Cruzeiro e Corinthians fizeram um jogo bem equilibrado, principalmente no primeiro tempo. No segundo, em desvantagem no placar, o Cruzeiro partiu para cima em busca do empate, o que acabou não ocorrendo. Mesmo com volume de jogo muito mais intenso os chutes ao gol do Cássio foram poucos, sem grandes incômodos para o time paulista. Ábila desperdiçou a melhor oportunidade, na cara do goleiro Cássio, dentro da pequena área. Aos 46, Rafael Sobis acertou um chute quase na gaveta, mas Cássio espalmou e garantiu mais uma vitória corintiana, o que valeu a manutenção da liderança.
Nada justifica essa derrota no Independência para o lanterna da competição. O Atlético-PR ainda teve um jogador expulso aos 39 minutos do primeiro tempo. A diretoria e o técnico Roger Machado já não sabem o que dizer para explicar o que está acontecendo com o time. Na imprensa, cada comentarista, cada repórter tem uma opinião, que não combina com nenhuma outra.
Disse Mário Marra, da CBN @mariomarra: “Se formos olhar elencos e potencialidades, o Galo pratica o pior futebol do Brasileiro. Basta o adversário se fechar que o desespero começa.”
E o mesmo Marra emenda: “Não acho que é culpa do treinador. Jogadores muito badalados erram lances inacreditáveis. Isso vai minando o trabalho.”
Aí vem o Vinicius Grissi, da Rádio Transamérica e informa @ViniciusGrissi: “63 cruzamentos, 8 certos. Um desenho de um Galo sem ideias mesmo jogando 50 minutos com um jogador a mais. Derrota justa.”
Igor Assunção da 96 FM joga a toalha @Igortep: “Que jogo estranho. Mas o resultado detona o campeonato do Galo. 6 pontos em 21 disputados. E sem perspectiva de ter aquela sequência de 2016”.
Não entendi a ausência do Fred até do banco. Que história é essa de poupar um jogador como ele, caríssimo, aretilheiro, em momento absolutamente delicado na classificação do Brasileiro, jogando dentro de casa?
Felipe Santana, de novo, se acha do Franz Beckembauer e dá uma de padeiro, entregando para o adversário cravar mais uma derrota do time diante da sua torcida, que apoiou até os 45 minutos do segundo tempo. Com um zagueiro desses, o Galo quer chegar aonde?
Segunda derrota consecutiva para um lanterna do campeonato e o retorno à zona do rebaixamento. Mal demais!
Nem a informação do Victor Martins sobre o adversário do time nas oitavas de final da Libertadores, consegue melhorar o ânimo dos atleticanos: @victmartins:
* “Atlético x Jorge Wilstermann nas oitavas da Libertadores. Primeiro jogo na Bolívia e volta em Belo Horizonte.”
Treinador e jogadores que não inspiram a menor confiança. Diretoria sem saber o que fazer.
Quem perdeu em Belo Horizonte no mês passado tem uma segunda chance, de ouro em Sete Lagoas, dia 22, quinta-feira, às 19h30, no UNIFEMM. O grande jornalista, escritor e gente boa demais da conta, Xico Sá, lançará dois livros e conversará com o público, no projeto Sempre um Papo: “A Pátria em sandálias da humildade” e “O Livro das mulheres extradordinárias”.
Nesta foto, tenho a honra e prazer de estar entre o Xico (direita) e o gaúcho Diogo Olivier, na bancada do Redação Sportv, no ano passado.
Com muito prazer o blog recebeu comentário do Marcelo Bechler, excelente jornalista da nova geração, que depois de começo brilhante nas rádios Inconfidência e Globo Minas, foi para São Paulo (CBN) e pouco tempo depois se mandou para Barcelona, onde se tornou correspondente da Rede Esporte Interativo e Rádio Itatiaia.
Ele gostou daquele debate criado aqui pelo texto do Carlos Henrique sobre os treinadores de hoje: “Fala Chico! Sempre gosto dessas observações entre o novo e o antigo. O Carlos está certo quando fala que tínhamos mais craques nos times, mas acho que isso está mais ligado ao fato de em outros tempos o mercado internacional ser bem mais restritos. Hoje tem os grandes da Europa, os chineses, os clubes do leste europeu ou Oriente Médio.
Não acho que produzimos menos jogadores que antes. Às vezes pego pra ver jogos dos anos 70, 80 na internet e também tinha muito perna de Pau!
Sobre as outras considerações: internet x roliman, pipa x videogame, etc. isso sim é saudosismo. Impossível falar que as crianças hoje se divertem menos que antes. Só se divertem de forma diferente. Abraços a vc, ao Carlos e sigo acompanhando daqui!”
A Rádio Super começou oficialmente no ar hoje e em bate papo com o Pequitito o experiente repórter disse estar extremamente preocupado com a situação do alvinegro:
* “Em estreia na Super, Abras compara ‘Selegalo’ com o atual time”
Equipes tiveram um alto investimento; a de 1994, não trouxe resultados que a torcida sonhava
O radialista Roberto Abras está de volta. Ele faz parte da equipe de Esportes da rádio Super Notícia 91,7 FM, que foi lançada nesta manhã de segunda-feira, em Belo Horizonte. Em uma de suas participações pela manhã, ao lado do também contratado da Super, Osvaldo Reis – o Pequetito, o eterno setorista do Atlético comparou a equipe atual com o time de 1994, que fez um grande investimento e não conseguiu o retorno que era esperado.
“Esse time está me recordando a “Selegalo”. O diretor de futebol era Marcelo Guzella, que investiu fortemente, o presidente era Elias Kalil (sic) (Na verdade, foi Afonso Paulino, que presidiu o clube entre 1995 e 1998), o Atlético investiu em Renato Gaúcho, Gaúcho, Éder, Neto, Luiz Carlos Wink e tantos outros que a memória falha. Trouxe o (Valdir) Espinosa, que hoje é o auxiliar no Renato (Gaúcho)”, informou.
“Neste momento, o Atlético, segundo a imprensa nacional, é unanimidade. Palmeiras favorito, Flamengo… pelos investimentos que fizeram. E ai você vê na cabeça, Grêmio, Corinthians, que não fizeram investimento”, completou Abras.
Veja como foi a conversa entre Abras e Pequetito no início da tarde desta segunda-feira, em Belo Horizonte.
Em foto da Minas Arena, Ábila, que carregou o time, carrega também o Thiago Neves, na comemoração.
Esta vitória sobre o Atlético goianiense tirou a corda do pescoço do Mano Menezes e passou para o Roger Machado, como muito bem definiu o Luiz Ibirité, nosso tradicional comentarista aqui do blog, que escreveu: “Parece que a pressão sobre a queda de ‘treineiros’ vai mudar de lado um pouquinho, esta semana”.
Sem dúvida, mas nem tanto! Vai depender da sequência e da cabeça do Mano, salvo mais uma vez pelo argentino Ramón Ábila, um centroavante que resolve, mas o treinador está custando a acreditar. Erra gols como qualquer jogador da posição erra, porém, a relação custo/benefício dele é das melhores.
O adversário de hoje também é dos piores do Brasileirão, que só escapará do retorno à Série B caso o “Sobrenatural de Almeida” entre em campo a seu favor, como diria o grande Nélson Rodrigues. Mas o comandante do Cruzeiro tem uma atenuante, pois tira água de pedra. O elenco cruzeirense é limitado, desses para não correr risco de ser rebaixado, mas que para disputar o título é difícil de acreditar.
Essa foto do Globoesporte.com retrata a realidade do Atlético neste jogo e na maioria das partidas da “Era Roger”: um time caído.
Logo depois do primeiro gol do Vitória recebi mensagem do Dr. Jader Ferreira Resende, um dos grandes endocrinologistas de Minas: “Este Erazo, nem no Democrata”. Referia-se ao nosso Jacaré, que vai disputar a terceira divisão estadual deste ano, que começa dia 29.
Depois do segundo gol, outra mensagem do Dr.: “Este técnico e muito fraco. Não vamos a lugar nenhum”.
É, do jeito que estão indo as coisas, sou obrigado a concordar com o médico, “p” da vida com o time, com toda a razão. Concordo que os reservas não são lá essas coisas, de razoáveis para fracos, mas perder do jeito que perdeu para o péssimo dos péssimos que é o Vitória (salve José Luiz Gontijo), não dá pra engolir calado.
O primeiro comentário aqui no blog foi do Igor Mendes, mais revoltado ainda. Disse ele: “Time irreconhecível este do Galo jogando contra um adversário fraco. Embora com muitos desfalques, mas reservas que não sabem dar um passe de 5 metros. Dois zagueiros que na várzea tem muito melhores que eles. Valdívia e Marlone estão muito mal, enganadores; não encontra um macho no Galo pra barrar Robinho, que não ganha uma bola dividida e muito menos sua a camisa. Os que entraram são piores ainda, Danilo não tá jogando nada. Antes reclamávamos da falta de mais um zagueiro bom, um armador e um velocista, venderam um monte de atacantes e não repôs. O Galo tem sim time pra cair este ano. Tá osso!”.
Dou um crédito ao Valdívia, que além de estar chegando, no meio de pernas de pau, não tem como fazer muita coisa.
Aí vem o Danilo com o mesmo discurso do “professor” Roger: “”Deixamos de encurtar os espaços. A equipe do Vitória é rápida, caímos na armadilha deles…”
Ah, tá!
Senhoras e senhores do blog, outro comentário da melhor qualidade, agora do Valmar Azevedo, sobre a arrogância, prepotência e empáfia de muitos treinadores, possivelmente a maioria, das últimas gerações. Só baixam a bola quando começam descer a ladeira. O Valmar só se equivoca quando diz, no fim do texto que “…Juntamente com os comentaristas e críticos, são os que mais mamam no futebol…”.
Dá vontade de rir, caro Valmar, o jornalismo como profissão está em extinção; com raras exceções, os salários nunca foram tão baixos, pelo menos para quem vive honestamente da profissão. Aliás, até os da “mão molhada” estão com problemas, já que a Lava-Jato e outras operações da Polícia Federal e FBI estão chegando neles. Sem falar no medo de emissão que ronda 10 entre 10 colegas que estão empregados.
No mais, um comentário sensacional do Valmar:
* “O mais humilde dos técnicos brasileiros é Luxemburgo, que após alguns títulos dirigindo times recheados de craques, de tanto paparico começou a curar, celebrar missas, falar fluentemente diversos idiomas e fazer palestras pelo Brasil afora. Kkkk!
Felipão colocava até a polícia federal pra correr, só ficou mais humilde após os 7 x 1.
O mais cômico é Papai Joel, que escreve tantas asneiras em sua prancheta que raramente obtém sucesso e vive de multas contratuais.
O mais preguiçoso é Cristóvão Borges, uma tartaruga até pra dar entrevistas.
Givanildo é o Rei da Segundona.
O mais chorão, discurso pronto após as derrotas e um dos que mais reclama de arbitragens é Mano Meneses, que atualmente habita o telhado da Toca.
O mais intelectual e o supra sumo do futebol é Tite, dá entrevistas com voz de padre e numa sapiência de fazer inveja a Einstein.
O mais arrogante é Zagalo Vocês vão Ter que me Aturar.
O mais esquisito é Antonio Lopes e o mais metido é Osvaldo de Oliveira.
Dorival Júnior não fede nem cheira e Róger Machado é o treinador dos cones e anti calendários.
Abel Braga tem uma cara de manguaça.
Renato Gaúcho é o mais mercenário e leva Carol pra chamar atenção e despistar durante as entrevistas.
Todos tem algo em comum, quando ganham dão entrevistas sorridentes e bem humorados; quando perdem arrumam mil desculpas e soltam farpas pra todos os lados. Fazem o que os medalhões querem, senão são boicotados. Juntamente com os comentaristas e críticos, são os que mais mamam no futebol e só entram em campo após o jogo com suas mirabolantes historinhas e soluções para os fracassos intermináveis. Jogo é jogado e lambari é pescado!”
Por Walmar Azevedo
Saudosismo que nada! O futebol mudou sim. Jogadores médios de antes seriam chamados de craques hoje!
Telê Santana, comandando a seleção brasileira em 1982, com o preparador físico Tim, à sua direita. Maior técnico da história recente do futebol brasileiro.
Amigos e amigas do blog, vejam que texto legal este do Carlos Henrique, comentarista dos mais antigos aqui do blog, a quem agradeço. E ele disse uma coisa muito interessante: até Telê Santana, técnico de futebol no Brasil era “entregador de camisa”, já que tinha opções demais de grandes jogadores, em todas as posições, para escalar. A partir da “Era Telê” a coisa mudou demais:
* “Converso às vezes, com um amigo professor de Historia, muito mais novo que eu
Ele diz: você é saudosista no futebol.
Digo a ele, antigamente, nao tinha internet, cel, video game
as crianças, jogavam bola na rua, quase todo mundo
empinava pipas, ou faziam carrinhos de roliman.
Na escola todo mundo jogava bola, as crianças iam no Mineirão
e depois ficavam, comentando a torcida, as bandeiras, os times do
Rio que vinham jogar em BH.
Qualquer terreno, virava campo , a bola era costurada,
18 gomos. e a populaçao era metade de hoje.
entao surgia muitos craques, tinha campinho pra todo lado
o menino aprendia a dominar a bola no asfalto, na terra, na grama
no quintal de casa.
hoje vejo escolinhas, campos socyets, chuteiras levinhas.
tudo é mais facil
quantos gols ja fiz na minha vida na quadra de cimento
com o velho Ki-chute.
o futebol era diferente, nao tinha a preparaçao fisica de hoje
os conhecimentos taticos, exame para detectar se o cara vai estourar
c.k. nao tinha internet, monitoramento, para os atletas.
mas tinha outra coisa, alegria de jogar futebol
apareciam craques aos montes.
Todo grande time, do Brasil tinha seis 5 craques.
o tecnico de futebol, era entregador de camisa, quase todos.
jogadores como, Everton Ribeiro, Diego, Robinho
todo time tinha 3 ou 4 iguais.
o professor ride min.
mas é a verdade, vou falar uma coisa, nao vou falar de jogador top da época.
Spencer, Lola,e o Danival se jogassem hoje.
seriam titulares e badalados em qualquer time do Brasil
Antes de Telê, o tecnico era um entregador de camisa.”
* Por Carlos Henrique
Aproveito para homenagear a estes três grandes nomes da história do futebol brasileiro: Jair Pereira (esq.), Jairzinho e José Cunha. Achei a foto no blog do Cunha, pontenovense, gente finíssima, um dos maiores locutores do rádio e TV do Brasil ( http://josecunhanarua.blogspot.com/2013/10/ ). Jair Pereira dirigiu os três grandes de Minas, gente boa demais da conta, figura fantástica, com quem aprendi muito. Jairzinho, foi o “Furacão” da Copa de 1970, outra figura fora de série, e não preciso dizer mais nada.
***
Senhoras e senhores, com vocês, a coluna “Bola na Área”, do Fernando Rocha, em primeiríssima mão, já que só será publicada amanhã, no Diário do Aço, de Ipatinga. Concordo com quase tudo que opina neste texto e depois escreverei um post sobre temas semelhantes:
* “Parcela de culpa”
A verdade é que temos uma grande parcela de culpa, pois há de fato uma supervalorização da importância que os treinadores exercem sobre os resultados no nosso futebol, proveniente dos espaços exagerados destinados pela mídia à cobertura diária do trabalho destes profissionais nos clubes.
Durante os preparativos dos jogos, os verdadeiros protagonistas, os jogadores, falam pouco ou quase nada. Ao término das partidas o “professor” é o único a dar entrevista para explicar o que houve de bom ou ruim atraindo para si todos os holofotes.
Com ou por causa disso os salários dos nossos “técnicos-professores” atingiram um patamar estratosférico, muito acima da média dos principais jogadores e do que os clubes podem pagar, surgindo assim uma classe de maioria arrogante, prepotente, que se acha o bam-bam-bam de tudo, não admite a necessidade de se aperfeiçoar, estudar novas técnicas e estratégias de jogo.
Talvez isso explique porque não gozam do mesmo prestígio internacional de seus colegas argentinos e chilenos no futebol europeu, só despertando interesse de mercados secundários, como os da China, Ásia, Oriente e outros cafundós no planeta.
Neste contexto é que o técnico Mano Menezes está inserido e na última quinta-feira foi execrado pela mesma mídia que o exalta e o põe cotidianamente nas nuvens, após a derrota do Cruzeiro diante do Bahia pelo Brasileiro.
O ex-técnico Jair Pereira dizia que “a estratégia correta no futebol é a que dá certo”. Grande verdade dita por quem brilhou e conquistou muitos títulos nas décadas de 80/90 à frente dos principais clubes do nosso futebol.
Mano Menezes fez uma aposta na experiência ao improvisar Henrique na zaga, ao invés de escalar um jovem de 20 anos, Murilo, especialista da posição, porém não contava com a expulsão do volante nos minutos iniciais da partida, o que acabou comprometendo toda o esquema planejado.
Subiu no telhado
A derrota para o tricolor baiano abalou as estruturas celestes, até porque foi a segunda consecutiva, o que incomoda bastante em se tratando de qualquer clube grande.
Torcedores, conselheiros, colegas da imprensa, corneteiros em geral, passaram a pedir a cabeça do treinador, cujo gato subiu no telhado literalmente.
Mas, não são apenas os últimos maus resultados que pesam na tentativa de derrubá-lo, pois há uma forte corrente contrária ao esquema tático preferido e adotado por ele, considerado demasiadamente defensivo, na contramão do tradicional estilo que vem desde os anos 60 com aquele time fenomenal de Tostão, Dirceu Lopes e Cia.
Nesse ponto estou com o treinador, e penso que estão confundindo alhos com bugalhos, pois além de ter alguns de seus principais jogadores contundidos, casos recentes de Rafael Sóbis e Robinho, o Cruzeiro de hoje não possui craques como no passado, o que obriga o treinador adotar um esquema mais cauteloso, de acordo com a característica dos jogadores, pois milagres são cada vez mais raros quando se trata de futebol.
- No Atlético, a vitória apertada de 1 x 0 sobre o modesto Avaí, amenizou um pouco o ambiente, que andava prá lá de carregado, em razão do alto investimento e a grande expectativa criada em torno deste elenco, que não vem correspondendo com resultados positivos dentro de campo. A desculpa para justificar o mau começo no Brasileiro é o cansaço dos jogadores por conta do calendário apertado com um número de jogos excessivo.
- Trata-se de uma meia verdade, pois a diretoria e todos no clube já deveriam saber disso desde o ano passado, quando este calendário esdrúxulo foi divulgado. A montagem também apresenta anomalias, como por exemplo a contratação excessiva de atacantes – o ineficiente Marlone é um destes – quando faltam reservas para a zaga e laterais. Hoje, contra o lanterna Vitória, em Salvador, torna-se fundamental vencer para recuperar os pontos que deixou em casa na derrota para o Fluminense. Mas, não existe otimismo pela instabilidade que gera falta de confiança na equipe.
- O futebol brasileiro perdeu na semana passada um dos seus principais dirigentes, Eduardo Maluf, diretor de futebol do Atlético, com passagem brilhante também pelo Cruzeiro. Maluf foi uma referencia em todos os quesitos do ofício que exerceu com rara competência e honestidade. O Vale do Aço, especialmente a cidade de Ipatinga, sempre recebeu de Maluf, nascido em João Monlevade e radicado em Itabira, um carinho especial. Com ele no comando do futebol do Cruzeiro, e depois no Atlético, estabelecemos uma ponte de diálogo que possibilitou entre outras coisas, a vinda de grandes jogos divulgando a nossa cidade e região, além de inserir o Estádio Ipatingão no circuito do futebol brasileiro, tornando-o também conhecido em todo o planeta.
- A última vez que conversamos pessoalmente foi em 2014, quando o Atlético comandado por Levir Culpi, jogou aqui contra Criciúma (0 x 0) e Fluminense (2 x 0) pelo Brasileiro, graças ao seu apoio. Estava muito feliz e confiante de que venceria o câncer contra o qual lutou até o último momento. Vai com Deus amigo Eduardo Maluf, alguém muito especial que passou por este mundo e sempre estará presente nas nossas orações.
- “As pessoas não morrem. Tornam a ficar encantadas”. (Guimarães Rosa). (Fecha o pano!)
* Por Fernando Rocha