Blog do Chico Maia

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Rádio Super Notícia quase no ar; goleiro sobrevivente de queda de avião vira comentarista e a paz entre os senhores do Fox

Esta é uma das peças publicitárias da Rádio Super Notícia FM, que vem sendo publicada desde domingo nos jornais da Sempre Editora e redes sociais. A emissora entra no ar dia 1º de maio. Depois de acertar coom Osvaldo Reis Pequitito, Roberto Abras, Arthur Moraes e outros grandes nomes do rádio esportivo, acertou também com o Rodrigo Freitas, conceituado jornalista ligado às editorias de cidades, política e economia. Já foi da Itatiaia e será um dos âncoras noticiaristas da rádio. Lélio Gustavo não vai mais, já que a 98 FM cobriu a proposta. Foi o primeiro efeito altamente positivo da nova emissora para o meio, ao valorizar a categoria profissional, que passa pelo pior momento da história no Brasil.

O canal Fox Sports anuncia o ex-goleiro Follman, acidentado no avião da Chapecoense, como comentarista.

FULLAMN

Melhor do que pegar um dos desses árbitros incompetentes, famosos pelas polêmicas. Sucesso ao ex-jogador que já fez sucesso na URT de Patos de Minas em um campeonato mineiro.

A “briga” ao vivo entre dois colegas do próprio Fox terminou em final feliz. Notícias que estão no portal do O Tempo:

* “Sobrevivente de tragédia, Follmann é o novo comentarista do Fox Sports”

Ex-goleiro da Chapecoense seguirá no mundo do futebol agora no campo dos comentários e da observação

Os canais Fox Sports anunciaram oficialmente nesta terça-feira o ex-goleiro Jackson Follmann como o novo comentarista da emissora. Sobrevivente da tragédia aérea com o avião da Chapecoense, Follmann já participou do programa Fox Sports Rádio, ancorado pelo jornalista Benjamin Back.

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* “Após briga ao vivo no Fox Sports Rádio, Benja e Pascoal fazem as pazes”

Desentendimento entre jornalistas aconteceu por conta do fair play de Rodrigo Caio, jogador do São Paulo

Após se desentenderem ao vivo, com direito a ‘você morreu para mim’, os jornalistas Benjamin Back e Osvaldo Pascoal fizeram as pazes no programa Fox Sports Rádio desta terça-feira.

“Depois da tempestade, vem a ‘ambulância'”, brincou Benja sobre o episódio com o companheiro de bancada. Os dois ainda se abraçaram, com direito a ‘beijinho’.  (mais…)


Honestidade do Rodrigo Caio provoca barraco, ao vivo, no canal Fox Sports

Essa atitude do zagueiro sãopaulino foi tão inusitada para padrões brasileiros que provocou um enorme bate-boca, entre o Benjamim Baack e o Osvaldo Pascoal, registrado pelo portal do O Tempo, com direito a expressões como “tonto”, “retardado” e “o senhor morreu pra mim”:

http://www.otempo.com.br/superfc/futebol/pascoal-chama-benja-de-tonto-e-retardado-ao-vivo-no-fox-sports-1.1461909


Zagueiro evita injustiça contra atacante Jô e recebe críticas até da própria torcida

O saudoso comentarista Olavo Leite Kafunga Bastos dizia que, “no Brasil, o errado é que está certo”. Realmente, e quem faz o certo costuma tomar porrada, como no caso do zagueiro Rodrigo Caio, do São Paulo, xingado por muitos torcedores, inclusive são-paulinos e até jornalistas, por ter sido honesto e evitado uma injustiça contra um colega de profissão. O caso é relatado pelo Fernando Rocha, na coluna dele que sairá amanhã no Diário do Aço, de Ipatinga:

“No país onde ministro do STF voa em avião de empresário, ou então no da presidência da Republica, e segue o jogo normalmente, o futebol não poderia ficar atrás. Mas, anteontem, foi diferente. Jogavam São Paulo x Corínthians, no Morumbi-SP, e aos 39 minutos do primeiro tempo, o zagueiro são-paulino Rodrigo Caio, assumiu junto ao árbitro ter sido o responsável pelo toque na coxa do goleiro Renan Ribeiro, livrando o rival Jô de um cartão amarelo,  que o tiraria do jogo de volta da semi-final paulista. Esta atitude do zagueiro, incomum para os padrões do comportamento nacional, onde impera a Lei do Gérson, repercute ainda em toda a imprensa e nas redes sociais, recebendo muitos e merecidos elogios”.


Lamentável no clássico entre Cruzeiro e América foi apenas o público: 4.429 pagantes para uma renda de R$ 76.955,00

Um dos jogos mais importantes do nosso futebol e ainda válido pela semifinal do estadual. E os preços dos ingressos não eram caros, variando de R$ 10 a R$ 80.

O jogo foi bom, com o América cumprindo com a sua obrigação de atacar mais, para tentar acabar com a vantagem cruzeirense. A rádio Itatiaia elegeu como melhor em campo o árbitro Igor Junio Benevenuto, que realmente apitou muito bem. Mas poderia ter dado também para o goleiro Rafael, do Cruzeiro, ou o Renan Oliveira, ele mesmo, ex-Galo, que jogou como gente grande e quase levou o América a um resultado positivo.

O time do Cruzeiro parece ter sentido a correria de quinta-feira contra o São Paulo e foi menos intenso nesta tarde. O Coelho teve ótima atuação e mostrou que está vivo na disputa.


Não faltou vontade aos jogadores do Galo. Faltou foi futebol!

 

Sim, e faltou também organização em campo. Jogo bem ruim para um início de semifinal neste 1 a 1 entre Atlético e URT. Mais uma vez o time do Roger Machado se mostrou emperrado, sem criatividade e poder ofensivo limitadíssimo. Jogou melhor o primeiro tempo e no segundo quase tomou uma virada da equipe de Patos de Minas. Rafael Moura abriu o placar, depois de ganhar um presente do zagueiro Rodolfo, aos 21 minutos. No segundo tempo a defesa do Galo retribuiu o presente, aos quatro minutos, quando Leo Silva e Gabriel ficaram na dúvida quanto a quem marcar, permitindo que Marques empatasse.

Menos mal que o treinador atleticano não colocou culpa no calor do meio do dia no Mineirão. Roger preferiu valorizar a vontade da URT, e não conseguiu explicar porque o time não engrena e continua o sistema defensivo vulnerável.


Lava Jato está chegando à imprensa, timidamente, mas está chegando

Por enquanto, peixes pequenos citados. Seria muito bom se os graúdos, barões e tubarões fossem escancarados ao público. Do portal Comunique-se:
* “Lava Jato chega à imprensa: delatores citam Carta Capital e Diogo Mainardi”
Um tema tem predominado os noticiários dos principais veículos de comunicação do país ao decorrer dos últimos dias. É a chamada “lista de Fachin”. O nome faz referência ao ministro Edson Fachin, relator da operação Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), que determinou a abertura de inquérito contra 108 personagens ligados à política brasileira. O assunto foi divulgado em primeira mão pelo site do Estadão,  em reportagem de Breno Pires. O trabalho da imprensa, porém, não tem sido apenas relatar os fatos. Uma revista e um colunista tiveram que se posicionar, pois acabaram se tornando pauta. Carta Capital e Diogo Mainardi foram citados por delatores vinculados à empreiteira Odebrecht. (mais…)


Famílias de Caio Jr., jogadores e até imprensa, na Justiça, querendo indenização da Chapecoense

Como disse o Milton Neves na BandNews FM: “Solidariedade tem prazo de validade”. A notícia não é nova, mas sempre será tema de debates. É impossível sentir o que a família de uma vítima sente e as suas motivações. O fato é que o clube catarinense continuará tendo muitas dores de cabeça por causa da opção por uma empresa aérea de fundo de quintal, como essa boliviana LaMia.

Da Folha de S. Paulo:

“A família do técnico Caio Júnior afirma que vai à Justiça pedir indenização da Chapecoense no valor de cerca de R$ 30 milhões. A ação deve ser protocolada ainda nesta semana, em Santa Catarina.

Quatro meses depois do acidente aéreo que matou 71 pessoas antes da primeira partida da final da Copa Sul-Americana, contra o Atlético Nacional (Colômbia), os parentes do ex-técnico decidiram tomar a medida.

Segundo o advogado da família, Luiz Fernando Pereira, o valor foi calculado com base em entendimentos já consolidados de tribunais sobre o assunto. A regra, de acordo com ele, é considerar a expectativa de vida do falecido e a última média salarial.

“O cálculo leva em conta que o clube tem de pagar pelo menos 70% do que o Caio ganharia se vivesse até a expectativa devida, que são mais 20 anos, além de danos morais”, afirmou Pereira em entrevista à Folha.

Caio Júnior morreu com 51 anos. Ele recebia cerca de R$ 120 mil mensais, considerando a soma dos direitos de imagem e o contrato por CLT.

Viúvas de jogadores -como Bruno Rangel, Gimenez, Canela, Gil e Ananias- têm dado entrada em ações para processar a Chapecoense na Justiça. Elas exigem revisão similar à da família do treinador. A Chapecoense e a CBF já pagaram indenizações de seus seguros aos atletas. (mais…)


Até os colegas da imprensa de São Paulo reconheceram que o Cruzeiro foi o senhor do jogo durante toda a partida

Dentro das quatro linhas e no banco, a superioridade foi gritante. Rogério Ceni é um treinador aprendiz e certamente deve ter tirado muito proveito da aula que teve do Mano Menezes nestes 2 a 0 em pleno Morumbi.

E um jogador começa a atrair as atenções de forma especial: Hudson, volante que veio do próprio São Paulo, trocado no fim do ano passado pelo atacante  Neilton, aquele que chegou à Toca da Raposa com pompas, comparado com Neymar.

HUDSON

A troca é por um ano e está muito claro que a vantagem cruzeirense foi enorme.


Fred foi o salvador, mas Rafael Moura foi quem sacudiu a torcida e por consequência o time

Até os 25 minutos do segundo tempo a sensação era a pior possível para os atleticanos. Time desencontrado, sem força ofensiva e vulnerável aos contra ataques, mais próximo de tomar o terceiro gol, do que empatar. O adversário era só correria, mas comandado por um treinador experiente que sabia explorar as deficiências defensivas do Galo, que são crônicas, há tempos: Marcos Rocha sem cobertura para as suas subidas e o miolo de zaga que não consegue evitar com eficiência os gols de cabeça.

FRED

Mas, se não vai na bola, vai na raça e Roger Machado pôs Rafael Moura em campo, provocando o início da reação alvinegra. Ele foi o motor e a inspiração para a torcida se exaltasse e contagiasse o time todo. Fred foi quem mais se beneficiou e com o faro para o gol, fez quatro gols e aliviou a barra de todo mundo, inclusive do técnico Roger, que ainda não conseguiu transformar o futebol dos talentos individuais que tem, em um time que inspire confiança.


Campeonato Mineiro começa é agora, com as mesmas esquisitices de sempre

 Estádio Bernardo Rubinger, casa do Esporte Clube Mamoré, em Patos de Minas, que não serve para receber URT x Atlético pela semifinal do Mineiro

Tecnicamente é de se esperar jogos melhores entre os quatro finalistas. A URT foi o melhor do interior pelo segundo ano consecutivo, mas se tinha alguma motivação a mais, de fazer um dos jogos semifinais em casa, empurrado pela torcida, já era, pois seu mando de campo será o Mineirão, domingo às 11 horas. Os dois estádios de Patos de Minas não atendem ao regulamento, que exige capacidade mínima para 10 mil pessoas. Dizem que o do Mamoré está sem os “laudos”.

Ridículo! E os dirigentes vêm com o velho bla, bla, bla de sempre, para enganar e iludir os torcedores. A cartolagem do interior se finge de besta para faturar um dinheirinho a mais e entrega a alma, para não dizer o jogo. Aceitas certas coisas no regulamento para poder levar vantagens como essa, por exemplo. Seu torcedor, a sua cidade e até a sua região, que se lasquem. Se quisesse fazer valer um mínimo de interesse do seu público a URT poderia mandar um jogo como este em Uberlândia, por exemplo, no Parque do Sabiá, a 222 quilômetros de distância. Certamente teria milhares de patenses e triangulinos torcendo por ela nas arquibancadas e cadeiras. Mas prefere vir para a Capital, a 400 quilômetros, encarar a torcida do Galo.

Cruzeiro e América jogarão a primeira no Independência, também domingo, 16 horas, e o jogo da volta no Mineirão.

Não dá pra cravar quem vai pra final, já que zebras são cada vez mais comuns no mundo da bola, porém, em “condições normais de temperatura e pressão”, lá vão Atlético e Cruzeiro decidir mais uma vez o estadual.

E o que ganhar iludirá a muitos torcedores campeões, que acharão que o time está pronto para brigar pelo título brasileiro. Mas não está! Nem um nem outro. Ambos terão de melhorar muito e corrigir muitas deficiências graves.