Blog do Chico Maia

Acompanhe o Chico

Vanderlei Luxemburgo diz que Fábio Costa não está nos planos

O técnico atleticano escreveu no blog dele:

“Empresário mentiroso”

O empresário Marcelo Goldfarb é um mentiroso. O Galo não está contratando o goleiro Fábio Costa.

Já passou da hora de alguns empresários terem mais responsabilidade e deixarem de utilizar a imprensa para valorizar seus jogadores.

http://luxemburgo.blog.uol.com.br/


Facções de guerra! Uma aula do Ruy Castro sobre a origem das torcidas organizadas

Um dos jornalistas e escritores que mais admiro é o Ruy Castro. Mineiro, de Caratinga, adotou o Rio de Janeiro como a sua cidade para viver, mas nunca esquece as suas origens mineiras em seus textos ou falas nas rádios e TVs.

São deles livros imperdíveis como “O Anjo Pornográfico” (a vida do Nelson Rodrigues), “A Estrela Solitária” (Garrincha), e a vida da Carmem Miranda, lançada ano passado.

Sem falar da sua obra magistral sobre a Bossa Nova.

Toda terça feira ele bate um papo espetacular com o Ricardo Boechat na BandNews FM 89,5 entre as 7 e 9 horas, e escreve na Folha de S. Paulo, crônicas sensacionais, como essa, que saiu segunda feira, onde conta a história da origem das torcidas organizadas:
* “Facções de guerra”

Em 1942, o baiano residente no Rio e Flamengo roxo Jaime de Carvalho reuniu seus amigos rubro-negros do Méier e formou um grupo para irem torcer nos estádios. Sua mulher, Laura, costurou-lhes as primeiras faixas, bandeiras e camisas. Alguns eram músicos amadores e levaram seus trompetes e tambores para tocar marchinhas de Carnaval e o hino do Flamengo.
Ary Barroso ouviu-os e disse que aquilo não era uma banda, mas uma charanga, de tão desafinada. Jaime e Laura adotaram o nome Charanga e passaram a bordá-lo sob a âncora e os remos nas camisas e bandeiras. Nascia a primeira torcida organizada do futebol brasileiro. Logo a Charanga teria músicos profissionais e Jaime se tornaria também o chefe de torcida da seleção brasileira. Foi ele quem puxou o “Touradas em Madri” no 7 a 1 contra a Espanha, no Maracanã, na Copa de 1950.
Quase ao mesmo tempo surgiram as outras torcidas: a do Vasco, comandada por Dulce Rosalina; a do Fluminense, por Paulista; a do Botafogo, por Tarzan; as dos clubes de São Paulo. Seus líderes se estimavam, e a disputa era para ver quem gritava ou cantava mais forte no estádio. À ameaça de uma briga na arquibancada um deles entrava em ação e a turba se pacificava.
As coisas começaram a mudar nos anos 60, com a aposentadoria ou a morte dos antigos chefes e o surgimento das torcidas jovens e suas dissidências. Uma característica das novas torcidas era vaiar cartolas, técnicos e jogadores de que não gostassem. Daí a acordos com facções políticas dentro dos clubes foi um passo. E, por fim, elas próprias, de todos os clubes, se tornaram facções de guerra, armadas para agredir, destruir e matar.
Jaime de Carvalho morreu em 1976, aos 65 anos; dona Laura, em outubro último, aos 88. Longe o tempo em que suas bandeiras torciam por amor.

* http://www1.folha.uol.com.br/fsp/opiniao/fz0103201005.htm


Clube grande do país continua dependendo do bolso de conselheiro

Parece mentira, mas a realidade do futebol brasileiro continua como sempre foi na maioria dos clubes. Pensei que o Palmeiras fosse tomar um rumo diferente quando o economista Luiz Gonzaga Beluzzo foi eleito presidente. Fez as besteiras que fez, se envolvendo com torcidas organizadas, na tal frase infeliz (vamos matar os bambi!), também permitindo que uma delas e entrasse na concentração do time para pressionar os jogadores, e ainda pagou aquele mico nacional dizendo que agrediria fisicamente o árbitro Carlos Eugênio Simon se o encontrasse pessoalmente.

Mas, diziam que o forte dele era na parte administrativa/econômica, apesar de ter sido um dos gurus do governo José Sarney na presidência da república.

Vejam estas duas notas publicadas ontem na coluna Painel, da Folha de S. Paulo:

“Sempre ele.”

Conselheiros do Palmeiras dizem ter ouvido do novo diretor financeiro Francisco Busico que o clube pediu emprestado R$ 500 mil ao conselheiro Paulo Nobre para acertar a premiação pela vitória contra o São Paulo e também para saldar um débito com o goleiro Marcos.

“Espera.” De acordo com os mesmos conselheiros, Nobre, que já fez outros empréstimos ao Palmeiras para a contratação de reforços, ainda não recebeu o pagamento.


Cruzeiro garante permanência dos seis pontos na tabela do Mineiro

Quando escrevi aqui, e na coluna do Super, que era “mais fácil o sol tremer de frio ou uma vaca voar” do que o Cruzeiro perder essa parada, não foi nenhum conhecimento jurídico da minha parte ou informação privilegiada ou “profecia do acontecido”. Foi simplesmente porque sou apenas mais um brasileiro que vive o país e como tal, sabemos que os julgamentos no país, em sua maioria, são políticos. Na época inclusive fiz a ressalva que nem Cruzeiro, nem Atlético e nem o América perdem paradas como essa em Minas, assim como os grandes dos outros estados não perdem nos seus respectivos redutos.  
O bicho costuma pegar é quando esses os casos caem em mãos de instâncias superiores, onde há isenção maior e os códigos e leis são tratados com o devido rigor. Como por exemplo o doping do atacante do Dodô, amaciado pelos tribunais brasileiros, porém ferrado pelo tribunal intermacional da Fifa.
 
Do portal do O Tempo:

* Cinco auditores votaram a favor do clube; Procuradoria pode recorrer ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva

DIOGO FINELLI

Siga em: twitter.com/OTEMPOonline

O julgamento do Cruzeiro no “caso Wellington Paulista”, na sede da Federação Mineira de Futebol (FMF), teve um resultado positivo para o clube celeste. Dos seis auditores que participaram da sessão no Tribunal de Justiça Desportiva (TJD-MG), cinco votaram a favor do Cruzeiro e um contra. Com o resultado o clube não vai perder os seis pontos pela escalação de Wellington Paulista na primeira rodada do Campeonato Mineiro, no dia 20 de janeiro, na goleada de 6 a 0, no Mineirão.

Wellington foi expulso na partida contra o Atlético, no dia 3 de maio de 2009, na segunda partida da final do Campeonato Mineiro (houve empate em 1 a 1, e, como a Raposa havia vencido o jogo de ida por 5 a 0, conquistou o título do Estadual). Em 19 de maio daquele ano o atacante, incurso no Artigo 255 (ofensa) do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) foi punido pelo TJD-MG com um jogo de suspensão.

No dia 18 de janeiro deste ano, o departamento jurídico do Cruzeiro solicitou a conversão da suspensão em medida de interesse social (doação de cestas básicas), conforme permite o CBJD. No dia 19, o presidente do TJD-MG, Sílvio Augusto Tarabal Coutinho, aceitou o pedido e converteu a suspensão na doação de cinco cestas básicas. No dia 20, Wellington Paulista entrou em campo aos 37min do segundo tempo (a partida já estava 5 a 0) na goleada de 6 a 0 sobre o Uberlândia, no Mineirão, e não fez gol. A Procuradoria do TJD-MG denunciou o clube pela escalação irregular do jogador, entendendo que ele tinha que cumprir a suspensão da final do Mineiro do ano passado na primeira partida do Estadual deste ano.

A Procuradoria ainda pode recorrer ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no Rio de Janeiro.

Em dose dupla

Em outro julgamento, Wellington Paulista foi punido com dois jogos de suspensão pela expulsão contra a Caldense. O atacante já cumpriu um (na vitória de 1 a 0sobre o Ituiutaba) e cumpre o outro nesta quarta-feira (3), contra o Uberaba. Na prática, nada muda uma vez que o jogador já estava vetado por causa de dores que vem sentindo no tornozelo direito.

Paulista foi incurso nos Artigos 250 (praticar ato desleal), em que foi absolvido, e 258 (conduta contrária à ética desportiva), em que foi punido com dois jogos de suspensão (a pena era de um e três jogos).

* http://www.otempo.com.br/esportes/ultimas/?IdNoticia=24184

 


Site e twitter da CBF enaltecem Ramires

Pelo twitter a assessoria de imprensa da CBF destaca a presença de Ramires da seleção do Dunga e chama para a entrevista gravada com ele para o site da entidade após a vitória de ontem sobre a Irlanda, em Londres: CBF_Futebol http://migre.me/m1Gf


O motivo da ida do Leo, do América, para a Coreia

Escrevi na coluna do jornal O Tempo de ontem que torcedores do América questionavam o empréstimo do jovem atacante Léo para o futebol coreano, enquanto investimentos eram feitos em jogadores rodados como Fábio Júnior e Joãozinho.

O diretor Caio Salum explicou o seguinte: o empresário Roberto Tibúrcio apresentou proposta ao jogador para ganhar quase R$ 30 mil por mês na Coreia. Ele ganhava R$ 1 mil no América.

E fez uma pergunta realmente difícil de responder: como segurar o jogador em Belo Horizonte?


Muitos torcedores e cidadãos de Nova Lima alertaram

Sobre essa crise político/administrativa do Villa Nova, desde agosto do ano passado pessoas de Nova Lima já enviavam informações através de comentários em nosso blog, sobre a gestão do senhor Adão Gomes, que agora resiste para permanecer no poder. A memória eletrônica está aí para registrar. É só pesquisar na seção de busca.


Ingressos para Cruzeiro x Uberaba estão à venda na capital

* Ingressos para o jogo de quarta-feira estão à venda na capital
Da Toca II

Henrique Frederico

O torcedor celeste pode adquirir nesta terça-feira o bilhete para a partida entre Cruzeiro e Uberaba, nesta quarta-feira, às 21h 50, no Mineirão, em jogo adiado da quinta rodada do Campeonato Mineiro. A carga total é de 30 mil unidades.

Os preços são os seguintes: geral (R$ 10); anel inferior (R$ 15); cadeira superior lateral (R$ 25), cadeira superior central (R$ 30) e cadeira especial (R$ 55). Estudantes, menores de 12 anos e maiores de 60 anos pagam a metade do preço em todos os setores.

Além de documento com foto, os estudantes da rede pública de ensino devem apresentar o comprovante de matrícula no ato da compra e na entrada do estádio. Os que estudarem em colégios particulares têm de levar o comprovante de pagamento da mensalidade e a carteira de identidade. Menores de 12 e maiores de 60 anos precisam portar a identidade.

Na terça-feira, os ingressos serão disponibilizados de 9h às 17h, na bilheteria 1 do Mineirão (av. Abraão Caram, 1.000), na Sede Campestre (rua das Canárias, 254, Pampulha), no Ginásio do Barro Preto (rua Ouro Preto s/n) e na Loja Cruzeiro Mania do Barreiro (av. Sinfrônio Brochado, 125). Na Loja Cruzeiro Mania da Savassi (av. do Contorno, 6.605), o horário é de 10h às 17h.

No dia do jogo, os bilhetes serão comercializados de 9h às 17h na Sede Campestre, no Ginásio do Barro Preto e na Loja Cruzeiro Mania no Barreiro. Já na Loja Cruzeiro Mania da Savassi as vendas acontecem de 10h às 17h.

No Mineirão, a venda vai de 9h até o término do primeiro tempo, nas bilheterias 1, 3 e 4 para os cruzeirenses e na  bilheteria do portão 14 para a torcida do Uberaba.

Serão disponibilizados 20 ônibus desde a rua Rio Grande do Sul a partir das 19h 30, dois do Barreiro, em frente à Loja Cruzeiro Mania, e dois de Venda Nova.

Os acessos 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7A,  e 14 serão abertos às 19h 50h. A torcida do Uberaba entrará pelo portão 14.

Quem possui o Cartão Papafilas, também já pode adquirir seu ingresso. Para isso, basta acessar www.sociodofutebol.com.br e clicar no link do Papafilas.

Os Sócios do Futebol, tem acesso garantido. Basta estar em dia com a parcela mensal. Qualquer dúvida, entre em contato com a Central de Atendimento através do (31) 3348 5500.

* Fonte: http://www.cruzeiro.com.br/index2.php?section=noticias&idn=7130

 


Diego Tardelli explica a nova função e falta de gols

Do portal GloboEsporte.com

*Diego Tardelli explica seca de gols e ganha apoio do artilheiro Obina

Mudança de função e forte marcação são motivos citados pelo goleador do país em 2009. Mas ele mostra confiança na recuperação: ‘O gol vai sair’

Marcelo Machado –  Belo Horizonte

Com nove gols em cinco jogos pelo Atlético-MG, média de 1,8, Obina é o defensor número um de Diego Tardelli, que fez apenas dois tentos em sete partidas em 2010 (índice de 0,28 por jogo). Para Obina, o momento de “seca” vivido pelo companheiro se deve ao ano de sucesso que ele teve em 2009, quando fez 42 gols pelo Galo e se tornou o maior artilheiro no país na temporada.

– É normal. O Tardelli teve um ano arrasador aqui, e isso atrai muita marcação. As pessoas ficam mais ligadas em você, sabendo mais do seu estilo de jogo, prestando mais atenção nos jogos de que você participa. E o Tardelli é um jogador espetacular. Com certeza, vai fazer gols, vai nos ajudar muito. E o importante é o que eu falei para ele, que ele vem atuando bem e a equipe vem crescendo. No momento em que o time precisar dele, vai estar ali, com certeza, disponível para poder nos ajudar – afirmou Obina.

Diego Tardelli não só endossou as palavras do colega como revelou que o assunto foi conversado por eles.

– Até estava conversando com o Obina que quando a gente tem um ano muito bom, como o meu em 2009, no ano seguinte a tendência é a marcação ser mais forte, os zagueiros adversários ficarem mais atentos. Com isso, a marcação sobre mim abre espaço para o Obina e para o Muriqui se movimentarem mais. Isso que está pesando para a minha falta de gols – argumentou. 

Segundo Tardelli, o fato de estar cumprindo uma nova função tática na equipe, diferente da que fazia no ano passado, é outro motivo para a diminuição dos gols. Com as missões de recuar para buscar jogo e marcar um volante, ele vem atuando mais como meia.

– Tem a mudança do meu posicionamento. Dentro de campo alterou bastante, até mesmo porque no ano passado a gente não tinha essa referência (na área), que é o Obina. Eu fazia essa função. E, este ano, vindo um pouquinho mais de trás, criando as jogadas, estou entrando na filosofia do Vanderlei (Luxemburgo). Isso não me incomoda. O negócio é treinar e ter sequência nessa posição.

Tardelli garante não se incomodar com o fato de não ocupar no momento o posto de goleador da equipe.

– Estou tranquilo. É claro que a gente, que é atacante, sente falta de fazer gol, mas pelo o que venho fazendo, pelo o que estou apresentando dentro de campo, o gol só vem acrescentar, para me deixar melhor ainda dentro de campo – afirmou ele, mostrando confiança em voltar a balançar a rede.

– Estou ajudando, correndo, lutando ali na frente, e o gol vai sair – prometeu.

E se a seca hoje atinge Diego Tardelli, futuramente pode comprometer Obina também. O baiano usa o mesmo argumento do amigo para justificar uma eventual fase sem bola na rede.
– Estava até comentando isso com o Tardelli. A gente faz tantos gols assim e acaba atraindo mais marcação. Com certeza, não vai ser diferente comigo. Vai começar aquela velha catimba, as pessoas vão chegar e te dar um soco aqui e ali, e você não vai fazer gol. A gente tem de estar tranqüilo, equilibrado, para quando tiver uma chance de ficar livre, poder marcar e dar a vitória ao Atlético – disse Obina.

* http://globoesporte.globo.com/Esportes/Noticias/Times/Atletico_MG/0,,MUL1511374-9859,00.html


Veja as imagens: o tamanho da destruição da Serra do Espinhaço

Prezado Chico;
Há dois anos atrás, iniciei um trabalho de gravações e pesquisa em Conceição, a convite de diversos setores da comunidade local do Espinhaço.
Fazendeiros, pequenos produtores, profissionais liberais, se dirigiram ao Camarela Studios com o convite e o firme propósito de me convencer a desenvolver esse trabalho desprezado por todos.
Olhando nos olhos daquelas pessoas resolvi aceitar.
De lá para cá, foram realizados tres vídeos no local, hoje com mais de trinta mil acessos no Youtube. Alguns estão citados em ações movidas pelo MP Federal e Estadual contra o empreendimento. Matérias a respeito do trabalho foram exibidas em redes nacionais de TV.
http://www.youtube.com/watch?v=pvDvNNGL2Uc

Deixo mais alguns links dese trabalho, no intuito de ajudar a elucidar dúvidas e questões relativas ao empreendimento Minas-Rio e seus impactos em nosso povo.

Conceição: Guarde nos Olhos…
http://www.youtube.com/watch?v=kLxQjBsvQdo

Conceição: Guarde nos Olhos II
http://www.youtube.com/watch?v=oysDR7sf5RU

Conceição: Guarde nos Olhos III:Mumbuca
http://www.youtube.com/watch?v=DRCoXLCeovc

Curioso ressaltar também, que bem debaixo da planta industrial do empreendimento, além de grutas e cavernas repletas de artefatos pré-históricos de nossos ancestrais, se encontravam diversas nascentes de água sulfurosa; a Água Santa” como diziam no Espinhaço.
Que tal seria por exemplo, a implantação de uma cooperativa, com largo alcance social, com geração e distribuição real de renda a longo prazo para toda a região, para a exploração comercial dessas águas???
Isso definitivamente não estava nos planos de Eike Batista e de todos que se beneficiaram fartamente desse empreendimento ilegal.
No mais um grande abraço e espero ter ajudado.

Rodrigo Valle