Quem assistiu ao primeiro tempo da partida entre Cruzeiro e Vitória, na noite desta quarta-feira, no Mineirão, certamente notou o forte esquema de defesa montado pelo técnico Jorginho. O líder do Brasileirão até conseguia boas jogadas, mas, como comentou Léo Figueiredo na transmissão da Itatiaia, os baianos vieram com um ‘ônibus rubro-negro’ atravessado no meio do caminho.
Para o segundo tempo, entretanto, o destino reservava muitos gols. Quatro, para ser exato. Marcelo Moreno já cantava a pedra na saída para o vestiário, durante o intervalo de jogo: “É só fazermos o primeiro. Eles vão acabar abrindo a defesa”. Não deu outra. Éverton Ribeiro cruzou, Alemão desviou contra o próprio patrimônio e o Cruzeiro abriu aos 16 minutos da etapa final.
Aliás, muitas foram as brincadeiras na internet com o apelido do jogador. Afinal, quem diria… Mais um gol ‘alemão’ no Mineirão!
Sendo obrigado a buscar o ataque, o Vitória acabou mesmo se abrindo e todo o esquema excessivamente defensivo foi para o espaço. Bom para o Cruzeiro, que, nove minutos depois do gol ‘germânico’, chegou com excelente cruzamento de Egídio pela esquerda para a fulminante cabeçada de Ricardo Goulart. Bonito gol!
Não mais bonito que o gol anotado por Éverton Ribeiro, as 30 minutos do segundo tempo, quando o camisa 17 conduziu a bola e bateu de fora da área. O Vitória ainda diminuiu com uma perfeita cobrança de falta de Ayrton, aos 46 minutos, mas foi só. Vitória azul no Mineirão.
1 minuto de silêncio e vaias
Antes do início da partida, foi respeitado 1 minuto de silêncio pela morte do ex-árbitro Armando Marques, mas a torcida do Cruzeiro não perdoou: vaiou e gritou “ladrão, ladrão, ladrão”.
Em um dos jogos mais polêmicos da história do clube, na final do Campeonato Brasileiro de 1974, contra o Vasco, Armando Marques viu irregularidade num lance absolutamente normal: Zé Carlos recebeu lançamento da direita e empatou a partida para o time de BH. Seria o gol que poderia mudar a história da partida, que terminou 2-1 para o clube carioca.
Desnecessária a manifestação da torcida cruzeirense, em minha opinião, mas na vida, e no futebol em especial, há erros que são carregados para sempre. Como uma frase dita por Armando Marques, numa reunião de árbitros, quando presidente da Comissão de Arbitragem da CBF: “Tem coisas que a gente vê. Tem coisas que a gente não vê”. Difícil, hein? Ninguém nunca soube o que ele viu naquela distante final do Brasileirão de 1974.
- Cruzeiro vence Vitória no Mineirão e segue líder / Foto: Textual
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Quem assistiu ao primeiro tempo da partida entre Cruzeiro e Vitória, na noite desta quinta-feira, no Mineirão, certamente notou o forte esquema de defesa montado pelo técnico Jorginho. O líder do Brasileirão até conseguia boas jogadas, mas, como comentou Léo Figueiredo na transmissão da Itatiaia, os baianos vieram com um ‘ônibus rubro-negro’ atravessado no meio do caminho.
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Para o segundo tempo, entretanto, o destino reservava muitos gols. Quatro, para ser exato. Marcelo Moreno já cantava a pedra na saída para o vestiário, durante o intervalo de jogo: “É só fazermos o primeiro. Eles vão acabar abrindo a defesa”. Não deu outra. Éverton Ribeiro cruzou, Alemão desviou contra o próprio patrimônio e o Cruzeiro abriu o marcador aos 16 minutos da etapa final.
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Aliás, muitas foram as brincadeiras na internet com o apelido do jogador. Afinal, quem diria… Mais um gol ‘alemão’ no Mineirão!
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