Foto: @Staff_images/Cruzeiro
E apesar de toda a pressão dos dois times, inclusive dos bancos, a arbitragem soube conduzir a contento a partida.
No primeiro tempo as duas melhores oportunidades foram perdidas pelo Patrick, para o Atlético.
No Cruzeiro, a saída do Gasolina, machucado, foi ótima, com a entrada do Wallisson, volante, improvisado na lateral direita, que melhorou sensivelmente a Raposa.
Precisando vencer, o Cruzeiro se mandou para o ataque logo no inicio do segundo tempo e se aproveitou de contra ataque fulminante para abrir o placar, por meio do Bruno Rodrigues. No início do lance havia duas bolas em campo, mas Mariano mandou uma para fora e parece que o árbitro nem viu.
O sistema defensivo cruzeirense estava perto da perfeição, do tipo que só uma jogada individual para resolver. E aí surgiu a falta que o Hulk bateu com perfeição, de longe, sem ângulo, porém, na gaveta do Rafael Cabral.
Destaques no Cruzeiro: a dupla de zaga, Reinaldo e Eduardo Brock, o volante Ian Luccas e o atacante Wesley.
No Galo, também a dupla de zaga, Jemerson e Bruno Fuchs, o meia Edenilson, e pra variar, Hulk.
Foto:Hulkparaibaoficial
Os dois treinadores mexeram bem, nos momentos certos, e o empate foi justo.
A segurança falhou feio, permitindo que torcedores entrassem no estádio com bombas. Uma explodiu perto do Rafael Cabral e outra perto do Pezzolano. Muitos copos, sapatos e chinelos jogados no gramado e duas vezes, bolas jogadas no gramado no decorrer da partida.
Coisa rara no futebol brasileiro, o árbitro Paulo César Zanovelli não se escorou no VAR para apitar. Personalidade e ótima condição física do que acompanhou de perto todos os lances duvidosos e teve pulso para conduzir bem a um jogo de nervos à flor da pele.