Blog do Chico Maia

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Time das viradas

Duke hoje . . .DUKE

… no Super Notícia


Viradas sobre o Coelho e riscos de empolgação execessiva

* O goleiro Fábio está incomodado com o ceticismo se setores da imprensa, eu entre esses, e por consequência de muitos torcedores em relação aos resultados do Cruzeiro, no Campeonato Mineiro. Acha que deveria haver uma valorização maior ao time pelas sete vitórias consecutivas.

Ele está equivocado, assim como os jogadores e comissão técnica do Atlético; oito vitórias consecutivas, que pensam da mesma forma.

À exceção do América, derrotado por ambos, de virada, Galo e Raposa não podem se empolgar com a performance na competição estadual porque os resultados são ilusórios, contra adversários ridículos, muito longe de qualquer comparação com os futuros adversários da dupla no Brasileiro.

E o América que abra os olhos, porque perdeu estes clássicos, de virada, e fica a dúvida, se o time terá condições de brigar por uma das quatro vagas da Série B para a A de 2013.A rigor o Cruzeiro continua tendo Fábio, Victorino, Montillo e Walysson como “intocáveis”, Anselmo Ramon como “testado e aprovado”; Marcelo Oliveira (que chamei de Marcelo Ramos na coluna passada) e Valter, como prováveis acertos em termos de “reforços.”

Ao Atlético faltam um goleiro e um lateral esquerdo, confiáveis, um centroavante referência, e que o zagueiro Réver pare de se achar um Franz Beckembauer, desses que desarmam e saem jogando de forma exuberante. Se deu mal em mais uma tentativa, contra o coitado do Democrata-GV.

Semana passada o ex-árbitro Juliano Lobato, membro da comissão de arbitragem da FMF, pediu elogios aos apitadores quando estes o fizerem por merecer. Existe uma máxima no futebol com a qual concordo, que: boa arbitragem é aquela que não é notada, especialmente nos jogos difíceis. É o caso do Cleisson Veloso, ontem.  É obrigação de qualquer profissional, fazer o seu melhor.

Se um árbitro erra muito é porque não está apto para a função. Ruim é ver o Márcio Resende de Freitas, que foi um ótimo árbitro, dar veredictos, hoje, como comentarista da Rede Globo, baseado em lances repetidos das imagens da TV. Uma covardia que nós cometemos com os árbitros, mas que não deveria ser imitada por um ex-apitador, que já sofreu com isso na pele.

No dia 25 de março de 1822, Dom Pedro I saiu do Rio de Janeiro com destino a Villa Rica (Ouro Preto) para se decidir se declararia a Independência do Brasil de Portugal. Foi a primeira vez que um soberano português deixou a corte para visitar a sede de uma província distante. E só o fez porque precisava saber, pessoalmente, se Minas Gerais o apoiaria na guerra independentista; caso contrário, nada feito. Aclamado por onde passou, encheu-se de força e semanas depois iniciou a separação de Portugal. Li no excelente “1822”, do jornalista Laurentino Gomes, e aproveito para parabenizar ao Clube Atlético Mineiro, que nascia na mesma data, 86 anos depois.

* Essas e outras notas estarão em minhas colunas de amanhã, no O Tempo, e Super Notícias!


O teste mais difícil do Cruzeiro no ano, e a prova de fogo do América

Até agora em 2012 o Cruzeiro só enfrentou a turma de baixo do futebol mineiro e brasileiro.

Vamos ver como se comporta contra alguém de nível semelhante.

O América pegou o Atlético e perdeu. Agora tem o segundo clássico pela frente.

É hora de conferir se a preparação e montagem do time para a Série B do Brasileiro está num bom caminho.

Do Superesportes:

* “Cruzeiro e América-MG duelam para manter boa campanha no Mineiro”

Com campanhas semelhantes no Campeonato Mineiro, Cruzeiro e América-MG medem forças neste domingo, às 16 horas (de Brasília), na Arena do Jacaré, de olho nas vantagens que os dois primeiros colocados obtém nas semifinais do Estadual. As duas equipes possuem 18 pontos e a Raposa ganha apenas saldo de gols.

Para deixar o Coelho para trás, o Cruzeiro conta com a boa fase do avante Wellington Paulista, que é o artilheiro do time celeste na temporada e divide a artilharia do Mineiro com André, ambos com sete gols anotados. “Esse ano, comecei bem e quero continuar assim. Todo jogo penso em fazer gol, sempre respeitando o adversário. Mas temos de defender o pão de cada dia, que é a vitória”, declarou.

Diante do América-MG, Vágner Mancini optou por manter o esquema tático que vem dando resultado nos últimos jogos, com três atacantes. Dessa forma, Wellington Paulista terá a companhia de Anselmo Ramon e Wallyson no setor ofensivo. O treinador cruzeirense justifica a manutenção do 4-3-3.

“É muito bom ver nossa equipe jogando dessa forma, com a chegada de mais um atacante, o volume de jogo foi muito bom, em termos de chute a gol, volume ofensivo também, então isso dá uma certa segurança para mantermos o sistema de jogo”, disse. 

Para o jogo deste domingo, a Raposa terá o retorno do zagueiro Léo, que assume o lugar de Thiago Carvalho e do atacante Walter, que fica como opção no banco de reservas. Os dois jogadores cumpriram suspensão automática na última rodada. Em contrapartida, o armador Roger e o lateral-esquerdo Gilson se recuperam de lesão e não reúnem as condições ideais para o jogo.

No América-MG, um triunfo estabelecerá uma marca importante para o Coelho, será a vitória de número 100 contra o rival celeste, coincidentemente no ano do centenário do clube. “Isso nos motiva mais, para gente estar buscando essa vitória. Esse grupo, neste ano, vem quebrando tabus, temos feito bons jogos e esperamos que no clássico a gente possa conseguir essa marca”, disse o volante Moisés.

Além da motivação natural de um clássico, o time americano entrará em campo descansado, depois de uma maratona intensa de jogos, que provocou reclamações dos atletas e do técnico Givanildo Oliveira. O Coelho teve uma semana de preparação para o jogo, o que deve colaborar para uma boa partida.

“Felizmente tivemos essa semana sem jogos para preparar para enfrentar o Cruzeiro, porque o desgaste dos jogadores era muito grande”, disse Givanildo, que não poderá contar com o armador Rodriguinho, que recebeu o terceiro cartão amarelo no jogo contra o Boa Esporte e terá que cumprir suspensão no clássico.

FICHA TÉCNICA
CRUZEIRO X AMÉRICA-MG

Local: Estádio Arena do Jacaré, em Sete Lagoas (MG)
Data: 25 de março de 2012 (domingo)
Horário: 16 horas (horário de Brasília)
Árbitro: Cleisson Veloso Pereira (CBF/FMF)
Assistentes: Guilherme Dias Camilo (Aspirante FIFA/MG) e Marcus Vinícius Gomes (CBF/FMF)

CRUZEIRO: Fábio, Marcos, Léo, Victorino e Diego Renan; Leandro Guerreiro, Marcelo Oliveira e Montillo; Wellington Paulista, Wallyson e Anselmo Ramon
Técnico: Vágner Mancini

AMÉRICA-MG: Neneca; Rodrigo Heffner, Gabriel, Everton Luiz e Bryan; Leandro Ferreira, Moisés, Luciano e Kaio; Alessandro e Fábio Júnior
Técnico: Givanildo Oliveira

* http://www.gazetaesportiva.net/noticia/2012/03/cruzeiro/cruzeiro-e-americamg-duelam-para-manter-boa-campanha-no-mineiro.html


Um 100% que merece cuidados e a avaliação do Mário Marra sobre o Galo

Para mim, Mário Marra é, hoje, o melhor comentarista esportivo da imprensa brasileira. 

Analisa o futebol do país, bem informado sobre os principais centros, e não apenas sobre o Rio e São Paulo.

Para nossa alegria, mineiro, que conhece bem as nossas coisas.

Comentário dele sobre o Atlético, depois da vitória sobre o Democrata-GV.

Em seguida, observações do Superesportes sobre a quantidade de chances de gols perdidos pelo time do Cuca, contra adversários da prateleira de baixo.

Imaginem no Campeonato Brasileiro:

* “Galo 100% e os 104 anos, mas pode melhorar muito”

* Já são nove jogos na atual temporada e em todas as partidas o Atlético fez o que tinha de fazer.
O time disputou 24 pontos pelo Mineiro e conquistou todos os pontos possíveis.
A equipe fez apenas o jogo da ida na Copa do Brasil e já conquistou a classificação para a próxima fase.
Posso concluir que todos os torcedores estão felizes?
Posso concluir que os jogadores reconquistaram a torcida?

É incrível, mas parece que algo de bem diferente está acontecendo.
A pontuação agrada, mas o futebol não tem agradado.
Para quem viu uma Vila Olímpica lotada para receber uma tal “selegalo” o normal era esperar o êxtase do torcedor. Mas após vários anos de campanhas enganosas, o torcedor despreza o hoje e pensa no futuro.
Vendo o time vencer e não convencer, o torcedor esquece o número de gols marcados e pensa no medo dos gols a sofrer no Brasileiro.

Sei que o post é policamente incorretíssimo. É dia de comemoração pelos números e principalmente pelo aniversário do Galo, mas não tenho a menor intenção de fazer média com quem está cansado de ser enganado.

O Galo de hoje tem qualidades, mas o receio do blogueiro é de que as qualidades e a emoção possam encobrir os problemas.
É função do Atlético fazer 100% de aproveitamento em nove jogos?
Claro que não, mas levar a vida na pura e simples euforia parece ser coisa do passado.
Mais maduro, o torcedor prefere esperar mais para comemorar não apenas o aniversário.
O grande presente que o atleticano tanto quer não está nos números, mas talvez em ver que em campo o time respeita quem fica na arquibancada.

Parabéns, mas pode melhorar muito.

*Vale lembrar que o Atlético fez um tranquilo 3 a 0 no Democrata. O time fez 24 gols e sofreu 6, em nove jogos. Mas vale lembrar que se contentar com pouco não parece ser a proposta do torcedor para 2012.

http://www.blogdomarra.com/galo-100-e-104-anos-mas-pode-melhorar-muito/

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Do Superesportes:

* “Apesar de ter o melhor ataque do Mineiro, Atlético é cobrado por gols perdidos”

Cuca pede mais concentração; André deixa campo triste por não ter marcado

São 21 gols em nove partidas. O ataque do Atlético é o melhor do Campeonato Mineiro, mas isso não significa que a situação não poderia ser melhor. Neste sábado, contra o Democrata, o time perdeu muitas chances de gol, como já havia acontecido anteriormente.

Guilherme deixou a sua marca na Arena do Jacaré, mas comenta as chances perdidas pelo time. “A equipe está ciente disso. Gols perdidos nem sempre quer dizer que só o ataque perde gol. Isso é coletivo. Assim como também para defender não é só a defesa. A gente está ciente de que não pode perder os gols, porque uma hora pode ser muito valioso”, destaca.

André é o artilheiro do Campeonato Mineiro, com sete gols, mas passou em branco contra a Panterna. “Tive uma oportunidade e acabei perdendo. Mas o Berola entrou bem, teve boas oportunidades e fez dois gols, nos ajudando a vencer a partida”, avaliou. “Fico um pouco triste. Tive as chances e acabei perdendo. Mas fico feliz com a vitória”, completou o camisa 9.

O técnico Cuca, na sua entrevista coletiva, recomendou mais concentração para os atacantes na hora de finalizar. “Acho que tem que concentrar mais. A finalização é importante ser treinada, mas é um momento de concentração no jogo”.

http://www.mg.superesportes.com.br/app/noticias/futebol/atletico-mg/2012/03/24/noticia_atletico_mg,212815/apesar-de-ter-o-melhor-ataque-do-mineiro-atletico-e-cobrado-por-gols-perdidos.shtml#.T25OLrBmM_4.twitter


As orientações da paulistada para o futebol brasileiro

O comando paulista do futebol brasileiro está cada dia mais forte.

Agora, Marco Polo Del Nero, vice de José Maria Marin na CBF foi nomeado para membro do comitê da Fifa, no lugar do Ricardo Teixeira.

O comandante do futebol é o ex-presidente do Corinthians, que deu essa entrevista  ao O Globo, quarta-feira:

 

“Andrés Sanchez: ‘A seleção vai ousar, vai aprender apanhando’”

Em entrevista da série Preto no Branco, diretor da CBF fala sobre o time de Mano Menezes

RIO — Não espere um comportamento politicamente correto de Andrés Sanches, ex-presidente do Corinthians e atual diretor de seleções da CBF. Ele fuma muito, usa palavrão quase como vírgula e não tem papas na língua. Mas faz de sua franqueza um trunfo. Em quase uma hora de entrevista, Andrés falou de quase tudo e garantiu que todos verão uma seleção diferente a partir de agora. Sempre com toda a franqueza.

Você não acha que tem paulista demais na CBF?

ANDRÉS SANCHEZ: Não. Acho que a representatividade de São Paulo é proporcional ao seu tamanho, à sua população. Em São Paulo, há mais ladrão, mais prostituta, mais sambista, mais médico. São mais de 20 milhões de habitantes. O Rio não chega a 10 milhões. Mas isso é bobagem. Não importa onde você nasce, temos que parar com isso, com bairrismo, clubismo, estas coisas.

Você está morando no Rio ou vai para São Paulo todo dia?

ANDRÉS SANCHEZ: Moro na Barra, num flat, e fico de segunda a sexta no Rio. A sede da CBF é aqui e tenho que estar presente todos os dias. Foi o que me propus quando aceitei o convite do Ricardo Teixeira. Sou um paulistano que adora o Rio. Gosto de samba, da praia, da descontração. Fui outro dia ao Samba do Trabalhador (às segundas-feiras, no clube Renascença, no Andaraí) e fiquei à vontade. Lógico que teve uma ou outra gozação, mas nada demais. Tô achando difícil ir embora da cidade quando meu compromisso com a CBF acabar.

Como está seu relacionamento com o presidente da CBF, José Maria Marin? Vocês já conversaram?

ANDRÉS SANCHEZ: Normal. Falo com ele todos os dias. Já sei o que ele pensa, ele sabe o que eu penso. E nós sabemos o que tem de ser feito. Sei que posso ajudar a seleção.

E o Itaquerão…

ANDRÉS SANCHEZ: Itaquerão é o cacete. É Arena Corinthians. O ritmo das obras está excelente. Também, 90% dos trabalhadores são corintianos. Teve gente que quase apanhou quando foi lá falar em greve.

O diretor de seleções da CBF está satisfeito com o desempenho da seleção?

ANDRÉS SANCHEZ: Ninguém está satisfeito com a seleção. Nem pode estar. Trata-se de um trabalho árduo, que exige paciência. Mas agora estamos iniciando uma nova etapa. Temos que apostar nos jogadores jovens que estão aí. Agora teremos uma base e fica mais fácil cobrar. Quero ver todo mundo comprometido, mas esquece esta bobagem de família. Não tem nada disso. Vocês vão ver a diferença a partir de agora.

Mas o que vai mudar?

ANDRÉS SANCHEZ: A partir de agora, a seleção vai ousar, vai aprender apanhando, vai arriscar, sem se importar com a opinião da imprensa, das críticas. O que eu quero é ganhar a Copa. O povo sabe quais são os jogadores, qual é o time que deve jogar a Copa. Eu sei, você sabe. Mas bastam duas derrotas para começarem a pedir Kaká, Pedrinho e não sei mais quem. O Neymar não é o cara, não ganha R$ 3 milhões? Então vamos para o pau com ele, com o Lucas. Penso muito como o povo, e quase sempre a maioria tem razão.

Mas as derrotas não podem atrapalhar?

ANDRÉS SANCHEZ: Não. Aliás, se eu estivesse aqui na Copa América, teríamos ido com o time olímpico.

O Mano corre risco se for mal nas Olimpíadas?

ANDRÉS SANCHEZ: Não. Se bem que o regime na CBF é presidencialista. Já falei que o objetivo maior é a Copa do Mundo e, pela minha experiência como dirigente, posso afirmar que ficar trocando de treinador não ajuda. Aliás, só atrapalha. O Mano errou e acertou. Ele sabe perfeitamente o quanto os resultados são importantes neste país.

A seleção está perdendo tempo com Ronaldinho Gaúcho?

ANDRÉS SANCHEZ: Não acho que esteja perdendo tempo. Esta nova geração ficou sem o apoio de três ou quatro para fazer a transição. É questão de momento. Agora, jogadores como Ronaldinho, Kaká, Robinho, Júlio César, Maicon, Lúcio não precisam ficar sendo testados na seleção. Se estiverem bem na hora da Copa do Mundo, serão chamados. É simples. Mas não podemos ficar apostando nisso.

Mas o que explica sua inclusão na lista dos jogadores que podem ir aos Jogos Olímpicos?

ANDRÉS SANCHEZ: Não podemos saber hoje quem vai estar bem nas Olimpíadas. Fizemos uma lista longa. Precisávamos da assinatura dos jogadores, dos documentos. Como a seleção estava convocada, pegamos de quem estava lá.

Você está dizendo que Ronaldinho não vai às Olimpíadas…

ANDRÉS SANCHEZ: Não é que ele não vai. Até porque, quem decide é o Mano. Mas pelo planejamento que fizemos, a história é outra.

Ronaldo e Mano acham que seria melhor o Neymar ir para a Europa depois das Olimpíadas. Você também pensa assim?

ANDRÉS SANCHEZ: Futebolisticamente falando, seria bom para ele. Queiram ou não, na Europa estão os melhores jogadores. Na parte material não vejo tanta vantagem. Ele está numa situação excelente. Agora, pensando como diretor de seleções, é lógico que é melhor que ele fique. Mas se Neymar fosse do meu clube, eu teria vendido ele. Era muito dinheiro envolvido.

Os compromissos extra-campo do Neymar podem atrapalhar seu desempenho dentro de campo?

ANDRÉS SANCHEZ: O que o jogador faz fora do seu horário de trabalho não nos diz respeito, a não ser que esteja interferindo no seu desempenho no campo. Só quando ele está no campo, trabalhando, que é problema nosso.

Você é amigo de jogador?

ANDRÉS SANCHEZ: Sou, de vários. Qual o problema? Tem muita hipocrisia no futebol. Mas eles sabem que ninguém cobra mais do que eu.

Como é sua relação com as torcidas organizadas?

ANDRÉS SANCHEZ: Eu vim de torcida organizada. O torcedor quer ser ouvido, quando isso acontece, dificilmente tem confusão. Tivemos vários momentos delicados, de muita pressão no Corinthians. Após a eliminação na pré-Libertadores, uns torcedores foram à minha sala pedir a demissão do Tite. Peguei o telefone na frente deles e liguei para o meu diretor financeiro. Perguntei quanto era a multa. Ele disse que era de R$ 1,2 milhão. Tirei na hora R$ 100 do bolso e disse que cada um de nós teria que contribuir, pois o clube não tinha dinheiro. Lógico que eles recuaram.

O Ronaldo disse recentemente que não descarta a possibilidade de vir a disputar a presidência da CBF em 2015, quando ocorrerão novas eleições.

ANDRÉS SANCHEZ: É um direito que ele tem. Mas antes de jogador ficar falando de outras coisas, precisa primeiro arrumar a casa deles. Até hoje não há um sindicato forte de jogadores, que represente e lute pelos 90% dos jogadores que ganham no máximo dois salários. Nomes como Romário, Ronaldo, Rogério Ceni, Paulo André deviam usar seu prestígio para fazer alguma coisa pela classe deles.

Você se aconselha com o ex-presidente Lula sobre seu futuro no futebol?

ANDRÉS SANCHEZ: Lula é um grande amigo, meu líder, meu ídolo. Sei da minha importância no futebol e gostaria de ter 10% do poder de articulação, da inteligência do presidente Lula. Como ele, eu também vim do sindicato, aprendi a negociar. Isso ajuda muito no meio do futebol.

Você já foi vítima de preconceito por não fazer parte da aristocracia que sempre comandou o nosso futebol?

ANDRÉS SANCHEZ: Tenho amigos negros, gays, deficientes físicos. Quando eles falavam em preconceito, achava exagero. Mas quando fui presidente do Corinthians entendi o que eles sentiam. Tenho apenas o ginásio. Fui vítima de preconceito por não ter diploma universitário. Isso certamente me atrapalhou. Mas também acho que não é o fim do mundo.

Você vai ao cinema, está lendo algum livro?

ANDRÉS SANCHEZ: Nem lembro a última vez que fui ao cinema. Vou muito a shows. Livro também não tenho lido, a não ser o sobre o Corinthians. Tem uns 132 pelo menos.

Se o Brasil perder a Copa?

ANDRÉS SANCHEZ: Se isso acontecer, vou ter que sair do país, até pelo meu jeito de ser. Já sou cobrado hoje, me param na rua para dizer que a seleção é uma merda, que a CBF é isso, que fulano é aquilo, que tem que convocar determinado jogador. Imagina se perdermos a Copa…


Cegueiras convenientes e o processo de imbecilização popular

Na ânsia de manter o circo animado, ou por algum outro interesse, parte da imprensa bajula qualquer jogador em qualquer circunstância, dentro do processo de imbecilização de incautos que existe no Brasil.

O regime militar usou muito bem o futebol para manter o povo longe do foco político, durante duas décadas e as marcas ficaram.

Quando um jogador beija a camisa então, qualquer camisa, temos colegas que quase chegam ao orgasmo.

Mas há milhares de torcedores que vibram com isso e fazem dessa idolatria a jogador de futebol, razão maior da sua vida.

Já recebi incontáveis e-mail de atleticanos que chamavam o atacante Marques de “Messias”!!!

Pode um negócio desses? “Messias”!!!

Recentemente Emanuel Carneiro andou criticando o Danilinho por causa das suas incursões na noite belorizontina e lembrou que na passagem anterior dele pelo Galo, ficou famoso também por isso, gerando até boletim de ocorrência policial.

Centenas de atleticanos escreveram, inclusive aqui pro blog, xingando o Emanuel, dizendo que ele queria era tumultuar o Atlético.

Menos de dois meses depois, olha aí o Danilinho aprontando das suas, sumindo de treino e já sendo punido pelo clube.

Ontem o meio-campista Charles foi reapresentado pelo Cruzeiro e bastou dizer: “amo este clube” para levar muitos colegas ao delírio, nas rádios, TVs e hoje em jornais.

O entusiasmo foi tanto que nem prestaram atenção na frase que mostra o quanto ela “ama” o Cruzeiro:

“…já que o Joel Santana vetou a minha ida para o Flamengo, eu disse pro meu empresário que aqui é bom também…”

Ah, bom!

Como diz o José Luiz Gontijo, “jogador de futebol vai para onde lhe pagam mais, e fim de papo!”, ou então, aonde o aceitam.

Relembrando o grande Nelson Rodrigues, “dinheiro compra até amor verdadeiro!”.


Não contratar o Adriano pode ter sido um ótimo negócio para o Galo

A desistência em ter o Adriano pode ter sido um ótimo negócio para o Atlético.

Vejam essa reportagem de sexta-feira, dia 16, do O Globo, quando o Flamengo falava em levá-lo de volta, em moldes semelhantes a este que o Galo chegou a propor.

E no fim do texto, a conclusão a que chegou o ex-presidente do Corinthians, Andrés Sanches, que o contratou: 

* “Valor de Adriano cai 95% no mercado”

Em seu auge, jogador valia 31 milhões de euros. Hoje não passa de 1,5 milhão

SÃO PAULO — Após passagem desastrosa pelo Corinthians, com polêmicas, briga contra a balança e falta aos treinos, Adriano está ainda mais desvalorizado. Segundo levantamento da Pluri Consultoria, seu valor de mercado atual é avaliado em 1,5 milhão de euros, registrando queda de 95% em relação aos 31 milhões de euros do auge da carreira, na Inter de Milão, em 2006.

O economista Fernando Pinto Ferreira, especialista em gestão de marketing do esporte e pesquisa de mercado, explica que desde que ele foi vendido pelo Flamengo em 2001, por 7 milhões de euros até o seu auge, quando atingiu 31 milhões de euros, Adriano se valorizou em 343%. A partir de 2006, começou o declínio.

Um grande “mico”

De acordo com o estudo, o valor de mercado de Adriano era 14 milhões de euros, em 2008, no São Paulo. Chegou a 15 milhões de euros no ano seguinte, em nova passagem pela Inter. E caiu para 11 milhões de euros (Flamengo), 9 milhões de euros (Roma) e 3 milhões de euros (Corinthians). Adriano se transferiu dez vezes nos últimos 11 anos, tendo atuado em sete equipes. Apenas três delas envolveram compra dos direitos econômicos (duas por empréstimo e cinco sem custo para o clube de destino).

O jogador, que pode voltar ao Flamengo com contrato de risco e sem salário mensal, custou cerca de R$ 4,2 milhões ao Corinthians (onze salários). O clube nada pagou por ele há um ano. Adriano recebia R$ 380 mil mensais. Agora, negocia cerca R$ 1,5 milhão a que teria direito por contrato até junho. O Corinthians não pagará multa rescisória de R$ 3 milhões.

Em janeiro, o Corinthians já havia pensado em dispensar o jogador. Acabou multado em 20% do salário. Roberto Andrade, na época presidente interino, chegou a dizer que só não o mandava embora porque “não queria pagar a multa e vê-lo gastar o dinheiro nas praias cariocas”. Adriano completaria um ano de Corinthians dia 31. Participou de oito jogos — R$ 525 mil por jogo — e fez dois gols. Cada um deles por R$ 2,1 milhões. Situação que levou Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians, a dizer que “tinha ficado com o mico na mão”.


Os confrontos dos mineiros na próxima fase da Copa do Brasil

O repórter Emerson Romano informa em seu twitter:

@emersonromano

“Confrontos dos mineiros na segunda fase da Copa do Brasil: Grêmio x Ipatinga;

Atlético x Penarol;

Cruzeiro x Chapecoense e

AMÉRICA x Goiás.”


Verdade verdadeira de um torcedor: “E ainda querem que torcida vá a campo”

Luiz Claudio de Assis comentou no blog:

“Uai sô.

Na copa do mundo a PM vai impedir a venda de bebidas?
A entrada de faixas?
Vai Limitar o publico?
Vai Mandar os ilustres “estrangeiros” virarem de costa para serem revistados?
Vai proibir “palavrões”/
Vai ter promotor vetando tudo?
Vai ter torcida esperando horas para deixar o estadio?

O papel de qualquer policia no mundo inteiro e dar proteção maxima a todo cidadão. Só que a nossa PM, inverteu sua função.

Nos anos 60, 70, 80 e 90, o mineirão cabia até 130.000 pessoas, já nos anos 2000, por vontade de um tal promotor (cade ele?) a capacidade do estadio foi reduzida para pouco mais de 60.000 (46%). Esta atitude foi tomada em razão de “Laudos” da PM e do Corpo de bombeiros, donde se conclui que o meu, o seu e os nossos direitos constitucionais foram jogados na lata de lixo, pela incompetencia dos acima citados, que não se extruturaram para cumprir com seus deveres.

Com tanta coisa importante a se fazer, vão ficar “arrancando e rasgando faixas”.

Que o (des)governo aparelhe melhor a instituição e parem de ficar balelando que temos a melhor do Brasil. Se realmente temos a melhor policia, os outros estados estão ferrados literalmente.

Se a faixa for de exaltação da PM, pode?

E ainda querem que torcida vá a Campo.

Estão de brincadeira.”

Luiz Claudio de Assis


Faixas de protestos e Festa do Padroeiro Irlandês: opiniões divergentes!

Um conhecido meu dizia que “democracia é bom; mas custa caro!”.

É verdade, principalmente no Brasil, onde cidadão honesto, é esfolado no pagamento de impostos absurdos para sustentar a farra de muito safado nas cidades, no estado e na União, do Executivo, Legislativo e Judiciário.

Acredito até que a maioria seja correta, porque senão estaríamos mais ferrados ainda.

Um dos lados bons da democracia é o direito de manifestação, oral, escrita, enfim.

Vejam duas opiniões totalmente diferentes da minha.

Apesar de divergimos a fundo, a forma educada e respeitosa de discordar, abre portas para diálogo e debate que só fortalecem a cidadania.

Primeiro, comentário do Flávio J, no blog, apoiando a proibição das faixas de protesto nos estádios pela PM.

Depois, o José Eduardo Barata, que enviou e-mail à minha coluna no O Tempo, discordando da minha opinião favorável à realização da Festa do Saint Patrick’s Day:

“Chico , torcida organizada , só serve p levar bagunça arrastão , trafico de Drogas e brigas .

Estádio de futebol , foi feito p ver espetáculos , não ficar se dando ao trabalho de levar faixas …. com picuinhas. xingamentos

Quer protestar , não vá ao campo !!! melhor forma de protesto.

o que é engraçado ou demagógico é o cara com a faixa la de “mercenários” , ai o “mercenário” faz o gol.

O torcedor pula vibra quase cai de costa de emoção , se nao fosse trágico seria cômico.

Eu apoio a PM , lugar de rebeldia não é no campo , estamos a vespera da copa do mundo , a ideia é festa não revolta.

Flávio J”

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“Caro jornalista ,

bom dia ! 

Conheço e acompanho o seu trabalho ,as suas opiniões,menos do que gostaria ,pois entendo ser você dos mais lúcidos da imprensa mineira .

 

Mas o fato de comemorarmos aqui festa de santos padroeiros de outras nações não inernacionalizam coisa alguma o nosso turismo .

Falo com o modesto conhecimento  e experiência que adquiri ao representar em nosso estado , por 18 anos , a maior organização de turismo do mundo,até o início dos  anos

1990.

Além de ser também o responsável pela divulgação do transporte ferroviário europeu , com venda de bilhetes ,aqui em Belo Horizonte , com a chancela da SNCF , que você,

como experiente viajante ,conhece .

 Pois bem .

Durente todos estes anos foram grupos e grupos de turistas ,a lazer ou negócio, que partiam de Minas Gerais para ,principalmente , Europa e Terra Santa .

TIve a honra , com um grupo do PIC , Pampulha Iate Clube, à época presidido por José Luiz Azevedo , de internacionalizar o aeroporto de Confins .

E posso garantir : jamais foi organizado qualquer grupo para comemorar a festa de São Sebastião ,Padre Cícero , Nossa Senhora Aparecida, dos Navegantes ,seja em

Paris,ou New York , ou Roma,ou Londres . ou ……  

Justificar festas como estas que são realizadas para “comemorar” a cultura de outros povos ,me desculpe,não passa de rótulo para promotores  ” venderem  o seu

peixe ” .

Bem fariam se comemorassem nossos próprios santos ou heróis .

Até porque,lá fora, eles não “comemoram” , antes, celebram ,se é que você me entende .

Um grande abraço ,daquele que admira o seu trabalho , José Eduardo Barata”