Continua fechada a caixa preta dos estádios da Copa. Esta é a Arena das Dunas, em Natal
O companheiro José Luiz Gontijo twittou: @joseluizgontijo
“Minas Arena tem contrato com o Estado e não fica com prejuízo, Tem um máximo garantido por mês para administrar o Mineirão. Sorry!”
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Pois é!
Os demais estádios que eram públicos e se tornaram propriedades das empreiteiras estão complicados. Uns vazios, outros já sendo reformados, e outros endividaram as empreiteiras. Algumas se apertaram por causa da descoberta do esquema de furtar a Petrobras. Outras estão dando um jeito de se safar do abacaxi. Os clubes, razão de ser da existência destes gigantes luxuosos, pagam fortunas para jogar lá e a maioria cai fora. Os torcedores, razão de ser dos clubes e do próprio futebol, são obrigados a pagar ingressos que custam os olhos da cara, como “nunca antes na história deste país”.
Mas, como disse o Gontijo, o Mineirão, que em princípio seria administrado por Atlético e Cruzeiro (promessa não cumprida pelo então governador Aécio Neves), não dá prejuizo às empreiteiras “donas” porque a Parceria Público Privada – PPP – criada para tal finalidade, garante a elas um valor mensal que lhes cubram.
A antiga oposição aos tucanos em Minas tentou uma CPI na Assembleia Legislativa que foi barrada. Agora, na situação, não quer saber mais de CPI. E vida que segue, porque aqui é Brasiiiiiiiiilllll!
Importante lembrar que quase todas as empreiteiras que construiram estádios para a Copa de 2014 estão enroladas na Operação Lava-Jato/Petrobras.
Ou seja, quase todo o mundo político no mesmo balaio, enfiando a mão no bolso de quem paga impostos!
Notícia no Uol:
* “OAS diz que vai colocar à venda Arena das Dunas e parte da Fonte Nova”
O grupo OAS, conglomerado empresarial do ramo da construção civil que protocolou nesta terça-feira um pedido de recuperação judicial por uma dívida de R$ 8 bilhões, anunciou que irá colocar à venda sua participação nos grupos que controlam dois estádios construídos para a Copa do Mundo de 2014: a Arena das Dunas, em Natal, e a Arena Fonte Nova, em Salvador.
No caso do estádio potiguar, a OAS Arenas S.A. controla 100% das operações, tendo fechado um contrato de 19 anos para operar a Arena das Dunas, pertencente ao governo do Rio Grande do Norte. Já em Salvador, a mesma empresa do Grupo OAS detém 50% da empresa Arena Fonte Nova Participações, que é dona da concessão de operação do estádio por 35 anos.