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A Teófilo Otoni do América, depois de duas goleadas

Recebi um ótimo texto do Sidney Junior, assessor de imprensa do América de Teófilo Otoni, falando das goleadas sofridas pelo time nos dois últimos jogos.

Concordo com ele e sou solidário, além de parabenizar a cidade e a todos do clube pela campanha invejável no Campeonato.

Que o Dragão esteja tão forte como agora, em 2012, ou até mais forte ainda.

Um time que mesmo sendo goleado, em momento algum apelou para pontapés ou qualquer baixaria, bem comum a muitos clubes até famosos nacionalmente, que não sabem perder:

 

* “A Teófilo Otoni do América (depois de duas goleadas)”

Como pode um time que tinha a segunda melhor defesa do campeonato nas 10 primeiras rodadas, tomar 15 gols em dois jogos? Nem os próprios jogadores são capazes de responder. O técnico Gilmar certamente tem uma resposta, mas não precisa explicar agora Gilmar.

A torcida teófilo-otonense que acordou triste, mesmo os cruzeirenses, assim como foram os atleticanos na semana passada, não despreza o que foi feito até aqui. O torcedor sabe do esforço dos jogadores e o inédito título de campeão do interior ecoa por todos os cantos do Mucuri.

Não é a Libertadores, não é o Campeonato Brasileiro, nem a Copa do Brasil. É a Taça de Campeão do Interior de 2011. O maior título da história do América em seus 75 anos de existência. É insignificante para paulistas, cariocas, gaúchos e os mineiros da nossa afável capital. Mas é tudo que temos e damos o maior valor para isso. A partir desta segunda-feira, a Taça deverá ficar exposta no local de maior destaque na sede do clube.

O torcedor que ontem sofreu com o América de Teófilo Otoni, nas goleadas para o Atlético e Cruzeiro, certamente está diante da TV torcendo por seu grande time, nas finais dos campeonatos estaduais. E não tem problema. O América não quer concorrer com os grandes. América de T.O., como é chamado, quer apenas ser considerado por sua torcida e seus conterrâneos, como o atacante Fred, do Fluminense, que da concentração, gritou para todos que acompanhava o time da cidade.

Sabe o que faz um time tomar 15 gols em duas partidas? A vontade de crescer, de tentar desafiar os perigos sem se importar com as consequências. E isso, às vezes, custa caro.

Na verdade, ninguém nasce torcedor do América de Teófilo Otoni, do Ituiutaba, do Tupi de Juiz de Fora, da Caldense. Todos tem um primeiro time de coração, e o clube do interior é sempre aquela paixão particular, vinda das raízes, dos sentimentos de infância, da família e dos amigos.

Sim, é bonito ver o Cruzeiro jogar. É emocionante ver a estrutura e toda a logística de um time que pode pagar R$ 400 mil para fretar um avião.

Sim, é bonito ver a força do Atlético diante de sua torcida. É agradável estar num estádio capaz de receber um grande público, com boas acomodações que não temos no interior.

O pior da goleada é o dia seguinte. Assistir e ouvir programas esportivos é o momento mais desagradável. Não pelas críticas, na maioria das vezes fundamentadas apenas no futebol dentro de campo, mas quando elas vem carregadas de preconceitos contras os pequenos e limitados clubes do interior.

Enquanto que pra jogar na capital, o América sai dois dias antes, de ônibus, correndo os riscos das perigosas estradas mineiras, Cruzeiro e Atlético tem o poder de fretar três, quatro aviões para vir a Teófilo Otoni horas antes do jogo e voltar logo em seguida.

Ainda na noite deste sábado, os jogadores do Cruzeiro já estavam em suas residências, no aconchego dos seus familiares, felizes pelo dever cumprido. Quando jogam fora de casa, os jogadores do América e de todos os outros clubes do interior passam a noite dentro do ônibus, e só no dia seguinte chegam em suas residências.

Culpa dos clubes grandes que tem um poderio econômico melhor? Não. Claro que não. Futebol profissional é muito caro, envolve muito dinheiro, e os grandes usufruem merecidamente de um determinado privilégio.

A folha salarial de R$ 120 mil do América-TO não passa nem perto do que Cruzeiro e Atlético gastam com publicidade. E o que justifica a presença do América na semifinal do Campeonato Mineiro? Fácil. A vontade de um grupo desconhecido de jogadores em conquistar um espaço no futebol. Aliados a um técnico competente, foram eles que conseguiram isso para o Mecão do Mucuri.

É lógico que esse humilde sucesso passa por uma diretoria que não mede esforços para gerir um clube nos moldes do futebol moderno. Salários em dia, logística de viagens, profissionais em todas áreas, são os detalhes que fizeram a diferença em favor do América.

Quando ofendem os pequenos do interior, pedem o fim dos estaduais, não sabem da importância que é ter Atlético e Cruzeiro jogando sob o carinho e a emoção da torcida interiorana, que nem mesmo uma goleada de 8 a 1 é capaz de fazê-los partir pra violência, de ofender alguém, ou quebrar a sede do clube como fazem nas capitais.

Aqui, os jogadores podem ganhar ou perder o jogo e ir pra casa a pé, na companhia de desconhecidos que comentam sobre o jogo e depois pedem um autógrafo. Aqui no interior, os atletas não se preocupam com ameaças e hostilidades, porque a torcida do interior ama de verdade a cidade, o seu povo, sem se importar com os resultados.

Assistir partidas dos grandes clubes é mais agradável por toda a robustez econômica e glamour que os envolve. O Nassri Mattar, em Teófilo Otoni, talvez seja o único estádio que os grandes de Minas jogam e a maioria da torcida torce para o adversário, nesse caso, o América.

Não é por acaso que o América é dono da quarta média de púbico do Campeonato e o terceiro na média de renda, o que significa que o ingresso não custa apenas R$ 2,00. A torcida vai ao estádio porque gosta do América.

As duas goleadas sofridas pelo Dragão do Corcovado não vai tirar o ímpeto da diretoria em continuar trabalhando, como fez há três anos ao tirar o América da terceira divisão do futebol mineiro. O torcedor de Teófilo Otoni também não vai se importar com as críticas ao time. O elogio veio quando teve que vir e as críticas idem.

Se amanhã o América entrar em campo para enfrentar o Cruzeiro, Atlético ou o Juventus de Minas Novas, eles estarão lá, apoiando e sentindo a mesma emoção de sempre. Obrigado América pela emoção de 2011, por nos fazer sofrer, por nos fazer vibrar.

Eu também torço por um clube grande do futebol brasileiro, mas assim como eu, milhares de teófilo-otonenses tem um caso especial com o América, o de Teófilo Otoni, como gostamos de deixar claro.

Torcer pelos grandes é bem mais fácil, o difícil é ter quem sofra de fato por amor, pelos pequenos do interior.

Avante Mecão!

OBS.: O texto está publicado no site oficial do América. http://www.afcto.com.br/noticias/?noticia=552&titulo=A%20Te%F3filo%20Otoni%20do%20Am%E9rica,%20depois%20de%20duas%20goleadas

Sidney Junior

Assessor de Imprensa América Futebol Clube


Imprensa do Paraná destaca Marcelo Oliveira, o mineiro que “superou desconfianças”

Tomara que o Marcelo se firme entre os técnicos da prateleira de cima do futebol brasileiro.

Será ótimo para o futebol de Minas, que há anos não emplaca nomes desta área nos maiores clubes do país e na seleção.

O Coritiba realmente está se destacando, mas só mesmo no Brasileiro é que veremos se é pra valer ou mais um fogo de palha regional.

Veja números e fatos interessantes do Coxa na atual temporada, do site NoticiaFC.com, da Capital paranaense:

MARCELOOLIVEIRA

* “Superando desconfiança, Marcelo Oliveira conquista primeiro título”

 

Mineiro chegou quieto e foi um dos responsáveis pelo futebol vibrante

 

Se para o Coritiba a conquista do Campeonato Paranaense de 2011 é a 35ª em sua história, o técnico Marcelo Oliveira não pode dizer o mesmo. Como treinador, esse é o primeiro título de expressão ganho em sua curta carreira do lado de fora das quatro linhas.

Os primeiros passos foram dados em 2002, no Atlético Mineiro, clube no qual jogou e marcou época na década de 1970. No entanto, nas cinco vezes em que comandou o Galo, ele só teve espaço para atuar como interino. A última foi em 2008, depois de voltar de uma passagem pelo CRB-AL no ano anterior.

Como bom mineiro de Pedro Leopoldo, em 2009 ele esteve no Ipatinga. Aliás, sua cidade natal também serviu de berço para o médium Chico Xavier e para o jogador Dirceu Lopes, que ao contrário de Marcelo, fez história

no rival Cruzeiro. Inclusive, talvez seja em sua velocidade que o treinador tenha se inspirado para montar o campeão absoluto de 2011, guiado por baixinhos mais altos – mas não muito – do que Dirceu, de 1,62m.

Provavelmente os torcedores do Coxa só tenham ouvido o nome de Marcelo Oliveira quando este treinou o Paraná, em 2010. Embora tenha tido uma passagem duradoura pelo Tricolor, acabou amargando a fama de retranqueiro. No entanto, nada que impedisse o Verdão de contratá-lo ainda em novembro do ano passado para substituir Ney Franco, de partida rumo às categorias de base da Seleção Brasileira.

Diante de tamanha responsabilidade, a torcida iniciou 2011 com o pé atrás. No entanto, logo no início do Paranaense, Oliveira resolveu privilegiar o talento dos jogadores de frente e foi muito feliz ao apostar no esquema 4-2-3-1, com os três homens de meio-campo (Davi, Rafinha e Marcos Aurélio) chegando à frente o tempo inteiro.

Para aqueles que duvidam da permanência do sistema até o fim da competição, a resposta é a taça. Para o Coritiba, mais uma que ficará guardada no coração do torcedor junto com muitas outras. Para Marcelo Oliveira, a primeira de expressão como técnico, mas se tudo permanecer como está, a segunda pode chegar logo.

 

Dez motivos para o título do Coritiba

Notícia FC lista fatores que fizeram a diferença do time no estadual

O Coritiba foi campeão paranaense de forma incontestável. Na soma dos dois turnos, o Alviverde chegou aos 59 pontos e se o campeonato fosse por pontos corridos, já teria levantado a taça há muito tempo.

Mas porque tanta superioridade? O Notícia FC listou dez motivos para a invicta conquista do time de Marcelo Oliveira.

1 – Couto Pereira – sinônimo de vitória

O time jogou dez vezes em casa e venceu todos os jogos. O primeiro a sentir o ‘veneno’ foi o Paranavaí, no dia 20 de janeiro e o placar final apontou: 3 a 1. Cascavel, Iraty, Roma, Atlético, Operário, Paraná, Arapongas, Rio Branco e Corinthians-PR. Todos, nesta ordem, jogaram no estádio e saíram com mais uma derrota na competição.

2 – Manutenção de Marcelo Oliveira

Quando contratado para substituir Ney Franco, que foi comandar a Seleção Brasileira Sub-20, Marcelo Oliveira foi muito contestado pela torcida e boa parte da mídia colocava em dúvida o seu trabalho. Nem mesmo os empates com Tricolor, na terceira rodada, e Arapongas, na quinta, colocaram o treinador na corda bamba. Ao contrário de outras oito equipes, a diretoria apostou na sequência de trabalho e o resultado foi mostrado dentro de campo.

3 – Esquema tático

Depois de três vitórias e dois empates, Marcelo Oliveira resolveu mudar a forma de o time jogar. Deixou o 3-6-1, que poderia ser um 3-5-2, de lado e implantou o 4-2-3-1. Com apenas dois zagueiros, os laterais revezando na subida ao ataque, dois homens de contenção, três de armação e um atacante, o Coxa passou por cima dos adversários. Com a formação ofensiva, foram 12 jogos, vencendo todos, marcando 42 gols e sofrendo apenas 11.

4 – Davi

O meia chegou ao Coritiba no início do ano. Depois de boas atuações no Paraná Clube e Avaí, o jogador teve que esperar um pouco para receber uma oportunidade no Alviverde. Isso porque o time tinha uma base da Série B de 2010 e começou o estadual com o time pronto. Mas ele precisou de quatro jogos para mostrar que a titularidade era dele.

No primeiro jogo, contra o Cascavel, marcou o gol da vitória. No empate com o Arapongas, voltou para o banco. Só que na goleada sobre o Iraty, a estreia do 4-2-3-1, esteve entre os 11 e não saiu mais. Foram 16 jogos, 14 vitórias, um empate e 12 gols marcados, o que credenciaram o jogador à artilharia do Paranaense.

5 – Trio

Não foi só o camisa 11 que se destacou no meio-de-campo. Com ele, Rafinha e Marcos Aurélio formaram um trio veloz e que deixaram os adversários perdidos. Estiveram dez vezes juntos em campo. Nas partidas, o Coxa marcou 33 gols. Destes, 15 foram do trio. Com sete, Davi puxou a fila, seguido de Marcos Aurélio com cinco e Rafinha com três.

6 – Elenco

A qualidade no elenco chamou a atenção, principalmente quando jogadores eram desfalques. Porém, o substituto entrava e dava a resposta. Protegendo a zaga, Leandro Donizete foi um verdadeiro leão em campo, mas só esteve em campo oito vezes. Quando desfalcou, Willian, que jogou 14, mostrou seu futebol e supriu a ausência do titular.

Outra posição que preocupava era o ataque. Leonardo, um dos destaques do time na Série B, sofreu uma lesão contra o Arapongas e desfalcou o time em 12 rodadas. Foi muito bem substituído por Bill e Anderson Aquino. O primeiro atuou nove e o segundo cinco, sendo que em alguns casos estavam juntos em campo. Os dois marcaram 13 gols na ausência de Leonardo. Bill balançou as redes em sete oportunidades, enquanto Aquino em seis.

7 – Melhor Ataque

O número de gols do Coritiba surpreende. Foram 60 gols em 21 partidas, com uma média de 2,85 por jogo. O artilheiro é Davi, com 12. Mas o que chama a atenção é a quantidade de jogadores que já balançaram as redes: 14 dos 27 que entraram em campo neste ano contabilizam pelo menos um gol. Além disso, a equipe marcou sete vezes em menos de dez minutos, tornando as coisas mais fáceis

8 – Melhor Defesa

A famosa frase que a “melhor defesa é o ataque” vale para o Alviverde. A equipe tem o melhor sistema defensivo do Paranaense, com apenas 17 gols sofridos, com média inferior a um gol por jogo. Edson Bastos levou 16 em 20 jogos. O outro gol sofrido foi por Vanderlei, na única atuação dele no campeonato.

9 – Sem perder clássicos

Assim o Coxa levou vantagem sobre os outros grandes do Estado. O primeiro foi o Paraná, na terceira rodada do primeiro turno: 1 a 1. Na sequência, o Atletiba no Couto: 4 a 2 em um verdadeiro baile no primeiro tempo, abrindo 3 a 0. No dia 13 de março, novo ‘Paratiba’ e o placar do jogo contra o Atlético se repetiu.

10 – Manteve o embalo

Um aspecto importante para a conquista foi que os jogadores não deixaram cair o ritmo imposto na Série B do ano passado, quando o time voou e não deu chance para os rivais. Mesmo com a troca no comando técnico, o time não caiu de rendimento.

 

Coritiba conquista título na Arena pela terceira vez

Coxa já havia ganho na casa do rival em 2004 e 2008

Todo torcedor de futebol geralmente diz que não há nada melhor do que conquistar um título importante na casa do seu maior rival. Apenas pelo prazer de derrotar o time adversário e poder dar uma volta olímpica em frente aos torcedores adversários já dá ao título uma cara especial. E pode-se dizer que com a conquista deste ano dentro da Arena, o Coritiba já está acostumado a saber qual é esse gostinho de vencer na casa do seu maior rival.

A conquista invicta de 2011 foi a terceira do clube em pouco mais de 11 anos desde que a nova Arena da Baixada foi construída. Logo em 1999, o Coritiba derrotou o Atlético pela primeira vez por 2 a 1. O jogo era válido pelas semifinais do Paranaense, mas trouxe a vantagem necessária para o clube avançar à final e conquistar o título daquele ano sobre o Paraná Clube.

Mas o primeiro título mesmo aconteceu em 2004 e é uma das conquistas recentes mais lembradas e comemoradas pelos coxa-brancas. O bicampeonato (que não vinha desde 1978-1979) aconteceu em cima de um Atlético que seria vice-campeão brasileiro no mesmo ano e tinha jogadores como Washington, Dagoberto, Fernandinho e Jádson. A conquista valorizou ainda mais o time, que contava com Luis Mário, Aristizábal, Miranda, Adriano e Tuta.

Após uma vitória por 2 a 1 no Couto Pereira, o Coritiba tinha a vantagem do empate na Arena. No jogo final, o Coxa saiu na frente, mas levou a virada e estava perdendo por 3 a 2. Foi quando apareceu a estrela de Tuta, aos 30 do segundo tempo. Após cobrança de escanteio, ele cabeceou para o fundo do gol atleticano e na comemoração fez um gesto de silêncio para a torcida adversária calar a boca. Foi o ato mais emblemático de uma conquista que ficou marcada no coração de todos os torcedores.

Já em 2008, o Alviverde repetiu a dose. No Couto Pereira, o Verdão derrotou o Furacão por 2 a 0, o que o permitia perder por até um gol de diferença dentro da Arena. No jogo decisivo, o Rubro-negro partiu para cima e abriu uma vantagem de 2 a 0, o que levava a decisão a prorrogação.

Porém, novamente entrou a estrela de Henrique Dias, chamado de “O Iluminado” pelos torcedores. Assim como na conquista da Série B, em 2007, Henrique Dias entrou no segundo tempo e marcou o gol do título. Em um chutão aparentemente despretensioso, o zagueiro Danilo e o goleiro Vinícius não se entenderam e Henrique Dias cabeceou para marcar o gol. Curiosamente, a vitória do Atlético foi a última em cima do Coritiba de lá para cá.

Novamente, a torcida coxa-branca explodiu em alegria. Mas, diferente de 2004, a diretoria atleticana não permitiu que a taça de Campeão fosse entregue dentro da Baixada. A comemoração do título ficou para o mesmo dia no Couto Pereira, quando mais de 15 mil pessoas entraram em campo para comemorar com os jogadores a nova conquista.

 

Coritiba iguala recorde de vitórias do Palmeiras

Ambos estão na história nacional com 21 vitórias consecutivas

 

A vitória sobre o Atlético não só garantiu o título ao Coritiba, como colocou o clube na história do futebol brasileiro. Com mais três pontos, o time do técnico Marcelo Oliveira alcançou a 21ª vitória consecutiva em 2011 e igualou o recorde do Palmeiras, de 1996.

Na época, o time paulista era comandado por Vanderlei Luxemburgo e tinha jogadores que depois ficaram consagrados no cenário nacional e mundial, como Rivaldo, Djalminha, Muller e Luizão, que formavam o quadrado ofensivo da equipe, por exemplo.

Se lá, o quarteto funcionava bem e amedrontava as defesas adversárias, o time paranaense não fica longe. Com Marcos Aurélio, Rafinha e Davi na armação das jogadas e Bill como camisa 9, o Alviverde passou por cima de jogos que eram considerados, até então, complicados.

Palmeiras

Em 1996, o Palmeiras chegou a21 vitórias depois de jogar 18 vezes pelo Campeonato Paulista e três pela Copa do Brasil. No estadual, 71 gols marcados, que se somaram aos 15 da competição nacional e resultaram na incrível marca de 86, média superior à quatro gols por jogo. A maior goleada aconteceu duas vezes e nas duas competições: Botafogo-SP e Sergipe foram as vítimas do 8 a 0 paulista.

Mas não era só o ataque que funcionava. O sistema defensivo também obteve números expressivos. Foram apenas 13 gols sofridos, sendo 12 no Campeonato Paulista e apenas um na Copa do Brasil, o que resultou em uma média de 0,61 por jogo.

Coritiba

Quinze anos depois, outro “Verdão” está entrando para a história. O Coritiba chegou aos 21 jogos com vitórias depois de 16 partidas pelo Campeonato Paranaense e cinco pela Copa do Brasil. A equipe de Marcelo Oliveira anotou 53 gols no estadual e mais 12 na competição nacional, obtendo média superior a três gols por jogo.

O Coxa conseguiu várias goleadas para chegar nesses números elevados, como a contra o Iraty, por 5 a 0, no Couto Pereira, no jogo que iniciou a arrancada para igualar o time paulista, e um 6 a 2 sobre o Rio Branco. No Paranaense, além de ter o melhor ataque, possui a melhor defesa. Foram apenas 14 gols sofridos, sendo que outros dois saíram da Copa do Brasil, chegando nos 16.

NÚMEROS

Palmeiras

21 jogos (18 Campeonato Paulista – 3 Copa do Brasil)

21 vitórias (18 Campeonato Paulista – 3 Copa do Brasil)

86 Gols Marcados (71 Campeonato Paulista – 15 Copa do Brasil)

13 Gols sofridos (12 Campeonato Paulista – 1 Copa do Brasil)

Maior goleada: 8 a 0 (Botafogo-SP e Sergipe)

Coritiba

21 Jogos (16 Campeonato Paranaense – 5 Copa do Brasil)

21 Vitórias (16 Campeonato Paranaense – 5 Copa do Brasil)

65 Gols marcados (50 Campeonato Paranaense – 12 Copa do Brasil)

16 Gols sofridos (14 Campeonato Paranaense – 2 Copa do Brasil)

Maior goleada: 5 a 0 (Iraty)

* http://www.noticiafc.com/times/viewNoticiaInterna/superando-desconfianca-marcelo-oliveira-conquista-primeiro-titulo


Duke e alerta americano

O americano Márcio Amorim faz sempre comentários interessantes sobre o América, como este:

“Caro Chico!
Menos sobre o Mauro Fernandes. É bem verdade que o grupo é fraco. Está passando a hora de uma revisão nos conceitos.

Faltou-lhe a coragem que teve o técnico do Atlético de usar o mineiro como laboratório. Quando descobriu que muita gente ganhava muito e não dava nada em troca, substituiu os figurões por meninos.

O Mauro perdeu o bonde da história. Teve medo de lançar o meninos. A atuação do América hoje foi ridícula a partir do momento que fez 1 x 0. Um pouco do Gabriel e nada do resto. Começou com a substituição de um lerdo (Sheslon) por outro (Nando).

Quando precisava de velocidade no ataque, pôs o Euler, que, atualmente, só espera a inauguração do Independência para a sua despedida. Deve entrar somente em jogos decididos, nunca para decidir. Está caminhando para ser o saco de pancadas do Brasileiro.

Sugiro a dispensa de uns doze do grupo e a contratação de, pelo menos, 5 para titulares, senão…”

Márcio Amorim

————————————————DUKE

Hoje, no Super Notícia


Reta final da segundona mineira está da melhor qualidade

Lamentável que o Uberlândia ficou sem chances neste fim de semana, mas a reta de chegada está muito boa nessa disputa para ver quem serão os substitutos do Ipatinga e Funorte na primeira divisão mineira em 2012.

Confira as informações do site Agesporte:

* Patrocinense mantém liderança e a URT está eliminada

A penúltima rodada da segunda divisão mineira, que a FMF chama de “Módulo II” foi disputada ontem. Em casa a Sociedade Esportiva Patrocinense manteve a liderança do Grupo “D” com o 0 x 0 com a URT, que deu adeus à competição.

Segundo o Adamar Gomes, do site Agesporte, “o grande momento do jogo foi o pênalti a favor da URT. Filhão, que havia perdido duas cobranças este ano, assumiu a cobrança e bateu para a defesa do goleiro Tiago Gaúcho aos 13 minutos da etapa final. Um lance muito lamentado pelos torcedores celestes, que acompanharam a equipe em Patrocínio.

Faltando cerca de dez minutos para o final, veio o anúncio do gol do Formiga no “Juca Pedro” diante do Nacional de Nova Serrana. Tal fato, reanimou as duas equipes, que passaram ao ataque…  Afinal, um gol que surgisse provocaria alterações importantes na tabela. Para a Patrocinense, seriam três pontos de vantagem sobre o Nacional e um saldo de 5 gols, praticamente garantindo o acesso ao Módulo I. Para a URT significaria chance de classificação na última rodada, em que teria que vencer o Formiga no “Zama Maciel” fazendo um bom saldo de gols e torcer por um empate entre Nacional e Patrocinense, em Nova Serrana.

Porém, as alterações não mudaram o panorama e partida terminou em 0×0, tirando da URT, qualquer possibilidade de classificação. Agora, vai cumprir tabela com o Formiga, no dia 1º de Maio, no “Mangueirão”.

Émerson de Almeida Ferreira fez boa arbitragem, auxiliado por Guilherme Dias Camilo e Celso Luiz da Silva. A renda em Patrocínio foi de R$ 13.520,00 com 990 pagantes.

PATROCINENSE – Tiago Gaúcho, Fagundes, Paulinho, Tyrone e Júlio César; Thiago Santos, Vinícius Kiss, Cesinha (Tiago Carvalho) e Djalma (Cinézio); Ivan Paulista (Léo Paraíba) e Maxsuel. Treinador: Gian Rodrigues.

URT – Leonan, Tuta, Jonathan e Rodinei; os alas Magno e Xandinho; Joilson, Filhão (Alan Mineiro) e Celinho (Robinho); Ditinho e Rodriguinho. Treinador: Zezito.

A URT não contou com o zagueiro Bill, o lateral esquerdo Ranner e o volante Thiago Santos, que foram expulsos na última partida e o zagueiro Iago, fortemente gripado. O treinador Zezito contou apenas com cinco jogadores no banco de reservas.

FORMIGA 1×0 NACIONAL

Mesmo sem chance de classificação, o Formiga conseguiu derrotar o Nacional de Nova Serrana no Estádio “Juca Pedro”, por 1×0, gol de Vinícius.

CLASSIFICAÇÃO DO GRUPO D

Patrocinense foi a 10 pontos, segue na liderança da chave e, o importante, a apenas um empate do Módulo I, seguida pelo Nacional com 9. No próximo domingo, às 16 horas, Nacional recebe em Nova Serrana a Patrocinense, precisando da vitória para ficar com a vaga na final.

GRUPO C

Em Varginha, Ituiutaba e Uberlândia empataram em 0×0, resultado que tira a possibilidade de classificação da equipe do triângulo. Na última rodada, o Boa de Varginha joga em Três Corações contra o Tricordiano, que derrotou o Tombense, no “Ipatingão” por 2×1. Marcelo e Flávio Torres marcaram para o Tricordiano e Adalberto fez para o eliminado Tombense, que continuou com 3 pontos.

Uberlândia joga domingo às 10:30 no “Parque do Sabiá” diante do Tombense e, se vencer, irá a 10 pontos, mesma pontuação do Ituiutaba, hoje. Desta forma não haveria mais possibilidade para o Uberlândia, pois mais um empate daria a vaga ao “Boa” e com uma derrota, a vaga seria do Tricordiano, que de 9 passaria a 12 pontos. Jogo decisivo, portanto, no “Elias Arbex” no próximo domingo, 10:30 da manhã, entre Tricordiano e Ituiutaba (Boa).

Por: Adamar Gomes
http://www.agesporte.com.br/patrocinense-mantem-lideranca-e-a-urt-esta-eliminada/


Bons jogos e sem mistério nas sacoladas

Estas e outras notas estarão em minhas colunas de amanhã nos jornais Super Notícia e O Tempo:  

* Com muitos gols e bons jogos começou a decisão do Mineiro. O América mostrou de novo que é um time bem treinado e com opções de jogadas ofensivas. O gol de cabeça do Gabriel foi fruto de jogada ensaiada, até para escapar da marcação do Serginho, que vacilou.

Aos 30 do primeiro tempo Ricardo Bueno deu uma furada dentro da área americana e Dorival Junior acatou a exigência da torcida que pedia a saída do atacante. Neto Berola entrou em seu lugar e bagunçou a defesa do Coelho. Deu o passe para Patric empatar e voltou endiabrado no segundo tempo, virando o jogo. Um dos melhores em campo nestes 3 x 1.

 

Dia após o outro

 

Maldosamente o goleiro Fábio, do Cruzeiro, estranhou o placar de 7 x 1 do Atlético sobre o América de Teófilo Otoni. Porém, menos de uma semana depois, o seu xará Fábio Noronha, do próprio América, lamentou que muitos companheiros se deram por satisfeitos com o título de Campeão do Interior, e se empenharam menos que o normal, tanto nos 7 x 1 quanto nos 8 x 1.

Os dois goleiros estão certos, por um motivo simples: pelo menos cinco titulares estão negociados, com grandes perspectivas de futuro melhor, ainda na atual temporada.

 

Já foram

 

O zagueiro Luis Henrique, o lateral Bruno Barros, o armador Wellington Bruno e os atacantes Jonatas Obina e Rogélio Ávila.

Nenhum deles tem seguro, e como jovens, sonhadores por dias melhores, é óbvio que não se arriscariam tanto, já que a missão do América estava triplamente cumprida: ficar na primeira divisão; entre os 4 melhores, e de forma inédita, na Série D nacional.

 

Estão certos

 

Mais um público ridículo (2.818 pagantes) para um clássico como América x Atlético. Em rede nacional, no canal PFC, Zezé Perrella foi claro ao dizer que Cruzeiro e Atlético estão pagando a conta de 2014: o Independência não poderia ter sido fechado, sem que a dupla que sustenta o futebol mineiro fosse ao menos ouvida. Alexandre Kalil fez as mesmas lamentações ontem em suas entrevistas.

 

Lamentável

 

Pena que os editores de imagens das TVs, na maioria dos casos, só mostram a finalização das jogadas ou a bola entrando. Não exibem o início de tudo, que valoriza o trabalho que é feito nos treinos para que essas triangulações funcionem. Thiago Ribeiro foi fundamental nos 8 x 1, nos dois primeiros gols, mas quem vê a repetição na TV, nem fica sabendo que ele participou das jogadas.

 

Até o Ramires!

 

O Atlético ficará com Jonatas Obina, o América com Wellington Bruno, o futebol grego com Rogélio Ávila e o futebol carioca Luis Henrique e Bruno Barros. São os possíveis novos destinos da “espinha dorsal” do América-TO.

Psicologicamente isso afeta. Até Ramires, vendido pelo Cruzeiro ao Benfica, foi acusado de jogar menos que sabe na decisão contra o Estudiantes em 2009.

 

Explicável

 

Antes do jogo contra o Atlético o time comandado por Gilmar Estevam já tinha conquistado a condição de melhor do interior e vaga na Série D.

Tanto nos 7 x 1 quanto nos 8 x 1 foi um time passivo, que correu bastante, mas não deu um pontapé sequer e nem fez lembrar aquele América aguerrido que perdeu a duras penas, em casa, para o Cruzeiro por 2 x 1, com várias polêmicas, ou o que venceu o América na Arena do Jacaré por 2 x 0.

 

Agravante

 

O América-TO tinha uma agravante a mais contra o Cruzeiro: teria que se abrir porque o empate era favorável à Raposa. E abrir contra o atual Cruzeiro significa risco de quase 100% de tomar gols. Seja qual for o nome, qualidade do adversário ou local da partida.

O jogo estava até disputado, mas aos 21 acabou a dificuldade, com um gol muitíssimo bem trabalhado por Thiago Ribeiro para Montillo, este para Henrique marcar.

 

Massacre

 

O segundo foi mais bonito ainda, que confirma o conjunto e o futebol solidário do time: Thiago Ribeiro, Montillo, Gilberto, Walysson, Thiago Ribeiro e Gilberto para concluir. Em alta rotatividade, que deixar qualquer marcação zonza.

O resto foi consequência de desorientação total do adversário, que não sabia se tentava diminuir ou segurar e perder de pouco.


O abandono

Vale a pena ler o artigo de Vittorio Medioli, hoje, no Super Notícia. Ele denuncia os mercenários da política mineira, que arrebentam Minas Gerais em troca de seus interesses pessoais.

Confira: 

“Vittorio Medioli”

A presidente nasceu em Belo Horizontee, até agora, nenhuma séria intenção
foi manifestada para inverter o abandono federal dos últimos anos.

 O abandono

Um leitor me pede encarecidamente que comente sobre o abandono da BR-381, a rodovia “da morte coberta de sangue”. Segundo ele, o governo federal abandonou Minas, sequer existe manutenção das obras já concluídas.
Como se pode notar, as vias de acesso e saída da capital – BR-262, BR-040, BR-381 e Anel Rodoviário -, todas de jurisdição federal, registram engarrafamentos, acidentes, verdadeiros desastres quase todos os dias. Encabeçam o ranking da “morte” entre todas as rodovias do país.
Da mesma forma, o aeroporto de Confins encontra-se saturado.
Minas ainda sofre de assédio federal, movido a incentivos fiscais e empréstimos do BNDES, para perder suas principais empresas. As águas do rio São Francisco, desnecessariamente, serão desviadas sem atender outra finalidade que não o sonho megalomaníaco de um governante e de seus financiadores empreiteiros.
O governo tucano de Minas, com sua rigidez fiscal, certamente não contribui para frear o êxodo estimulado pelos adversários petistas, entretanto a falta de investimentos federais na adequação das estruturas mostra uma trama surda e insidiosa.
Mas nada disso seria possível se a bancada de Minas no Congresso, a segunda maior do país com 56 parlamentares – além dos ministros saídos dessa paróquia -, na sua estarrecedora maioria, não fosse cúmplice desse plano de demolição.
Cerca de 44 parlamentares, agraciados com nomeações nos latifúndios federais e mantidos com ração abundante em suas manjedouras, não reclamam o abandono.
Vale mais um estômago cheio que um Estado arrebentado. Votam tudo, a qualquer hora, nem avançam críticas ou gritos de alerta.
Engordam enquanto Minas se complica, enquanto as dificuldades para os mineiros aumentam, enquanto as rodovias se tingem de vermelho, enquanto o sistema de saúde desaba, enquanto as empresas são levadas para longe e nem as águas são respeitadas.
Uma representação como essa é drasticamente dispensável.
A presidente nasceu em Belo Horizonte e até agora nenhuma séria intenção foi manifestada para inverter o abandono federal dos últimos anos.
O eleitor deveria cobrar com intensidade de seu representante, se conseguir achá-lo, e da Dilma também.


Globo vai reduzir número de repórteres de outras emissoras no gramado

A tendência é que a situação no Brasil seja mais organizada, como é há muitos anos na Europa.

Aqui, há jogos onde centenas de repórteres ocupam a beira do gramado, sem a menor necessidade.

As rádios já já serão chamadas a comparecer $$$$$$$$ também.

Nunca pagaram direitos de transmissão no futebol brasileiro.

O Atlético do Paraná tentou cobrar anos atrás, mas diante de tanta reação, desistiu da ideia.

Estas notas estão na coluna Painel, de hoje, na Folha de S. Paulo

“Painel FC”

De escanteio

A Globo vai reduzir o espaço das mídias nas transmissões dos Brasileiros de 2012 a 2015. Pelo contrato firmado com os clubes, as rádios, por exemplo, só poderão colocar um repórter no campo, atrás de um gol -hoje, é comum ter dois radialistas no gramado. As TVs que não adquirirem os direitos da competição também só poderão colocar um repórter e um câmera durante as transmissões das partidas.

Quem tem, tem. Ainda de acordo com o contrato firmado com os clubes, os repórteres de emissoras que não adquiriram os direitos de transmissão terão de dar prioridade à Globo e a quem a emissora sublicenciar.

Dois pra lá. Os clubes que assinarem o contrato com a emissora carioca também se comprometem a liberar dois jogadores para serem entrevistados antes e depois das partidas.

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E esta, também da Folha, porém, de ontem, não tem nada a ver com futebol, porém, me traz lembranças de viagens diferentes, muito interessantes que fiz, por intermédio do futebol.

Durante a Copa das Confederações na África do Sul, em 2009.

Depois de um jogo do Brasil em Bloofontein, eu e os companheiros Eugênio Sávio e Fernando Valeika, da revista Placar, resolvemos voltar à Johanesburgo passando pela Suazilândia, um país encravado dentro do território Sul-africano.

Cortamos o território de Norte a Sul (ou do Sul ao Norte, sei lá) e fomos até à Capital, onde almoçamos, demos uma geral na cidade e retornamos à Africa do Sul.

Dizem que é um dos países mais pobres do mundo, mas essa pobreza não é tão visível para quem anda de carro.

Passamos em frente a entrada do Palácio Real, onde havia guardas armados até os dentes e ninguém podia se aproximar.

Como sempre, há um dono de poder que não está nem aí para a população, como mostra essa reportagem: 

“Rei da Suazilândia viaja para casamento e revolta súditos”

DAVID SMITH
DO “GUARDIAN”

O rei Mswati 3º não é alguém que costume perder um casamento: o autocrático chefe de Estado da Suazilândia, pequeno país no sul da África, tem 13 esposas e promove um baile anual no qual pode escolher uma nova mulher entre dezenas de milhares de virgens de seios nus.
Na próxima semana, Mswati será um dos convidados VIPs na abadia de Westminster para o casamento do príncipe William e de Kate Middleton.
Vai assistir a um evento em versão um pouco mais austera promovido pela família real britânica.
Mas o convite ao rei provocou a ira de seus súditos, que acusam o Reino Unido de “legitimar” seu monarca, que reina sobre um dos países mais pobres do mundo e que é recordista no índice de doentes de Aids (um quarto da população adulta).
Quando o rei, que tem fortuna de cerca de US$ 100 milhões, embarcar para Londres, deixará para trás um Estado em turbulência. Na semana passada, suas forças de segurança reprimiram brutalmente manifestantes que reivindicavam reformas democráticas.
Mary Pais da Silva, coordenadora da Campanha Democracia na Suazilândia, condena Mswati por fazer grandes planos de viagem enquanto quase 70% da população suazi vive na pobreza absoluta. “Por nós, ele não iria a lugar algum”, disse ela.
Na Suazilândia, os partidos políticos são proibidos, e ativistas são regularmente detidos e torturados.
Ativistas suazis em Londres planejam montar um piquete na noite de terça-feira diante do hotel cinco estrelas onde Mswati deve se hospedar com seu cortejo de 50 pessoas.
Um porta-voz de Clarence House, onde os noivos viverão, disse que os chefes de Estado convidados são membros de famílias reais, “conforme requer o protocolo”.


As duas goleadas consecutivas sofridas pelo América-TO

O goleiro Fábio, do Cruzeiro, estranhou o placar de 7 x 1 do Atlético sobre o América de Teófilo Otoni.

O goleiro Fábio Noronha, do próprio América, lamentou que muitos companheiros se deram por satisfeitos com o título de Campeão do Interior e se empenharam menos que o normal, tanto nos 7 x 1 quanto nos 8 x 1.

Os dois goleiros estão certos, por um motivo simples: pelo menos cinco titulares estão negociados, com grandes perspectivas de futuro melhor, ainda na atual temporada.

O zagueiro Luis Henrique, o lateral Bruno Barros, o armador Wellington Bruno e os atacantes Jonatas Obina e Rogélio Ávila.

Ou seja: a famosa “espinha dorsal” do time.

Nenhum deles tem seguro, e como seres humanos que são, jovens, sonhadores por dias melhores, é óbvio que não se arriscariam tanto, já que a missão do América estava triplamente cumprida: permanecer na primeira divisão; entre os quatro melhores do estado, e ainda classificado de forma inédita para a Série D nacional.

Isso mexe com a cabeça de um jogador. Ramires sofreu muitas acusações de não ter jogado tudo que sabe nos jogos finais contra o Estudiantes na Libertadores de 2009, porque já estava negociado com o Chelsea.

Atlético (Jonatas), América (Wellington Bruno), o futebol grego (Rogélio Ávila) e o futebol carioca (Luis Henrique e Bruno) são os possíveis novos destinos.

Antes do jogo contra o Atlético o time comandado por Gilmar Estevam já tinha conquistado a condição de melhor do interior e vaga na Série D.

Tanto nos 7 x 1 quanto nos 8 x 1 foi um time passivo, que correu bastante, mas não deu um pontapé sequer e nem fez lembrar aquele América aguerrido que perdeu a duras penas, em casa, para o Cruzeiro por 2 x 1, com várias polêmicas, ou o que venceu o América na Arena do Jacaré por 2 x 0.

Contra o Cruzeiro havia uma agravante: teria que se abrir porque o empate seria favorável à Raposa.

E abrir contra o atual Cruzeiro significa risco de quase 100% de tomar gols. Seja qual for o nome, qualidade do adversário ou local da partida.

O jogo estava até disputado, mas aos 21 acabou a dificuldade, com um gol muitíssimo bem trabalhado por Thiago Ribeiro para Montillo, este para Henrique marcar.

O segundo foi mais bonito ainda, que confirma o conjunto e o futebol solidário do time: Thiago Ribeiro, Montillo, Gilberto, Walysson, Thiago Ribeiro e Gilberto para concluir. Em alta rotatividade, que deixar qualquer marcação zonza.

O resto foi consequência de desorientação total do adversário, que não sabia se tentava diminuir ou segurar e perder de pouco.

Um massacre!

Pena que os editores de imagens das TVs, na maioria dos casos, só mostram a finalização das jogadas ou a bola entrando. Não exibem o início de tudo, não valorizam o trabalho que é feito nos treinos para que essas triangulações funcionem nos jogos e pior, não valorizam os criadores das jogadas. Ontem, Thiago Ribeiro foi fundamental nos dois primeiros gols, mas quem vê a repetição na TV, nem fica sabendo que ele participou das jogadas.


Para desvio de conduta não há classe social, profissão ou sexo

A vida é assim mesmo.

Um jogador de futebol de formação social frágil ou alguém que estudou, passou em concurso difícil e entrou para a “elite” intelectual do país.

Desvio de conduta não tem classe social ou sexo.

De Robgol, artilheiro que jogou em muitos clubes, inclusive no nosso América, a uma Promotora de Justiça de Brasília.

Notícia e fotos da Folha de S. Paulo e do blog do Milton Neves:

ROBGOL2

“PARÁ”

Polícia Civil apreende R$ 500 mil na casa do ex-artilheiro Robgol

FELIPE LUCHETE
DE BELÉM

O ex-deputado estadual e ex-jogador de futebol José Róbson do Nascimento (PTB), o Robgol, é suspeito de participar de um suposto esquema de fraudes na folha de pagamento da Assembleia Legislativa do Pará.
Segundo a Promotoria, o esquema empregava pelo menos 14 funcionários fantasmas na Assembleia -moradores da região metropolitana de Belém, que nunca entraram no local, tinham salários de até R$ 16 mil.
Na casa do ex-jogador -que atuou por clubes como Santos e Bahia-, a Polícia Civil e o Ministério Público apreenderam anteontem cerca de R$ 500 mil em espécie e o equivalente a R$ 40 mil em tíquetes de alimentação.
Róbson, 41, foi eleito para o cargo em 2006, mas não se reelegeu em 2010. Segundo seu advogado, Edson Messias, o ex-deputado tinha o hábito de guardar dinheiro em casa e o valor apreendido é originado de seus rendimentos como jogador.

ROBGOL

 

* Promotora Deborah Guerner, coberta com lenço na cabeça, chega ao IML para exame após ser presa pela PF, em Brasília

PROMOTORA 


Globoesporte.com vai mostrar Joaquim Henrique Nogueira, que viabilizou a Arena do Jacaré

Na próxima semana o Globoesporte.com vai publicar reportagem sobre o nosso Democrata Jacaré, que daqui três anos completará um Século de existência.

A jornalista Valeska Silva passou um dia inteiro em Sete Lagoas, visitando as instalações do clube e entrevistando pessoas.

Nesta foto, à esquerda, Joaquim Henrique Nogueira, doador do terreno onde o Democrata construiu a Arena do Jacaré, ao lado do atual presidente Flávio Reis.

O nome oficial da Arena é “Joaquim Henrique Nogueira”, mas por incrível que pareça ainda tem gente da imprensa que se refere ao estádio como “Duarte de Paiva”, o antigo, que foi vendido ao Supermercado Bretas, para que o novo fosse construido.

JOAQUIMFLAVINHO

Valeska, entre o presidente do Conselho Deliberativo do Democrata, Ângelo Gonçalves (Liu), esquerda, e do diretor administrativo, Renato Paiva, neto de José Duarte de Paiva, um dos fundadores do clube e doador do terreno do antigo estádio Duarte de Paiva, onde hoje é uma das lojas do Supermercado Bretas

LIUVALESKARENATO