Blog do Chico Maia

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O São Paulo vai subir de produção. Rogério Ceni sentiu e sucumbiu ao gosto do mesmo veneno que aplicou ao Ney Franco

Quando jogava e mandava no São Paulo, nos vestiários e nos gabinetes dos dirigentes, Rogério Ceni não imaginava o quanto era difícil a profissão dos treinadores. Tanto que não pensou muito para derrubar o então comandante Ney Franco do cargo. Agora sentiu e sucumbiu ao gosto do mesmo veneno.

Não tenho a menor dúvida de que o São Paulo crescerá de produção com a saída do Rogério Ceni, depois dessa quebrada de cara a experiência de testá-lo como treinador. Não que o substituto, Dorival Junior, seja uma sumidade, mas por dois motivos simples: o grupo de jogadores vai se empenhar nas partidas e Dorival é técnico feito e não um aprendiz.

Ceni manteve a arrogância dos tempos em que jogava. Continuou se achando o bom geral, o dono do time, e teve como resposta a antipatia do time. Sem falar que quis iniciar a nova atividade começando direto no time profissional, sem passar por categorias de base, sem se preparar devidamente. Como diria Renato Gaúcho, foi passar uns dias na Europa, enviou bastante fotos para o Brasil junto de treinadores famosos, contando a boa vontade de seus muitos amigos na imprensa paulista que puseram na cabeça cozida da diretoria do São Paulo de que ele já estava pronto para assumir o time principal. Houve até quem comparasse a situação dele com a do Zidane, se esquecendo que o ex-craque francês, depois que parou de jogar, ficou quase um ano como auxiliar de Carlo Ancelotti, e quase dois anos como técnico do Real Madri B, até chegar ao comando do principal.


Caso o Galo jogue alguma coisa a mais que hoje ou corra como correu contra o Cruzeiro, poderá vencer o jogo da volta pelo placar que precisa

Foto: SuperFC

Jogadores do Atlético saíram reclamando do gramado e da altitude. Prefiro lembrar que mais uma vez Robinho e Rafael Carioca não jogaram nada e o time foi aquele da maioria das partidas deste ano, sem inspiração, meio e ataque sem sintonia, e as jogadas de perigo graças ao talento individual de um ou outro. O primeiro tempo foi pior. No segundo, com as entradas do Valdívia no lugar do Robinho e Otero no de Elias, aos 16 minutos, o time melhorou bastante e deu esperanças de chegar ao empate. Aos 29, com a entrada do Rafael Moura no lugar do Fred, cresceu mais ainda, mas não o suficiente para empatar.  O dono da casa venceu todos os seus jogos como mandante, mas é correria só. Fraco. Neste 1 a 0 explorou o lado direito da defensa do Galo, onde o Alex Silva ficou perdido entre os atacantes.

Caso o Galo jogue alguma coisa a mais que hoje ou corra como correu contra o Cruzeiro, poderá vencer o jogo da volta pelo placar que precisa e seguirá na Libertadores.


Twittada do dono da MRV indica que sonho atleticano do estádio próprio está cada dia mais próximo

O que acontece às sextas-feiras e sábados costuma ter pouca repercussão popular, já que por mais que a mídia divulgue o fato, a maioria das pessoas está desligada do dia a dia, dedicada ao descanso do fim de semana. É por isso que governos e parlamentos deixam votações e divulgações de “caixinhas de maldades” para dias como estes. Nessa toada, boas notícias também repercutem pouco.

Sábado, o empresário Rubens Menin (MRV), que está prestes a entrar para a história como um dos grandes mecenas do Atlético, twittou pela manhã, esta foto extraída do google com a frase: @rubensmenin

“Será que o sonho vai virar realidade???”

É que o futuro Estádio do Galo foi incluído no mapa do Google, semana passada.

Imediatamente o autor da inclusão, André Cantini, respondeu: @AndreCantini diretamente a ele: “Dei a minha contribuição…”

ESTADIOCAMGOOMAPS

Em seguida, Diogo Soares cornetou e sugeriu, com razão: “Aí é contigo e a diretoria. Mas peço de antemão: construam no estádio um espaço popular, não precisa ter cadeiras, apenas o espaço.”

Por tudo que tenho visto e ouvido, parece que o sonho alvinegro está cada vez mais próximo de se tornar realidade.


Homenagens aos 100 anos do João Saldanha, o “João sem Medo”

Hoje ele estaria completando um século de vida. Há pouco tempo fiquei sabendo que ele era tio do Bebeto de Freitas, irmão da mãe dele. Todas as homenagens que têm saído na mídia a essa grande figura, desde sábado, são muito justas. Tive o privilégio de bater alguns papos com ele, nas coberturas de campeonato nacional, Libertadores e seleção brasileira. Uma dessas foi em Goiânia, no dia seguinte àquele escândalo das cinco expulsões do Atlético, pelo José Roberto Wright, que melaram a partida contra o Flamengo. Aos 34 minutos do primeiro tempo, com Reinaldo, Eder, Palhinha, Chicão e Osmar Guarneli, expulsos, o jogo acabou.

Saldanha ficou indignado. Na manhã seguinte, no aeroporto, cedi a cadeira para que ele se sentasse ao lado do Vilibaldo Alves, então na Rádio Capital, onde eu começava a minha trajetória profissional em Belo Horizonte. Agradecido, olhou pra mim e perguntou:

__ Qual a sua idade, meu filho?

__ 20, “seu” Saldanha!

__Pois pode procurar outra profissão porque o futebol está morrendo e essa palhaçada de ontem é um sinal bem claro disso. O negócio agora é só grana. O futebol que se lasque; está morrendo.

Em 1990 deu um jeito de escapar do hospital em que estava internado no Rio e foi para a Itália comentar a Copa do Mundo, que terminou no dia oito de julho, com a vitória da Alemanha sobre a Argentina por um a zero. No dia 12 de julho, ainda em Roma, os graves problemas pulmonares, em função do cigarro, levaram o João.

A edição brasileira do jornal espanhol El País, fez uma bela homenagem a ele, hoje, escrita pelo colega mineiro Breiller Pires. Confira:

* “Os 100 anos de João Saldanha, o técnico que atormentou a ditadura militar”

Jornalista e treinador, foi demitido da seleção às vésperas da Copa por não aceitar interferência do regime em sua escalação. Pela coragem, ficou eternamente marcado como “João Sem-Medo”

João Alves Jobim Saldanha nasceu em Alegrete, no dia 3 de julho de 1917. O guri gaúcho que chegava ao Rio de Janeiro na adolescência era um apaixonado por futebol. Entretanto, ao contrário da maioria dos boleiros de sua geração, não se enclausurava na bolha das quatro linhas. Culto, politizado e combativo, tornaria-se não somente um esforçado jogador que passou pelas categorias de base do Botafogo e, mais tarde, se tornaria técnico da seleção brasileira, mas também um ferrenho militante do Partido Comunista Brasileiro, opositor do regime militar no país. A curta carreira nos gramados fez com que Saldanha logo partisse para outro ramo em que pudesse se dedicar a sua paixão. Virou jornalista. Rapidamente se consolidou como um dos principais analistas de futebol do Brasil. Enxergava tão bem o jogo que muita gente começou a questionar se ele não seria mais competente que boa parte dos técnicos que criticava com propriedade. Tanto que o Botafogo levou a história a sério e o contratou como treinador em 1957. Mesmo inexperiente na função, estreou com a conquista do Campeonato Carioca e ficou no cargo por dois anos. (mais…)


Satisfação em participar, como convidado, do programa Meio de Campo, da Rede Minas

Obrigado ao Leonardo Faria que nos enviou esta foto, em preto e branco, da minha participação no Meio de Campo, de ontem. Impressionante a audiência deste tradicional programa comandado pelo Orlando Augusto, principalmente no interior de Minas Gerais. Todo domingo, de 21 às 22 horas, lá estão sempre convidados diferentes e gente boa.

Aí, eu à esquerda do Antônio Melane, que marcou época no Estado de Minas, sempre muito sensato e bem informado; do Orlando, que além de grande jornalista é  músico e empresário de sucesso no ramo de artigos esportivos; Toninho Almeida, que foi um grande meio campista do Cruzeiro, mas numa época difícil de se tornar dono da camisa titular, já que tinha ninguém menos que Wilson Piazza pela frente, e o Paulo Azeredo, fera da nova geração, ótimo repórter e locutor das Rádios Inconfidência e 98FM.


Bola da final do Campeonato Mineiro será leiloada em apoio ao Hospital Mário Pena

Amigas e amigos do blog, todos nós sabemos da importância do Hospital Mário Pena e sabemos da luta para a manutenção da instituição que presta inestimáveis serviços à sociedade. Os voluntários do Hospital estão leiloando esta bola, autografada, usada na final do Campeonato Mineiro 2017.
Vamos ajudar. A causa é nobre e a bola é muito bacana. Para guardar ou dar um presente totalmente único pra algum amigo ou filho. É só acessar o link:
https://www.gpleiloes.com.br/index.php?home=1&pg=leilao&idleilao=1189

O leilão já está aberto neste site. É só clicar!

Algumas informações que estão no site:

Descrição completa:

Bola autografada utilizada na final do Campeonato Mineiro de 2017. Uma valiosa parte da história do futebol mineiro pode ser sua. O clássico dos clássicos, a final do campeonato mineiro de 2017, produziu emoções e imagens inesquecíveis para os amantes dos espetáculos esportivos. A bola desta partida histórica, documentada e assinada pelos craques mais expoentes do Atlético, será leiloada em benefício de causas nobres. Você pode ser o futuro dono desta relíquia que celebra a glória do esporte mais popular do mundo. Mais que um objeto, um precioso pedaço da história dos clássicos de Minas Gerais. Participe do leilão e guarde com você a testemunha esférica de grandes emoções.

Visitação:

Os interessados poderão visitar o bem nos dias 29/06, 30/06 e 03/07, mediante agendamento no escritório do leiloeiro pelo telefone (31)3241-4164.


Elias Kalil já dizia: todo time tem que ter um bom cobrador de faltas!

O gol do Cazares mudou a história do clássico. Além do gol, ele foi o grande responsável pela reação do Atlético. Antes de ele bater a falta me lembrei do saudosíssimo Elias Kalil, que defendia a tese de que o Atlético sempre tinha que ter no time um bom cobrador de faltas, porque num lance desses pode estar a vitória ou uma derrota a ser evitada. Aos 45 o equatoriano empatou, inflamou a torcida e dois minutos depois Fred virou o jogo.

Sábio Elias! Tanto que, em determinado momento, pôs no Galo os dois melhores cobradores de falta em atividade no mundo na época: Nelinho e Éder. Tive o privilégio de ver isso, e melhor ainda, ser o setorista da Rádio Capital, no dia a dia do clube.

Até esta falta o Cruzeiro mandou no jogo. Thiago Neves abriu o placar depois de ótima criação do Álisson e outras oportunidade surgiram para que a Raposa ampliasse. O meio do Galo inexistiu; os atacantes padeciam de bolas pra levar algum perigo ao gol do Fábio e o quadro era o pior possível para o time, que perdera o Capitão Leonardo Silva, aos três minutos, em seu 299º jogo com a camisa alvinegra.

O árbitro gaúcho Daronco não apitou pênalti quando Elias chutou e a bola bateu claramente no braço do Diogo Barbosa. A maioria dos apitadores penaliza em lances semelhantes. Ele não; pelo menos neste jogo. Essa ordem de “interpretação” da FIFA é uma margem de manobra que ela ainda tem para manobrar alguma partida de interesse dela mundo afora. Absurdo dos absurdos: o jogador não tem intenção, mas se a bola pega no braço ou mão, é pênalti!

O segundo tempo foi equilibrado, morno, com o Cruzeiro tentando empatar, mas tendo pela frente um Atlético totalmente diferente de antes. Seguro e articulado. O terceiro gol nasceu de mais uma genialidade do Cazares. O danado faz lembrar, em certos momentos, o Ronaldinho Gaúcho, que não olha pra bola ao tentar driblar. Consegue olhar o marcador e o companheiro melhor colocado ao mesmo tempo. E nessa, achou o Fred, de novo, que finalmente deu o ar da graça contra o Cruzeiro.

As luzes do Independência se apagaram e muita gente se lembrou de 2013, quando aconteceu a mesma coisa no jogo do Galo contra o Newll’s Old Boys, pela Libertadores. As luzes voltaram, Guilherme fez o segundo gol e o título veio na sequência. Até hoje não entendo o motivo de alguém dizer que foi uma estratégia extracampo do Atlético.

Igual nestes 3 a 1. O que teria o sumiço das luzes com a sequência e o resultado do jogo?


Em entrevista ao Alexandre Simões, Kalil opina e faz revelações sobre o Galo, Cruzeiro, Corinthians e a estrutura do futebol brasileiro

Foto: Lucas Prates/Hoje em Dia

Foi quase uma hora de conversa, que resultou em duas páginas na edição de hoje do Hoje em Dia, um resumo no apito final da Itatiaia, ontem, e você pode ouvir, na íntegra, no link deste post:

* “Falar que tem algum atleticano satisfeito com o time seria hipócrita’, diz Kalil sobre o Atlético”

Prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil deixou a política de lado para comentar sobre a atual situação do Atlético. Em entrevista ao jornalista Alexandre Simões, veiculada no Programa Apito Final desta sexta-feira, Kalil, presidente mais vitorioso da história do clube, disse que está assustado com o momento do time. A entrevista completa está publicada na edição deste sábado do Jornal Hoje em Dia.

Para Kalil, alguma coisa não está fechando. “Agora, acho o único cara que pode sabe o que está dando errado é o presidente, que é a figura principal do clube”, disse.

“Falar que tem algum atleticano satisfeito com o time seria hipócrita. Eu não posso assistir o Atlético dando, em 90 minutos, dois chutes a gol, com o elenco que tem. Então, como todo torcedor, estou aguardando ainda com expectativa, mas estou apreensivo”, disse o ex-mandatário alvinegro.

Trabalho do Roger

Kalil também comentou sobre o trabalho do técnico Roger Machado. Disse que avaliar treinador com base nos resultados é ser ‘engenheiro de obra pronta’, mas admitiu que ainda espera evolução.

“Deve está acontecendo alguma coisa dentro do centro de treinamento do Atlético… tático, técnico, fisiológico, fisioterapêutico, médico e de preparação física que a gente não tem conhecimento. Então, nós estamos na expectativa de um bom trabalho. Essa é a verdade. Estou na expectativa que o trabalhe melhore”.

Jogos pela TV

Em razão do momento ruim do time, Kalil diz que evita ir ao estádio. Na avaliação dele, sua presença não ajudaria em nada. “Acompanho todos os jogos do Atlético, assisto todos. Quando o momento tiver muito bom, vou frequentar mais os jogos do Atlético. Mas sei que em um momento difícil a minha presença no campo, na tribuna ou no camarote, seja onde for, não vai ajudar nada a atual diretoria. Só vai atrapalhar. E a última coisa que quero é atrapalhar uma diretoria, porque sei o que represento para a torcida do Atlético”, disse Kalil, que comentou também sobre a construção do estádio do Atlético.

Ouça acima a entrevista completa:

www.drive.google.com/file/d/0B-1A8DEZBxalSGxsUXF5NDlwcjQ/view


Mais uma vez, América vence, convence e entra na zona de classificação para a Série A

Bom jogo no Independência e a demonstração de que o time está brigando de forma sustentável por uma das quatro vagas para a Série A 2018. O Coelhão fez 3 a 0 no Brasil de Pelotas, sem sustos, absolutamente dono do jogo. Renan Oliveira além do primeiro gol da partida, teve ótima atuação, mas o melhor em campo foi Bill, que armou, atacou e ainda fez o terceiro gol.

Com a derrota do Inter, em casa, para o Boa, o time comandado por Enderson Moreira passou a ocupar o terceiro lugar com 19 pontos, três a menos que o líder, Juventude. O Boa saiu da zona do rebaixamento e passou a ocupar o 10º lugar, com 15 pontos.


Equilíbrio absoluto nos jogos entre Galo e Raposa na história do Brasileirão

Excelente reportagem do Alexandre Simões, maior especialista em estatísticas e história do futebol mineiro, no Hoje em Dia, de hoje:

* “Tira-teima no clássico: retrospecto mostra empate entre Atlético e Cruzeiro no Brasileirão”

Apesar de os dois times estarem brigando no meio da tabela de classificação do Campeonato Brasileiro, um clássico entre Atlético e Cruzeiro, mesmo que no início de uma competição por pontos corridos, vale sempre muito mais que os três pontos.

O que os dois rivais vão disputar domingo, às 16h, no Independência, pela 11ª rodada da Série A, tem ainda um ingrediente a mais. Será o 65º confronto entre atleticanos e cruzeirenses pelo Brasileirão, considerando-se a unificação promovida pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF), em 2010.

E em meio século de história, pois o primeiro clássico foi disputado em 5 de março de 1967, pela extinta Taça de Prata, e terminou com goleada cruzeirense por 4 a 0, cada clube ganhou 22 partidas. Foram registrados ainda 20 empates.

Domingo, quem sair com os três pontos, além de poder se aproximar do G-6, passará a ter a hegemonia nos clássicos pelo Campeonato Brasileiro.

Hegemonias

CLASSICOS2

Cada formato do Campeonato Brasileiro tem o domínio de um dos dois rivais. E quem levou vantagem na primeira parte da história do clássico pela principal competição nacional, entre 1967 e 2002, foi o Atlético, num período dominado pelos empates, que foram 16 em 38 partidas. O Galo venceu 14 confrontos e o Cruzeiro ganhou oito.

A partir da Era dos Pontos Corridos, os empates passaram a ser raridade no clássico mineiro. Em 26 confrontos, apenas quatro terminaram empatados. Nos outros 22, foram 14 vitórias cruzeirenses e oito atleticanas.

O jogo que pode valer a hegemonia do confronto terá em campo dois especialistas, um de cada lado. Fábio é o jogador que mais disputou clássicos pelo Brasileirão, com 18 participações a partir de 2005, quando chegou à Toca da Raposa.

Capitão atleticano, Leonardo Silva completa neste domingo seu 12º jogo contra o Cruzeiro pelo Brasileirão, desde 2011, e se iguala ao lateral-esquerdo Paulo Roberto Prestes e ao atacante Marques, jogadores que mais defenderam o Galo no confronto.

Público

Um aspecto que impressiona é a queda da média de público do clássico, no Brasileirão, com o passar do tempo. E nesta década, quase quatro vezes menos torcedores vão ao confronto, numa comparação com os números registrados na década de 1960.

Os primeiros cinco clássicos pelo Brasileirão, disputados entre 1967 e 1970, tiveram média de mais de 87 mil pagantes por partida. (mais…)