Blog do Chico Maia

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América mantém a humildade em mais um jogo decisivo

O América está consciente das dificuldades que ainda terá de enfrentar para chegar à Série A e isso está bem claro nas declarações da comissão técnica, jogadores e diretoria.

Manter a humildade e concentração é a ordem, como demonstram o goleiro Flávio, o capitão Gabriel e o artilheiro Fábio Júnior, no site do América.

Com ingresso custando apenas R$ 5 esta noite na Arena do Jacaré, espera-se um grande público em mais um jogo decisivo contra o ASA:

AFCFoto: Aline Soares

“O oba-oba é só para a torcida. Temos a consciência de que ainda não conquistamos nada neste difícil campeonato. A expectativa é a melhor possível para alcançarmos nosso objetivo, que é voltar à Primeira Divisão. Mas ainda temos muitos jogos pela frente. Temos que manter a cabeça fria, nada de empolgação. O Asa será um adversário difícil, nos venceu lá, em Arapiraca. Nosso grupo sabe disso e agora contamos com o apoio do nosso torcedor neste jogo em casa. Em Juazeiro do Norte, tivemos o apoio de dois torcedores, com seu filhinho. A torcedora estava grávida de oito meses, foi uma coisa emocionante. Jogamos para eles e todos os outros americanos. Mas o esforço do casal tem que ser valorizado, foi emocionante”, elogiava o experiente goleiro Flávio, um dos ídolos da torcida americana, referindo-se ao casal Igor e Deborah, mineiros que moram em Cuiabá, únicos americanos rigorosamente caracterizados na arquibancada do estádio Rumerão, do Icasa, em Juazeiro do Norte.

Conselho de capitão

“Nossa meta ainda não foi alcançada. A Série B é uma competição muito difícil, com boas equipes. Estou voltando com muita vontade para ajudar nossa equipe neste jogo. Não podemos achar que por estarmos no G-4 já garantimos a Série A. Precisamos conquistar os pontos, principalmente jogando em casa, com o apoio de nosso torcedor”, opinou o capitão Gabriel, que volta ao time após cumprir suspensão automática por três cartões amarelos.

Promessa de artilheiro

“A disputa está muito acirrada. Nunca me preocupei em ser o artilheiro do campeonato, mas sim em ajudar o time a vencer, sem importar com quem faça os gols. Felizmente os gols estão acontecendo e se der para ser artilheiro, melhor ainda. O que posso prometer, sempre, é muita luta em campo. Só que precisamos também de força na arquibancada. Tivemos torcedores em todos os nossos jogos fora, mas ainda falta uma presença marcante da torcida na Arena do Jacaré. Seria muito bom jogar com a casa cheia”, convoca o artilheiro Fábio Júnior, autor de 13 gols neste Brasileirão.


Torcedor agredido vai hoje à corregedoria da Polícia Militar

O caso é grave e merece a atenção de todos, porque é questão de cidadania.

Qualquer um de nós está sujeito a abuso de qualquer autoridade, em qualquer ambiente, e é preciso denunciar.

O autor da denúncia, Samuel Galvão, vai hoje à corregedoria da Polícia Militar, que certamente vai agir porque a nossa PM é séria.

Há várias outras denúncias, mas esta passa dos limites.

Veja do relato do que ocorreu com ele na Arena do Jacaré, domingo, antes de Atlético 2 x 0 Avaí:

“Saímos de Belo Horizonte de carro por volta das 13 horas do dia 17 de outubro de 2010, haja visto que não havia transporte intermunicipal suficiente para atender a torcida com destino a Sete Lagoas para assistir a partida entre Atlético e Avaí pelo campeonato brasileiro. Ao chegar no estádio fomos estacionar o carro e nos deparamos com pessoas descredenciadas vendendo um espaço de estacionamento sem qualquer tipo de recibo e obtemos informações de que se estava comercializando um espaço público que pertence ao estádio.

Paramos o carro e, como estava com minha filha, fomos procurar um lugar para nos escondermos da chuva, pois o acesso reservado à torcida do Atlético foi feito por um espaço descoberto, infringindo mais uma vez o estatuto do torcedor.

Por volta das 15h20 fui até o meu veículo, guardar a mochila da minha filha e, como o estacionamento de terra estava vazio no momento, resolvi soltar um foguete que tinha comprado para soltar depois da partida. Ao soltar esse foguete, chegaram cinco policiais militares sem identificação e muito agressivos apreendendo meus foguetes e me tratando como um marginal. Como desconhecia que não poderia soltar foguete em uma área aberta por se tratar de estar próximo ao estádio, pedi eles para se identificarem e perguntei o que estava fazendo de errado, e se os mesmo possuíam um estatuto do torcedor para me orientar sobre a proibição, que artigo do estatuto do torcedor eu estava infringindo. Neste momento, fui ironizado pelos policiais que alegaram que não tinham a obrigação de me mostrar nenhum estatuto do torcedor, então contra argumentei falando que ia ligar para meu advogado para ele me orientar já que os policiais nem sabiam informar com clareza a lei que eu supostamente estava infringindo. Neste momento o policial riu e falou que se meu advogado não fosse presidente da republica eu estava perdendo tempo. O policial me empurrou e continuou pegando os foguetes dentro do meu carro, e colocando a caixa de isopor que estava na minha mão vazia dentro do meu porta mala, mandando eu fechar o carro e sair de perto dele. Falei com um dos policiais que ele não podia fazer isso e neste momento ele tentou fechar o porta malas quase acertando minha cabeça. Neste momento minha esposa, minha filha e meu cunhado que tinham ido comprar água chegaram e quando minha esposa chegou perto o policial falou com ela que não era para ela segurar minha filha no seu colo por que ela estaria usando ela de escudo.

Quando perguntei por que ele havia dito isso, o policial começou a rir, mandando a gente sair do carro e ir embora. Buscando nossos direitos continuamos no carro, tentando entender o que estava acontecendo e por que os policiais estavam tão agressivos e me empurrando insistentemente. Quando os policiais começaram a me empurrar com toda força falei isso era abuso de poder e que ia chamar a imprensa, neste momento o policial me empurrou contra o carro me virando de costas e me algemando com tanta brutalidade que chegou a cortar meus pulsos. Depois de ser algemado comecei a tomar varias rasteiras e ser quase jogado no chão, perdendo meu calçado.

Quando minha esposa foi perguntar por qual motivo eu estava sendo preso o policial a agrediu jogando-a no chão, o que causou inúmeros hematomas no seu corpo. Neste momento comecei a gritar para alguém ajudar por que três homens estavam agredindo a minha esposa e o policial falou no meu ouvido que se eu gritasse ia ser pior para mim.

Neste momento já havia muitas pessoas acompanhando, manifestando sua indignação, muitos desconhecidos, entre eles alguns advogados dizendo aos policiais que eles não tinham esse direito. Os policiais mais uma vez ironizaram a situação que os advogados não entendiam de leis e que eles iam fazer comigo o que bem entendessem. Fui jogado dentro da viatura de numero 17709 e quando minha esposa falou que queria ir junto o policial a agrediu novamente falando que ela não iria para lugar nenhum porque quem mandava ali era ele. Ela perguntou para onde eu iria então e o policial falou que não ia dizer e que era para ela se virar para me encontrar caso tivesse interesse. Dentro da viatura, com as algemas extremamente apertadas, fui orientado a ficar calado novamente porque seria melhor para mim.

Fui conduzido até uma unidade da polícia onde havia uma vã que estava estacionada há alguns quilômetros do local. Lá os policiais começaram com várias frases descabidas, entre elas: “Alguém tem que justificar nosso salário”, aos risos. Por que ele foi preso? Porque está algemado? Necessita mesmo ser conduzido até a delegacia? A mulher e filhos chorando no estacionamento são parentes desse réu? Além disso, nenhum policial ali queria assumir a ocorrência, foi um verdadeiro empurra empurra até eu ser transferido para uma viatura Blazer. Junto de uma pessoa que tinha furtado um ingresso no estádio, fiquei aguardando mais de 40 minutos dentro da viatura até ser conduzido para a delegacia local.

Chegando à delegacia, fui atendido e liberado depois de pessoas que chegaram ali com drogas, problemas no trânsito e até dois elementos que foram pegos com uma faca ameaçando matar o outro.

Minha liberação ocorreu por volta das 18h50, com muito cansaço, marcas no braço e auto-estima no chão, fui abraçado pela minha família que ali estava extremamente indignada com o ocorrido.”

Samuel Galvão


Independência começa a ganhar cara de estádio

O leitor Eduardo Angelo Gonçalves Dias enviou essas importantes colaborações para o blog.

Fotos das obras do Estádio Independência, feitas na semana passada.

Ele diz e eu concordo.

As imagens confirmam o que a maioria que passa por lá ou viu as fotos de um mês atrás dizia: impossível ficar pronto para o Campeonato Mineiro 2011, mas para o Brasileiro, dá para acreditar.

E ontem um dos presidentes americanos, o engenheiro Marcos Salum confirmou isso, na expectativa que o dono da casa, esteja firme novamente na Série A nacional.

O caminho é difícil, mas está sendo percorrido com muita determinação e competência pelo time que hoje precisa do apoio total na Arena do Jacaré contra o Asa de Arapiraca.INDEPEN1INDEPEN2INDEPEN3INDEPEN0


Samuel Venâncio estreia amanhã na TV Record

Samuel Venãncio, excelente repórter da Rádio Itatiaia, mineiro de Araçaí (da grande Sete Lagoas), estreia amanhã como produtor de esportes da Rede Record Minas.

Sucesso a ele, que twittou esta tarde:

“A partir de amanhã começo a trabalhar na Record Minas. Mas não saio da Itatiaia. Continuo firme e forte na Rádio de Minas.”


A quarta vaga do Brasil na Libertadores

Em duas twittadas, o aniversariante de hoje, Wellington Campos (de Formiga para o mundo), explicou bem a recuperação de uma vaga para o Brasil na Libertadores:

wellingcampos * Ricardo Teixeira recuperou a vaga da Libertadores. Inter disputará c/ campeão dese ano. Volta G4 desde q não seja Brasil capeão Sulamericano  * Para ser G4 o Galo, Palmeiras, Goiás ou Avai não pode ser campeão Copa Sulamericana.


Testemunhas assistiram abuso da PM

O advogado Guilherme Cunha escreveu ao blog confirmando a denúncia de abuso policial na Arena do Jacaré. Ele e outro advogado chegaram a questionar um dos policiais:

“Chico,
eu estava do lado desse torcedor que foi preso por soltar foguetes.
A PM, totalmente despreparada nao deixou o cara falar, simplesmente algemaram o cara e deixaram a mulher dele, com um filha de 03 anos nos braços, aos berros.
Jogaram o cara na lama e ele até perdeu o calçado dele.
E o pior. Eu e um outro amigo (somos advogados) fomos conversar com um soldadinho lá e ele, aos berros, perguntou o que entendíamos de lei. Respondi afirmando que era advogado e perguntei o que ele entendia.
Ele simplesmente nao falou nada e seguiu com o cara algemado.
Simplesmente lamentável…”

Guilherme Cunha


Torcedores estão reclamando de truculência e abusos da PM na Arena do Jacaré

O comando da Polícia Militar precisa apurar denúncias de truculência e abuso de poder que têm chegado até nós.

Frequentadores da Arena do Jacaré têm enviado e-mail dizendo que os policiais estão batendo primeiro para perguntar depois, mesmo quando não há nenhuma confusão por perto.

No dia oito de outubro o jornal Sete Dias, publicou depoimento de um repórter que presenciou, de dentro de um ônibus, cenas constrangedoras.

Hoje, o blog recebeu denúncia que foi passada ao advogado Stefano Venuto Barbosa, de Sete Lagoas.

Confira:

“Chico Maia,
muita gente reclamando do tratamento da Polícia Militar, com os torcedores na Arena do Jacaré. Ontem um amigo meu de BH, me ligou dizendo que estava com a esposa e sua filha pequena. Que soltou alguns foguetes num local próximo à Arena e polícia o prendeu, bateu, atirou-o na lama, tudo na frente da família.”

E as notas publicadas no Sete Dias do dia oito:

MAÇÃS PODRES”

A Polícia Militar de Minas Gerais é a mais respeitada do Brasil, mas a atuação de alguns militares após o jogo entre Atlético e Corinthians deixa qualquer mineiro envergonhado. Um ônibus da empresa Turi, onde estava um repórter do SETE DIAS, foi interceptado pelos policiais na porta da Arena do Jacaré sob justificativa de baderna com utilização de bomba. Dezenas de passageiros ficaram perplexos diante da falsa acusação.

BRUTALIDADE

Como se não bastasse a abordagem injusta, o que seu viu depois foi uma demonstração de brutalidade. Todos os passageiros foram retirados do ônibus e aos gritos de “retardados”, “vagabundos” e outros adjetivos impróprios começaram a ser revistados. A operação não continuou, mas a situação ficou ainda pior.

DESPREPARO

Quando os passageiros retornavam para o ônibus, militares lotados em Belo Horizonte se aproximaram e o comandante do novo grupo deu a mais forte demonstração de despreparo. Aos berros, tal militar que não foi identificado, começou a chamar um dos passageiros de “mer…”, “b…ta”, “filha da p…” e “fodido que não tinha nem carro”. As cenas foram testemunhadas por dezenas de pessoas. Não houve bomba, nem baderna, apenas a humilhação promovida por maus policiais da PM.


Independência pronto para o Brasileiro 2011.

Se Salum falou, tá falado!

O Bruno Azevedo acabou de twittar.

Além do repórter, a fonte também é totalmente confiável:

brunoitatiaia

“América: presidente Marcos Salum acaba de atender a imprensa e GARANTE o estádio Independência para todas as torcidas no BRASILEIRO de 2011.”


Site atualizado do Duke

O Duke deu uma atualizada no site dele.

Não preciso dizer que vale demais da conta visitá-lo, né!?

Acesse: http://www.dukechargista.com.br/


Site da Fifa dá destaque a Belo Horizonte e ao Mineirão, hoje

O site da Fifa é um dos mais acessados do mundo e dá destaque, hoje, às obras do Mineirão, visando a Copa de 2014:

* “Belo Horizonte se especializa na arte de reciclar”

Os mineiros de Belo Horizonte também estão plenamente integrados no conceito da Copa Verde. As obras do Mineirão para a Copa do Mundo da FIFA 2014 já estão recebendo material reciclado da primeira fase das intervenções, quando foram demolidos os setores de geral e parte da arquibancada inferior. Uma parte deste entulho foi preparada e está sendo utilizada na construção de rampas de acesso ao interior do estádio. O material está sendo encaminhado para a Usina de Reciclagem da Prefeitura de Belo Horizonte, onde é reaproveitado. 

O projeto prevê que esta fase das obras resulte em aproximadamente 3,8 mil metros cúbicos de concreto, 1,4 mil metros cúbicos de alvenaria, além de 68,8 mil metros cúbicos de terra que serão retirados em função do rebaixamento do gramado. Isso significa 5.700 caminhões de entulho.

O início da reciclagem começa no próprio Mineirão. Um britador tritura o material demolido e separa objetos metálicos (pregos e parafusos) de não-metálicos, ajudando na reciclagem. O concreto, depois de reciclado, pode ser utilizado na construção de calçamento de ruas ou utilizado como base para a aplicação do asfalto. Os resíduos metálicos são encaminhados para uma segunda recicladora específica. Já a terra retirada do campo de jogo está sendo utilizada em um aterramento, onde ocorre a pavimentação de uma via na Região Metropolitana de Belo Horizonte.

O Mineirão também pretende utilizar o reaproveitamento de recursos naturais. Um sistema de captação de água de chuva com capacidade de armazenamento de 6,270 milhões de litros está sendo implantado, o que deve suprir toda a demanda de consumo do estádio. Outro sistema, de produção de energia por meio de células fotovoltaicas que transforma a energia solar em energia elétrica, está sendo estudado e poderá gerar energia suficiente para alimentar cerca de 700 residências de médio porte.

* http://pt.fifa.com/worldcup/brazil2014/news/newsid=1319563.html#belo+horizonte+especializa+arte+reciclar