Blog do Chico Maia

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Para adquirir a Enciclopédia do Rádio Esportivo Mineiro!

O Wenceslau Resende de Assunção, de Barbacena, escreveu ao blog perguntando:
* “ Preciso adquirir o Livro enciclopédia do rádio Esportivo Mineiro e não sei como fazê-lo. Dê-me uma dica. Obrigado”
Prontamente a autora, jornalista Nair Prata respondeu:

* “A resposta é a seguinte:
A Enciclopédia do Rádio Esportivo Mineiro pode ser adquirida diretamente pelo site da Editora Insular: www.insular.com.br. Ou, então, o interessado pode enviar um e-mail fazendo a solicitação: editora@insular.com.br.
Bjs e obrigada,”

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Nair Prata
Profª da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP)

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A ignorância no futebol é a imagem do retrocesso da educação no Brasil

É lamentável que a promessa mais feita por todos os candidatos a governos e parlamentos do Brasil nunca é cumprida: investimento maciço em educação. A falta dela é a raiz dos grandes problemas do país.

Fôssemos um povo escolarizado e educado não haveria tanta violência e atraso cultural que leva ao atraso social. O futebol é apenas uma das atividades onde essa ignorância se aflora e é pública, mas no nosso dia a dia podemos sentir na pele a falta de educação no trânsito, nas relações comerciais, pessoais e por aí vai.

O tempo passa e quase tudo evolui, mas na educação regredimos. É inaceitável que tenhamos de conviver com cenas como essas de um clássico entre Atlético e Cruzeiro, que se repetem a cada jogo, em pleno Século XXI. Até os anos 1980 o convívio era quase 100% pacífico, quando prevaleciam as gozações recíprocas, mas havia respeito à integridade física das pessoas no Mineirão.

Antes desse exagero de estádios “Padrão Fifa”, os “filósofos” que fazem o jogo dos poderosos do mundo a bola diziam que o problema era o preço do ingresso. Em outras palavras: a selvageria seria “coisa de pobre”. Elevaram os valores às alturas e hoje a maioria de quem freqüenta esses estádios é quem tem condição financeira privilegiada para ser sócio-torcedor ou pagar os olhos da cara por ingresso. A violência até aumentou, provocada normalmente por abastados e filhinhos de papai que se acham donos da verdade e do pedaço.

E não há distinção de cor e camisa. No caso do clássico não adianta atleticanos e cruzeirenses se acusarem, pois ambos têm culpa igual neste histórico de ignorância. 

CADEIRAS

Esta foto do jornal O Tempo, de cadeiras depredadas e a charge do Duke retratam um pouco dessa inaceitável postura de pseudos cidadãos freqüentadores de estádios de futebol. 

TORCEDORES

* Ironia do destino: América e Joinville brigavam palmo a palmo pelas primeiras posições da classificação da Série B. Hoje jogam, às 19h30, em Joinville, o dono da casa, líder, contra o Coelho, lanterna.

E não adianta querer demonizar o clube catarinense por denunciar a possível irregularidade do Eduardo, do América. Se as regras da disputa foram valem para todos, a incompetência de quem errou precisa ser cobrada.


Minas Arena informa: a baderna no clássico foi provocada por elementos das duas torcidas

A Minas Arena enviou e-mail para a imprensa no final da tarde desta segunda-feira negando que tivesse soltado nota oficial acusando só a torcida do Atlético de baderna no Mineirão durante o clássico de ontem. Mas não disse nada sobre a falha na revista aos elementos que conseguiram entrar com bombas e foguetes no estádio.

Confira: 

* NOTA

Após o clássico de ontem (21/9), entre Cruzeiro e Atlético-MG, foram contabilizadas no Mineirão até o momento cerca de 100 cadeiras quebradas em vários setores do estádio. Durante a partida houve também tentativa de invasão a um bar. Os prejuízos ao patrimônio do estádio ainda estão sendo apurados.  A segurança compartilhada do Mineirão, feita pela Polícia Militar e empresa de segurança privada do estádio, permitiu que os torcedores responsáveis por praticar atos de violência fossem rapidamente identificados e os infratores detidos. A Minas Arena informa que antes do final da partida, a Polícia Militar informou preliminarmente que as bombas teriam sido detonadas na torcida do Atlético-MG, informação que foi repassada para alguns jornalistas. Somente no final da partida foi divulgada pela Polícia Militar a informação de que as bombas eram originárias das duas torcidas. Reiteramos que esta é a única nota divulgada pela Minas Arena sobre o ocorrido no jogo de ontem, no Mineirão, até o momento.

Informações à imprensa

Wagner Rodrigo Arratia Concha

FSB COMUNICAÇÕES


Atlético e Cruzeiro que se precavenham: todo cuidado é recomendável com este STJD

De uns tempos para cá depois de toda rodada de campeonato, em qualquer parte do país onde haja algum lance polêmico ou problema no estádio, o STJD vira notícia como se fosse um grande artilheiro, um goleiro fora de série, um time perfeito, uma goleada histórica ou um título que acaba de ser conquistado.

Aqueles senhores que compõem este tribunal se investiram de poderes tais que estão superando a ditadura das arbitragens dentro das quatro linhas. Provocados ou não, assistem pela TV, vídeo, ouvem pelo rádio ou uma gravação e tiram pontos, cassam mandos de campo, suspendem jogadores e dirigentes do jeito que bem entendem. E ai de quem ao menos ameaçar recorrer à justiça comum ou à Constituição da República para defender algum interesse ferido.

E nada mudou para melhor no futebol brasileiro depois que estes senhores passaram a agir da forma que estão agindo; muito pelo contrário. O Brasil que historicamente copia tanta coisa ruim da Europa ou Estados Unidos deveria pegar como exemplo e não se constranger em copiar os códigos e funcionamento da justiça desportiva da UEFA, por exemplo. Está tudo lá, ponto a ponto: infração tal, pena tal; agressão a adversário dentro de campo, tantos jogos de suspensão; tumulto provocado pela própria torcida, penalidade tal, e por aí vai. Sem necessidade de de sessões de julgamentos espalhafatosos, entrevistas em rede de TV e grandes jornais do país como se fossem celebridades que vão alterar o custo de vida, baixar a criminalidade, acabar com as guerras no mundo, anunciar a descoberta da cura de doenças que afligem a humanidade.

Isso é mais simples do que todos imaginam já que a única legislação que igual no mundo todo é a do futebol. As regras da FIFA são as mesmas para o Brasil, Argentina, Alemanha, México, Índia, Irã, Israel, Índia, China, até para o Uzbequistão, onde o Felipão foi treinador e campeão nacional.

Na Europa quando alguém apronta dentro ou fora de campo já sabe qual a punição vai tomar, pois já está prevista a pena, restando saber a duração. Sem que nenhum aparício ou tribunal ganhe as manchetes durante dias, semanas e meses.

Do jeito que estamos no futebol brasileiro tudo é possível e vale prestar bastante atenção a recomendações que faz o americano Marcio Amorim, que nos enviou o seguinte e-mail:

* “Caro Chico!

Podem esperar por chumbo grosso. O juiz (carioca) carregou na súmula sobre a briga das duas torcidas, armadas de artefatos. Quem se beneficiaria com uma punição severa aos dois seriam nada menos do que São Paulo e Corínthians. E o Grêmio, eliminado de uma competição por causa de comportamentos nem tão violentos de torcedores, vai chiar barbaridade.

A CBF/TJD/STJD ainda fariam uma média com Fluminense e Grêmio.”

O Marcio ainda fez uma brincadeira com o assunto:

* “ . . . Eu sugeriria tirar 21 pontos de cada um. O Galo tiraria o ‘Parmeras’ também da lanterna. Claro que isto é brincadeirinha. . .”

Perguntei a ele se poderia publicar estas observações dele, que entendo como pertinentes, e ele respondeu:

* “. . . Pode, ressaltando que o negócio dos 21 pontos é uma brincadeira. Meio sinistra, mas é. No nosso país, embora pareça brincadeira, pode acontecer sim. O Boa que se cuide. Se entrar no G4, pode esperar o dele. . .”

CONFA


Atleticana assiste o clássico na torcida do Cruzeiro, mas situação foi bem conduzida

O ideal seria que essa mistura fosse cada vez mais comum, onde as pessoas se respeitassem, como ocorre na Copa do Mundo e em outras modalidades esportivas.

Felizmente, neste caso, ontem, tudo terminou bem, apesar do início tenso.

Ótima reportagem do Guilherme Guimarães no jornal O Tempo:

* “Cruzeirense se irrita por atleticana assistir jogo na torcida celeste”

Na companhia do namorado cruzeirense, Andressa Barbosa ouviu insultos de cruzeirense exaltado no Mineirão

Minutos antes do clássico entre Atlético e Cruzeiro, neste domingo, um fato inusitado chamou a atenção nas arquibancadas do Mineirão: a atleticana Andressa Barbosa, 26, acompanhada do namorado Daniel Milla, 29, acompanhava o jogo assentada do lado cruzeirense do estádio.

Publicitária, Andressa se mostrava um pouco tímida por ser a intrusa no meio de milhares de cruzeirenses. E passou por momentos tensos por causa da atitude de um cruzeirense mais exaltado, que pedia aos seguranças que a atleticana fosse retirada de onde estava.

“Ela tem que sair daqui. Esse lado é o lado do Cruzeiro e ela não é torcedora do nosso time. Quem é que deixou essa mulher entrar aqui”, dizia aos berros um cruzeirense que não quis se identificar e que vestia um turbante, e segurava um frasco de plástico.

Muito irritado, o cruzeirense precisou ser contido por uma mulher que o acompanhava.

“Um babaca, um babaca”, dizia Daniel Milla em função da atitude isolada de um único torcedor.

“O futebol é democrático. Sou sócio-torcedor de duas categorias do programa do Cruzeiro e comprei dois ingressos, um para mim e outro para minha namorada. Da rua até aqui (arquibancada) ouvimos alguns insultos, mas nada demais. O pessoal provocando, coisa sadia do futebol”, explicou Milla.

Andressa disse que entende o tamanho da rivalidade entre cruzeirenses e atleticanos, mas prega respeito acima de tudo no futebol.

“Estou aqui assistindo o jogo na torcida do Cruzeiro, mas respeito todos acima de tudo. Se por acaso o Galo fizer um gol eu vou me comportar, segurar os ânimos”, disse.

TOR

http://www.otempo.com.br/superfc/cruzeiro/cruzeirense-se-irrita-por-atleticana-assistir-jogo-na-torcida-celeste-1.919564


Saiba mais sobre o artilheiro Carlos, que na base, em quatro jogos marcou sete gols no Cruzeiro

Obrigado ao Waldemar Marcelo que enviou ao blog esta ótima entrevista com o Carlos, feita pelo Fael Lima para o site Camisa12

* “Pra quem não conhece o Carlos, segue a entrevista que o Fael fez com ele para o blog camisa doze.
Foi no ínicio do ano quando o treinador era o Paulo Autuori.

Fala sobre a infância na Bahia, a luta contra a timidez nas entrevistas.
Questionado sobre clássico na base não titubeou: “Em 4 jogos fiz 7 gols no Cruzeiro”

https://www.youtube.com/watch?v=QZvU3yCJG5M

CARLOS

Foto: O Tempo


Clássico é desse jeito: Cruzeiro foi melhor, mas o Galo soube vencer!

O Atlético entrou com apenas um volante, mas o seu primeiro lance ofensivo de verdade foi aos 28 minutos. O primeiro chute a gol, e sem perigo, só aos 37, com Tardelli. O Cruzeiro tinha chutado na trave atleticana a um minuto de jogo, com Alisson, e Victor fez quatro excelentes defesas. Mas aos 39 e aos 40 minutos, Carlos aproveitando cruzamento de Emerson Conceição, e Tardelli, cruzamento do Dátolo, puseram o Galo na frente. O Cruzeiro reagiu aos 46 com Everton Ribeiro ajeitando para Ricardo Goulart diminuir.

O primeiro tempo retratou bem o que é este clássico, cheio de surpresas e emoções do princípio ao fim.

Alissom empatou logo no início da segunda etapa e o Cruzeiro empreendeu ritmo que passava a impressão de que a virada seria em questão de mais alguns minutos. Mas Victor estava em ótima tarde, o sistema defensivo atleticano funcionou bem e Marcelo Moreno e Dagoberto desperdiçaram chances incríveis aos 29 e aos 37. Aos 42 foi a vez de o Atlético perder a oportunidade de fazer o terceiro com Dátolo. Quando parecia que seria mais um empate, o junior Carlos matou o jogo.

O Cruzeiro mandou na partida, mas o Atlético foi quem venceu. Clássico é assim mesmo e faz o futebol essa loucura que é.

CARLOSFoto: SuperFC

Carlos, promessa de novo ídolo alvingero

Como sempre o trânsito caótico para se chegar ao Mineirão; por mais absurdo que seja o estacionamento nas vias ao lado do estádio continua proibido e nenhuma explicação das autoridades consegue convencer ninguém. O repórter Osvaldo Diniz, da Itatiaia, informava que três torcedores do Atlético que iam para o estádio foram baleados e que um teria morrido. Por essas e tantas outras a cada dia mais pessoas dizem que não vão mais a estádios de futebol.

As imagens do ESPN mostraram a Polícia Militar se virando para espantar alguns baderneiros cruzeirenses que tentavam alcançar o ônibus do Atlético na chegada ao Mineirão. Não fosse a ação eficiente da cavalaria algo grave poderia ter acontecido. Minutos depois a repórter Marcela Rafael, do ESPN, foi procurada por outros cruzeirenses esculhambando com a PM e pedindo que o João Canalha (apelido do âncora João Palomino) “denunciasse” que a Polícia Militar de Minas Gerais é “covarde”. Foi durante o programa “Bate Bola”, ao vivo, uma hora e meia antes do início do clássico.

Os apresentadores do programa repetiram as imagens e obviamente disseram que a PM agiu corretamente e todo clube tem seus baderneiros que aprontam este tipo de confusão. É verdade, com o agravante que a impunidade reinante no Brasil incentiva que essa violência se repita a cada rodada do campeonato brasileiro e regionais, a cada semana em um estádio com uma torcida diferente.

Dentro do Mineirão o árbitro parou o jogo por causa de bombas que foram soltas por baderneiros atleticanos. Interessante é que muitos “experts” apostaram que isso acabaria no Brasil com a construção dos novos estádios “Padrão Fifa” e que seria um grande legado da Copa do Mundo no país.


O clássico de domingo: dentro de campo, sucesso garantido; fora dele as covardias de sempre com o torcedor

As atenções de todo o país estarão voltadas ao Mineirão neste domingo. Apesar de outros grandes clássicos nacionais o principal jogo da rodada será este Cruzeiro x Atlético, mais decisivo que os demais, já que a Raposa pode aumentar a dianteira em relação ao segundo colocado ou o Galo pode dar uma travada nesta trajetória fulminante na qual estão os comandados do Marcelo Oliveira.

Se, normalmente, já é um jogo altamente atrativo, imaginem este que envolve o interesse de todas as torcidas.

O Cruzeiro completo, muito bem entrosado, contra um Atlético indefinido tanto na escalação quanto na postura em campo. Pode se esperar tudo dos comandados do Levir Culpi: excelentes e péssimas partidas!

Normalmente vence jogos como este quem erra menos e o fator emocional costuma pesar. O Cruzeiro é um time cujos jogadores demonstram em dois anos consecutivos equilíbrio absoluto e raramente alguém erra por nervosismo. Por outro lado o Atlético entra como franco atirador: a vitória o joga para cima na classificação e no astral; a derrota o mantém quase na mesma posição da tabela.

MIN

O que lamento mesmo é que essa idiotice de torcida única ou 10% para o visitante venceu a luta e possivelmente nunca mais veremos a bela festa que existia nos clássico com a rivalidade sendo manifestada civilizadamente.

O estado assumiu a sua impotência e incompetência ao preferir proibir tudo ou invés de coibir, prender e punir os infratores.

Além do mais continua dificultando a vida de quem banca o futebol. Continua a proibição de se estacionar nas ruas do entorno do Mineirão, medida absurda, sem sentido e nenhuma justificativa convincente. Se tivéssemos transporte público decente isso não seria problema, mas quem manda finge que não sabe disso.

Afasta muita gente do estádio e obriga a todos a deixar um bom dinheiro para o caro estacionamento da Minas Arena.


Leitura de fim de semana: peças de defesa que podem salvar o América

Textos jurídicos são chatos e tomam um tempo danado, mas importantíssimos para as partes envolvidas.

Repasso aos senhores que gostam do tema ou que estão curiosos quanto à situação do América, a defesa feita pelo Coelho no julgamento pelo STJD, junto com um parecer de renomado escritório que dá razão ao clube, e o único voto que lhe foi favorável, do auditor Washington Rodrigues de Oliveira, uma verdadeira aula de direito.

Agradeço ao Emanoel Ferreira, colaborador do blog, que criou os links destes “testamentos” jurídicos:


* Texto de defesa do América:

http://pt.scribd.com/doc/240125822/America-MG-Defesa-STJD-1%C2%AA-Comissao-Disciplinar

* Parecer favorável ao América:

http://pt.scribd.com/doc/240125835/PARECER-AFC-Atleta-Eduardo-Timbrado2-4

* Voto que foi proferido em favor do América no julgamento do STJD:

http://pt.scribd.com/doc/240193453/Voto-Vencido-Processo-127-America-FC

JUS


Tom Jobim e Kafunga é que estavam certos: o Brasil não é para principiantes e o errado é que está certo!

Dizia Tom Jobim, com toda a razão, que o Brasil não é para “principiantes”. Lembro dessa frase quase que diariamente ao me deparar com situações do nosso cotidiano onde a frase de outro “pensador”, Kafunga, continua na moda: “no Brasil, o errado é que está certo”.

Nem falemos de política, governos e coisas tais. Fiquemos em nosso (in) mundinho do futebol.

O Botafogo luta contra o rebaixamento e perdeu em casa para outro desesperado, o Bahia, por 3 a 2. A imprensa carioca, em peso, culpou dois jogadores, com duras críticas, pela irresponsabilidade nas expulsões: Ramirez e Emerson Sheik.

O ex-atacante do Corinthians, conhecido tanto pelos gols que marca como pelas confusões que apronta, procurou uma câmera da Globo para esculhambar a CBF, como se ela fosse a culpada pela sua expulsão. Todos nós sabemos que esta entidade é uma vergonha nacional, mas não teve nada a ver com as expulsões botafoguenses, bem aplicadas pelo árbitro mineiro Igor Benevenuto.

Mas bastou o comentarista Caio Ribeiro criticar a atitude do Sheik, pelo momento errado, para levar uma avalanche de porradas nas redes sociais e de alguns companheiros de imprensa.

É quase sempre assim; as críticas e cobranças vão para o foco errado, numa transferência de responsabilidade que só agravam situações já ruins. O clube mesmo falido foi o que mais gastou em contratações neste Brasileiro e não conseguiu montar time; dois importantes jogadores são expulsos corretamente, afundam o time na partida e ainda vão desfalcá-lo na sequência. Com a agravante que o Sheik deverá tomar punição maior por ofender publicamente a CBF. Claro que ela merece, porém, a lei está do lado dela neste caso e o jogador sabe disso, veterano que é.

Mas a diretoria do Botafogo, que está de saída, o treinador e jogadores como Sheik jogam para a torcida, que engole e fica iludida, achando que o afundamento do clube é responsabilidade de terceiros e não dos próprios cartolas e funcionários.

Mais fácil botar a culpa nas arbitragens, na imprensa e na CBF, famigerada e perversa, mas que tem o poder na mão.

Pela repercussão na imprensa ficou parecendo que o Caio e o Igor Benevenuto foram os responsáveis pela derrota botafoguense.

Confira:

UOL ‏@UOL

* “Caio Ribeiro condena protesto de Emerson Sheik e revolta telespectadores”

* Portal Terra:

“Crítica de Caio Ribeiro a Sheik revolta Twitter: “coxinha””

“. . . no duelo entre cariocas e baianos, no Rio de Janeiro. Emerson Sheik foi expulso pelo árbitro Igor Junio Benevenuto e, ao sair do gramado, externou sua revolta contra a CBF em uma das câmeras de TV.. . .”

* O Globo:

“. . . De cabeça quente após o jogo de contestada arbitragem no Maracanã, em que o Botafogo perdeu sua quarta partida seguida, dessa vez para o Bahia, o técnico Vágner Mancini reclamou da atuação do juiz mineiro Igor Benevenuto. Na partida, Ramírez (por cotovelada) e Emerson (por entrada violenta num adversário, quando já tinha cartão amarelo) foram expulsos, além de Júlio César, este já após o apito final. . . .”

http://oglobo.globo.com/esportes/tecnico-do-botafogo-reclama-da-arbitragem-apos-derrota-para-bahia-no-maracana-13972423#ixzz3DhXpHcas

* Uol Esporte:

“. . . O Bahia retornou para a etapa complementar com ímpeto ofensivo ainda não visto na partida. Talvez pela entrada de Maxi Bianchucci, que quase abriu o placar em seu primeiro lance. Mas foi a arbitragem quem roubou a cena. Igor Junio Benevenuto expulsou Ramirez aos 12min. Dois munitos depois, o mineiro colocou Emerson Sheik para fora.

Com nove em campo, o Botafogo se viu em situação delicada. . .”

http://esporte.uol.com.br/futebol/campeonatos/brasileiro/serie-a/ultimas-noticias/2014/09/17/sheik-marca-dois-e-expulso-e-botafogo-perde-para-bahia-com-nove-em-campo.htm

CAIO