Blog do Chico Maia

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Redes de TV desprezam o futebol mineiro mais uma vez

O monopólio provoca este tipo de situação.

A dona dos direitos transmite o que ela quer e não deixa outras atenderem ao interesse do público e clubes.

Vergonha: um jogo de Libertadores da América como Cruzeiro x Estudiantes foi trocado pela Globo e Bandeirantes por partidas de ida da Copa do Brasil, do Palmeiras e do Vasco, em rede nacional.

Não deu pra ver a vitória cruzeirense aqui no Hotel Transamérica em Comandatuba-BA, onde o Sportv disponível mostrou também jogo do Palmeiras, e a TV só tem um canal Sportv. Nem sei se o outro transmitiu.


Não adianta comemorar ou sofrer por antecipação

Não adianta comemorar ou sofrer por antecipação com nenhuma contratação de jogador. Essa regra vale para famosos e desconhecidos. Nem sempre uma estrela se dá bem em um clube, assim como nem sempre um fulano de tal se dá mal em outro.
Exemplos não faltam, mas o torcedor é ansioso e a paixão o leva do céu
ao inferno e vice-versa em questão de alguns jogos, dependendo do
rendimento do contratado.
Isso vale para Marquinhos Cambalhota, que chega ao Atlético. Foi muito bem
recomendado pelo técnico Osvaldo Oliveira, que o comandou no Japão, que elogiou sua técnica e excelente condição física. Mas as circunstâncias e ambiente são diferentes.

Pelos vídeos que vi de gols dele, também vai enfrentar um dos maiores problemas do Atlético atualmente: a falta de bolas cruzadas na área adversária.

Centroavante do estilo de Marquinhos precisa de muitos cruzamentos.

Os pontas clássicos não existem mais nas formações táticas dos treinadores, por isso bons laterais são fundamentais a qualquer time que queira brigar na parte de cima da tabela. São eles os responsáveis diretos pelas jogadas que antigamente eram executas pelos ponteiros. 

Destaque

 

Leandro Ferreira deverá ser um dos destaques do América no Campeonato
Brasileiro, assim como vem sendo no Mineiro. Dos poucos jogadores
brasileiros que acreditam na importância de se chutar de longe.
Situação tão comum no futebol europeu, aqui os atletas têm medo de
arriscar e queimar o filme com os colegas e torcida. Esquecem-se que
as chances de uma bola dessas entrar é enorme. 

Graças a chutes de longe, Nelson Rodrigues criou em suas crônicas a figura do “Sobrenatural de Almeida”, do “imponderável”, quando a bola resvala em
alguém ou pega o goleiro de calção na mão, como o Vilar, do
Democrata-GV, no jogo de domingo.
Além do mais, o Leandro tem pontaria, força, e desempenha muito bem
as funções determinadas pelo Mauro Fernandes.
 

E daí?

 

No I Seminário de Comunicação Fifa Brasil’2014, realizado até ontem, em Belo Horizonte, unanimidade nos elogios ao andamento das obras do Mineirão e preparativos da capital mineira para receber o evento. Participaram representantes das 12 cidades-sedes, da Fifa e do Comitê Organizador Local – COL.

Mas, fica a pergunta: e daí? Para que servem esses elogios? 

O jogo político, com interesses financeiros, move todas as ações da Fifa e CBF, que apesar desses elogios aos mineiros, não garantem nada especial ao Mineirão. São Paulo que nem iniciou ainda as obras do seu estádio de 2014 já está garantida como sede da abertura e uma das semifinais da Copa.

Nem para a Copa das Confederações, em 2013, essa turma dá nenhuma garantia a Belo Horizonte.


No ar, excelente portal exclusivo do esporte especializado

O gente boa Bruno Marun, da Ràdio Inconfidência, informa e convida para acessar,

“o mais novo portal de notícias esportivas do Brasil.

Trata-se do http://www.esporteespecializado.com

site que tem como objetivo divulgar as modalidades olímpicas. Vc, como amante que é dos esportes, não deixe de conferir.”


FMF se posiciona sobre críticas ao jogo de 15 pagantes

Acabei de receber da Federação Mineira de Futebol: 

“Com relação à matéria veiculada na coluna do Fernando Rocha, do Jornal Vale do Aço, e publicada em seu blog no dia 12 de abril, lamentamos o pequeno público presente no estádio Ipatingão para a partida entre Tombense x Ituiutaba, pelo Módulo II do Campeonato Mineiro.

A remarcação se deu devido as fortes chuvas que atingiram a cidade de Tombos e prejudicaram o gramado onde o clube mandava suas partidas, e o Ipatingão foi sugerido pelo clube mandante.

 

Sobre a entidade ser a única não prejudicada, como Fernando Rocha frisou, “Neste caso, só a Federação Mineira é que não fica no prejuízo, pois o dela  sai de qualquer jeito, cabendo ao mandante, neste caso a Tombense, pagar do próprio bolso o trio de arbitragem, impostos, etc, coisa e tal, que fazem parte do borderô. (Fecha o pano!)”, informamos que para a realização de uma partida profissional é necessário um quadro mínimo de funcionários (Trio de arbitragem, arbitro reserva e quadro de representantes) capaz de dar condições a realização da partida, e não podemos planejar e executar um jogo de acordo com a previsão, e possível, presença do público. Isto é o mínimo exigido por lei, e mesmo que com portões fechados, independente de qual clube, é obrigatório que este staff esteja no local designado para o evento.

 

Não omitimos estes números e contamos com a imprensa especializada para levantarmos a discussão, de maneira sadia, sobre a situação dos “clubes de empresários”, não só em nosso estado, como em todo o país.”

Atenciosamente,
Assessoria de Comunicação


A Enciclopédia do Rádio Esportivo de Minas está precisando de informações sobre 79 radialistas

As jornalistas Nair Prata e Maria Cláudia Santos (Rádio Itatiaia) estão produzindo a Enciclopédia do Rádio Esportivo Mineiro.

Um trabalho fantástico sobre a história desse meio de comunicação tão fascinante, inédito em Minas Gerais.

Elas estão precisando entrar em contato ou obter informações sobre 79 companheiros, radialistas esportivos, que estão nesta lista que nos enviaram.

Diz a Nair que “qualquer informação será bem-vinda: local de trabalho atual, endereço, telefone, contato de familiares, material publicado na imprensa, etc…”

As informações podem ser enviadas para o blog ou diretamente para:

nairprata@uol.com.br

 

1.                   Alfredo Sales

2.                   Almir Roberto

3.                   Amarante Ribeiro

4.                   Antônio Alves

5.                   Antônio Paulino

6.                   Armando Alberto

7.                   Aulus Safar

8.                   Carlos Roberto Ribeiro

9.                   Carlyle Guimarães

10.               Celso Squarcio

11.               Chico Antônio

12.               Cláudio Renault

13.               Cleto Gomes

14.               David Cabernite

15.               Édson França

16.               Edson Neptuno

17.               Edson Rodrigues

18.               Eli Murilo Cláudio

19.               Ely de Freitas

20.               Eustáquio Néli

21.               Fábio Vieira

22.               Fausto Bahia

23.               Galba Emílio Lima

24.               Geraldo Maquiné

25.               Geraldo Martins

26.               Giovane Goulart

27.               Guilherme Soares

28.               Haroldo de Souza

29.               Hélio Aroeira

30.               Hugo Aroeira

31.               Hugo Cardoso

32.               Januário Silvestre

33.               João Batista Ardizoni

34.               João Batista dos Reis

35.               João Fernando

36.               João Natal

37.               José Bonifácio da Costa Filho

38.               José Céu Azul Soares

39.               José Jorge

40.               José Narde

41.               Josué da Silveira

42.               Jota Baranda

43.               Jota Cassiano

44.               Jota Moreira

45.               Jovelino Nunes Pinto

46.               Júlio Batista

47.               Léo Coutinho

48.               Leonardo Silvestre

49.               Lucélio Gomes

50.               Lúcio dos Santos

51.               Luiz Augusto Mendonça

52.               Luiz Otávio Pena

53.               Marcelo Couto

54.               Marcelo de Oliveira

55.               Márcio de Freitas

56.               Marcus Russo

57.               Mário Luiz

58.               Mário Moreno

59.               Mário Pataro

60.               Marrocos Filho

61.               Nardyelo Rocha

62.               Normandes José Moreira

63.               Paulo Marques

64.               Paulo Rodrigues

65.               Pedro Elias

66.               Raimundo Ramos de Oliveira

67.               Roberto Rocha

68.               Rogério Silva

69.               Romeu Varzano

70.               Sabino Filho

71.               Sebastião Remígio

72.               Silva Neto

73.               Tony José

74.               Vicente Gomes

75.               Waldir de Castro

76.               Walter Elísio

77.               Walter Luiz

78.               William José de Assis

79.               Wilson Pedro


Varginha será a principal casa do América no Brasileiro

América confirma pelo menos sete jogos em Varginha

Partidas do Coelho contra times do Rio devem acontecer no Melão, segundo dirigentes americanos; Juiz de Fora tenta atrair o clube

O América deve fazer a maioria dos seus jogos pelo Campeonato Brasileiro no Estádio Municipal de Varginha. A informação foi confirmada pelos diretores americanos Caio Salum e Afonso Celso Raso. Segundo eles, dos 19 jogos que o clube mandará em Minas Gerais, pelo menos sete serão no Sul de Minas. Os demais acontecerão em Sete Lagoas, Ipatinga e Uberlândia.

Os dirigentes americanos também admitem jogar em Juiz de Fora, mas descartam enfrentar clubes do Rio naquela cidade, pois os adversários poderiam atrair número maior de torcedores. Varginha será um dos locais escolhidos para jogos no Brasileiro, segundo Caio Salum, porque já existe um acordo com a Prefeitura. “Temos tido bons públicos na cidade”, afirma. Portanto, existe boa possibilidade de Varginha receber equipes como Flamengo, Fluminense, Botafogo e Vasco.

Domingo, na partida contra o Democrata-GV, vencida pelo Coelho por 4 a 3, apenas 652 torcedores compareceram à Arena do Jacaré, em Sete Lagoas. A estreia do clube no Mineiro, contra o Uberaba, no Melão, teve a presença de 6.286 torcedores. Segundo os dirigentes americanos, o clube gasta pelo menos R$ 20 mil com despesas de hospedagem e alimentação em Sete Lagoas. A renda do jogo de domingo foi de apenas R$ 6.045.

Sobre Juiz de Fora, Salum diz que há interesse em atuar na cidade, pois a cidade tem um estádio que atende às exigências da CBF. “Não deveremos enfrentar times cariocas no Radialista Mário Helênio, já que eles possuem muitos torcedores na cidade. Devemos jogar sim contra os paulistas, pois assim poderemos ter um apoio maior dos juiz-foranos”.

Fonte: Marcela Carrato – FSB COMUNICAÇÕES


No lançamento do novo Stralis da Iveco

Que os amigos do blog me desculpem o sumiço, mas desde ontem estou no Hotel Transamérica, em Comandatuba, a convite da Iveco, para o lançamento do novo caminhão Stralis 460NR Eurotronic, totalmente produzido na nossa Sete Lagoas. 

IVECONR

Jornalistas do Brasil inteiro estão aqui e a oportunidade está sendo ótima para conhecer este tipo de cobertura, de um evento totalmente  fora do contexto do qual estou habituado, que é o esporte.

Acabei de assisitr pela BH News TV ( www.bhnews.tv.br ) o Samuel Venâncio apresentando o programa Rede Social F. Clube e às 12 horas tem o Sport News, com o Samuel e o Lélio Gustavo. Sexta-feira estarei de volta ao programa e mais tarde mando mais notícias daqui.

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É verdade: 15 pagantes no Ipatingão para Tombense x Ituiutaba

Também pudera: são dois times de empresários, sem nenhuma ligação com as cidades que os abrigam.

E pior ainda: jogo em Ipatinga, que não tem nada a ver com nenhum dos dois.

As consequências desse tipo de situação são o enfraquecimento silencioso e quase invisível do futebol mineiro, a médio e longo prazos.

A FMF finge que não é com ela.

Está na coluna do Fernando Rocha, do Jornal do Vale do Aço.

* “Em razão das chuvas que inviabilizaram a utilização de seu estádio na cidade de Tombos, a Tombense, que disputa a segundona estadual, transferiu seus jogos para o Ipatingão. Ontem à tarde,  em pleno horário de trabalho da maioria dos ipatinguenses, jogou contra o Ituiutaba para 15 torcedores pagantes e uma arrecadação de R$ 105,00, talvez a menor renda na história do Ipatingão. E ainda perdeu de 1 a 0. Os dois clubes são mantidos por empresários e querem que os torcedores se danem.

·       Neste caso, só a Federação Mineira é que não fica no prejuízo, pois o dela  sai de qualquer jeito, cabendo ao mandante, neste caso a Tombense, pagar do próprio bolso o trio de arbitragem, impostos, etc, coisa e tal, que fazem parte do borderô. (Fecha o pano!)”


Maior dono de times e eventos do mundo investe em 4 estádios de 2014

Reportagem muito interessante sobre o grupo norte-americano que a construtora Odebrecht buscou para ser sóci0 dela na construção e administração de quatro estádios da Copa 2014: Recife, Salvador, São Paulo e Rio.

Essa turma joga pesado e procura ter lucro até no berro do boi que eles matam.

Estão interessados em divulgar que os investimentos são através de PPPs (Parceria Público Privada), certamente para justificar que o governo da Bahia, por exemplo, R$ 107,3 milhões por ano, durante 15 anos, para o novo estádio da Fonte Nova, que, por causa do prazo, sairá dos R$ 650 milhões previstos, para R$ 1,6 bi.

O interesse em se antecipar a qualquer reportagem investigativa é tão grande que eles convidaram a Folha de São Paulo para esta reportagem, que saiu domingo, no caderno de economia, bancando as despesas.

Claro que, com isso, atraem também possíveis futuros parceiros.

Confira:

* Gigante do esporte já mira o pós-Copa

Maior proprietário de times e eventos do mundo, AEG crê que repetirá em Recife operação modelo dos EUA

Odebrecht, com quatro estádios em 2014, traz parceiro especializado ao Brasil para investir em entretenimento

JOSÉ HENRIQUE MARIANTE
ENVIADO ESPECIAL A LOS ANGELES

O ingresso diz que o jogo começa às 19h30. E o relógio, que já são 19h25. Cinco minutos que precisam ser suficientes para deixar o quarto do hotel no 20º andar, atravessar o lobby, a praça em frente, uma rua e outra praça.
Parece mentira, mas, às 19h30, o ingresso é dado ao segurança na entrada VIP do ginásio. Uma escada rolante e um corredor depois, o bilhete também abre a porta do camarote. Em quadra, os Lakers, maior time da NBA, ainda estão no aquecimento.
Ginásio é descrição imprópria para o Staples Center, principal atração de um complexo que ainda reúne hotéis, escritórios, teatros, clubes, bares e restaurantes.
Investimento de US$ 2,5 bilhões em pouco mais de dez anos numa área degradada do centro de Los Angeles.
Hoje em dia, o LA Live, como é chamado o complexo, recebe um fluxo de 50 mil pessoas atrás de diversão numa noite razoável. Esporte é o carro-chefe, mas não o único.
E o dono disso tudo acha que é possível fazer algo semelhante em São Lourenço da Mata, subúrbio pobre de Recife que abrigará uma das 12 sedes da Copa de 2014.
Seu nome é AEG ou Anschutz Entertainment Group, maior proprietário de equipes e eventos esportivos do mundo, também das arenas mais lucrativas do planeta e o segundo no ranking de negócios de shows e concertos.
Uma daquelas empresas que, previu-se, desembarcaria no Brasil por conta da Copa e da Olimpíada. No caso, a convite da Odebrecht, construtora do estádio pernambucano e de outras três arenas do Mundial -Fonte Nova, Maracanã e do corintiano e controverso Itaquerão.

NEGÓCIO NOVO
“Depois do carro e da casa própria, o próximo desejo do brasileiro é o entretenimento”, sintetiza Fernando Jens, da OPI (Odebrecht Participações e Investimentos), braço da construtora baiana que prospecta novos negócios.
Entretenimento de fato é um novo negócio no Brasil.
Se sobram atrações internacionais no país neste momento, faltam espaços, tecnologia e expertise. “Temos amplas condições de repetir em Recife o que fizemos em Los Angeles”, diz Bob Newman, da AEG Facilities, a parte que cuida de estádios e arenas -são, no total, 50 divisões, ainda que a empresa se considere “familiar”.
O executivo, apesar de soar retórico, refere-se ao modelo de empreendimento planejado em São Lourenço da Mata. Em uma área pública de 250 hectares, o estádio será o catalisador da Cidade da Copa. No papel, são 9.000 unidades residenciais, escritórios e equipamentos -hospital, shopping, escola etc.
A receita é simples: o estádio atrai gente e gente atrai negócios, que atraem mais gente, que justificam o estádio. “O bom desse modelo é que não temos amarras. Se depois do estádio percebermos que, no lugar de construir um shopping, é melhor erguer uma universidade, é só alterar a rota”, afirma Frederico Campos, da OPI.
A receita foi seguida em Los Angeles. O poder público trocou terrenos e incentivos com a AEG, que se comprometeu a criar um complexo que revitalizasse a área.
O primeiro passo foi o Staples Center, que recebe 250 eventos e 4 milhões de visitantes por ano desde o final dos anos 1990. O último, em 2010, a construção de um complexo hoteleiro encabeçado pela grife Ritz-Carlton, negócio de US$ 1 bilhão em ambiente de crise nos EUA.
“Claro, há muitas diferenças entre Los Angeles e Recife. Mas a maior delas é que Pernambuco cresce a dois dígitos por ano”, diz Newman.


O jornalista JOSÉ HENRIQUE MARIANTE viajou a convite da AEG/Odebrecht

 

Convencer times e explicar PPP viram desafios para o consórcio

DO ENVIADO A LOS ANGELES

Principal atrativo da Cidade da Copa, a Arena Pernambuco vai consumir mais de R$ 530 milhões. Mas ainda não sabe quem jogará nela.
Como muitas capitais nordestinas, Recife é cidade de futebol com casa cheia. Só que são três times, Sport, Náutico e Santa Cruz, com estádios e orgulhos próprios.
A primeira oferta foi recusada por todos: mandar 20 jogos por temporada na nova arena. Os clubes aguardam uma nova oferta até julho.
“Temos certeza de que chegaremos a um acordo quando explicarmos como eles poderão lucrar mais jogando na Arena que em seus próprios estádios”, afirma Chuck Steedman, da AEG.
Do lado da Odebrecht, a tarefa de convencimento não é menos complexa: mostrar para a opinião pública e principalmente para as autoridades fiscalizadoras que PPP é bom negócio para o Estado.
“O que falta neste país é HP12C”, brinca Fernando Jens, citando a popular calculadora financeira. Para o executivo da Odebrecht, conceitos como valor presente (quanto um valor no futuro significa hoje, levando em conta inflação e juros) são ignorados. “Na Bahia, o Estado pagará R$ 107,3 milhões/ ano por 15 anos pelo estádio. Só que dizer que a Fonte Nova custará R$ 1,6 bi é errado. Pelo valor presente, é coisa de R$ 650 milhões.” (JHM)


Homenagem a Reali Júnior, um mito do nosso jornalismo

Ainda está em tempo de homenagear a um grande companheiro que se foi: o jornalista Reali Júnior, que morreu sábado em São Paulo.

Foi correspondente do “Estadão” e Rádio Jovem Pan durante quase 40 anos em Paris.

Sempre se colocava à disposição de todo colega brasileiro que lá chegava, para qualquer tipo de cobertura.

Tive a satisfação de conhecê-lo e contar com a sua ajuda durante a Copa da França em 1998.

Um mito do jornalismo brasileiro.

Mais detalhes da sua vida, nessa nota na Folha de S. Paulo de domingo:

jornalista_reali_junior

* Jornalista Reali Júnior morre aos 71 anos

Vítima de infarto, ele foi correspondente de rádio e jornal em Paris por quase quatro décadas

DE SÃO PAULO

Morreu sábado em São Paulo o jornalista Reali Júnior, 71, em decorrência de um infarto.
Reali foi correspondente em Paris da rádio Jovem Pan e do jornal “O Estado de S. Paulo” por quase quatro décadas, a partir de 1973.
Na emissora de rádio trabalhava desde 1956; no “Estado”, ficou até 2006.
De acordo com o médico Carlos Alberto Pastore, que o tratava, o correspondente teve um câncer de fígado.
Dois anos atrás, teve diagnosticada a necessidade de realizar um transplante.
Anteontem, Reali Júnior chegou a passar por uma consulta de rotina; seu estado de saúde piorou na manhã de ontem.
Hipertenso e diabético, ele já havia sentido falta de ar na noite de anteontem.
Ontem, acordou, tomou café da manhã e, depois, sofreu o infarto.
Nascido Elpídio Reali Júnior, o jornalista começou na profissão como repórter esportivo. Foi para Paris em 1972, consequência do período de repressão militar no Brasil à época.
Voltou ao país há dois anos para se tratar do câncer.
Considerado pelos amigos afável e generoso, Reali Júnior deixa a mulher, Amélia, e quatro filhas, três das quais ainda em Paris. Uma delas, Cristiana Reali, é uma atriz de sucesso na França.
Reali era uma espécie de “embaixador” dos correspondentes em Paris. Recepcionava os recém-chegados, dava dicas e ajudava na ambientação à capital francesa.