Blog do Chico Maia

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A troca de ofensas entre o técnico Jorginho e o quase ex-zagueiro Lúcio

O zagueiro Lúcio (ainda entrando em campo, agora pelo Palmeiras) e o técnico Jorginho, agora na Chapecoense, trocaram ofensas ontem depois dos 4 a 2 do Palmeiras no time catarinense.

Está no portal Terra:

Disse Jorginho sobre o zagueiro:

* “. . . Ele não merece respeito como campeão do mundo. A partir do momento em que você menospreza uma equipe enfraquecida, é evidente que não existe grandeza de sua parte. Quando o Lúcio souber disso, talvez não ligue, nem dê bola. Porém, espero que os adversários tenham ciência disto e sigam jogando em cima dele como fizemos. Assim encontrarão mais facilidade ao enfrentar o Palmeiras”, disparou.

JORGINHO

Ao saber da opinião adversária, Lúcio não poupou críticas e respondeu com o mesmo tom crítico. “Não o conheço como pessoa e não posso julgá-lo como pessoa. Não lembro dele como jogador porque acho que não ganhou muita coisa na vida. Como treinador, está se mostrando medíocre. Ele tem que respeitar as pessoas. Dentro do campo, é uma batalha entre os jogadores que acontece sempre, mas, acima de tudo, sempre tem o respeito. Ele, como comandante de uma equipe, mostra quanto é pequeno”, categorizou o defensor. . .”

Considero o Jorginho um profissional sério e competente.

Lúcio já deveria ter parado.

LUCIO

Não está aguentando mais jogar, mas insiste, assim como vários outros que não souberam a hora certa de sair de cena ou se reposicionarem no futebol. Em 2010, durante a Copa da África do Sul, ele foi apontado pelos companheiros que cobriam a seleção brasileira como um dos maiores incentivadores do técnico Dunga a dar os coices que dava na imprensa. “Jogava a pedra e escondia a mão”.


O América bateu na porta certa: só mesmo o famoso advogado do Fluminense para salvá-lo

O circo armado pela CBF/STJD para cima do América foi perfeito. O susto na família americana foi gigante, mas gerou muita mídia em Minas, no Brasil e dinheiro para várias partes envolvidas, com direito a palanques privilegiados para doutores, auditores, procuradores, consultores e etecetera e tal.

Mas engana-se quem pensa que acabou. Certamente ainda haverá desdobramentos com recursos daqui e dali, mas caso não haja, daqui a pouco outro clube vai passar por isso porque CBF/STJD existem é para isso.

De toda forma, passado o susto e risco de rebaixamento, o América precisa fazer o seu mea-culpa e demitir os incompetentes, funcionários ou dirigentes não remunerados que o colocaram nessa esparrela.

Reportagem do jornal Lance!

* “América-MG diminui perda de 21 para seis pontos na Série B”

O América-MG foi punido, mas o prejuízo foi muito menor do que o esperado. Se no primeiro julgamento o time tinha perdido 21 pontos, o Pleno do STJD decidiu nesta quinta-feira retirar “apenas” seis pontos por causa da escalação irregular do lateral-esquerdo Eduardo, que até já deixou o clube.

Com isso, o Coelho – que foi defendido pelo advogado do Fluminense, Mario Bittencourt – fica com 34 pontos na Série B do Brasileirão na décima colocação (12 vitórias, quatro empates e dez derrotas), deixando, portanto, a lanterna da competição.

STJD

Mario Bittencourt defendeu o Coelho, que saiu da lanterna (Foto: Igor Siqueira)

http://www.lancenet.com.br/minuto/America-MG-consegue-diminuir-perda-Serie_0_1222677771.html#ixzz3F1IfOJOa


Kalil manifesta voto em Gabriel Guimarães

Anteontem à noite o presidente do Atlético, Alexandre Kalil, manifestou o voto dele e dos filhos para deputado federal: Gabriel Guimarães 1311, através do twitter.

AK

Antes de escrever aqui no blog, confirmei se não era o twitter fake do Kalil. Não; foi o próprio presidente do Galo quem twitou.

Justificou que o Gabriel, que tenta a reeleição, tem ajudado muito o Atlético nas negociações com a Receita Federal.

Uma twitada de peso: Kalil tem 759 mil seguidores no microblog!

GAVIR

O Gabriel é gente boa demais da conta. Filho de outro grande atleticano, o Virgílio Guimarães, que foi um combativo vereador em Beagá e deputado federal atuante. Curvelano, freqüentador de Sete Lagoas e amigo antigo.


Falhas de marcação e individuais: 2 a 0 para o Corinthians e necessidade de virar no Mineirão

O Atlético mandava no jogo até que Mano Menezes descobriu que havia um corredor fértil a ser explorado à esquerda da defesa atleticana. E aos 25 minutos deu certo o contra ataque por ali. Douglas Santos fazia ótima partida, apoiava muito o ataque, mas deixava vulnerável as suas costas, permitindo que o cruzamento do Renato Santos alcançasse a cabeça de Guerrero, que sozinho, fez 1 a 0.

O jogo ficou equilibrado, Levir Culpi corrigiu o buraco da esquerda com mais gente ajudando o Douglas. O Corinthians se fechou e o ataque do Galo diminuiu o ímpeto.

O segundo foi fraco em relação ao primeiro. O time paulista segurava o 1 a 0, o Galo continuava apertando, mas sem perigo, até que Dátolo quase empatou aos 34, ao receber belíssimo lançamento do Guilherme, chutando na trave do Cássio.

Mas aos 37, Victor saiu desnecessariamente quase na meia lua, não achou a bola, trombou com adversários e companheiros, e a bola sobrou para Luciano fazer 2 a 0.

CAMFoto: Superesportes

Agora é tentar inverter este placar no jogo da volta no Mineirão.

O Galo desta noite: Victor, Marcos Rocha, Leonardo Silva que saiu machucado dando lugar a Edcarlos, Jemerson e Douglas Santos; Leandro Donizete, Josué, Guilherme (André) e Dátolo,Tardelli e Carlos (Luan).


Foi para o gasto, mas o placar magro garantiu a vantagem

O Cruzeiro entrou com o time mesclado e encontrou um ABC aguerrido, muito bem posicionado taticamente pelo técnico Moacir Junior.

CRUFoto: Super FC

O único gol foi do zagueiro Léo e aos 33 dos segundo tempo.

No jogo da volta o empate garantirá a classificação, mas o time potiguar será obrigado a sair para o jogo, o que poderá facilitar as coisas para o Cruzeiro, que esta noite jogou com:

Fábio; Ceará, Manoel, Léo e Egídio (Mayke); Willian Farias (Ricardo Goulart), Nilton, Marlone e Dagoberto; Borges (Marcelo Moreno) e Willian.


Briga conjunta por interesses comuns dá mais força a Atlético e Cruzeiro

Punição absurda do STJD, mas já que a lei é esta, dos males o menor: um mando de campo perdido e R$ 50 mil de multa para cada.

Poderia ter sido pior.

KAG

Em fito do jornal O Tempo, Kalil e Gilvan lado a lado no STJD. A grita conjunta dos dois presidentes pode ter ajudado aos membros do tribunal a usar o bom senso.


A bancada mineira no Redação Sportv

Escrevo da sala de embarque do aeroporto Santos Dumont, no Rio, retornando a Belo Horizonte, depois de participar do Redação Sportv, o ótimo programa comandado pelo André Rizek. Junto com o companheiro Osvaldo Reis, o “Pequitito”, grande narrador das rádios Globo/CBN, que daqui seguiu para São Paulo, onde vai transmitir mais tarde o Galo contra o Corinthians, jogo de ida pela Copa do Brasil.

Foi um dia histórico do Redação, já que o Sportv montou uma inédita bancada regional, e para a nossa honra e prazer, mineira. Segundo o Rizek, foi idéia do Lédio Carmona, um dos comentaristas de rede nacional que mais respeitam os estados. Além de muito bem informado, também, sobre os clubes fora do eixo Rio/SP, sabe a noção exata da importância do jornalista de rede respeitar e valorizar o país como um todo. Rizek é um antigo apaixonado por Minas Gerais, além de gostar do futebol mineiro.

Segundo a turma da casa o programa foi muito bom. Me senti absolutamente à vontade, como se estivesse na bancada do saudoso Minas Esporte, da Band, onde se falava o que queria e o debate era uma constante.

Tive a oportunidade de falar o que escrevo em minhas colunas e no blog, contra os desmandos da CBF, a desnecessidade da existência de tribunais esportivos estaduais e muito menos STJD, que só servem para encarecer o futebol e dar visibilidade a auditores, procuradores e outras figuras que fazem parte destas instituições “inócuas, insípidas e inodoras”. Era só copiar, na íntegra, o código de funcionamento das punições da Uefa, por exemplo, que tudo funcionaria à beira da perfeição, sem demoras, sem rodeios e o mais importante: com justiça. As regras do futebol são universais, mas no Brasil existe essa parafernália que só atrapalha.

André Rizek lembrou que a Constituição Federal exige que estes tribunais existam. Mais um item desnecessário da nossa Constituição que deveria ser revista pelos nossos congressistas, acabando de cara com este entulho.

Atualmente estes tribunais chegam ao cúmulo de interferir no que aconteceu nos jogos, dentro de campo, interpretando, julgando e punindo situações não registradas pelos árbitros nas súmulas. Até os árbitros são punidos quando não anotam alguma coisa que um auditor ou procurador viu pela TV, mas que ele não viu.

Mas o nosso país tem tradição colonial de burocracia, desde a chegada de Pedro Álvares Cabral, que resulta em cartórios, papelada, gente para ganhar dinheiro e obviamente as coisas erradas que sabemos que isso gera. Aquela velha história de se criar dificuldades para se vender facilidades.

Foi uma pena que condições técnicas impediram que o presidente do STJD participasse do programa, pois eu gostaria de ter falado isso diretamente a ele. A sua participação seria sobre o julgamento de Atlético e Cruzeiro, nesta tarde, por causa dos incidentes envolvendo os marginais das duas torcidas que soltaram bombas, foguetes, quebraram cadeiras e até provocaram a paralisação do clássico passado entre eles, pelo árbitro carioca Marcelo de Lima Henrique.

O risco de uma punição pesada era tão grande que os presidentes do Galo e da Raposa, deixaram seus afazeres em Belo Horizonte para tentar convencer a estes senhores que a segurança nos estádios é de responsabilidade da polícia e das administrações dessas praças esportivas.

Fazer o quê, né não? Os cartolas mandam, mas podemos criticá-los e cobrar mudanças que favoreçam ao futebol e não espantem mais gente desse esporte.

SPORTV

Pequitito, Rizek e este que “vos fala”, no stúdio do Redação Sportv


Demorou, mas autoridades finalmente agiram com mais rigor contra brigões que infernizam os estádios e as cidades

Felizmente não apareceu nenhum dirigente de um dos clubes para tentar evitar: Máfia Azul, Pavilhão Celeste e Galoucura, tanto aprontaram que estão oficialmente banidas dos estádios durante seis meses, por enquanto. Quando voltarem, se aprontarem novamente, poderão ser extintas.

Essa punição, que demorou anos para acontecer, mostra como funcionam as autoridades da segurança e da justiça no Brasil: em passos de tartaruga. Depois de destruição de muito patrimônio público e privado, agressões de todo tipo, na capital e no interior, e até mortes.

TORCIDA

Foto: Hoje em Dia

E provocaram um outro mal lamentável: a queimação da imagem de todas as torcidas ou movimentos organizados em apoio aos clubes. Essas mesmas que foram punidas são compostas por maioria de pessoas de bem, mas que não conseguem controlar os de índole ruim.


Times de empresários, que nada somam e jogam em clima de velório

Deprimente também ver Arsenal e Betinense jogando na Arena do Jacaré às moscas pela terceira divisão mineira. Tudo bem que os empresários montem e desmontem times da noite para o dia, visando os seus interesses comerciais. Se a lei lhes dá essa condição, fazer o quê? Porém estes “clubes” deveriam representar uma cidade qualquer ou um bairro da capital cuja comunidade tivesse algum motivo para torcer por eles. O que Sete Lagoas tem a ver com etes dois times?

O resultado é este: estádios vazios, jogos assistidos apenas por testemunhas, que são os representantes da Federação Mineira de Futebol. 

ARENA


Imagens deprimentes na final feminina da Copa América que teve o Brasil campeão

Os batalhadores e batalhadoras em pró do futebol feminino no Brasil são uns heróis. Uma luta árdua, mas inglória. As imagens das moças comandadas pelo técnico Vadão, comemorando a Copa América, conquista no Equador, são tristes. Estádio vazio e pouca gente na entrega da premiação. Nem os cartolas papagaios de pirata e oportunistas de sempre estavam lá para pegar uma carona na conquista. 

SELECAO