Blog do Chico Maia

Acompanhe o Chico

Relação custo/benefício da possível venda do Lucas Pratto, antes e agora

A tal janela internacional está para fechar. Amanhã, para a China. Se o Pratto não foi vendido até agora, que fique para tentar ajudar o Atlético a atingir pelo menos um dos objetivos traçados para este ano. Até agora, perdeu a Libertadores e até o Mineiro. Do jeito que está indo, até a volta à Libertadores de 2017 poderá ser perdida também.

Obrigado ao Ramiz Bretas que nos enviou este interessante comentário:

“Caro Chico Maia,

negócio de Jerico ao que parece.

A proposta pelo Lucas Pratto no início do ano (fevereiro) eram 17 milhões de EUROS com o euro acima de R$4,00. Seriam quase 80 milhões de reais.

Gabigol, hoje, tem proposta de 20 milhões de EUROS, com o Santos tendo direito a 30 milhões de reais referente a 40%. Lucas Pratto teve proposta de 7,5 milhões de EUROS com o Galo tendo direito a 80% do valor. Vamos lucrar menos com 80% de um Lucas Pratto que o Santos com 40% do Gabigol.

Minha esperança era o Nepomuceno ter aceitado a proposta para entregar agora, na abertura da janela. Parece que me enganei. Não entra na minha mente perder um negócio destes. Como o Maluf deixou um negócio destes passar?

Agora, fala sério, tem base?  É pra morrer de ódio mesmo, sem dó.

Ahhhh, a diretoria foi bem intencionada. De bem intencionado o inferno está cheio.”


Paulo Autuori não cede à pressão do Galvão Bueno na defesa dos jogos às segundas-feiras

Obrigado ao Pedro Vitor, que comentou no blog, logo após Cruzeiro 0 x 3 Atlético-PR:

* “… Gostei mesmo foi da entrevista do Paulo Autuori após a partida para o Galvão Bueno. Ele disse que as partidas as segundas atrapalha ainda mais o já conturbado calendário brasileiro. E mesmo o Galvão insistindo , Autuori não cedeu a pressão e deixou seu ponto de vista no ar.

Entrevistas após o jogo diretamente pra rede Globo no caso a Sport TV no programa Bem Amigos. Os jogadores sem tomar banho bem no clima do jogo, que que o dinheiro não faz hein!?”

***

O comentarista de cinema e TV, Odair Brazil, deu detalhes do diálogo no programa:

“…Galvão anunciou a entrada ao vivo de Autuori com empolgação, dizendo que o programa — por também ser na segunda — tinha dado sorte para o Atlético Paranaense. E aí já veio o balde de água fria: “Perdão por eu colocar as coisas. Você me conhece já há algum tempo e são situações conceituais. Acho importante que haja um contraponto, uma divergência de ideias. Não tem nada com o lado pessoal. Mas sou do tempo em que a gente tinha certeza sobre os dias dos jogos e que não existiam jogos segunda, terça, quarta, quinta, sexta, sábado e domingo. Minha preocupação com o futebol brasileiro é a vulgarização que está ocorrendo”.

Galvão, que já criticou várias vezes a CBF no ar, dessa vez defendeu a entidade: (mais…)


Rogério Corrêa lança o livro “Uma Escola em Jogo”, literatura e esporte na próxima terça-feira

Rogério Corrêa na estreia do ex-árbitro Paulo César Oliveira como comentarista, e o ex-jogador Juninho Pernambucano, na Arena das Dunas, antes de México x Camarões, pela Copa de 2014

Parabéns ao Rogério Corrêa, que agora ingressa também na literatura. Competente e dedicado que é como jornalista, certamente terá o mesmo sucesso que alcançou como locutor e apresentador. Atualmente na Globo, foi o criador do Alterosa Esporte e tive o prazer de trabalhar com ele na Band, quando sucedeu o Flávio Carvalho no comando do Minas Esporte.

JOSEALVES

Junto com o escritor José Santos (acima), Rogério lança dia 19, próxima terça-feira, às 19h30, no Café do Centro Cultural Minas Tênis Clube, Rua da Bahia, 2.244, o livro “Uma Escola em Jogo” (SESI-SP Editora), numa edição especial do “Sempre Um Papo”, conversando com o público e depois autografando a obra.

Publicado pela SESI-SP Editora, o livro tem 250 páginas e mais de 100 ilustrações do Quanta Estúdio. Teve o design do Estúdio Negrito e a edição de Rodrigo Faria e Silva.

“Uma Escola em Jogo” junta literatura e esporte ao ensinar regras de onze modalidades e mostrar os segredos para a criação de diversos tipos de poema. No livro, dois professores e seus alunos se unem contra o fechamento de uma escola. Um vilão incansável, Jacinto Capilé, faz de tudo para atrapalhar. (mais…)


De Vanderlei Luxemburgo a Rogério Micale, passando por Mano Menezes, Copa BH revela treinadores, também!

Em foto do Uol, o Vasco, dirigido pelo ex-jogador Sorato (direita, na fila do meio), campeão de 2013 ao vencer o Vitória-BA por 1 a 0 na Arena do Jacaré

Boa reportagem do site da Federação Mineira de Futebol:

* “Fora das quatro linhas: Taça revela técnicos para o mundo”

Conhecida como celeiro de craques, durante seus 32 anos de disputa, a Taça BH também revelou muitos treinadores ao futebol. Além proporcionar que atletas de base surjam como potenciais craques, técnicos brasileiros também construíram suas carreiras profissionais a partir da disputa da competição. Como exemplos, é possível citar dois treinadores que estão em evidência na atual temporada: o técnico da Seleção Brasileira Olímpica, Rogério Micale, e o comandante da Seleção Brasileira Sub-17, Carlos Amadeu, já participaram da Taça BH em outras edições comandando clubes nacionais.

Rogério Micale, vice-campeão mundial sub-20 com o Brasil em 2015 e que há dias convocou a Seleção Brasileira para os Jogos Olímpicos Rio 2016, já levantou o caneco da Taça pelo Atlético em duas oportunidades, 2009 e 2011. “Trata-se de um dos maiores torneios de base do futebol brasileiro. Uma competição que nos apresenta várias escolas e, por isso, atletas e treinadores se preparam com muita dedicação para a sua disputa. Já cheguei a três finais, campeão em 2009 e 2011 e vice em 2014. Uma bagagem que alavancou a minha carreira e carrego com um carinho muito grande”, afirmou o técnico da Seleção Olímpica.

Carlos Amadeu, vice-campeão pelo Vitória em 2013, hoje comanda a seleção nacional sub-17, e mais uma vez vai acompanhar a Taça para a próxima convocação do grupo. Ele esteve em Belo Horizonte na última edição do torneio e observou de perto o maior número de atletas que conseguiu para convocar a Seleção Brasileira para o Mundial da categoria no Chile, em 2015.

Veja abaixo outros treinadores que também fazem parte da história da Taça BH e quais equipes treinaram pela competição de base nacional.

Rogério Micale – Campeão em 2009 e 2011 pelo Atlético, atualmente na Seleção Olímpica;

Carlos Amadeu – Vice-campeão com o Vitória em 2013, atualmente Seleção Brasileira Sub-17;

Marcelo Oliveira – Treinou o Atlético, atualmente comanda e equipe profissional do clube;

Mano Menezes – Treinou Juventude e Grêmio;

Vanderlei Luxemburgo – Treinou o Fluminense;

Marquinhos Santos – Campeão com o Coritiba em 2010, atualmente no Fortaleza;

Guto Ferreira – Treinou São Paulo e Internacional , atualmente no Bahia;

Ricardo Drubscky  – Treinou o América, atualmente no Anápolis-GO;

Ney Franco – Treinou o Cruzeiro;

Enderson Moreira – Treinou o Cruzeiro.

http://fmf.com.br/VerNoticia.aspx?e=74B3E0C4CCC1AD19AC5786011A0DE4E3


Alô Polícia e Ministério Público: Allano está sendo vítima de racismo em rede social

Foi logo após o jogo contra o Atlético-PR. Ainda bem que outras pessoas contestaram e pediram respeito logo em seguida à postagem desse infeliz.

E faço minhas as palavras do escritor/jornalista Eduardo Murta:

* “Isso só prova que, pra usar um termo que você gosta, temos ‘cabeças cozidas’ em qualquer torcida. Me lembro que no ano passado, o Jemerson foi vítima de injúria racial.

O caso do goleiro Aranha foi emblemático no jogo entre Grêmio e Santos porque as câmeras flagraram uma das agressoras, se lembra?

Mas a punição é pra lá de branda. Não é configurada como racismo, cujo crime é inafiançável, mas como ‘injúria racial’. E recordemos situações comuns na Espanha, como as de Neymar.

Enfim, temos de ter tolerância zero com os intolerantes, não acha?”


Com gestos aparentemente simples Tite vai conquistando a simpatia geral como treinador da seleção brasileira

Em foto do SuperFC, Tite na tribuna do Mineirão, com Carlos Alberto Silva (cabelos brancos) e Rogério Micale

Comparece a grande número de jogos do Brasileiro, atende a torcedores, imprensa, dirigentes e colegas dele de profissão, sem barreiras ou frescuras, responde com simplicidade a todas as perguntas e acima de tudo valoriza a nova e as antigas gerações de treinadores, já que todos têm a contribuir.

Neste Cruzeiro x Atlético-PR no Mineirão ele assistiu o jogo com Rogério Micale à sua direita e Carlos Alberto Silva à esquerda. Consideração com o comandante da seleção olímpica e com um treinador mineiro, que iniciou uma renovação importante na seleção brasileira no fim dos anos 1980. Perguntado sobre isso, respondeu: “Pedi ao professor Carlos Alberto Silva para vir aqui e dar um abraço. Ele teve uma influência muito grande na minha conduta como caráter. Ele tem a experiência e o know-how. Estou me reciclando, pois tenho experiência de clube e não de seleção. Vim pegar essa experiência com o Carlos Alberto”.

Sobre essas observações nos jogos do Brasileiro, ele dá esperanças a todos os jogadores ao dizer: “Todos estão sendo observados, independentemente da idade. Tanto um jovem como Otávio, do Atlético-PR, ou experientes, como Fábio ou Henrique, do Cruzeiro, estão sendo observados. Não estou avaliando quem é melhor, mas sim, o momento melhor de cada um. Pode ser que um esteja num momento melhor e só depois é que esse jogador ganhará um status importante. Estamos avaliando aspecto técnico e físico. Meu papel é de técnico, mas muito mais de selecionador. O acompanhamento de todos os atletas é importante, não só em vídeo, como in loco. É importante sentir a atmosfera e o clima em um jogo, pois são diferentes quando se está in loco”.

Ou seja, tudo diferente do que o antecessor Dunga fazia.


No vexame cruzeirense em casa, valeu o exemplo de caráter do zagueiro Bruno Rodrigo

O Cruzeiro fez um primeiro tempo muito bom, obrigando o goleiro Weverton a se desdobrar e se tornar o melhor em campo, mas se descontrolou completamente ao tomar o primeiro gol do Atlético-PR, aos 19 minutos do segundo tempo. Outro erro de cálculo do experiente zagueiro Bruno Rodrigo, que tentou recuar uma bola para o Fábio.

Os 32.042 pagantes que tentaram empurrar o Cruzeiro pareciam não acreditar quando o André Lima fez 2 a 0, três minutos depois. Allano, que entrou no lugar do Ariel Cabral, voltou a ser o bode expiatório, sendo vaiado toda vez que pegava na bola.

Uma covardia, explicável, porque a paixão da maioria dos torcedores passa por cima de qualquer bom senso. Tanto que, Bruno Rodrigo, numa atitude digna, pediu nas entrevistas depois do jogo, que não faça isso com o rapaz, porque o culpado dessa daquela situação era ele e não o Allano ou o Bruno Viana.

Aos 34, André Lima sacramentou a vitória paranaense, botando mais lenha na fogueira cruzeirense.


Marginais infiltrados na torcida do Flamengo fizeram mais uma vítima na BR-040

Obrigado ao empresário das redondezas de João Pinheiro e Três Marias, Wagner Freitas, que nos escreveu:

* “Caro Chico,
não fiquei atento aos marginais disfarçados de flamenguistas e ontem de madrugada pararam três ônibus em nosso posto, no distrito de Luislandia do Oeste, entre João Pinheiro e Três Marias e saquearam o restaurante, levaram tudo que queriam. Chamamos a policia, mas foi em vão, apenas dois polícias que chegaram rápido, mas não puderam fazer muita coisa! Estou indignado! Até BH tem no mínimo mais três postos da Polícia Rodoviária Federal e ninguém fez nada! Até quando aguentaremos isso, quem trabalha fica à mercê dos bandidos!!
Sou seu seguidor, vi seu post e achei que nada ia acontecer conosco! Perdi mais feio que o time do Galo!”.

***

Lamento pelos prejuízos!


A ladeira abaixo americana e os méritos de Portugal e Cristiano Ronaldo

Pela TV, dividi as atenções a partir das 16 horas para ficar de olho nos dois jogos.

Lamentavelmente vi um América impotente contra o time reserva do São Paulo, que jogou apenas para o gasto. 

A zaga com Leandro Guerreiro e Roger parece jogar em “câmera lenta”, enquanto os adversários correm.

SPAFC

O jovem Roger imita o Davi Luiz no cabelo e ao levantar os braços o tempo todo, reclamando de alguém ou alguma coisa.

Ao mesmo tempo, Portugal se recuperava da perda em casa para a Grécia em 2004, ao ganhar a inédita Eurocopa, em Saint Dennis, da França, um time bem melhor. O futebol português e Cristiano Ronaldo merecem. E mesmo sem o maior craque em campo, o time correspondeu.


O Galo ainda não acordou para o jogo desta manhã contra o Flamengo

Autor dos dois gols do Flamengo, Felipe Vizeu é cria da base do América, que está na justiça contra ele para receber indenização como formador, segundo informação do companheiro Thiago Reis, da Itatiaia.

No estádio mais caro da Copa do Mundo de 2014, palco da estreia do Brasil nos Jogos Olímpicos dia 4 de agosto, péssimo gramado, o Atlético só esboçou acordar depois que tomou o gol do Flamengo, aos 12 do primeiro tempo. Com Patric no lugar de Cazares, que se contundiu no aquecimento; Carlos na vaga do Fred, suspenso, a reação só poderia ficar no esboço mesmo. O time já está sem o Lucas Pratto há um bom tempo, mas o Flamengo também entrou sem o peruano Guerrero e Emerson Sheik

Marcelo Oliveira poderia ter começado com Maicosuel, mas ele só entrou no segundo tempo, no lugar do Patric e o time melhorou muito, até os 11 minutos, quando um novo sono do miolo de zaga e do goleiro Victor facilitou a vida do Vizeu, que marcou o segundo dele no jogo. Antes, aos seis minutos, Marcos Rocha se machucou e Carlos César entrara no lugar.

Um detalhe interessante sobre esse promissor Felipe Vizeu: cria da base do América, que está na justiça contra ele para receber indenização como formador, segundo informação do companheiro Thiago Reis, da Itatiaia.

E imaginar que o Flamengo contratou o decadente Leandro Damião para a mesma posição.

Marcelo Oliveira ainda tentou dar mais força ofensiva ao time, com Hyuri no lugar do Clayton, mas em vão. Foi como trocar seis por meia dúzia. Aliás, Clayton ainda não justificou o alto investimento do Galo na contratação dele. Nada a ver com a promessa que se despontou no Figueirense. Robinho também ainda não mostrou muita coisa do grande futebol que sempre teve.

O baiano Marielson Alves Silva apitou bem, e seus auxiliares Alessandro Rocha de Matos, também da Bahia e Bruno Raphael Pires, de Goiás, trabalharam muito bem. Nesta derrota, os atleticanos só podem reclamar mesmo do fraco desempenho do time. Mesmo com tantos desfalques era de se esperar mais futebol dessa turma.