Blog do Chico Maia

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Zero a zero em jogo fraco, como normalmente é o primeiro embate em finais nessa fórmula

Diferentemente dos confrontos anteriores, Mano Menezes pôs o Cruzeiro para atacar desde o primeiro minuto e conseguiu acuar o Galo, que não soube armar contra ataques. Inacreditável que o Atlético não tenha dado um chute ao gol no primeiro tempo. Nem um! Mesmo tendo em campo jogadores como Fred, Robinho e Elias. No segundo, finalizou três vezes, sem tanto perigo. A entrada do Otero no lugar do Marlone melhorou o time. Não consigo entender a barração dele pelo Roger Machado. O Cruzeiro teve 60% de posse de bola, mas também não ameaçou na mesma proporção ao gol do Victor. Marcos Rocha, sacaneado por marginais na porta da Cidade do Galo, ontem, fez uma ótima partida. Robinho parecia se esconder do jogo. Cazares entrou no lugar dele e nada fez de diferente. Fred anulado completamente pela marcação cruzeirense. Thiago Neves inexistiu. Arrascaeta esteve longe de ser aquele que sempre regula contra o Galo, substituído pelo Elber, que nada acrescentou. O zagueiro Gabriel foi um dos responsáveis por este apagão do uruguaio. Jogou muito.

CAIALBERTO

Legais mesmo são esses dois aí, em foto postada pela Úrsula Nogueira no twitter antes do jogo: Caixa (esquerda) e Alberto Rodrigues.

BELCHIOR

E a homenagem do blog ao Belchior, que morreu hoje, aos 70 anos. Grande figura, compositor fantástico!


Importante do grande clássico é que os treinadores poderão contar com o que têm de melhor

O resto é “perfumaria” e palco para a cartolagem ocupar seus minutos de aparição na mídia. Indevidamente, diga-se. Essa lenga lenga de torcida única tornou-se repetitiva a partir do momento em que um oficial incompetente da nossa Polícia Militar, anos atrás, ainda no governo Aécio Neves, disse que a corporação não dava conta de garantir a segurança. Depois disso, tivemos alguns jogos com as duas torcidas, graças a oficiais que tinham coragem e disposição para provar que a PM dá conta, como sempre deu. Mas, como há alternância frequente nos postos de comando, volta e meia aparece um chefe militar que afina ou sucumbe a pressões de algum interesse externo. Cansei deste assunto, mas ele volta à pauta em quase todo Atlético x Cruzeiro.

Falando do que vale a pena, que nenhum dos treinadores venha com qualquer justificativa para um resultado negativo. Se o Atlético teve jogo pela Libertadores no meio da semana, não importa, já que, teoricamente investiu alto na montagem de um elenco para suportar o calendário que é pesado mesmo. Sempre foi. Disputar a principal competição do continente é sinônimo de grandeza, de evolução, que todo clube quer. Consequentemente é preciso competência para enfrentar este tipo de situação.

Independentemente disso, vejo o Cruzeiro mais arrumado em campo, resultado do trabalho do Mano Menezes, que iniciou essa montagem ano passado, enquanto salvava o time do risco do rebaixamento no Brasileiro. Teve tempo e pediu as contratações certas para dotar o Cruzeiro de um grupo competitivo novamente, sem gastar fortunas. Dispensou a “baciada” contratada equivocadamente no início de 2016 e pôs ordem na casa. Treinador que assume verdadeiramente as rédeas, deixando os dirigentes na função de coadjuvantes em relação ao dia a dia do futebol.


De sofrimento em sofrimento Galo vai encaminhando a classificação na Libertadores

“Atlético sofre, mas vence Libertad e assume liderança provisória do Grupo 6 da Libertadores”. Esta foi a manchete do site da Itatiaia, mas foi a tônica de todos os comentaristas e repórteres que transmitiram os 2 a 0 do Galo sobre o Libertad. Foi na base do tudo ou nada, com a entrada do Rafael Moura no lugar do Otero, na metade do segundo tempo. Aos 26, Maicossuel, que fez uma boa partida, arrancou, achou Fred perto da área que escorou para o Robinho, que fez 1 a 0, aliviando a barra de todo mundo. Com isso, ele chegou à marca de 17 gols na história da Libertadores, se igualando a Pelé, até então o maior artilheiro brasileiro na competição.

O time paraguaio quis reagir, saiu da retranca e só não empatou porque Victor voltou em ótima forma, quatro meses depois de jogar uma pelada no início das férias e machucar gravemente o ombro.

A dificuldade maior esta noite foi em função do adversário, bem posicionado em campo e muito disposto a não perder. Rafael Carioca parece ter se sensibilizado com a cobrança geral pra cima dele, já que correu demais e voltou a jogar uma partida elogiável com a camisa atleticana.

O segundo gol também saiu depois de troca de passes e Cazares chutou de bico para não perder a oportunidade.


Entre virtudes e defeitos, as opções de Mano Menezes e Roger Machado, que terão disputa à parte no clássico

Em foto/montagem do Zero Hora, os gaúchos Roger e Mano, que terão duelo à parte no domingo

Bobagens da cartolagem à parte, dentro de campo, ainda vale a pena curtir este grande jogo e esta rivalidade fantástica. Nos tempos de Ronaldinho Gaúcho, ele estaria dizendo que “agora está valendo”, mas o craque que deu seus últimos suspiros nesta condição com a camisa alvinegra não está mais aqui e nem teve um sucessor à altura. Exatamente ali onde ele atuava é que está faltando alguém para arrumar a casa, ainda que precariamente. Liderar o time, mexer com a torcida, chamar o jogo para si. As tradicionais falhas do sistema defensivo eram superadas pela quantidade de gols que o Atlético marcava, embalado pela torcida que não parava, sabedora que era, que, aquele coro empurrava o time, além de intimidar o adversário. A força da massa continua, mas dentro de campo falta uma liderança, que arme as jogadas, que entregue mais bolas na medida ao Fred, que alerte aos volantes quando a zaga ou o Marcos Rocha estiverem foram de suas posições, enfim. Só o treinador não consegue deixar o time bem estruturado taticamente. Ele precisa de um “adjunto” dentro das quatro linhas. Roger Machado está penando por isso.

Com a entrada em forma do Thiago Neves, e com o Arrascaeta jogando muito, Mano Menezes passou a ter jogadores assim, que fazem diferença, principalmente em jogos em que a qualidade técnica superior costuma decidir. O Cruzeiro fez outra aquisição que está se mostrando excelente, que é este Hudson, vindo do São Paulo. Com ele o meio campo cruzeirense ficou fortíssimo, tanto na marcação quanto na ofensividade.

A disputa dos bancos será um espetáculo à parte, com as opções que serão adotadas pelo emergente Roger e o consagrado Mano, ambos da mesma escola gaúcha, mas de perfis distintos. Com o ingrediente mais apimentado que são duas derrotas do Galo para a Raposa em 2017, o que mexe com os brios e os nervos de todo mundo, o que pode ser positivo ou negativo para qualquer um, dependendo das situações que surgirem nos primeiros minutos do confronto.


Fred em campo, e a discussão entre atleticanos e cruzeirenses apaixonados, que é igual mães discutindo qual filho é mais bonito

Alguém já disse aqui no blog. Neste aspecto, uma perda de tempo, cujo consenso jamais será encontrado. Ouvir lorotas dos dirigentes antes e depois dos clássicos é perda de tempo maior ainda. Não entro mais nessa, há alguns anos. Ouço, por dever de ofício, e lamento que tudo continue como sempre foi e assim continuará sendo. Ontem, na FMF, o Dr. Lásaro Cunha pelo Galo e o Klauss Câmara, pelo Cruzeiro se chamaram de “adversário” e “rival”. Pode um negócio desses? Profissionais e pessoas conceituados em suas respectivas atividades, em pleno Século XXI, não falarem os nomes dos clubes aos quais representam, por mera bobagem!

Como diria o mestre Rogério Perez: “cruz credo”, ou “menos gente, menos…”.

Quanto ao julgamento do Fred, que tomou três jogos, e está liberado pra jogar o clássico, nada de anormal. O Atlético se utilizou da legislação vigente em defesa dos seus interesses, como o Cruzeiro ou qualquer clube o faria. Agora é ver se o esforço valeu pena e o quanto o atacante renderá dentro das quatro linhas, já que, por enquanto, está em desvantagem nos jogos contra o seu ex-time. Diferente do Arrascaeta, que sempre regula contra o Galo.


Valeu o favoritismo da dupla que mais uma vez vai decidir o Campeonato Mineiro

Foto/montagem: SuperFC

Atlético e Cruzeiro passaram por URT e América na base do “piloto automático”, sem maiores dificuldades.

Rafael Moura se destacou nos 3 a 0 do Galo, marcando o primeiro gol, sofrendo pênalti no segundo. Mas tomou o terceiro cartão amarelo e está fora do primeiro jogo da decisão. Fred será julgado amanhã pelo tribunal pleno da FMF e tem presença incerta.

No clássico, o destaque foi Arrascaeta, com dois gols e muito bom futebol. O técnico americano, Enderson Moreira, justificou a derrota à “falta de sorte”. Nada disso caro Enderson, o seu time esbarrou em suas limitações individuais, pois teve chance clara de abrir o placar, aos 18 minutos, quando o volante Gustavo Blanco, com o gol escancarado e ele dentro da área, simplesmente furou. Mesmo assim, o destino deu mais uma oportunidade ao Coelho, na sequência do lance, mas Renan Oliveira, chutou na trave. Três minutos depois, o Cruzeiro fez 1 a 0 e ali, praticamente selou a classificação. Tivesse saído na frente, a história poderia ser outra, mas faltou competência ao Blanco e ao Renan. Nestes momentos é que se vê a diferença que a qualidade e o custo de um elenco fazem. Arrascaeta, em um lance mais difícil, se antecipou à marcação e chutou de primeira, tranqüilizando para o Cruzeiro.

Certamente teremos dois grandes jogos, numa finalíssima que não víamos há dois anos. O Cruzeiro está em melhor momento, jogando coletivamente. O Atlético ainda tenta se organizar.  Mas, este confronto é diferente e muitos fatores influem no resultado final. Determinação e controle dos nervos, principalmente.

DUKE

Duke, hoje, no Super Notícia!


O futebol e a selvageria sem limites: a triste história de uma família cujos filhos foram mortos covardemente

Foi na Argentina, mas no Brasil casos semelhantes ocorrem frequentemente. Esta foto registra o momento em que um torcedor do Belgrano era atirado da arquibancada do estádio Mário Kempes, em Córdoba, durante o clássico contra o Talleres. Estive neste belo estádio na Copa América de 2011, cuja arquibancada faz lembrar a do antigo Mineirão, bem alta, em que a geral ficava embaixo.

Notícia da Folha de S. Paulo, que conta a dramática história de uma família, que perdeu dois filhos em condições impossíveis de se aceitar:

* ‘O futebol está doente’, diz pai de torcedor atirado de arquibancada

Emanuel Balbo é jogado da arquibancada durante clássico entre Belgrano e Talleres, no sábado (15)

A história já se tornou conhecida na Argentina. O presidente da AFA (Associação Argentina de Futebol), Claudio Tapia, telefonou para Raúl Balbo. Perguntou se ele precisava de alguma coisa.

“Sim. Preciso de um filho”, respondeu Balbo.

Emanuel, filho de Raúl, morreu na segunda (17). Ele foi atirado da arquibancada do estádio Mario Kempes, em Córdoba (700 km de Buenos Aires), durante o clássico entre Belgrano e Talleres, disputado no sábado (15).

“Ele [presidente da AFA] queria ajudar. Tarde demais. Ninguém pode ajudar. Ninguém pode devolver a vida do meu filho”, disse Balbo à Folha, por telefone.

Seis pessoas envolvidas no crime já foram presas. Outras duas são procuradas pela polícia.

De acordo com a Salvemos al Fútbol (Salvemos o Futebol, em espanhol), organização não governamental que combate a violência no esporte, Emanuel foi a 318ª morte ocorrida na Argentina por violência de torcidas.

Além do crime em si, o caso mobiliza o país pela história por atrás do assassinato de Emanuel Balbo.

“O futebol está doente. A dor é indescritível. A dor de quem não consegue dormir, de quem não consegue comer. A dor de quem perde filhos por causa da violência”, completa o pai de Emanuel.

Filhos. No plural. Há quase cinco anos, Augustín Balbo, irmão de Emanuel, foi morto, atropelado por um veículo em alta velocidade que disputava racha pelas ruas de Córdoba. Os detidos pelo crime ficaram presos por um mês e, em seguida, liberados.

Emanuel viu um dos envolvidos, Oscar Gómez, conhecido como “Sapito”, na arquibancada do estádio.

Começou uma discussão e Gómez gritou que Balbo era torcedor do Talleres.

O mando do jogo era do Belgrano, time do coração de Emanuel. Na Argentina, assim como nos clássicos em São Paulo, é proibida a presença da torcida visitante.

Pessoas que estavam próximos ao bate-boca não quiseram conversa. Diante da acusação, agrediram Emanuel Balbo e o atiraram da arquibancada superior. Na queda, a vítima bateu a cabeça. Agonizando no chão, teve os tênis roubados.

“Algumas pessoas que participaram desse ato selvagem não têm antecedentes criminais. Isso é o que nos assusta. Como explicar? Como podem se comportar de uma forma daquelas quando entram em um estádio de futebol?”, questiona Diego Hak, chefe de segurança de Córdoba.

Abalado, o pai de Emanuel diz não ter assistido as imagens do filho em queda livre. E não pretende ver jamais. Assim como promete jamais entrar novamente em um estádio de futebol.

“Como alguém pode tomar uma atitude dessas contra uma pessoa que sequer conhece? Havíamos feito uma aposta para o resultado do jogo…”, confessa, ele sim torcedor do Talleres, afirmando que o perdedor no clássico compraria quatro quilos de carne para o “assado” (como é chamado churrasco na Argentina) do dia seguinte. (mais…)


A desconfiança em relação ao Atlético e a situação dos brasileiros na Libertadores

O Galo de Fred está passando da hora de inspirar confiança na temporada 2017

Gostei de ver o empenho e o futebol do Botafogo em Guayaquil, ontem, contra o Barcelona. Casa cheia, torcida equatoriana empurrando o time e o clube carioca se impondo como se estivesse jogando em casa. Perdeu um monte de gols, quase perdeu o jogo, mas saiu com um empate, 1 a 1, que acabou sendo satisfatório. No programa Redação Sportv de ontem o Carlos Eduardo Eboli, brincou dizendo que o Botafogo seria hoje “a Juventus” da América do Sul. Claro que foi uma brincadeira, que considero exagerada.

O canal ESPN fez um balanço da situação dos brasileiros na Libertadores 2017, em que destaca a desconfiança, justa, em relação ao Atlético.

* “Após metade da fase de grupos, seis brasileiros estariam nas oitavas da Libertadores; veja a situação de cada clube”

Se a fase de grupos da Copa Libertadores terminasse exatamente nesta semana, seis dos oito representantes brasileiros estariam classificados para as oitavas de final do torneio. Isto é: Botafogo, Santos, Flamengo, Palmeiras, Atlético-MG e Grêmio. Apenas os torcedores de Atlético-PR Chapecoense teriam motivos para lamentar. Todos já disputaram metade da fase de grupos e tem ainda três jogos pela frente.

Os seis citados estão na zona de classificação para as oitavas, sendo que apenas o Atlético-MG não lidera a própria chave.

Já o Atlético-PR, que está no mesmo grupo do Flamengo, é o terceiro colocado e teria de se consolar com a ida para a Copa Sul-Americana. O mesmo ocorre com a Chapecoense, que é a terceira colocada do grupo 7 da competição.

Mas quem está mais próximo de confirmar a vaga nas oitavas? Confira abaixo: (mais…)


Certamente a batata do Roger Machado está assando, mas ele não é o único culpado pela falta de futebol do Galo

O que mais incomoda no time do Atlético é que entra jogador, sai jogador, sistema tático, o mesmo ou diferente, o time não engrena. Essa derrota para o Libertad, em Assunção, seria absolutamente aceitável, caso o time estivesse rendendo alguma coisa ou dando esperanças à torcida de que poderia reverter o resultado em Belo Horizonte.

A libertadores é uma competição muito difícil, porém, quando você tem um time que inspira confiança, fica esperançoso para a partida seguinte, mesmo depois de uma derrota como essa. Quando o time é confiável, pode até não atropelar o adversário no estádio Independência, mas fica a expectativa, de que vai pressionar, vai jogar bem e pode dar certo. Mas nos recordemos o que foi a partida contra o fraco Godoy Cruz, um sufoco absoluto até metade do segundo tempo. Apesar do placar dilatado todo mundo viu que o futebol apresentado pelo Galo foi fraco.

Enquanto isso alguns jogadores vão se queimando, como o goleiro Giovanni, mais uma vez é acusado de falhar, e o zagueiro Gabriel. Realmente andam falhando, mas é tanta bola que vai e tantos atacantes cara a cara com eles, que nem o “São Victor” aguentaria. E nem o Leonardo Silva, com seus 38 de idade nas costas! A verdade é que o sistema defensivo do Atlético continua muito vulnerável. No gol do Libertad os volantes não fizeram a parte deles e o Marcos Rocha continua sem a devida cobertura. Com isso, o velho problema de levar bola nas costas prevalece!

Certamente a batata do Roger Machado está assando, mas ele está vivendo situação parecida com a dos antecessores, Marcelo Oliveira e Diego Aguirre: é um faz tudo na Cidade do Galo, em que tem de treinar o time e atuar também como diretor de futebol na gerência de vários tipos de situações que não deveriam sobrar pra ele.


Rogério Ceni deveria ligar para o Ney Franco e dizer que agora sabe o que é ser treinador de time grande

O Cruzeiro colhe a cada jogo o resultado do trabalho iniciado pelo Mano Menezes ano passado. Primeiro, arrumou o sistema defensivo, que era uma verdadeira peneira, com a chegada de jogadores de qualidade, armou o meio e amais recentemente o ataque, principalmente com a presença do Thiago Neves.

Mas, o que mais me impressionou nessa classificação do time o tratamento dado pelos companheiros da imprensa de São Paulo à situação: parecia que o classificado foi o time paulista, tamanha a força que eles deram e continuam dando ao Rogério Ceni, que tenta viabilizar a carreira dele de treinador. Falou aquela bobagem após a derrota de 2 a 0 no Morumbi (“… o que fez o Cruzeiro para merecer essa vitória?…”), se esquecendo que teria de jogar em Belo Horizonte e que teria a oportunidade de fazer o mesmo, se quisesse se classificar para a sequência da Copa do Brasil. E não conseguiu!

Jogo muito bom, porém conduzido pelo Cruzeiro, do jeito que precisava. Tomou a pressão que era prevista, sem se arriscar demais, já que não havia necessidade. Tomou gol logo de cara, empatou e ganhou mais gordura pra queimar. Tomou o segundo, segurou o placar que lhe interessava e segue na competição, enquanto o Rogério Ceni foi embora, preocupado em não ser eliminado do Campeonato Paulista também, já que precisará vencer o Corinthians. Deveria ligar para o Ney Franco, treinador que ele derrubou como jogador, e dizer que agora ele sabe o quanto é difícil ser um técnico de futebol em clube da prateleira de cima.

A propósito, o Corinthians foi eliminado pelo Inter, nos pênaltis, e um colega da imprensa paulista, muito bom por sinal, escreveu depois da rodada:

“Rogério Ceni se fortalece e Carille se enfraquece na queda de Corinthians e São Paulo…”

Aguardermos!