adversário, já que o time vem decepcionando mais é no Horto. Em função da campanha fraca e dos últimos resultados, vencer hoje é obrigação. Perder é água na fervura. Empatar manterá o sentimento de frustração que toma conta do mundo alvinegro. O Atlético-GO é franco atirador, coadjuvante com o papel de elevador: subiu ano passado, descerá este ano e tentará subir novamente em 2018.

E viva o futebol!