Blog do Chico Maia

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O Estádio Soccer City por dentro V

As câmeras sendo posicionadas para a transmissão e os espaços onde ficam jornalistas e radialistas113114Neste horário o estádio está quase lotado, mas esta é uma panorâmica dele vazio109


O Estádio Soccer City por dentro IV

Imagem do banheiro feminino

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Vários postos médicos espalhados por todo o estádio

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Mesmo com o frio todo que faz aqui nessa época, sorvete e picolé não faltam

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As caixas de Budweiser também não faltam e certamente quem for ao Mineirão em 2014 vai ter que tomar só ela, patrocinadora oficial da Fifa

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O Estádio Soccer City por dentro III

Os banheiros do estádio são excelentes e todos têm pacotes de camisinha á disposição. Não fica ninguém distribuindo. É só pegar, quantas quiser088

Os banheiros são muitos e muito bem acabados

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O Estádio Soccer City por dentro II

Telões em LCD ao lado de todos os bares mostram atrativos turísticos da África do Sul antes dos jogos. Durante, exibem as partidas086

Acessos às tribunas de imprensa e arquibancadas

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Os bares ainda fechados, pela manhã. As garrafas de cerveja são de plático, porém nas mesmas cores e formatos das de vidro. Os atendentes ficam com a tampa, também de plástico, por questões de “segurança”, como se a garrafa não fosse tão ou mais perigosa

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Uma das Pick-Ups que abastecem os bares. Autoridades e figurões também podem ser levados de carro para seus camarotes, caso o elevador, que tem capacidade para 25 pessoas dê algum problema.

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O Estádio Soccer City por dentro I

O estádio Soccer City é bonito por fora e pór dentro. Veja algumas imagens que fiz, com ele ainda vazio

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A maioria das janelas tem vidro, outras são abertas para a ventilação

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A sinalização indicativa de bares, banheiros e assentos não deixa o torcedor perdido

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Essas rampas de acesso, em torno de toda área anterior às tribunas, camarotes e arquibancadaso têm a largura de uma rua, e carros oficiais trafegam com o mercadorias para abastecer os bares

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Belo Horizonte na praia do Oceano Atlântico, segundo a Folha de S. Paulo

Não há quem não erre!

Do mais desconnhecido ao mais famoso veículo de comunicação, não há quem não cometa erros, pequenos e graves. Nenhum profissional ou empresa está livre de um dia dar uma mancada monstro.

Por isso sempre digo que nunca fiquei e jamais ficarei constrangido em pedir desculpas por um erro de informação ou opinião fora de contexto.

Há tempos estou para mostrar essa aos senhores, mas só agora recebi a foto escaneada. É da Folha de S. Paulo, que no dia 14 de abril “arrumou” praia, com mar o tudo para a Capital de Minas Gerais, Belo Horizonte.

Não sei se os capixabas gostaram, mas nós, mineiros, que sempre invadimos as praias deles, agora estamos até no mapa, com praia e tudo.

mapa-barrigada_Folha


Gol: parto difícil nessa Copa

O Paraguai venceu a Eslováquia agora há pouco por 2 x 0, mas gols têm sido produtos difíceis nessa Copa da Áfrrica do Sul. Duke ilustrou isso muito bem hoje no Super Notícia:

DUKEGOL


A Copa na história de alguém

LUCKYN

Na época de Copa do Mundo a imprensa vai atrás de todo jogador que já disputou uma edição. Mostra seus feitos, colhe sua opinião, compara isso e a aquilo. Nos estádios tenho visto e revisto os gols espetaculares do Nelinho e Éder nas Copas de 1978 e 1982.

 

Prestigio

 

Dentro do avião que me trouxe até aqui fiquei impressionado com o prestígio daquele senhor bem idoso, que entrava com alguma dificuldade no Air Bus. Daí a pouco me emocionei ao tomar conhecimento que era o Gigghia, o carrasco brasileiro na Copa de 1950, que marcou o gol da vitória do Uruguai. Emoção ao lembrar-me das histórias que meu pai me contava desse jogo e desse Gigghia. Lá se foram 60 anos, mas o prestígio da fera continua intacto.

 

Só a bola

 

Tenho me encontrado com o Tostão nos estádios. Uma figura querida por todos, não só pelo que jogou, mas principalmente pela figura simpática que é. E tive a honra de ser colega de trabalho dele Band! Eu, saído do “Campo de Algodão”, a minha inesquecível Estação Experimental, da Embrapa, onde o meu saudosíssimo pai, Vicente, era almoxarife. Compartilhando espaço profissional com um Tostão, que o mundo do futebol sempre vai reverenciar, por causa da Copa de 1970, no México!

 

Eles também

 

Mas os astros também têm seus ídolos e emoções. Em 1994 eu estava no café do estádio Silverdome, em Detroit, ao lado do Tostão, quando um senhor bem idoso se aproximou, pediu licença e perguntou se ele era o Eduardo Gonçalves de Andrade, o “Tostao”, assim mesmo, sem o acento. Diante da afirmativa, o senhor prosseguiu: “permita-me apertar a mão de um dos maiores craques que já vi jogar”.

Tímido como sempre, Tostão agradeceu e perguntou o nome dele e de onde era. O homem respondeu: “Alfredo, nascido na Argentina, mas vivo na Espanha há muitos anos, e me chamam pelo sobrenome, Di Stéfano”.

 

Destino

 

Aí foi a vez do Tostão manifestar o seu prazer em conhecer pessoalmente outro gênio da história do futebol. Mas que o destino não quis que conquistasse uma Copa do Mundo. Disputou só a de 1962, pela Espanha.

 

Fim de semana

 

Em Johanesburgo como em Belo Horizonte, sábado de pouco movimento, mas de comércio intenso, principalmente nos Shoppings e jogos de ruby. Domingo de calma total, futebol e muita gente praticando esportes nas ruas, praças, campos e quadras espalhados por toda a cidade, muito, mas muito mais que em nossa Capital, lamentavelmente.

Nos sinais dos cruzamentos de avenidas mais movimentadas, jornaleiros vendem jornais, como em BH.

Este da foto feita pelo Eugênio Sávio é o Luckyn, que vende em média 30 exemplares do The Star.

 

Só pro jogo

 

A brasileirada que veio torcer pela seleção fica passeando por cidades famosas, como Cape Town e os belíssimos safaris. Só vem para Johanesburgo na véspera da partida, e no dia seguinte sai à procura de outros passeios.


Todas no mesmo balaio!

* O Brasil entra em campo contra a Costa do Marfim da mesma forma que as demais favoritas jogaram até agora: passando aperto em determinados momentos, dominando em outros e tendo de correr muito.

Nenhuma seleção mostrou nada demais até agora. Nem Argentina e Holanda que venceram as suas duas primeiras partidas.

 

Só nas oitavas

 

A partir da próxima fase é que os jogos ficarão realmente bons de se assistir, já que obrigatoriamente uma seleção terá de sair vencedora; no tempo normal, na prorrogação ou nos pênaltis.

Como dizia o Garrincha,  “um torneio mixuruca”, mas que vale dinheiro e prestígio demais, para o resto da vida dos que se destacam de algum jeito.

* Estas e outras notas estarão em minha coluna de amanhã no Super Notícia, nas bancas!


Não se justifica

FOTÓGRAFOS

Dunga exagerou nas medidas restritivas à imprensa e a Fifa o colocou no devido lugar. Determinou à CBF que acabasse com essa história de treinos fechados à mídia, e que ela respeite as normas, que são cumpridas por todas as seleções que disputam a Copa.

O treinador então abriu o treino de sexta-feira durante os 20 minutos mínimos exigidos pela entidade maior do futebol mundial. Não fosse pela sua literal ignorância no trato com os jornalistas, até daria alguma razão ao Dunga. É gente demais falando e perguntando as mesmas coisas aos jogadores, que passam a repetir feito papagaios as mesmas respostas e impressões sobre isso ou aquilo.

Mas tudo poderia ser resolvido com civilidade e bom senso, pois o treinador da seleção não está lidando com nenhum idiota.

Luiz Felipe Scolari impunha suas restrições, mas sempre respeitou e foi respeitado pela imprensa. Tinha a exata noção de onde começa e onde termina o direito de cada um. Dunga é ignorante na forma e no conteúdo no relacionamento com a mídia. Fala pelos cotovelos, erra dados históricos e geográficos, no tempo e no espaço, e se acha um letrado.

Na plateia de uma entrevista de qualquer jogador, dirigente ou treinador da seleção brasileira numa Copa do Mundo, há pessoas como um Tostão, Luiz Fernando Veríssimo e até um professor Pasquale Cipro Neto, como é o caso aqui na África do Sul. Ou seja: gente letrada em futebol, literatura e até português, que por mais famosa e respeitada que seja pelo notório conhecimento, mantém a humildade, discrição e respeito a quem se dirige a eles.

Respeitam até um Dunga com suas tiradas de almanaque! 

Sintomaticamente o Comitê Organizador e a Fifa cancelaram a permissão que tinham dado à CBF para que a seleção fizesse um treino de reconhecimento hoje no estádio Soccer City. E ainda determinou que o ritual de todo treinador cuja equipe jogue lá no dia seguinte, fosse cumprido. Dessa forma, Dunga foi obrigado a sair do local alternativo do treino da seleção para dar a entrevista coletiva obrigatória de véspera de jogo à imprensa.

 

Forte

 

A imprensa da África do Sul é muito forte e segue a linha britânica, em termos visuais e editoriais. Tem até um Daily Sun, tablóide, quase idêntico ao inspirador The Sun, londrino, que bota lenha em todas as fogueiras, e vende muito, ao preço de 2 rands, o equivalente a  R$0,50.

A maioria é no formato standard à moda antiga, bem maior que os nossos da mesma referência, até difíceis de segurar para uma leitura cômoda. Custam, de 4 a 8 rands.

 

As rádios e TVs da África do Sul têm programação para todos os gostos, nos mais diversos idiomas. Três rádios transmitem ao vivo os jogos da Copa: uma em inglês e duas em uma das 11 línguas deles. Nas TVs, convidados ilustres, entre ex e atuais treinadores e jogadores. A maioria africana ou de origem. O mais famoso é o Edgar Davids, nascido no Suriname, que fez fama no Ajax, seleção da Holanda e clubes da Itália e Tottenham Hotspur, da Inglaterra. 

Como sempre, o sistema Globo foi quem mais enviou profissionais à Copa, entre jornalistas, técnicos e coordenadores. São tantos, com canetas e microfones à mão, que rola até uma piada: estão com dificuldades em descobrir assuntos para as pautas, e um atravessa o samba do outro.

Dessa vez os globais não têm nenhum privilégio com o técnico da seleção. Alguns colegas até aplaudem o Dunga nisso. Para mim, demonstração ridícula de poder.