Blog do Chico Maia

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Verdade verdadeira do Duke!

Hoje, no Super Notícia!


O árbitro paraense Dewson Fernando Freitas da Silva foi o grande destaque do empate do Cruzeiro contra o Corinthians

Foi 1 a 1 no Pacaembu e este apitador deixou de dar pênalti absurdo a favor do Cruzeiro, quando o jogo estava 1 a 0 para o time paulista.

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O goleiro Cássio cometeu uma agressão ao Ábila e merecia inclusive a expulsão, pelo excesso de força utilizada no lance. Vi o segundo tempo, uma partida equilibrada, com o time do Mano Menezes se comportando muito bem em campo. Pelos comentários dos colegas, a primeira etapa também foi equilibrada, com o Cruzeiro senhor de si, fazendo boa partida, sem ser sufocado.

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A questão da arbitragem no Brasil é muito séria. Atuações desastrosas de alguns apitadores que só comprometem o nosso futebol, cuja credibilidade está abalada dentro e fora das quatro linhas.


Mais uma vitória do Galo em que prevaleceu o conjunto e o futebol solidário

A resistência da Chapecoense durou até os 20 minutos do primeiro tempo, quando Carlos César finalizou uma jogada que começou com o Maicosuel, passou pelo Donizete, Fred, uma furada do Pratto e chute certeiro do lateral. O time catarinense tinha ameaçado em duas oportunidades, pelo alto, em contra ataques que pegaram a defesa do Galo desarrumada. Mas o comando do jogo foi atleticano durante toda a partida, sem chances de reação da boa equipe da Chapecoense. O segundo gol só saiu aos 41, com Robinho aproveitando uma roubada de bola do Fábio Santos quase na marca do pênalti. O terceiro gol foi o mais bonito, numa troca de passes entre Robinho, Luan e Maicosuel, que concluiu com um chutaço.

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Luan tinha entrado no lugar do Pratto, mas saiu machucado, dando vaga para Clayton. Felizmente, as primeiras informações são de que não foi nada grave. Aos 45, Bruno Rangel marcou o único gol da Chapecoense.

Outra vez prevaleceu o futebol coletivo, em que o time todo foi bem, solidário. Robinho, de novo jogou muito, animado, querendo jogo. Fred foi outro gigante em campo.

Os 17.484 que pagaram ingresso lotaram o Independência, proporcionando renda deR$ 729.930,00.

 


As cores das camisas não os separam: exemplo de atleticanos e cruzeirenses que deveria ser seguido mundo afora

Tive o prazer de ver esta turma no estacionamento do Parque da Cidade, em Brasília, aguardando o ônibus para ir ao estádio Mané Garrincha. Pedi autorização para fazer esta foto. Um exemplo que deveria ser seguido mundo afora. São os irmãos Rodolfo (esq.) e Roberto, de Belo Horizonte, com os filhos André e Lara, cada qual com a sua paixão, Galo e a Raposa, em harmonia, corpo e no coração.


Mais um exemplo do esporte como inclusão social, que os cegos do poder não querem enxergar

O judô brasileiro estava passando em branco nas medalhas, até que a Rafaela Silva, ganhou hoje o ouro na categoria leve, até 57 quilos. Ela é mais um exemplo da importância do esporte como uma das maiores fontes de inclusão social no Brasil. Família pobre, moradora da Cidade de Deus, hoje é nome mundial e certamente alavancará a carreira e vida, como atleta e no futuro como professora de educação física, empresária, comentarista ou alguma atividade ligada ao esporte. Em 2012 pensou em largar tudo, depois de ser ofendida por racistas.

A Olimpíada no Brasil deveria gerar os mesmos benefícios ao país que se verificou na Austrália, que se tornou uma potência olímpica depois de sediar os Jogos de 2000, em Sidney. Mas aqui é diferente. Os políticos que estão no poder ou os que vão ocupá-lo dentro de alguns meses, continuarão convenientemente cegos, fingindo não saber da importância dessa conquista da Rafaela Silva. Caso houvesse políticas públicas voltadas ao esporte em todo o país, milhões de pessoas estariam em situação muito melhor do que estão. Mas, nas cidades, estados e união, nomeiam-se pessoas que nada têm a ver com o esporte, para as secretarias que cuidam deste setor. Apadrinhamento político e demagogia é o que predominam.


Individualismo, passes errados e oportunidades perdidas em mais um jogo sem gols do Brasil

A seleção brasileira masculina fez duas partidas contra seleções que não constam no mapa do futebol mundial sem conseguir marcar um gol sequer. Quinta-feira contra a África do Sul e nesta noite de domingo contra o Iraque. Iraque, senhoras e senhores! Agora corre sério risco de ficar de fora da segunda fase dos Jogos Olímpicos.

Um time cheio de estrelas consagradas ou emergentes que tem dificuldades de acertar passes. Desperdiçaram novamente oportunidades incríveis e parece que ainda não sabem que o futebol esporte coletivo. Individualistas correndo atrás do papel de protagonistas.

Rogério Micale esboçou passar a faixa de capitão do time para um outro jogador, mas repetiu o erro do antecessor Dunga, mesmo sabendo que o jogador não tem perfil de liderança. Também repetiu o erro de permitir que toda bola tem que passar pelo Neymar, facilitando a vida dos adversários. É só marcá-lo com eficiência que o time empaca.

As vaias hoje no estádio Mané Garrincha foram bem mais fortes que na quinta, com toda justiça. O Iraque com muita garra segurou o empate, em um jogo que teve sete estranhos minutos de prorrogação, numa colaboração do árbitro romeno Ovidiu Hategan para a seleção brasileira, que mesmo assim conseguiu marcar um gol.

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Gabriel, espantado com a ruindade do futebol da seleção


Futebol olímpico no segundo estádio mais caro do mundo

Mineiro de Caratinga, Fábio Paceli Anselmo (esq.), com o filho Rodrigo à direita, a nora Bruna e os netos Pedro e Chiquinho. De carro até o Parque da Cidade e depois de ônibus até o Mané Garrincha.

 

A seleção brasileira está cercada de carinho em sua estada no Distrito Federal para estes dois jogos pela Olimpíada. Tirando a banda podre da política que a habita, Brasília é uma cidade fantástica. Toda vez que a visito parece que é a primeira vez, sempre com visões diferentes. O estádio Mané Garrincha está entre os maiores escândalos da Copa, começando pela desnecessidade de reconstruí-lo tão grande e luxuoso, desaguando no superfaturamento e corrupção até agora impunes. De acordo com a Pluri Consultoria é o segundo mais caro do mundo: 830 milhões de dólares, perdendo apenas para Wembley que custou U$ 1,13 mi Mas isso é uma outra história. Já que o fato é consumado vamos usufruir dele da melhor maneira. Com 72 mil lugares, o novo Mané faz lembrar o também suntuoso Soccer City (94 mil lugares) em Johanesburgo, palco da abertura e encerramento da Copa de 2010. Cadeiras muito confortáveis, mas quem ocupa as fileiras da parte mais alta corre um risco danado. Sem grade de proteção, em um tombo dali, nem a alma do sujeito chega inteira lá embaixo. Pelo visto o Ministério Público brasiliense é bem mais tolerante que o de Belo Horizonte. Por muito menos o estádio Independência teve partes interditadas até que obras de segurança fossem realizadas.

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Mesmo custando a fortuna que custou o Mané Garrincha ficou com o estacionamento por concluir. A maioria do grande público que prestigiou a seleção brasileira deixava o carro no estacionamento do Parque da Cidade (de graça), que fica perto, e pegava um ônibus, ao custo de R$ 2 para chegar ao estádio em menos de 10 minutos. As filas para os ônibus eram enormes.

 

Revista na saída

Pela primeira vez experimentei uma revista de segurança na saída de um estádio. Para entrar no Mané Garrincha os jornalistas têm o número de série do notebook anotado e na saída o aparelho tem que ser apresentado para uma nova conferência. Medo que algum terrorista deixe um similar lá dentro para explodir depois. O público só pode entrar com sacolas ou bolsas se elas forem transparentes.


Na pressão de treinadores e cartolas às arbitragens, um dos motivos da decadência do nosso futebol

Há muitos anos nenhum treinador brasileiro figura na prateleira de cima do futebol mundial. Quando estiveram lá, duraram muito pouco e queimaram o filme dos colegas, que nunca são chamados para comandar algum grande da Europa. Tomar de sete da Alemanha no Mineirão, ser eliminado na primeira fase da Copa América, contra Peru, Equador e Haiti, não chegar nem perto do título das três últimas Copas gera consequências. As causas são várias, por exemplo: a pressão sobre as arbitragens. Dorival Junior reconheceu os méritos do América, mas reclamou e pressionou muito a arbitragem. Tanto que logo depois do gol americano foi marcado um impedimento do Vitor Rangel que não existiu. Por essas e outras o futebol brasileiro está decadente. Treinadores e dirigentes querem ganhar a qualquer custo e toda pressão sobre as arbitragens faz parte da “tática”. A qualidade do que é apresentado dentro de campo fica em segundo plano. A CBF cheia de incompetentes e seus cartolas só pensam em ganhar dinheiro e se segurar no poder. Uma grande parte da imprensa se omite nas discussões de temas fundamentais como este e outros, por excesso de amizade ou interesses comerciais. Paulo Roberto Falcão, por exemplo: foi um grande jogador, muito bom comentarista e sempre muito educado com todos. Enquanto o time dele perdia em casa, de 1 a 0, para o Fluminense, ele quis pressionar e fui expulso. Treinador não é a praia dele, como está demonstrando novamente no Inter. Mas, conta com uma boa vontade da maioria da imprensa, que treinador nenhum do país conta.


Vitória do América sobre o Santos foi a primeira da história e mostra que o Coelho tem jeito

Em foto do ESPN, Juninho, autor do gol e o técnico Enderson Moreira

Tão importante quanto os três pontos, essa vitória do América sobre o Santos resgata a autoestima dos jogadores e torcida. Evidencia o acerto da contratação do Enderson Moreira e mostra que o elenco americano não é tão ruim para estar na lanterna isolada do campeonato. Com o novo técnico foram quatro jogos: derrota fora de casa com ajuda do árbitro para o Flamengo, empate em casa com o Grêmio, jogando bem; empate injusto com o Sport em Recife, que contou com outro erro absurdo do apitador e vitória sobre o então líder do Brasileiro, Santos, pela primeira vez na história.


Ótima justificativa para o alto preço da festa olímpica, e de qualquer festa!

Senhoras e senhores, eu gostaria de ser o autor deste texto. Mas não teria competência e nem saberia fazer essa genial combinação de ideias. Simplesmente sensacional! Provoca o exercício do raciocínio, e com uma poesia digna dos grandes escritores do país.

Não conheço o Adolfo Mantuano, nem sei a profissão dele, nem de que cidade é. Mas agradeço-o duplamente: por prestigiar o blog há tempos, como leitor e comentarista, e por esta joia que nos enviou hoje e repasso com prazer a vocês. Ele fala sobre as muitas reclamações do preço de tudo que envolve a Olimpíada, inclusive do que é vendido nas arenas, estádios e Parque Olímpico em si, comparando com outras festas, do nosso dia a dia, como casamento e tantas outras. Me enquadrei em várias situações descritas por ele e certamente você também se enquadrará em alguma. Confira e comente!

* “Muitos casais de esforçam para celebrar junto com seus entes queridos o momento em que estão oficializando a sua união. E festa de casamento custa caro, muito caro. Qualquer salgado custa 50% mais, porque no preço está embutido o “valor da emoção”. Sempre existem aqueles que criticam o preço da festa, que ficam indignados com os gastos. Mas estão lá, revendo parentes e amigos, comem, bebem e criticam. Existem os mais “gananciosos” que aguardam, sentados em suas certezas, o dia do fim da união. Torcem para a separação para poderem proferirem a célebre frase: “de que adiantou a festança se agora estão separados?”. Não percebem que não se alcança a felicidade com a infelicidade alheia, porque é impossível ser feliz sem a busca. Felicidade é momento. Namoros são terminados, noivados são desfeitos tal qual casamentos. Mas há uma diferença: o momento eternizado. Se há divórcio é porque o objetivo do casamento não foi alcançado. Mas há que se entender esse objetivo é constante, longo. Logo, se vivido um ano ou anos, o momento da separação encerra a caminhada, mas não apaga o caminho percorrido. Portanto a festa de casamento, cara e trabalhosa, possui seu lugar no momento não só do casal, mas de todos que com eles celebraram. Então, aqueles que foram escolhidos para ali estarem, podem escolher como querem serem lembrados, e lembrarem aquele momento. Podem se divertir ou passar a festa reparando detalhes e custos, deixando de aproveitá-la.
Desde criança ouvia, a cada Olimpíada, que o Brasil era extremamente atrasado e não realizaria uma nunca. Não teríamos outra Copa. Pois em dois anos, tais eventos estão aqui, em nosso país. Que continua atrasado e com muitos problemas sociais, estruturais, políticos. A corrupção persiste. Falta muito para acabar com todos esses problemas, o caminho é longo. A Olimpíada do Rio não estabelecerá, infelizmente, o fim desses problemas. Mas trará momentos que serão eternizados. Tal qual a Copa também trouxe. Trouxe sim! Mas existem os que só se lembram do 7×1. Só se lembram do “maracanasso”. Coitado do Barbosa!
Eu gostei muito da abertura! Linda, simples, tocante e contagiante. Emocionante!
Momentos especiais!”

Adolfo Mantuano