Blog do Chico Maia

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A Enciclopédia do Rádio precisa de mais informações sobre o Giovane Goulart e outros radialistas

Com o maior prazer,

recebi este e-mail da Sônia Pessoa, grande amiga, ex-colega de escola de jornalismo na antiga Fafi-BH, hoje UNI.

Jornalista brilhante, professora idem, está ajudando a escrever a Enciclopédia do Rádio Mineiro, um projeto muito legal da Nair Prata e Maria Cláudia Santos.

Ela está precisando de informações sobre o saudoso Giovane Goulart, infelizmente morto em um acidente de carro no dia 16 de março de 2004.

Ano passado, tive a honra de publicar aqui no blog, uma homenagem do Mário Marra a ele. Foram colegas na Globo/CBN.

Inclusive com uma foto deles, junto com o então comentarista da casa, Régis Souto, hoje Secretário de Comunicação da Prefeitura de Belo Horizonte.

Primeiro, segue o e-mail da Sônia Pessoa, cuja solicitação serve para outros radialistas de Minas. Depois, a republicação do texto do Mário Marra e a foto:

“Olá, Chico, tudo bem? Quanto tempo…

Estou participando do projeto da Enciclopédia do Rádio Esportivo Mineiro, uma pesquisa que deverá culminar na publicação de um livro que contará a história do esporte radiofônico em nosso Estado. A coordenação é da Maria Cláudia Santos e da Nair Prata. Acho que vc já está sabendo…

Vamos contar essa história pelos profissionais que a construíram. Assim, os verbetes serão formados pelos nomes das pessoas que já trabalharam ou ainda trabalham com esporte no rádio de Minas Gerais.

Sou responsável pelo verbete Giovane Goulart e vi no seu blog um texto sobre ele. Você tem email ou contato de algum familiar?
Poderia me ajudar dando uma declaração sobre o trabalho do Giovane ou me ajudando a preencher os campos abaixo? Se puder ficarei super agradecida. Obrigada, um bj
Nome completo
Nome profissional
Data de nascimento
Local de nascimento
Emissoras nas quais trabalhou (e cidades onde estão localizadas)
Por que ingressou no Rádio Esportivo? Por acaso? Sonho? Influência Familiar? Oportunidade profissional? Paixão pelo rádio? Paixão pelo esporte? Favor explicar os motivos.
Destaques da sua trajetória profissional no rádio esportivo
Algo que eu não tenha perguntado e que você considera importante sobre a sua participação no rádio esportivo

Preciso também de uma foto escaneada em alta resolução, de preferência em um momento profissional no rádio.”

—————————————————————————

GOULART

Da esquerda para a direita, Régis Souto, Mário Marra e Giovane Goulart

* “O dia 16 de março de 2004 era um dia normal de trabalho.
Almocei pensando no jogo entre Brasiliense e Atlético pela Copa do Brasil.
Lá pelas 15h meu telefone tocou. Vi que era o amigo Marcelo Gomes e logo pensei uma saudação mais brincalhona, só que Marcelinho parecia estar chorando.
Travei. Ele custou, mas falou. Pediu para que eu avisasse alguns amigos e eram muitos os amigos do Amigão.
Liguei para o Dr. Paulo Henrique Rodrigues, médico que iniciara o tratamento para um problema sério de audição que Giovane tinha.
Liguei para o Domênico Bhering, assessor do Atlético, que rapidamente falou que ia solicitar a realização do minuto de silêncio em homenagem ao Giovane.
Comecei a lembrar das situações que vivemos juntos e não consegui lembrar de nada negativo.
Tímido, correto, observador e dono de um enorme sorriso aberto.
As lágrimas começaram a descer quando lembrei que ele estava louco de saudade do filho. Giovane aproveitou um espaço de folga na tabela do Cruzeiro (clube que ele cobria em 2004) e foi para Três Pontas. Na bagagem dele estavam alguns presentes para o filho e ele sorria ao falar que ia rever o garoto.
Saudades.
Pensei em dividir com vocês um momento que passamos juntos.
Era a festa de final de ano das Rádios Globo e CBN.
Eu, Régis Souto e Giovane Goulart batíamos mais um papo. Comemorávamos a vida, algo que o Amigão gostava muito de fazer.”

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Vistas grossas ao erro a favor do Corinthians e as chances dos Mineiros

Sobre a vitória que deu ao Corinthians a liderança do Brasileiro, interessante como a maioria dos colegas da imprensa nem fala sobre a falta sobre o goleiro do Avaí.

A conversa ficou em torno da entrada ou não da bola, que neste caso, nem merece discussão, pois entrou claramente.

Aqui, fico com a opinião do Wagner Ávila, de Diamantina, que escreveu: o Cruzeiro não deverá cair, por causa da fragilidade dos concorrentes que estão abaixo dele, que não aparentam ter forças para ultrapassá-lo.

A campanha no returno é muito ruim, realmente preocupante. O time é Montillo, que sozinho, não dá conta de conquistar as vitórias necessárias.

Fabrício é reforço, e caso volte e não se machuque mais, a situação tende a clarear.

Concordo com os lamentos dos americanos quanto ao jogo contra o Corinthians ser em Uberlândia, porém, a essa altura dos acontecimentos, o negócio é salvar o 13º do time, e ser realista, pensando em 2012.

E que use o Campeonato Mineiro para lançar seus jovens jogadores, de ótimo potencial, mas que não podem ser vistos como solução sendo jogados às feras de cara em um Brasileiro.

Atlético e Cruzeiro deveriam pensar da mesma forma, pois não terão outra saída para enfrentar o poderio financeiro de paulistas e cariocas a partir do ano que vem. Aliás, a maioria deles já está gastando parte antecipada desse dinheirão a mais que receberão dos direitos de transmissão da Rede Globo.

O Atlético ainda não está salvo do rebaixamento, porém é evidente a evolução da campanha no returno: conquistou 15 no turno, ganhando dos concorrentes dele na luta contra a degola. No returno já somou 21, vencendo Santos, Fluminense, Palmeiras…

Créditos a Cuca que pediu a contratação de Carlos César, Pierre e Triguinho. Chegaram, jogaram logo de cara e estão dando retorno.

Efetivou Bernard como titular e deu moral a Berola, escalando-o como titular. Se aguenta apenas 45 minutos, que ajude o time a resolver logo o jogo com o seu gás e boas jogadas no primeiro tempo.

Também deu moral a Daniel Carvalho, que está correspondendo.DUKEPara concluir, o Duke, de hoje, no Super Notícia, sempre bom demais da conta!

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A música do Ivan Lins e a comparação com os nossos times

“Desesperar jamais
Aprendemos muito nesses anos
Afinal de contas não tem cabimento
Entregar o jogo no primeiro tempo

Nada de correr da raia
Nada de morrer na praia
Nada! Nada! Nada de esquecer

No balanço de perdas e danos
Já tivemos muitos desenganos
Já tivemos muito que chorar
Mas agora, acho que chegou a hora
De fazer Valer o dito popular
Desesperar jamais
Cutucou por baixo, o de cima cai
Desesperar jamais
Cutucou com jeito, não levanta mais”

Essa é uma das músicas mais conhecidas do Ivan Lins e serve para o nosso futebol nos tempos atuais.

Dessa vitória do Atlético sobre o Palmeiras, observações que julgo pertinentes:

– Bernard marcava gols belíssimos, inacreditáveis, pelo Democrata Jacaré. De pé direito, pé esquerdo, de cabeça, de perto, de longe, à meia distância, enfim de todo jeito.

Com a camisa do Atlético não está conseguindo. Pode ser uma questão de tempo. Tomara! Porque merece e quando isso começar a acontecer, estará entre os grandes nomes do futebol brasileiro.

– Vencendo por 2 a 0 com dois jogadores a mais, um time não pode levar sufoco como o Galo levou no fim do jogo contra o Palmeiras.

A caixa de mensagens de todo jornalista que cobre esportes nesta fase dos mineiros se parece com um pedaço do Muro das Lamentações, com direito à ira e muitos impropérios da maioria, contra os dirigentes, principalmente.

Não adianta nenhuma caça a bruxas neste momento. Todos nós e os próprios dirigentes sabemos dos erros, muitos inclusive repetidos de 2009.

Urgente é sair da enrascada com o que se tem. Não há como contratar outros jogadores, pois o prazo se esgotou, nem mexer em comissões técnicas.

As mancadas e o futuro devem ser deixados para depois de 4 de dezembro, quando termina o Brasileiro, e tomara, com nossos três na Série A.

Nos dias antes da derrota para o Botafogo o Cruzeiro tentou reeditar a fórmula do ano passado, quando chamou a torcida, fez treino aberto e motivou a todos.

Foi a arrancada para o vice-campeonato. Mas, em 2010, o time tinha Jonathan, Gil, Henrique, Caçapa, Fabrício inteiro, Kléber, Thiago Ribeiro e Gilberto.

Assim como o Atlético, que negociou jogadores importantes, depois do Mineiro deste ano, como Obina e Tardelli, o Cruzeiro se fragilizou para o atual Campeonato.

Mas a esperança de recuperação e permanência na Série A passa mesmo por essa mobilização. Para evitar o pior, um mutirão que envolva a todos e muita torcida para que os jogadores façam a parte deles dentro das quatro linhas. O rebaixamento só machuca as instituições e seus torcedores já que os atletas e comissões técnicas vão cuidar de suas vidas em outras freguesias.

A seleção brasileira já não exerce o fascínio de outros tempos sobre o público, mas não é de se estranhar. À exceção de Kaká, quantos torcedores sabem quem são os jogadores convocados por Mano Menezes?

Até os mineiros têm dificuldade em se lembrar do goleiro Diego e do atacante Dudu (ex-Atlético e Cruzeiro).

Kleber, centroavante, nem conseguiu ser titular do Galo.

Ainda sobre o Pan,

a imprensa europeia não deu a menor bola para a competição que terminou ontem em Guadalajara. Nenhum jornalista do velho mundo apareceu para cobrir o evento no México. Das américas, o México teve o maior número de credenciados por jornais e portais de internet: 325, seguido pelo Brasil com 140, Estados Unidos 70, Argentina 62, Colômbia 50 e Ch

O Vasco ganhou a Copa do Brasil e tem grandes chances de ser campeão do Brasileiro e Sul-Americana, com três mineiros renegados: Eder Luiz que alternava bons e maus momentos no Galo; Diego Souza que se cansou de ser reserva do Renan Oliveira (Ave Dorival Jr.!) e Bernardo, que teve todas as chances no Cruzeiro, mas não tinha, em BH, o comportamento extra-campo que tem no Rio.

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Saideiras mexicanas

Não fiquei para a disputa das três últimas medalhas de ouro.

Lamento só pela maratona, ícone maior da história olímpica, mas estão quentes na memória histórias que ficaram para trás e que por falta de espaço ou prioridade, ainda não contei aos senhores.

Tais como a fama de cachaceiro do governador de Jalisco, Emilio Gonzáles, que numa viagem numa viagem do “Trem da Tequila”, gritou para o bispo, prefeito, deputados e outras autoridades presentes no mesmo vagão, que queria que todos fossem a “Pqp”, pois todos eram adversários políticos dele.

Esse um trem turístico famoso, pelo “Vale da tequila”, e tratava-se de um evento de promoção do setor do estado, com a imprensa e autoridades convidadas.

O homem abusou do produto e no dia seguinte virou manchete nos jornais que o chamavam de “borracho”.

Mas essa foi pequena em relação à infeliz coincidência envolvendo o repórter Álvaro Damião, da Itatiaia, e a ex-craque do basquete, Hortência.

Na fila do buffet, do restaurante brasileiro “Pampas”, ela queria azeite e não encontrava. Gentil, o Álvaro apontou para a garrafa. Ela contestou: “Isso é óleo”, e o Álvaro emendou: “sim, oliva”.

A atual diretora da Confederação Brasileira de Basquete fechou a cara, saiu de perto, saiu pisando duro e não quis papo com mais ninguém, recolhendo-se ao reservado da casa.

Só mais tarde, fomos entender o possível motivo da irritação repentina dela: Oliva (Victor), foi marido dela, e certamente, ela pensou que o Álvaro a estivesse provocando, já que a separação do casal teve lances nada agradáveis publicados na época.

ALVARODANIELELIO

Álvarado Damião, candidato a vereador em Belo Horizonte, 2012, entre o Daniel Guimarães da Secopa-MG, e Lélio Gustavo, no estúdio da Itatiaia, no Centro de Imprensa.

ALVAROTIFANY

Álvaro Damião e a esposa Thifany; trabalho e lua de mel em Guadalajara, lendo o jornal Turismo de Minas, distribuido durante o Pan, no México.

São quatro horas de voo de Guadalajara à Cidade do Panamá, e já me senti em Belo Horizonte nas proximidades do portão de embarque para a nossa Capital, no gigante aeroporto panamenho. Nosso sotaque e a forma de conversarmos são únicos. Uma jovem senhora dizia ao marido que não compraria determinado produto porque “…é bom dimais; mas papai tem isstudo lemcasa, e sabe tudo direitinho; num pricisamo levá não…”

PAINEL

Assim como em Lisboa, em fins de 2009, fiz questão de fotografar o “placar eletrônico” do Panamá, que piscava indicando o horário do voo para Belo Horizonte, em meio a dezenas de cidades do mundo. Isso não tem a menor importância para muita gente, mas valorizo muito. Viajo há muitos anos e não há nada pior que sofrer nos aeroportos do Rio, São Paulo e até Salvador, com conexões, reembarques de bagagens e toda covardia que as nossas companhias aéreas nos submetem.

Graças à portuguesa TAP e à panamenha Copa Airlines, podemos sair e chegar direto por Confins, para o mundo todo. Um leitor deu notícia do Alexandre Kalil indo pro Caribe; outro contou que viajou ao lado do Senador Hélio Costa e família, na classe econômica, na volta. Certamente estamos ganhando com esses voos para a internacionalização de BH, com reflexos altamente positivos em 2013 e 2014 nos eventos mundiais que receberemos.

KATRINAS2

Diferente do Brasil, dia 2 de novembro é quase um carnaval para os mexicanos: quando sai o resultado das melhores esculturas e fantasias, expostas nas praças, como essa. Músicas, comidas, roupas e tudo que o falecido gostava são revividos pelas famílias e amigos.

CUBANOS

No mesmo voo meu, de volta, cubanos e dominicanos que voltavam do Pan.

Lembrei-me da covardia do governo brasileiro, depois do Pan de 2007, com Guillermo Rigoundeaux, de 26 anos, e Erislandy Lara, de 24 anos, na épocas, que abandonaram a delegação, sonhando com exílio no Brasil, porém deportados por Lula, a pedido de Fidel Castro.

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Começando a preparar a volta, com inveja dos preços das coisas deles

Está terminando a ótima estadia em terras mexicanas e a experiência de cobrir mais um Pan-Americano. Não se trata de evento gigante como uma Olimpíada ou Copa do Mundo, mas acrescenta sim a quem promove, participa ou faz cobertura.

Não veio o tanto de gente que Guadalajara esperava, mas a cidade ganhou e terá benefícios em curto e médio prazos.

De cara a autoestima deles sai fortalecida. As notícias de violência sobre o México, que correm o mundo, anda espantando turistas e essa é uma região que conta muito com o turismo em sua economia.

DETRASPRAFRENTE

Até agora, véspera do fim dos Jogos, nenhum incidente envolvendo estrangeiros. A sensação de segurança é total e não vi colega algum falando o contrário.

Graças aos Jogos foram gerados 50 mil empregos temporários, que tendem a ser mantidos a partir de segunda-feira por causa da demanda das festas de fim de ano.

FORMIGUEIRO

A média salarial varia de acordo com as categorias profissionais, como em todo lugar do mundo. Um trabalhador sem qualificação, ganha entre 1.540 a 1925 pesos, mais ou menos 150 dólares mensais. Parecido com o Brasil há alguns anos atrás.

Quem tem alguma qualificação mais que quadriplica seus vencimentos. A média salarial é de 8.605 pesos ou R$ 1.229,00.

Estes valores podem parecer baixos, mas o custo de vida deles é muito mais em conta que o nosso. Não pagam impostos absurdos como nós, por isso o preço de tudo é quase a metade dos nossos. Quem paga R$20 em BH em bom self-service, em Guadalajara pagaria no máximo 80 pesos, ou R$11,5.

DIASDESOL

Uma Coca-Coca (350 ml) custa 7 pesos (R$1).

A cerveja, cujo imposto é mais alto, sai a 14 pesos, ou R$2 a garrafa long-neck.

Estou relatando preços praticados em bares e restaurantes, já que nos supermercados, ou no turístico Mercado San Juan de Dios, tudo custa a metade disso.

Brasileiro que para num posto de gasolina quase cai de susto ao comparar os preços: um litro de gasolina custa R$1,13; de diesel é mais caro: R$1,18; já incluidos todos os impostos.

Por coincidência, ontem, houve o segundo aumento de preços do ano, em 8 centavos por litro.

MERCADO

Por essas e outras é que todo brasileiro deveria se indignar mais com a corrupção que existe no Brasil, porque é para lá que vai a maioria do que é arrecadado pelo governo com os impostos que pagamos. Quando estouram escândalos como este do ex-Ministro Orlando Silva, que são rotineiros em nosso país; os envolvidos já deveriam estar enjaulados, até que se apurasse quanto cada um deveria tomar de cadeia; ou não.

Os mexicanos têm muitas semelhanças conosco em seu dia a dia. Pesquisa do Ministério da Economia do governo, publicado pela imprensa, mostra que oito entre 10 pessoas aqui compram produtos pirata, ressaltando que o fazem com “pena”.

Destaca também que este ato impacta positivamente em seu bolso no fim do mês.

Eles têm uma boa imagem da presidente Dilma e acham que ela é menos tolerante à corrupção que o antecessor Lula.

Excetuando-se o futebol, não se vê nada sobre o Brasil na imprensa mexicana. Neste período que estou aqui, a única notícia que ganhou destaque nos jornais, inclusive com fotos, foi a marcha contra a corrupção, realizada em Brasília, dia 12, o da Nossa Senhora Aparecida.

CAFECOMUSICAETV

Nos cafés, TVs ligadas, jornais à disposição dos clientes e sempre um músico cantando músicas tradicionais deles ou atendendo algum pedindo em troca de uma pequena “propina” (gorjeta”.

STARBUCKS

O Starbucks do Centro de Imprensa, principal ponto de encontro dos profissionais da comunicação na Expo Guadalajara, com preços 50% dos que são praticados no Brasil.

TERRADELFUEGO

Tierra Del Fuego, excelente banda de pop-rock deles, em exibição no IV Festival da Cerveja, de Zapopan, lá perto.

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Bate-boca em público e nível baixo da turma do boxe

Essa é do portal UOL, do Marcel Merguizo, que está aqui em Guadalajara.

Não é só no futebol que o nível costuma ser rasteiro.

Não tenho a menor ideia se alguma das partes tem razão, mas tenho certeza que todos estão errados ao se ofenderem publicamente, ainda mais em terras estrangeiras.

Confira como anda a turma por boxe por aqui:

* “Derrota na 1ª luta gera acusações e deflagra crise no boxe”

Campeã mundial de boxe em 2010, Roseli Feitosa fez apenas uma luta no Pan. Perdeu por 21 a 12 para a dominicana Yenebier Benitez e ficou com o bronze. Deixou o ringue chorando e sem falar.

O técnico da seleção, Cláudio Aires, atacou a atleta. “Ela não quis treinar com a gente, depois vocês [jornalistas] perguntam a ela por que ela estava uma merda”, disse.

Antes da luta no Pan, na noite de quarta-feira, Roseli falou à Folha sobre o motivo de não estar treinando com a seleção, em São Paulo, desde que voltou de um torneio no Cazaquistão, em setembro.

“A seleção é uma porcaria. A parte técnica é muito fraca. No Cazaquistão, eu fiquei com o técnico do [time] feminino [Aires] e, enquanto ele devia estar me orientando, estava tirando fotos da luta”, disse Roseli.

“Ele só falava ‘vai pra cima, vai pra cima’, mas eu já estava indo para cima. Ele tinha que mudar a minha estratégia, eu estava perdendo a luta”, declarou.

“Quando voltei do Cazaquistão, disse: ‘Não vou treinar mais lá [na seleção]’. Não estava adiantando. Ameaçaram cortar meu salário”. Roseli ganha R$ 3.100 mensais de um projeto da Petrobras.

A atleta decidiu treinar neste mês em casa, com o marido, José Antônio da Silva, técnico de artes marciais. Diz que foi só dois dias no Clube Escola Santo Amaro, onde a seleção treina.

“No Cazaquistão, o Cláudio encheu a cara e ficou dois dias sem dar treino”, disse. “A Adriana [Araújo] também foi para a Bahia treinar com o técnico dela”, completou.

Roseli diz que foi contatada por Paula, diretora do Instituto Passe de Mágica, que gerencia o patrocínio da Petrobras no boxe (R$ 4 milhões neste ano). A ex-atleta afirmou que conversou com a pugilista só para resolver uma pendência administrativa.

“Fui para o Mundial [de 2010, em Barbados] sem treinar na seleção, e as meninas que estavam treinando lá não trouxeram resultado”. A campeã mundial afirmou que acertou uma conversa com o presidente da Confederação Brasileira de Boxe, Mauro Silva, após o Pan.

Irritado, o cartola criticou a boxeadora. “Não gostei do resultado, eu queria ganhar. Fiquei nervoso. Chegando ao Brasil, vou falar com ela”. No vestiário, teria dito a Roseli:

“Repensa, olha quanta bobagem você está fazendo. Acorda porque nem para a Olimpíada você vai. Vai viver de passado. Está treinando com seu marido? Parabéns. Olha a palhaçada que você fez”. Foi o que Silva disse a jornalistas fora da arena.

* http://www1.folha.uol.com.br/esporte/998027-derrota-na-1-luta-gera-acusacoes-e-deflagra-crise-no-boxe.shtml

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A cobertura do Pan pela mídia do México e de Guadalajara

De forma crítica a imprensa mexicana se divide na cobertura dos Jogos Pan-Americanos, porém, todos abrem grandes espaços, com cadernos especiais diários nos jornais, programas exclusivos nas TVs e emissoras de rádio.

Óbvio que os de Guadalajara dedicam mais espaços e têm visão mais crítica, em função da interferência da competição no dia a dia da população. O jornal “Milênio” cobre mais a política, e é o mais duro nas cobranças e denúncias.

Questionou o governador Emílio González que teria gasto o dinheiro destinado a cidades do interior com obras do Pan.

Foi o primeiro a dar razão ao goleiro Douglas, do Cruzeiro, reserva na seleção masculina, quando ele reclamou que estava faltando água da Vila do Pan.

Cinco dias depois, o “El Informador”, mais moderado, dava em manchete na primeira página que 50% da cidade estava sem água. Visualmente é o jornal mais interessante e tem um caderno voltado só ao Pan, com excelente cobertura. Um colunista se dedica exclusivamente à visão do cidadão em relação aos Jogos. Dia desses escreveu que a Chapultepec tornou-se uma “zona de tolerância”, referindo-se à famosa avenida, escolhida para ser o principal ponto das Fan-fest.

Elogia a ideia, mas reclama da falta de organização e vigilância o que faz com que os moradores e comerciantes da vizinhança sofram com barulho fora de hora, garrafas quebradas e muito lixo na manhã seguinte, cheiro de urina nos muros, árvores, paredes e casais quase praticando sexo nos lugares mais escuros.

Também denuncia que o Comitê Organizador está desperdiçando a chance de mostrar à imprensa estrangeira as riquezas culturais da região, promovendo só shows musicais ao invés de apresentar o trabalho de artistas de outras áreas que não sejam a música.

Um dos jornais mais vendidos é o “Mural”, com dois cadernos de esportes diários: um só do Pan e o outro normal, chamado “Cancha”. Entrevista estrangeiros que estão aqui, dá dicas do que se fazer em Guadalajara e mostra também o que cada país que disputa os Jogos tem de melhor. Já indicou o pão de queijo do Brasil, encheu a bola do Jota Quest, Ivete Sangalo (como novos ícones da nossa música) e muitas fotos do Rio de Janeiro.

Quase todos os jornais são disponibilizados como cortesia no Centro de Imprensa da Expo Guadalajara.

Há também os três jornais da Organização Editorial Mexicana- OEM, que só falam bem dos Jogos e põem de cinco a 12 fotos em cada edição, do presidente da ODEPA – Organização Desportiva Pan-Americana, Don Mário Vasquez Raña, o todo poderoso cartola braço do Comitê Olímpico Internacional nas Américas.

Também pudera, estes jornais pertencem Don Mário, 81 anos de idade, figura contestada do meio esportivo, apontado no livro “Os Senhores dos Anéis”, como um dos criadores do “Clube” ou “Famiglia” olímpica, cujos grandes criadores, nos anos 1970, foram o antigo presidente da Adidas, o alemão Horst Dassler, o espanhol Juan Antônio Samaranch e João Havelange.

Para que tenham uma ideia da cara de pau de um dos jornais desse sujeito: diante de tantas críticas às filas gigantes para se comprar ingressos aqui, o “Ocidental” fez uma reportagem, com um “torcedor” na fila, sob sol escaldante, e o cara disse que “compensa ficar três horas na fila para ver as competições do Pan”.

Não dá para ler os jornais do sr.; Raña.

Também Dona Paquita Vasquez Raña Marques, tem várias fotos publicadas todos os dias pelos jornais da OEM. Não preciso nem dizer que é a mulher dele, não é!?

APRESENTADORDEGRAVATACOMOCHEFEAOFUNDO

O apresentador da seção de esportes da FOROtv ironiza os apresentadores de terno e esculhamba na vestimenta.

APRESENTADORDEGRAVATACOMACOLEGAAOLADO

Sempre mulheres muito bonitas nos noticiários jornalísticos. Nem que seja só para compor o quadro.

NOVEESQUINASPRAÇA

Um dos lugares mais cativantes de Guadalajara, apesar de pouco indicado aos turistas é a Praça das 9 Esquinas.

NOVEESQUINASPRAÇAPELOOUTROLADO

Bons bares, mariachis, restaurantes, boates e máquinas caça-níqueis.

NOVEESQUINASPREDIOTIPICO

Prédios, como este, daqueles que a gente só vê em antigos filmes de faroeste mexicano.

NOVEESQUINASBIERIERIA

A melhor cervejaria e restaurante do pedaço é essa aí.

NOVEESQUINASCOZINHA

Ótima cozinha e cozinheiras muito gentis.

NOVEESQUINASCAVEIRA

A decoração também está no clima da “festa” do Dia dos Mortos, dia 2 de novembro.

NOVEESQUINASCLIENTES

Familias frequentam a região até determinado horário; depois a boemia toma conta.

NOVEESQUINASUMADASRUASDEACESSO

Uma das ruas de acesso à Praça das 9 Esquinas, a apenas umas cinco quadras da Avenida Juárez, no Centro.

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Nossa homenagem ao grande Luiz Mendes

Nossa homenagem ao Luiz Mendes, com quem tive o prazer de conviver em 1990, durante a Copa da Itália.Contava casos sensacionais. Um “Mestre” realmente.

Do site Comunique-se:

LUIZ* Corpo do comentarista esportivo Luiz Mendes é velado na sede do Botafogo, no Rio

Da Redação

O corpo do comentarista e radialista esportivo Luiz Mendes, 87 anos, está sendo velado no Salão Nobre da sede do Botafogo, na zona Sul do Rio. O enterro está programado para esta sexta-feira, às 10h, no Cemitério São João Batista, também em Botafogo. Luiz Mendes morreu na manhã desta quinta-feira (27) devido a complicações decorrentes de uma leucemia linfocítica crônica. Ele estava internado desde o dia 18 de outubro no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital São Lucas, em Copacabana, na zona Sul do Rio.O radialista é conhecido por ter narrado fatos inesquecíveis da história do futebol brasileiro, como a final da Copa de 1950, no Rio, quando o Brasil perdeu a final para o Uruguai, no episódio conhecido por “Maracanazo”, e a Copa do Mundo de 1958, a primeira das cinco conquistadas pela seleção brasileira, na Suécia.

Os 70 anos de profissão de Luiz Mendes foi retratada no livro “Minha gente – Luiz Mendes, o mestre da crônica esportiva do Brasil”, pela jornalista Ana Maria Pires, incluindo aí o início como locutor de um serviço de auto-falante na cidade de Ijuí (RS), passando pela contratação pela Rádio Globo do Rio, no final de 1944, o casamento com a atriz Daisy Lúcidi, uma estrela das radionovelas nos anos 50, e suas experiências de cobertura ‘in loco” de 13 copas do mundo de futebol.

Homenagem
A Rádio Globo presta uma homenagem ao radialista, conhecido por todos pelo bordão “minha gente!”, com uma seleção de áudios de Luiz Mendes, que pode ser ouvida na página da emissora. Para ouvir, clique aqui.

* http://www.comunique-se.com.br/index.asp?p=Conteudo/NewsShow.asp&p2=idnot%3D60032%26Editoria%3D8%26Op2%3D1%26Op3%3D0%26pid%3D255216%26fnt%3Dfntnl&rss=on

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“Rei morto, Rei posto, e viva o Rei”. A nota do COB saudando o novo Ministro do Esporte

Hoje o COB soltou nota oficial saudando o novo Ministro do Esporte.

Nuzman não é bobo nada. É da teoria do “Rei morto, Rei posto; e viva o Rei…”

Ou: farinha pouca (no caso, muita), meu pirão primeiro”.

O Marcio Amorim enviou mais uma colaboração ao blog, dessa vez, sobre este assunto, focando em mais um ex-Ministro que entrou para a lata do lixo da história: Orlando Silva, dos Esportes.

O deputado Aldo Rebelo é o substituto. Aquele mesmo que facilitou a vida de desmatadores, com a nova lei ambiental.

Mas essa do Orlando Silva foi interessante porque abriu espaço para oposicionistas também de passado nada recomendável, nos fazendo entrar naquela: será que tem só sujo falando de mal lavado?

Ou seria o contrário?

E o Marcio Amorim enviou várias colaborações em uma só, porque ao buscar o link recomendado por ele, deparei-me com o blog do excelente Josias de Souza, no Uol, e melhor ainda: ele publicou uma charge do que ninguém menos que o nosso Duke, sobre o tema:

DUKE

O link enviado pelo Marcio, mostra a cara de besta do ex-Ministro, quando ele ainda estava no cargo e tentou se segurar, comparecendo ao Congresso e sendo escrachado pelo ACM Neto:

* “O ministro Orlando Silva (Esporte) voltou à Câmara nesta terça (25). Falou aos deputados numa audiência pública. O tema era a Lei Geral da Copa.

Na visão do ministro, era uma oportunidade para virar a página dos escândalos. Previamente ensaiada, a oposição cuidou de conspurcar a intenção.

A contragosto, Orlando Silva foi submetido ao constrangimento de ouvir calado às provocações dos líderes oposicionistas.

Coube ao líder do DEM, ACM Neto (BA), pronunciar os agravos mais azedos (veja no vídeo). Classificou a presença do ministro como “afronta ao povo brasileiro”.

Duarte Nogueira (SP), líder do PSDB, levou ao microfone a penúltima revelação do caso de desvios que acomoda Orlando numa cena de normalidade anormal.

Referiu-se à notícia de que o ministro autorizou, de próprio punho, a concessão de benefício a uma ONG de João Dias, o ‘bandido’ que se converteu em delator.

“Com sua própria assinatura, o ministro reduziu as contrapartidas para a assinatura de um segundo convênio com a ONG de João Dias”, disse Duarte.

Líder do PPS, Rubens Bueno (PR), acusou o bloco governista de “blindar” Orlando. E anunciou: “Vou me retirar dessa palhaçada.”

Em verdade, a blindagem provida a Orlando em depoimento da semana passada não se repetiu nesta terça.

Líder do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), passou pela comissão. Mas não foi ao microfone. Limitou-se a cumprimentar o ministro.

Uma das poucas vozes a soar em defesa do titular do Esporte foi a do líder petista Paulo Teixeira, que reiterou a “confiança” do PT em Orlando.

No mais, o ministro autoblindou-se, lançando mão do recurso que lhe restava: o silêncio.

Sob a alegação de que fora à Câmara para debater a Copa, Orlando Silva se absteve de responder às provocações. Virou a página. Para trás.”

* http://josiasdesouza.folha.blog.uol.com.br/arch2011-10-23_2011-10-29.html#2011_10-25_19_56_46-10045644-0

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Danilinho continua bem no México e Guadalajara caiu na real

Faltando quatro dias para o fim dos Jogos Pan-Americanos, empresários e trabalhadores do setor de serviços que acreditaram nas previsões sempre otimistas e exageradas das autoridades esportivas e governamentais caíram na real. Não vieram nem 10% dos 1 milhão de turistas que a prefeitura de Guadalajara e o governo de Jalisco previram antes do início da competição.

O melhor termômetro são os taxistas que falam da sua decepção. Imaginaram que teriam serviço triplicado todos os dias no período da disputa, com delegações, parentes e milhares de torcedores dos 42 países envolvidos.

Os seis mil atletas, mais dirigentes e imprensa realmente vieram, mas apareceram poucos parentes de jogadores e raros, de se contar nos dedos, torcedores do exterior. Os donos de restaurantes reclamam menos, mas ainda sim, garantem que o movimento foi muito abaixo do esperado. Os hotéis aumentaram um pouco a taxa de ocupação, mas nada a ver com o Pan, e sim com o movimento dos eventos que se realizam em Guadalajara neste período anualmente: Festas de Outubro (festival cultural que envolve música, dança e teatro), Virgem de Zapopan (a padroeira da região), Exposição Agropecuária, início da temporada de touradas (dia 16) e Exposição de produtos funerários.

Baseado nas conversas com incontáveis mexicanos, e pessoas de outros países, acredito que as previsões de visitantes ao Brasil em 2014 terão que ser recalculadas. E para cima. Estou surpreso com o tanto de gente que fala que irá à Copa. Gente de todos os níveis sociais, que sonha conhecer o nosso país e que nos enxerga com outros olhos hoje. De taxistas a empresários, acham que não fica caro e que chegou a hora de matar a curiosidade de conhecer o país do samba!

Durante a Copa América em junho, na Argentina, também tive essa constatação. Torcedores e colegas jornalistas de todos os nossos vizinhos sul-americanos falavam que chegou a hora de assistir, a pelo menos um jogo, de Copa do Mundo, já que o Brasil está tão próximo e é um país acessível.

Se aqui no México ouvi pessoas dizendo que irão de carro, nossas estradas, especialmente do Sul, estarão lotadas.

Vamos aguardar!

Muitos atleticanos escreveram perguntando pelo meia-atacante, baixinho e de muita garra, que conquistou a simpatia da massa. Continua com prestígio em alta com a torcida do seu time aqui, o Tigres, da cidade de Monterrey, que fica ao norte do México, bem longe de Guadalajara.

Está em terceiro lugar no Campeonato nacional, empatou o clássico da cidade, contra o Monterrey, 0 x 0, sábado e o vi pela TV,  jogando, com a mesma raça de sempre.

O Campeonato Mexicano tem fórmula diferente da nossa. Faz lembrar nossos tempos pré-2003, quando também usávamos o sistema “mata-mata”. São 18 clubes em duas chaves e classificam-se quatro de cada, que disputam a “Liguilla”, no sistema eliminatório. Cai apenas um clube para a segunda divisão. Hoje estaria rebaixado, o Atlas, segundo clube de Guadalajara.

O América, clube mais rico do país, está com poucas chances de chegar entre os oito.

TAXIS2

Os turistas estrangeiros não geraram o movimento esperado pelos taxistas, que reclamam da pequena demanda durante do Pan. Dizem que se não fosse a imprensa internacional, que tem se utilizado de seus serviços, o faturamento no período do Pan seria abaixo da época normal.

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