Esta segunda-feira está mais corrida que normalmente, por isso, vamos falando logo de vários assuntos no nosso primeiro contato de hoje.

Além de clássico, o jogo com o Villa é decisivo para o América, que ainda luta para conseguir vantagem na semi-final do Campeonato.

A torcida já está mobilizada, conforme mostra o twitter da

Avacoelhada 

“Ônibus da Avacoelhada. Vila Nova x América.Domingo, 17/04, 13h30min Praça da Estação, R$ 10,00. Contatos: Saraiva 8857-5576”

* Ainda bem que Dorival Júnior dessa vez viu o mesmo jogo que a maioria e reconhece que o Galo está longe de onde precisa estar.

Disse depois do jogo de ontem:

“Não foi uma vitória convincente. A equipe está longe de um acerto, temos que melhorar muito, entender tudo que tem acontecido nos últimos dias. Continuamos trabalhando, mas temos que buscar esses acertos o mais rápido possível. A equipe tem por obrigação estar em uma condição melhor nas finais e vai estar.

Os objetivos das mudanças foram tentar criar um pouco mais de mobilidade, dar mais movimentação e fazer com que a equipe trocasse mais passes. O jogo estava moroso, muito marcado. Tivemos um primeiro tempo com poucas jogadas agudas e isso nos incomodou. O segundo tempo foi melhor nesse sentido, mas ainda não foi o ideal.”

* Sobre Daniel Carvalho, Dorival comentou:

“Foi bom, dentro daquilo que esperávamos, ainda aquém das melhores condições, mas isso ele só vai adquirir naturalmente, jogando e sendo importante no momento em que entrar. O Daniel tem uma capacidade técnica diferenciada e precisamos apenas de uma participação maior dele na marcação. Temos que criar um equilíbrio para que ele possa atuar com consistência, sendo efetivo ofensivamente e participando de maneira mais direta defensivamente”.

* Como faço quase todos dias, li o Flávio Anselmo, cujo link está entre os nossos preferidos no canto direito do blog.

Ele falou sobre o jogo do América e da ausência do Montillo no time do Cruzeiro que já está em Buenos Aires para o jogo contra o Estudiantes:

“Acompanhei América 4 x Pantera 3. Ótimo jogo. A fatalidade ajudou o Coelho na contusão de Netinho. Mauro Fernandes teve de colocar Preto na zaga e deslocar Otávio pra lateral esquerda.

Arrumou a defesa que já tinha levado dois gols e podia levar mais. O Democrata, com Eli Tadeu, Vander e Fernandão, dando uma canseira no Coelho imaginou o jogo ganho.

O bom goleiro Vilar aceitou o primeiro gol num chute de longe de Leandro Ferreira. Tentou segurar  pelas penas e não conseguiu.  A primeira fase virou em 2 a 1.

Na segunda, o Coelho infernizou-se fez a virada em 4 minutos com Leandro Ferreira, Fábio Júnior  e Irênio. Aí relaxou de novo e tomou o terceiro gol , o segundo de Fernandão.

Gostei de novo do Leandro Ferreira que define bem de fora da área com fortes arremessos de perna esquerda. Dudu impressionou-me: não fez uma falta sequer. Fábio Júnior marcou seu 12º gol.

Porém gostaria de destacar que Marcos Rocha continua sendo o melhor lateral que o Atlético tem. E está fora da Cidade do Galo. Absurdo, né?

OPERAÇÃO DO FILHO TIRA MONTILLO DA REVANCHE contra o Estudiantes, nesta quarta-feira, em La Plata, última partida da fase de grupos da Libertadores.

O atacante ficará em Belo Horizonte para acompanhar a cirurgia de coração do filho Santino, no mesmo dia da partida.

O plano B anunciado por Cuca prevê Everton no lugar de Montillo pra Gilberto ter liberdade de atuar na armação.

Senhor Bom Jesus! Que falta fará o argentino, mas sua causa é maior!

Havia a possibilidade de a operação ser adiada pelos médicos, por causa da pneumonia sofrida pelo garotinho na última semana.

 Montillo foi liberado pelo clube e ficou à espera da confirmação, sem interferir na decisão dos médicos.

Sem Montillo e tendo de usar Everton, é provável que os cotovelos de Cuca e de alguns dirigentes do Cruzeiro doem com a informação de que Bernardo marcou seu sexto gol em dez partidas pelo Vasco.

E que seu pai e empresário voltou a afirmar que o ciclo de Bernardo encerrou-se na Toca da Raposa, enquanto faz carreira de ídolo em São Januário.”

* Dorival Júnior foi infeliz na escalação de Mancini no ataque, em dupla com Magno Alves. Ruim para os dois jogadores e para o time. Na direita, a insistência com Rafael Cruz já mostrou ser em vão. Contundido, Renan Oliveira não jogou e o meio rendeu mais com Bernard, que depois foi para a lateral direita. Réver e Leonardo Silva continuam vacilando nas bolas cruzadas na área.

As mexidas do Dorival foram positivas e mudaram a cara do time. Mesmo gordo, Daniel Carvalho deu o ritmo que faltava ao meio. Ele enxerga o jogo e acha os companheiros melhor posicionados. Ricardo Bueno e Leleu entraram bem; Mancini ficou à vontade na armação. E o goleiro Gleyson, da Caldense, colaborou abrindo a porteira ao soltar infantilmente a bola no primeiro gol.

* O América errou demais contra o Democrata-GV. Vacilos individuais e de posicionamento, semelhantes aos da derrota para o América-TO e em outros jogos do Campeonato Mineiro. Precisa corrigir agora, pois no Brasileiro, os adversários não são frágeis como os atuais e qualquer ponto fará diferença na classificação final.

E agradeça ao goleiro Vilar, pelo frango no primeiro gol.

* O que a imprensa brasileira começou a falar nos últimos dias está sendo repicado na mídia Sul-Americana: o Cruzeiro pratica o melhor e mais bonito futebol do Brasil atualmente. Elogios são sempre bem vindos, porém, isso desperta maior curiosidade geral e precaução dos adversários, que passam a estudar mais o time comandado pelo Cuca.

O ranking dos endividados com o governo federal, segundo a BDO/RSC Consultoria, publicado pelo O Globo de sexta-feira, mostra a seguinte posição:

Fluminense: R$ 329.278.000

Vasco: R$ 327.432.000

Botafogo: R$ 317.469.000

Flamengo: R$ 308.331.000

Atlético: R$ 285.836.000

Santos: R$ 181.084.000

Inter: R$ 147.577.000

Grêmio: R$ 137.318.000

Palmeiras: R$ 117.061.000

Corinthians: R$ 99.821.000

Cruzeiro: R$ 97.746.000

São Paulo: R$ 66.298.000.

Com a conquista do Sul-Americano ontem, o investimento da Dona Carmem foi mais compesador ainda.

Notícia do caderno de esportes da Folha de S. Paulo:

* Dona de boate investe em revelação da seleção sub-17

BERNARDO ITRI
DO PAINEL FC

RAFAEL REIS
DE SÃO PAULO

O ambiente de seu escritório não se parece com o de agentes de futebol. Não há camisas de clubes enquadradas e fotos de jogadores penduradas, mas chama a atenção o trânsito de garotas voluptuosas e seminuas.
Mesmo assim, a empresária já possui entre seus agenciados no futebol um jogador de seleção, Misael, volante do Grêmio e do time que está no Sul-Americano sub-17.
Tia Carmen é dona de uma das boates mais conhecidas de Porto Alegre, o Carmen’s Club. E uma das mais excêntricas agentes de futebol.
Na casa noturna da qual é dona, Tia Carmen tem pelo menos 50 funcionárias, ou, como gosta de chamar, “sobrinhas”. Já no futebol, seu cartel ainda é bem discreto.
“Eu já parei com isso [agenciar jogadores]. Já passei todos os atletas que tinha para outros empresários.”
Sabe-se, porém, que ela tem (ou, pelo menos, já teve) atuação muito forte nos clubes de Porto Alegre, principalmente no lado tricolor da capital do Rio Grande do Sul.
“Ela trabalha como qualquer outro empresário de futebol. Ela tem um certo grau de instrução. É uma empresária, pensa em negócios”, disse Jorge Andrade, gerente-executivo da base do Inter.
Andrade não sabe de nenhum atleta da base do clube que, atualmente, é agenciado pela Tia Carmen. Entretanto lembra que ela já agenciou Alex Pires, jogador que passou pelo Internacional entre 2009 e o ano passado.
No Grêmio, está o atleta mais promissor agenciado por Tia Carmen: Misael, 16.
“É ela quem trata dos meus negócios. Deixo tudo nas mãos dela. Confio muito nela”, disse o volante na primeira conversa com a Folha.
Menos de uma semana depois do contato inicial, o jogador negou que a empresária do entretenimento permanece como sua agente.
Misael recebe os cuidados de Tia Carmen desde 2009, quando ela mesma o procurou para fechar contrato, sem nenhum intermediário. Já como empresária, deu uma casa e um carro para os pais do jovem jogador de futebol.
E arranjou até emprego para os pais de Misael. Mas, segundo o volante, eles pararam de trabalhar. “Sou eu quem sustento a família. Eles só cuidam de mim”, disse.
Sobre ter passe livre no Carmen’s Club, Misael diz que não deseja tê-lo. Afirma ter namorada e diz querer se concentrar apenas no esporte. “Esses negócios aí não têm nada a ver com o meu futebol”, declarou o volante.
Agentes de Porto Alegre criticam a atuação de Tia Carmen, não por ser uma empresária da noite, mas porque a consideram mais uma aventureira no mundo do futebol.
Para alívio deles, Tia Carmen diz que não pretende trabalhar mais com atletas. “Estou fora disso. Gastava muito meu tempo. Agora, se quiser saber da minha boate, podemos falar”, disse ela.

E viva o dinheiro dos nossos impostos!

Notícia do O Globo:

* Ida de Maia à Espanha terá futebol

Agenda inclui partida entre Barcelona e Real Madrid; Romário vai junto

BRASÍLIA. Com menos de dois meses de mandato, o deputado Romário (PSB-RJ) fará o que muitos deputados tentam mas nem sempre conseguem: ele integrará a comitiva da primeira viagem oficial do novo presidente da Câmara, deputado Marco Maia (PT-RS), ao exterior. A visita será à Espanha. Além de compromissos oficiais não detalhados, a viagem terá um gostinho especial: Romário e Maia aproveitarão para assistir a um jogo entre Barcelona e Real Madrid, no próximo sábado. Maia leva com ele, além de Romário, o primeiro-secretário da Casa, Eduardo Gomes (PSDB-TO), dois assessores e o filho de 13 anos.
A informação, revelada pelo Blog do Noblat, foi confirmada ontem por Maia, que minimizou o fato da ida ao estádio:
– Temos essa agenda marcada há muito tempo. Se eu estiver lá, vou ao jogo. Tem algum crime nisso? Poderia ser uma peça de teatro. A interpretação (de que estaria fazendo turismo em viagem oficial) é equivocada, não dialoga com a realidade. Pediria que não fossem maliciosos. Turismo, faço às minhas expensas.
Segundo Maia, a agenda inclui conversas sobre projetos de energia eólica e visita ao Parlamento espanhol para discutir, entre outras questões, o impedimento da entrada de brasileiros na Espanha. Maia disse ainda que dará entrevista ao jornal “El País”. Segundo ele, Romário, que jogou no Barcelona, manifestou interesse de acompanhá-los e comentou sobre a partida.
– O deputado Romário mostrou interesse em ir. É um deputado como qualquer outro, que vem se destacando em questões como a da síndrome de Down. Tínhamos vaga para levar outro deputado – disse Marco Maia.
O GLOBO tentou contatos com o deputado Romário, mas ele não retornou as ligações.
Sobre o fato de também levar o filho na viagem, Maia justificou que passa muitos dias longe dele, que mora no Rio Grande do Sul, ambos só se encontrando nos fins de semana. E garantiu que as despesas do filho serão custeadas por ele. A Casa irá pagar as passagens dos três deputados e dos dois assessores, e diárias de hotel. A assessoria não divulgou o custo da missão oficial, mas acrescentou que Maia pediu apenas diárias para dois dias, pois terá compromissos oficiais na quinta e na sexta-feira. E que todos terão que fazer um relatório da viagem oficial.

Anistia fiscal é ótima para caloteiros, incentiva mais calotes e pune a quem cumpre com as suas obrigações, seja pessoa física ou jurídica.

A turma da agropecuária, muitos latifundiários improdutivos inclusive, está fazendo um movimento gigante para mudar a lei ambiental (para acabar de arrebentar com tudo) e que anistia total.

João Havelange concedeu ótima entrevista ontem ao O Globo dizendo dentre outras coisas que os governos federal, estaduais e municipais têm que anistiar os débitos fiscais de todos os clubes, para salvar o futebol brasileiro.

Tá bom! Porém, se isso ocorrer, todos os micro, médios e pequenos empresários do país, que geram o maior número de nossos empregos, têm que ser anistiados também. As grandes empresas não precisam porque elas têm ótimos advogados tributaristas e quase não pagam impostos mesmo, além de terem um monte de benefícios governamentais.

E aquelas empresas que sempre andaram na linha com o fisco, precisam ter algum benefício também, porque senão vira sacanagem demais.

Veja a entrevista do Havelange:

* João Havelange pede que governo perdoe dívidas dos clubes e não cobre mais impostos

RIO – Toda história de sucesso de João Havelange como dirigente esportivo, primeiro à frente da CBD e depois como presidente da Fifa, que transformou numa entidade bilionária e sem fronteiras, foi, segundo o próprio, extensão de sua vida como administrador. Prestes a completar 95 anos, ele não esconde uma enorme tristeza: a situação financeira dos clubes, em especial do seu Fluminense, do qual era nadador quando participou dos Jogos Olímpicos de Berlim, em 1936, e atualmente é o maior devedor do país.

Descrente com a capacidade dos dirigentes em sanear as instituições, o homem que há 14 anos criou polêmica ao defender a implosão do Maracanã – e, diante das reformas para a Copa de 2014, afirma categoricamente que o tempo lhe deu razão – agora faz um pedido ousado às esferas de governo em nome do que considera ser a salvação do futebol brasileiro:

– No dia que o governo quiser acabar (com os clubes), é só cobrar. A situação é delicada, e por isso faço um apelo aos governos federal, estadual e municipal: que zerem as dívidas com base no fato de que o esporte tranquiliza e é importante na educação das gerações – disse Havelange. – Quem está na presidência dos clubes não tem condições para isso (acabar com as dívidas), nem patrocinadores que arquem com elas. Deve-se pedir ao governo para relevar e exercer taxação zero, não cobrar mais imposto disso ou daquilo.

” É muito triste, não só pelas dívidas fiscais. As dívidas trabalhistas são imensas, não deveriam existir ”

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No último estudo sobre o endividamento dos clubes brasileiros, divulgado em maio do ano passado, referente a 2009, feito pela consultoria BDO/RCS com base em dados financeiros e patrimoniais fornecidos pelas entidades, o total de débitos, entre dívidas fiscais e trabalhistas, foi de R$ 3,1 bilhões (US$ 1,937 bi). Fluminense, Vasco, Botafogo e Flamengo, nesta ordem, encabeçavam a lista, seguidos por Atlético MG e Santos. Com exceção de Vasco (2), Portuguesa de Desportos (10), Coritiba (16) e Atlético-PR (19), todos os outros clubes apresentaram crescimento mínimo da dívida de 3%, caso do Corinthians (11), e máximo de 229% (São Caetano, 20) em relação a 2008.

– É muito triste, não só pelas dívidas fiscais. As dívidas trabalhistas são imensas, não deveriam existir. Uma pessoa não pode trabalhar para uma entidade e, por causa de um mau administrador, jamais receber o que tem. É o que ocorre na maioria dos clubes, seja aqui ou em São Paulo – lamenta Havelange, voltando à dívida do Fluminense. – É um oceano para o clube, mas uma gota d’água para a nação.

O Governo Federal trata os clubes de futebol com especial atenção há algum tempo. Em 10 de abril de 2000, portanto há quase 11 anos, a lei 9964 instituiu a criação do REFIS, programa destinado a facilitar a regularização de créditos de pessoas jurídicas – como clubes de futebol – com a União.

O REFIS impunha condições para a adesão e o parcelamento dos débitos. Com exceção do Vasco, todos os grandes clubes cariocas aderiram, mas foram excluídos por inadimplência ou descumprimento de regras. Em 2003, por exemplo, o Flamengo, que nos últimos anos tem conseguido reduzir sua dívida, em especial a trabalhista, foi excluído do REFIS 2, uma segunda versão do programa. Em 2007, mais uma proposta de socorro foi criada.

Pela polêmica Timemania, uma loteria da CEF que passou a vigorar em fevereiro de 2008, os clubes teriam direito a 22% da arrecadação em troca da cessão do uso da imagem. O percentual arrecadado, obrigatoriamente, seria usado para quitar dívidas fiscais com o governo num prazo de até 240 meses. A expectativa de arrecadação, porém, sempre foi superior à realidade.

Em 2009, os clubes apresentaram os valores referentes às suas dívidas com o Governo Federal. Os dados mostraram, por exemplo, que o Internacional devia R$ 114,4 milhões à União, o que correspondia a 78% de sua dívida total.

Havelange fala com pesar do caso do Fluminense, cuja dívida atual, segundo o presidente Peter Siemsen, é de R$ 385 milhões. Ele critica a falta de um estádio, cuja construção, num terreno de 100 mil metros quadrados na Barra, foi-lhe oferecida pelo ex-prefeito César Maia em sua primeira gestão na prefeitura, sem custos, e rejeitada, segundo Havelange, pela diretoria do clube na época.

Outro ponto que o dirigente cita como exemplo de seguidas más administrações é a falta de mais de um patrocinador, que, juntamente com um estádio, aumentariam as receitas, hoje dependentes de direitos de televisão e venda de jogadores. Este tema, por sinal, é o que lhe incomoda: ver os jogadores formados em Xerém serem negociados com o clube recebendo um pequeno percentual do dinheiro arrecadado, às vezes nem isso:

– Aí eu me rebelo. O direito tem que ser do Fluminense, não de a, bê ou cê. O agente pode até vender, mas não ser dono do jogador. Você passa a depender dele, e isso é o que mais me dói.

O ex-dirigente diz que o estádio que César Maia um dia ofereceu ao Fluminense se tornou o Engenhão, batizado pelo ex-prefeito com o nome de Havelange, que, na ocasião, pediu-lhe duas coisas: que desapropriasse o entorno para criar vias de acesso e uma grande área de estacionamentos:

– Não foram feitas e olha o pepino que estamos vivendo. Reproduz o que acontece no Maracanã. Há anos, fui a favor de implodi-lo. O local não é bom. Deveriam fazer ali um grande centro aquático para as pessoas que vivem na região e botar o estádio em outro lugar. Me ridicularizaram, mas o tempo foi meu melhor amigo – afirma. – Não puseram Wembley abaixo e construíram outro? Uma coisa é paixão, outra razão.

Da assessoria de imprensa do América: 

* SALUM LEVA INCENTIVO AOS JOGADORES

E FALA DOS PROJETOS DO AMÉRICA 

O integrante do Conselho de Administração do América, Marcus Salum, esteve à tarde no CT Lanna Drumond, conversou com os jogadores, visitou as obras e depois falou com a imprensa (veja entrevista completa da TV Coelho).  O dirigente explicou que gostaria de estar diariamente no CT, mas não é possível por sua ocupação profissional. “A hora boa está chegando. Estamos entrando na reta final do campeonato e, por isso mesmo, estamos sempre conversando com os jogadores”.
Sobre sua expectativa para a próxima fase da competição, Marcus Salum disse que não se preocupa com adversário, mas sim com a colocação a ser conquistada. “Nossa preocupação não é de adversário. Sou realista e sei que é muito difícil tirar esta diferença de gols do Cruzeiro. Mas se vencermos os dois próximos jogos, ninguém tira o segundo lugar de nós”, projetou Salum.

INDEPENDÊNCIA

O presidente está muito confiante com o resultado final das obras do Independência. “Jogar em Sete Lagoas, apesar de toda a receptividade do torcedor de lá, tem sido muito doloroso para os clubes. Mas estou muito confiante em tudo que o governo está fazendo. Belo Horizonte e o estádo irão agradecer muito pelo belo estádio que receberemos”.

REFORÇOS

Marcus Salum disse que o grupo já recebeu o primeiro reforço para o Campeonato Brasileiro, o volante Amaral, que ainda não pode jogar (ele não está inscrito no Campeonato Mineiro, mas desde o dia 5 de abril está no BID). Porém, não esconde que pelo menos mais dois atletas deverão chegar em breve. “Temos um jogador treinando (Amaral), mas que ainda não pode jogar. Não podemos esconder que vamos contratar outros, e mais dois deverão chegar em breve”.

(Veja a entrevista, em duas partes, na TV Coelho)

PROGRAMAÇÃO

Os jogadores fizeram um treino técnico nesta tarde. O lateral Rodrigo ficou na fisioterapia, tratando do edema na parte posterior da coxa direita. Ele será reavaliado antes do coletivo, mas a previsão é de que o atleta deverá ser liberado para as atividades normais.

Já o zagueiro Otávio passou por um exame de ressonância magnética no joelho esquerdo, no começo da tarde. O zagueiro vinha fazendo manutenção no joelho, mas com dor persistente. Otávio também será reexaminado pelo diretor médico Cimar Eustáquio, nesta sexta-feira. O diagnóstico inicial é de que ele não tem lesão no joelho, mas também um edema que vem prejudicando seus movimentos em campo.

EXPECTATIVA
O armador Netinho, em entrevista coletiva, disse que está pronto para atuar em qualquer posição que o técnico Mauro Fernandes solicitar. “Não tenho dificuldade de jogar como ala. No Atlético/PR fiz vários jogos nesta função. Não sei se o Mauro vai precisar, mesmo porque temos jogadores importantes na posição, como o Jean e o próprio Rodrigo. De qualquer forma, estou à disposição”.

Para descontrair nesta sexta-feira, depois de tanta notícia ruim esta semana, uma crônica indicada pelo Bob Fernandes, do Terra Magazine, que brinca com os nomes esquisitos de jogadores que disputaram a Copa da África do Sul.

Para mostrar que não é só no futebol amador e peladas que há nomes “exóticos”:

“A Itália convocou um cara que chama Grosso. Pra quê? (pra fazer 1 dos 2 gols que colocou a Itália na final, he he he)”

A Copa do Mundo de futebol e os nomes 

Victor Romano
De São Paulo

Quando o assunto é Copa do Mundo, mesmo quem não é fanático por futebol, fica envolvido, de uma forma ou de outra.
Não dá para ficar à margem da excitação que toma o nosso dia a dia, a menos que você more na Papua Nova Guiné.
Na verdade, se você mora na Papua Nova Guiné, não haverá nada que te excitará, a não ser, claro, a possibilidade de sair de lá.
Mas isso é outra história.
Não é só pelos incontáveis técnicos de botequim, especialistas em infraestrutura e organização de grandes eventos, pelos candidatos a ídolo ou pela emoção dos jogos em si, que entramos nesse quase “estado de transe”.
Tem gente que já fica animado só pela possibilidade de ter contato (mesmo que pela tv) com o visual daquele país que sediará a Copa. Outros, ficam excitados com os uniformes das seleções, seja da Polônia, China, seja do Equador.
Como será o uniforme da Inglaterra nessa Copa? Quem patrocina? A Puma, a Umbro?
Olha, os da Adidas são mais bonitos que os da Nike…
O uniforme número 2 da Alemanha é um lixo…
A camisa e o calção da seleção dos EUA são o máximo, mas o meião…
E por aí vai.
Em maior ou menor grau, me identifico com todos esses grupos.
E num outro mais: naquele dos que tem curiosidade pelos nomes dos jogadores; não vejo a hora de ter em mãos as listas com os convocados – quero todos.
Sempre tem muita coisa curiosa.
A 1ª Copa que vi e ainda me lembro (o que não é difícil pra quem viu), foi a de 70.
Mas essa obsessão por nomes, começou depois, eu já adulto, acho que na Copa de 86.
E garanto para vocês que até a Copa do Mundo de 2014, aqui no Brasil, o caneco de campeão no quesito “nomes” , fica com a Copa de 2006. Não bota fé , meu amigo ?
Rememoremos , então :
O Zico, então técnico da seleção do Japão, convocou 3 goleiros e um deles se chamava Dói …

*

Um dos goleiros da Croácia se chamava Butina; diga lá, você dividiria uma bola com ele?

*

Nessa mesma seleção, tinha no meio de campo o Jerko Lerko; se fosse escalado um outro convocado, o Ivan Lerko, também meio de campo, teríamos quase uma dupla caipira croata – ou croata caipira, como queira.

*

E o Grella, atacante da Austrália ?

*

Ainda bem que a Austrália não estava no grupo da Costa Rica; correríamos o risco de assistir ao encontro do Grella com o goleiro Porras.

*

Os hipocondríacos vibraram com a Polônia:
Smoralek – seria rico em fósforo, pra quem está com a memória fraca?
Rasiak – alivia a má digestão?
Jelen – dores musculares? Jelen, claro.
Brozek – tarja preta, fortão ; com um gole de uísque então, já viu né?

*

Ah, gostaram da Rep. Tcheca também – o Plasil jogou lá

*

O Paraguai não conseguia mesmo escapar da síndrome da desconfiança (com todo respeito, ok vizinhos ?)
Seu principal defensor era o da Silva.
Que coisa mais ingrata ter um zagueiro da Silva
É o da Silva que tá na defesa? Liberô, diriam os adversários.
Se eu fosse o técnico, teria deslocado para a defesa, seu meio de campo, o Paredes.
Alguma dúvida ?

*

E a Inglaterra, heim?
Ela já inibia o adversário, começando pelo goleiro.
Ou você acha que um time chumbrega tem um James no gol?
Quem tem James no gol, tem tudo.
E para não deixar barato, colocou na defesa o Campbell.
Ele podia até ser um daqueles beques de fazenda, mas eu não arriscaria menosprezar, de cara, um Campbell.
No meio de campo, o Hargreaves, que dispensa comentários.
É, a Inglaterra era fortíssima candidata ao título.

*

Nesse mesmo nível ‘Rolls Royce’, Trinidad e Tobago poderia nos surpreender.
Eles tinham no ataque um cara chamado Scotland.

*

Na Suécia, dos 11 jogadores, 9 eram ‘sson’ : Nilsson, Isaksson, Hansson, Svensson, Alexandersson, Andersson, Whilhelmsson, Larsson e Jonsson.
Contou ? São 9 mesmo.

*

A Itália convocou um cara que chama Grosso. Pra quê ?
(pra fazer 1 dos 2 gols que colocou a Itália na final, he he he )

*

A França foi de Zidane, a Costa do Marfim de Dindane.

*

E Portugal? Tirando o Luis Boa Morte, tudo certo, ora pois.

*

A sensação de segurança e tranqüilidade veio com os “laranjas” A Holanda tinha o Maduro no meio de campo, e um cara no ataque que jogava em todas as posições, o Babel

*

Agora, o que eu queria mesmo era ter visto a Angola campeã. Quando mais poderíamos ver uma manchete de jornal, aclamando o trio destruidor formado por Loco, Lebo Lebo e Zé Kalanga?

*

Bem, e o Brasil?
O Brasil tinha Ricardinho, Adriano, Ronaldo, Gilberto, Luisão, Rogério, Roberto Carlos (o que chuta, não o que canta), Juninho, Julio César (o goleiro, não o amante da Cleópatra), Lucio, Emerson etc etc.
Falaí, que coisa mais sem graça, né não?
Com uma seleção de nomes assim, essa Copa tava cheirando mal para o escrete canarinho, antes do 1º jogo.
E não deu outra.

http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,,OI5054634-EI6581,00-A+Copa+do+Mundo+de+futebol+e+os+nomes.html

Tomara que não ocorra, pois além de ser uma grande cidade, a Pantera é um patrimônio do nosso futebol.

Da coluna do Fernando Rocha, no Jornal do Vale do Aço:

* Colegas de imprensa do Vale do Aço, que estiverem em Valadares no último domingo, se dizem impressionados com o clima de pessimismo  que tomou conta dos companheiros de lá e dos torcedores, em relação ao futuro do Democrata, que à exemplo do Ipatinga,  também pode ser rebaixado nesta temporada, deixando o Leste do estado sem representantes na 1ª Divisão.

·        Fala-se, inclusive, que a Pantera poderá fechar as portas do seu departamento de futebol profissional  e se licenciar de todas as disputas por um bom tempo, caso o presidente Edvaldo Soares resolva largar o barco. Interessante é que pela primeira vez a Prefeitura da cidade ajudou financeiramente o clube de alguma forma, pois a Pantera tem usado no uniforme a logomarca de uma autarquia municipal . 

·       Torcedores fanáticos do Social em Fabriciano já estão esfregando as mãos à espera dos “clássicos” contra a Pantera e o Tigre em 2013. (Fecha o pano!)

Para quem não sabe, Jonas Oliveira é um ótimo jornalista, mineiro radicado em São Paulo, Editor da revista Placar, que está fazendo uma série de reportagens sobre as 12 cidades sedes da Copa de 2014.

Em cinco twittadas ele esclareceu muita coisa dos preparativos de Minas Gerais para receber a Copa.

Os números dos custos das obras são novidade absoluta no que se refere ao Independência:

oliveirajonas – Jonas Oliveira

Todo o mérito do governo de MG de manter em dia as obras do Mineirão é ofuscado pela vergonhosa reforma do Independência.

A princípio, o Independência seria entregue em set/2010. Já virou dez/2011. A obra estava orçada em 50 milhões. Já se fala em 125 milhões.

Para quem não sabe, as obras do Independência receberam 30 milhões de reais do Governo Federal, pelo Ministério do Turismo.

Custo dos estádios mineiros para a Copa 2014 já é de 881 milhões de reais: 743 do Mineirão, 125 do Independência, 13 da Arena do Jacaré.

Lembrando que a previsão inicial do Mineirão, prevista na Matriz de Responsabilidades, era de 426,1 milhões de reais.